segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Formação do Líder XII


Tornar-se Pessoa

A minha suprema autoridade é a EXPERIÊNCIA. A minha própria experiência é a certeza de toda a validade. Nenhuma idéia de qualquer outra pessoa tem a autoridade que reveste a minha experiência. Por isso parece inevitável procurar uma significação, uma ordem e uma legitimidade em toda a acumulação de experiência. Assim, posso considerar, ao mesmo tempo, a minha investigação científica e o meu processo de construção teórica, tendo como objetivo encontrar uma ordem interna nas experiências significativas.

Embora algumas pessoas, pela necessidade de se defender de seus temores íntimos, podem vir a comportar-se de uma maneira inteiramente feroz, horrorosamente destrutiva, imatura, agressiva, anti-social, prejudicial, no geral, os indivíduos têm fundamentalmente uma orientação positiva, mesmo aquelas que apresentam as mais perturbantes atitudes, mesmo aquelas cujo comportamento é o mais anti-social possível. Todas as atitudes de uma pessoa sempre são no sentido positivo, construtivo, tendente à atualização da pessoa, progredindo para a maturidade e a socialização.

domingo, 29 de novembro de 2009

A Formação do Líder XI


Tornar-se Pessoa

QUALQUER PESSOA É UMA ILHA!

No sentido correto do termo, qualquer pessoa só pode construir uma ponte para se comunicar com as outras ilhas se, primeiramente, se dispuser a ser ela mesma e se lhe é permitido ser ela mesma. Eu só posso ajudar uma pessoa a TORNAR-SE PESSOA se aceitar seus sentimentos, suas atitudes e as crenças que a constituem.

Para que serve a vida se não procuramos agir sobre os outros? Para que serve a vida se não tentarmos moldar os outros aos nossos objetivos? Para que serve a vida se não lhes ensinarmos aquelas coisas que nós pensamos que os outros deveriam saber? Para que a vida se não os levamos a agir e sentir como nós agimos e sentimos?

Contudo, o aspecto paradoxal da minha experiência é o de que, quanto mais me disponha a ser simplesmente eu mesmo em todas as complexidades da vida e quanto mais procuro compreender e aceitar a realidade em mim mesmo e nos outros, tanto mais sobrevêm as transformações. É de fato paradoxal verificar que, na medida em que cada um de nós aceita ser ele mesmo, descobre não apenas que muda, mas que as pessoas com quem ele tem relações mudam igualmente.

A apreciação dos outros não me servem de guia. Os juízos dos outros, embora devam ser ouvidos, e tomados em consideração pelo que são, nunca poderão me orientar.

sábado, 28 de novembro de 2009

A Formação do Líder X

Tornar-se Pessoa

Tornar-se pessoa é conseguir o equilíbrio para exercer a própria individualidade e, simultaneamente, integrar-se a um ou mais grupos.

Quando alguém exprime um sentimento, uma atitude, uma opinião, a nossa tendência é julgar imediatamente: “É justo!”, ou “Que estupidez!”, “Não tem sentido”, “É falso”. Raramente permitimos a nós mesmos compreender precisamente o que significa para essa pessoa o que ela está dizendo. Se me permito a mim mesmo compreender uma outra pessoa, é possível que essa compreensão acarrete numa altercação. E todos nós temos medo de mudar, por isso não é fácil a mim mesmo compreender outra pessoa, penetrar com simpatia no quadro de referência.

Me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo. Entretanto, parece que é uma atitude cada vez mais freqüente de todos nós julgar: “Todas as pessoas deviam sentir, pensar e acreditar nas mesmas coisas que eu”. Todos nós achamos muito difícil permitir aos outros terem uma atitude diferente da nossa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A formação do líder IX


Processo de funcionamento do indivíduo

O Estado saudável do homem se caracteriza por um processo permanente de homeostase interna (manutenção dos equilíbrios bioquímicos vitais) e de ajustamento externo às condições, sempre flutuantes, do meio tanto físico como social.

O Homem saudável identifica sem esforço a necessidade dominante do momento, sabe fazer escolhas para satisfaze-las e está disponível para a emergência de uma nova necessidade.

Não é fácil encarar você mesmo de frente para o espelho, porque encarar o outro e apontar-lhe os defeitos é muito cômodo: ele é que terá de resolve-los.

Mas, apontar para você mesmo e descobrir aquilo que você passou a vida toda ESCONDENDO de si próprio é uma tarefa muito cansativa porque você é que terá a tarefa e a responsabilidade de ...

RESOLVER O PROBLEMA!!!


Todos os textos referentes ao INDIVÍDUO foram pesquisados dos seguintes autores:

Carl R. Rogers
Serge e Anne Ginger
Fritz Pearls
Fritjof Capra

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O desafio da ética na Gestão Pública

Como o administrador pode colocar em prática princípios filosóficos


As possíveis inovações na abordagem da ética na gestão pública foram o tema central da palestra ministrada por José Luiz Ricca, coordenador de Desenvolvimento Regional e Territorial da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, no último dia 28 de outubro, na sede do CRA-SP. Ricca apresentou novos conceitos sobre o tema, baseados em pensadores das escolas filosóficas, como Aristóteles, Sócrates, Rudolf Steiner, além daqueles defendidos pela especialista em ética e professora da Universidade de Harvard, Laura Nash.
Recorrendo à ótica da Filosofia para analisar os problemas atuais, Ricca alinhou o pensamento filosófico com o Código de Ética do Servidor Público, o aspecto da liderança nas empresas e as esferas da evolução, que se subdividem em Cultura, Política e Economia. “Maximizar o interesse individual, aumentar o benefício e minimizar o custo social devem estar também entre os princípios do administrador público”, disse o especialista. Para ele, os modelos educacionais devem acompanhar todas as mudanças, “resgatando a cidadania e a tolerância em todos os aspectos.”
Três tópicos foram ainda explanados pelo especialista: a atuação do administrador frente ao século XXI, a visão do dirigente nos moldes sociais diante dos novos modelos de educação e o respeito à cidadania, à sustentabilidade e à ética.
Em sua palestra, José Luiz Ricca também salientou alguns dos problemas vividos na atualidade, como os desequilíbrios demográfico e ambiental, o desrespeito às políticas sociais e a insegurança nos centros urbanos, sob a visão da ética. “O século XX foi baseado na indústria, enquanto que a época atual é focada na gestão de pessoas. Conhecimento é tudo. Devemos trabalhar em cima disso”, afirmou. Ainda de acordo com o especialista, que também ocupou o cargo de gerente de Recursos Humanos do Metrô de São Paulo, além de responsável pela publicação do primeiro modelo de balanço social adotado no País, os desafios vão surgindo a cada temporada. “A Biotecnologia, por exemplo, deve ser explorada, mas dentro dos limites morais da humanidade. A sustentabilidade, em todas as vertentes, também precisará ser melhor utilizada em todos os campos da ciência”, concluiu.


CRA OnLine edição nº: 29, ano: II.

CRA-SP amplia ações de fiscalização e conscientização

O objetivo é coibir irregularidades na atuação de administradores sem o devido registro profissional

O Conselho Regional de Administração de São Paulo implantou uma série de novas ações no intuito de discutir, conscientizar e fiscalizar a atuação profissional de administradores no mercado, tanto de pessoas físicas como jurídicas. A primeira delas aconteceu em setembro e teve destaque na RAP nº 280, seção Panorama, páginas 06 e 07 (http://www.crasp.gov.br/app/PL/RAP/280/280.pdf).


Já em outubro, empresários e representantes da área de concursos públicos se reuniram para um café da manhã na sede do CRA-SP.O principal objetivo do encontro foi municiar as entidades participantes com informações que facilitem a regularização de profissionais e de empresas, debater soluções e fornecer informações para a elaboração de editais, que contenham cargos e funções ligados à carreira de Administração de Empresas.


Para Miriam Scucuglia, da OM Consultoria, de Ourinhos (SP), a experiência foi bastante positiva: “Um evento como este serve para nos atualizar, promover a união da categoria e debater a situação das empresas”, avaliou. Sérgio Previdi, ex-prefeito de Itu (SP) e diretor da Ômega Consultoria e Planejamento, destacou que o alinhamento de atuação é sempre benvindo: “Precisamos ajustar as leis municipais para que haja sinergia entre as Câmaras”, sugeriu. Em outra ocasião, no dia 10 de novembro, foi realizado o 2° Encontro com Gestores de RH, também na sede do Conselho.


Diversas empresas como a Ecorodovias, Tortuga, Mattel, Tec Telecomunicações, Laboratórios Fleury e Duratex debateram a regularização dos administradores. O conselheiro Antônio Geraldo Wolff falou sobre as vantagens de se ter profissionais devidamente registrados e alertou para que os RHs observem, ainda na fase de seleção e contratação, se os administradores estão em situação regular. ”É uma forma de resguardar a categoria”, defendeu. Confrontar as informações da carteira profissional com o currículo apresentado também é de suma importância, orientou Donizetti Tadeu Moretti, da ABRH–SP. ”Essas ações são importantes para as ocupações regulamentadas, como a nossa. É um processo evolutivo: valoriza a profissão e defende a sociedade.”


Os participantes tiraram bom proveito do evento: “Foi esclarecedor. Obtive informações que no dia a dia, às vezes, não temos ideia de como resolver”, disse Janaína Boaron, analista da Mattel. “A conscientização nas faculdades também é necessária porque existem muitos profissionais, que não são administradores, ocupando o lugar de quem se formou. É preciso ir até a fonte”, acrescentou ainda Adílson Rancoleta, diretor de RH da Tortuga.

Reforço de pessoal

Como parte fundamental das ações do CRA-SP, em novembro, o Setor de Fiscalização saiu a campo para fiscalizar e conscientizar empresas quanto à obrigatoriedade e importância do registro profissional do administrador no seu órgão de classe. Hoje o departamento conta com uma equipe devidamente munida de identificação oficial e padronizada pelo Sistema CFA/CRAs que, na reunião Plenária do dia 9 de novembro, recebeu das mãos do presidente do CRA-SP, Walter Sigollo, a Carteira de Fiscal.


Do Boletim CRA OnLine

A formação do Líder VIII



O processo de funcionamento do indivíduo

Pensamento – Passa pela nossa mente, originando-se tanto por sugestão externa, como
por elaboração interna.

Escolha – Nós temos a faculdade e a liberdade de aceitar ou não cada pensamento.

Crença – Cada pensamento aceito como verdadeiro.

Atitude – A convicção da verdade presente em cada crença.

Comportamento – A demonstração externa da atitude.

Personalidade – É a representação que o sujeito faz de si mesmo, sua auto-imagem, que
lhe permite reconhecer como responsável pelo que sente ou pelo que
faz. É ela que constrói o sentimento de identidade de cada um,
representado externamente pelo conjunto de comportamentos do
indivíduo.

Caráter – Constância e estabilidade relativas à maneira de agir e reagir.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A formação do Líder VII



O indivíduo

O pensamento tradicional dos místicos orientais nunca dissocia a matéria do espírito e sempre concebeu todos os objetos e todos os fenômenos do mundo como aspectos diferentes, mas estritamente interdependentes, de uma mesma realidade dinâmica última, “um eterno movimento, viva, orgânica, ao mesmo tempo espiritual e material”.

A visão holística se insere na nossa percepção de mundo – que poderíamos classificar de taoísta – em que nunca interessa um sinal isolado, um gesto ou uma palavra, até um comportamento complexo mais elaborado, mas antes a interconexão permanente do indivíduo global com seu meio geral, social e cósmico, o todo num fluxo incessante que só poderemos aprender por uma vigilância constante, no aqui e no agora.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Empregabilidade



Convite

Evento Gratuito



Objetivo

Apresentar e discutir formas para o profissional consolidar uma carreira segura e protegida dos riscos inerentes ao mercado de trabalho atual.

Palestrantes
José Augusto Minarelli
Diretor-presidente da Lens & Minarelli Associados Ltda.
Conselheiro do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).
Conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo (ABRH-SP).

Adm. Laerte Leite Cordeiro
Fundador da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos.
Conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo (ABRH-SP).
Ex professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.

Data

08 de Dezembro de 2009 - Terça-Feira 18h50 às 20h30

Local

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo
Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas!
Confirme a sua presença.Fone: (11) 3087-3200 com Bianca, Daniel, Marcos ou pelo e-mail

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.







A formação do Líder VI



O indivíduo


Experimentar para alargar ao máximo o nosso campo vivido e nossa liberdade de escolha, tentar escapar do determinismo alienante do passado e do meio, à carga de nossos condicionamentos “históricos” ou “geográficos” e encontrar assim um território de liberdade e responsabilidade.

Não se trata de negar a herança biológica, nem as experiências da primeira infância, tampouco minimizar a pressão cultural do meio social, mas sobretudo de buscar a coerência interna de meu estar no mundo global, para desenvolver e elaborar o meu próprio estilo de vida.

O grande caminho é favorecer a tomada de consciência global de como funcionamos e de nossos processos, de ajustamento criador do meio, de integração à experiência presente, de nossas “evitações” e de nossos mecanismos de defesa ou resistências.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A formação do Líder V

O indivíduo

Tudo isso significa que não me é útil, nas minhas relações com as outras pessoas, tentar manter uma atitude de FACHADA, agir de uma certa maneira à superfície, quando estou passando por uma experiência completamente diferente.

Não há nada construtivo nessas relações.

Sou muito mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo, ACEITANDO-ME, e quando posso ser eu mesmo. E isso só se é capaz com o passar dos anos. Hoje sei melhor que antigamente o que estou sentido em um determinado momento. A experiência de vida, o passar dos anos, me tornam capaz de ME DEIXAR SER O QUE SOU!

Quanto aceito a mim mesmo como sou, estou me modificando. Não posso mudar enquanto não aceitar profundamente o que sou. Então, a mudança parece operar-se mesmo sem ter consciência disso.

Para isso, o primeiro passo é me conhecer melhor, e me aceitar tal como sou e não a querer mudar para me adaptar a um modelo de referência explicativo ou idealizado, seja ele individual ou social, interno ou externo, filosófico, moral, político ou religioso.

domingo, 22 de novembro de 2009

Valorização do Capital Humano










Objetivos


Evidenciar os aspectos de um ambiente sócio-organizacional saudável nas empresas, em função dos desafios que caracterizam a Era do Conhecimento e que ensejam uma relação trabalhista flexível, fundamentado no livro “Acredite: Há vida inteligente no chão de fábrica!”.

Palestrante

Adm. Carlos Alberto de Souza Mina

Especialização e pós-graduação em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas e Fundação Armando Álvares Penteado Sócio-proprietário da C.M. Consultoria S/S Ltda. Autor do livro “Acredite: Há vida Inteligente no chão de fábrica”.


Data:

07 de Dezembro de 2009 - Segunda-Feira 18h50 às 20h30

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Confirme a sua presença.

Fone: (11) 3087-3200 com Bianca, Daniel, Marcos ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br

A formação do Líder IV


O indivíduo

A percepção personalizada da realidade exterior está sempre presente em nosso cotidiano, em que cada gesto e cada uma de nossas palavras contém ao mesmo tempo múltiplos sentidos em múltiplos níveis e para cada um dos presentes. Nós procuramos constantemente nos livrar da equação pessoal que nos é proposta, enquanto deveríamos nos esforçar por leva-la em consideração.

Sempre que alguém fala comigo de suas opiniões pessoais, valorizo-me com isso, verificando a diferença que revelam em relação à minha própria orientação. Daí tiro constantemente ensinamentos novos. Mas ... freqüentemente, não sei aplicar o que aprendi.

Não me serve de nada agir calmamente e com delicadeza no momento em que estou irritado e disposto a criticar. Não me serve de nada agir como se soubesse as respostas dos problemas, quando as ignoro. Não me serve de nada agir como se sentisse afeição por uma pessoa quando estou exatamente sentindo hostilidades por ela. Não me serve de nada agir como se estivesse cheio de segurança, quando me sinto receoso e excitante. Não me serve de nada agir como se estivesse bem, quando me sinto doente.

sábado, 21 de novembro de 2009

Empreendedorismo


O Empreendedorismo na Empresa Progressista
Case Thyssenkrupp System Engineering





Objetivo

Apresentação de um caso de sucesso de empreendedorismo corporativo que levará o público a refletir sobre alternativas reais na inovação e gestão de pessoas.

Palestrante

Antônio Augusto do Canto Mamede

Mestre em Administração pela Faculdade São Marcos.

Diretor Presidente da ThyssenKrupp System Engineering.





Data:

01 de Dezembro de 2009 - Terça-Feira 18h50 às 20h30

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 com Bianca, Daniel, Marcos ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br



* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.





Meu sonho é ser CEO

Thiago Cavazzana, 27 anos, é engenheiro, mas trabalha numa consultoria de estratégia e planejamento, e mora com seus pais. Quer saber o que ele sonha para sua vida? “Juntar patrimônio para não precisar mais trabalhar com fins financeiros o mais rápido possível, poder viver de renda e me dedicar pausadamente às coisas que eu prezo”. Entre os segmentos apontados pela pequisa “Geração 30 Quilates”, Thiago é o “pretendente ao sucesso”, que representa 36% dos jovens brasileiros.

Ser CEO de uma empresa já esteve nos seus planos. Mas hoje ele tem dúvidas sobre “o mais alto que busca chegar”. “O fardo parece ser bastante pesado, extrapolando de onde eu estou hoje - ser CEO ainda é uma opção, mas em avaliação”. Abrir um restaurante ou uma padaria é outro sonho, já que o rapaz adora cozinhar e a possibilidade de trabalhar com isso é bastante interessante.

“Eu ainda me interesso por bandas novas, filmes 'hypados' e escritores descolados do ano, mas isso é um gosto meu. Até agora não me interessei em me 'congelar' num determinado período do tempo”, explica Thiago sobre as coisas que gosta e prioriza na vida pessoal.

Por trabalhar muitas horas por dia – entre 12 e 14 -, Thiago acredita que “se ficar de bobeira no fim de semana vai ser muito tempo perdido”, mas tem encontrado resistência por parte do amigos: “Ultimamente eu estou com mais fôlego para a noite do que eles”. O programa preferido são os shows. “Vou sempre que tem algum de bandas que eu gosto, mesmo que seja 'gostar mais ou menos' e me orgulho de alguns que já tive chance de ver, até fora do Brasil, como o REM em Chicago e o Radiohead em Santiago”. Além das bandas, outra boa pedida para ele são bares e restaurantes. “Já que é pra sair com amigos, prefiro conseguir falar com eles decentemente”.

Para atingir seus objetivos, Thiago acorda por volta de 8h30, vai às 9h para o escritório e só sai de lá às 20h. “Mesmo que eu termine o trabalho antes, dificilmente eu saio para evitar parte do trânsito mais pesado na cidade”. Depois disso ele sai com os amigos uma ou duas vezes por semana, vai jantar ou a um bar e em casa divide o tempo entre internet (30%), séries de TV (30%), videogame (20%) e livros e revistas (10%).Mesmo sem namorada neste momento - “só casos informais” -, Thiago pretende se casar e acredita que, em sua visão de engenheiro (como ele mesmo diz), o momento certo é aquele em que “puder dar segurança (emocional e financeira) para uma família que poderá depender de mim”. E, segundo sua visão romântica, é “a hora em que der uma vontade irresistível de ficar com alguém por um tempo prolongado”.

Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br/

A formação do Líder III


O indivíduo

Os meus períodos mais fecundos são exatamente aqueles em que posso afastar-me completamente do que os outros pensam, das obrigações profissionais, das exigências do dia-a-dia.

O PESADELO das comparações a que somos submetidos, e a que nos deixamos submeter, invariavelmente medidas pelos parâmetros MELHOR/PIOR, BOM/RUIM, nos afastam sistematicamente de nossa essência.

EU SÓ SEI QUEM SOU, QUANDO PERCEBO O VALOR DO PRIVILÉGIO DE ESTAR SÓ!

O objetivo não é simplesmente explicar a origem de nossas dificuldades, mas experimentar pistas para soluções novas, muito mais para sentir como as coisas acontecem conosco e muito menos o porquê!

Cada um é responsável por sua escolha. Cada um trabalha num ritmo e no nível que lhe convém, a partir daquilo que consegue perceber no momento, que se trate de uma emoção, percepção ou preocupação atual, desde uma situação passada mal resolvida até uma perspectiva incerta de futuro.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A formação do Líder II


O indivíduo

A primeira consideração a fazer é termos presente o Conceito-Chave da Psicologia da Gestalt, que contraria frontalmente todos os comportamentos que presenciamos no dia-a-dia, referentes ao exercício da individualidade.

É uma ação predatória de subjugar e ser subjugado, misturada com autoritarismo (PECADO MORTAL DO LÍDER) e subserviência, aliados todos com uma dose doentia de dependência emocional, chantagem emocional com todos os apelos e apegos que reduzem os indivíduos a trapos psicológicos inteiramente dependentes dos outros, dos meios de comunicação, dos chefes, dos maridos ou esposas, dos filhos, dos outros ... dos outros ... dos outros.

EU PRECISO CRESCER! Eu preciso tornar-me um indivíduo pleno, consciente de meus direitos e de ... minhas obrigações em relação às outras pessoas que me cercam e em relação ao ambiente em que vivo.

Por isso, a primeira oração do dia é recitar a essência da Gestalt:

“Eu faço minhas coisas, você faz as suas.
Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas.
Você é você ... e eu sou eu!
E, se por acaso, nos encontrarmos, é lindo!
Se não, não há nada a fazer.”

-Fritz Pearls -

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A formação do líder


O nascimento de um líder coincide com o nascimento do indivíduo.

Para que o indivíduo seja um líder é necessário que desenvolva qualidades, habilidades e consiga “tornar-se” pessoa.

Várias pessoas reunidas começam a formar um Grupo. O desenvolvimento desse grupo, já com a participação de um líder, acaba transformando-o em equipe, agregando espírito de equipe e trabalho em equipe.

O objetivo dessas considerações é mostrar os aspectos que envolvem a liderança e a sua equipe, levando em conta o aspecto motivacional e o ambiente em que se inserem para revelar os segredos da sobrevivência do líder na convivência sujeita a constantes mudanças.

É o que pretendemos abrir à discussão nessa série de postagens.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Cartilha do Talento

Ele é inato


Pode ser detectado pela pessoa em qualquer época da sua vida


Costuma relacionar-se a atividades realizadas com mais facilidade, com interesse genuíno, com prazer e nas quais se obtêm bons resultados



Deve ser exibido de alguma forma



O talento alheio costuma ser percebido pelos outros



Investir nas áreas de interesse e analisar seu desempenho é uma das formas mais eficazes de identificar o próprio talento



Expor-se a grupos de pessoas e ambientes diferentes dos que convive favorece a descoberta do seu talento



As exigências do mercado não devem servir como parâmetro para a busca do próprio talento. O caminho deve ser o inverso: descobrir as características que possui e que podem ser oferecidos como diferencial



Para que se desenvolva, o talento deve ser exercido e treinado



Não há como copiar o talento dos outros. Mas é possível adotar algumas formas de ação e comportamentos em geral seguidos por pessoas talentosas


Fontes:
Cláudio Guimarães – médico
Leonardo Fraiman – psicoterapeuta
Renato Guimarães Ferreira – professor FGV
Simon Franco – headhunter
Washington Olivetto - publicitário

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Empreendedorismo




Evento CRA-SP


Empreendedorismo em Tempos de Mobilidade Social

Objetivo

Estudar as oportunidades de mercado criadas com mudanças sociais tais como, o crescimento do poder de compra das classes C e D, a concepção do financiamento como uma ferramenta de venda, as novas formas existentes de comunicação e os novos empreendedores, a questão da fidelidade em um novo mercado e o estudo do erro como um fator de exclusão de vendas.

Palestrante

Ana Paula Bastos Arbache

Docente da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ).Docente dos Cursos de MBA Gestão Empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV).Sócia Diretora da Arbache Atualidades Editora.

Data

25 de Novembro de 2009 - Quarta-Feira 18h50 às 20h30

Local

Auditório 2
do Conselho Regional de Administração de São Paulo
Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 com Bianca, Daniel, Marcos ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br


Apoio

Realização













Talento


Talento é diferencial que
todo mundo possui!


Ter talento é mais do que possuir uma aptidão ou uma habilidade. Talento é um dom que nasce com a pessoa, garante prazer e tranqüilidade na realização das tarefas, além de excelência nos resultados. É um diferencial da pessoa.

E a melhor notícia é que todo mundo possui o seu. A questão é identificá-lo.

Qualquer pessoa percebe quando lê um texto, ouve uma música ou se depara com qualquer tipo de trabalho que alguém é talentoso. Outros poderiam realizar a mesma função com técnica e eficiência, mas o talento torna o resultado único.

"Uma pessoa talentosa é aquela que surpreende, que raciocina pelo inverso e tem fascínio pelo lado escondido do óbvio", diz Washington Olivetto, para quem o talento é detectado logo à primeira vista.

Gostar de uma atividade pode ser um dos requisitos, mas não é o único. Pode-se gostar muito de cantar e não ter afinação, por exemplo. Ou gostar de dançar, mas não ter ritmo. Para caracterizar um talento há duas exigências: “Os outros devem percebe-lo, e ele tem de ser difícil de imitar”, diz o headhunter Simon Franco, profissional especializado em procurar e identificar talentos.

Por isso essa característica é tão valorizada pelas empresas no processo de seleção de profissionais. Segundo Renato Guimarães Ferreira, professor de recursos humanos da FGV, as contratações ocorrem cada vez mais por talento e atitude do que por conhecimento técnico.

Habilidades podem ser treinadas com a transmissão de conhecimento; talentos não, eles têm a ver com as aptidões naturais do indivíduo.

O talento é inato. Segundo Immanuel Kant (filósofo alemão, 1724-1804), “é a superioridade do poder cognoscitivo (que tem a faculdade de conhecer), que não provém do ensino, mas de aptidão natural do sujeito.

E essa superioridade manifesta-se já na infância.

sábado, 14 de novembro de 2009

Para pensar em casa...

Baixada a poeira da crise, ocasião em que todos nós somos engolidos pelo catastrofismo que impera em todas as mídias, onde o verbo "caiu" é substituído sistematicamente pelo verbo "despencou", onde o "subiu" é facilmente eclipsado pelo "disparou", é muito bom refletir sobre o passado para tentar, no futuro, não ser levado de roldão pela massificação, ainda que sejamos somente você e eu, até porque a massa, essa ... continuará à mercê da mídia, dos governos, do mercado, todos eles altamente competitivos no segmento "vender ilusões"!

A verdade???

Ora!!! Essa é muito relativa!!!

Depende do interesse de quem alardeia ser seu único dono!!!

O Dia Que Abalou o Unibanco

Excelente a matéria do ValorInveste de Novembro,
por Raquel Balarin,
que conta "A história não contada do ataque especulativo ao Unibanco".

Ataque que disseminou a ideia entre nós, que a crise americana havia contaminado o Brasil.
Não deixem de ler, deveria fazer parte de todo curso de Cidadania e Filosofia.
Sim, porque mostra como todos nós precisamos analisar fatos corretamente, antes de sair correndo por aí dizendo que um banco está quebrado e sacando depósitos sem ter as informações corretas.
Quando um ataque especulativo contamina a população, a diretoria da empresa ou banco ficam indefesas.
Qualquer comunicado pedindo calma ou mostrando o verdadeiro lado, é interpretado como sinal de fraqueza ou desespero, o que piora a situação. No caso do Unibanco, fica claro que nenhuma das razões apontadas como "ganância", "alavancagem", "lucros", fez parte desta crise.
O Unibanco, por ser uma família, era justamente o contrário; conservador, pouco alavancado e crescendo moderadamente, mas consistentemente.
Não farei um resumo do artigo porque ele tem de ser lido, darei somente as minhas conclusões.
Não dá para regulamentar o sistema bancário, como muitos querem, chega a um ponto que a própria regulamentação pode atrapalhar o sistema.
Ataques ocorrem porque em curto espaço de tempo não é possível ter todas as informações, e muitos dos participantes deste caso tinham informações parciais, e inferiram incorretamente o resto.
1.Como o Unibanco é o mais internacionalizado, foi o banco que mais fez depósitos de margem na BMF na área de câmbio, inclusive para proteger seu próprio patrimônio no exterior. Isto foi visto como problema, ninguém percebendo que o Unibanco estava ganhando fortunas com seus ativos no exterior com a valorização do dólar.
Ao contrário das empresas de commodities que especularam e perderam fortunas com o câmbio. Erroneamente, alguns acharam que o Unibanco tinha mais problemas do que os demais bancos. Erro: o Unibanco tinha mais patrimônio no exterior do que os demais bancos.

2. No dia 22 de outubro sai a Medida Provisória 443, autorizando o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a comprar bancos com dinheiro a vista.
Isto foi visto como sendo uma operação de socorro do governo para salvar bancos brasileiros quebrados.
Numa entrevista, uma autoridade do governo parece que, por lapso, até comentou que a Medida permitiria comprar um grande banco.
Foi uma surpresa geral para o mercado, ninguém imaginava que bancos brasileiros estavam quebrados, muito menos um grande banco.
Na realidade, a Medida foi feita não para salvar bancos, mas para viabilizar a venda da Nossa Caixa de São Paulo, para o governo Federal, algo que já vinha sendo discutido há anos entre São Paulo e Brasília.
Nada a ver com a crise, portanto. Mas leis precisam ser gerais e não específicas, e muitos interpretaram erroneamente a MP e o Unibanco passou a ser considerado o banco em questão.

3. A lei ou regulamentação exige silêncio do banco por 15 dias antes da publicação do Balanço, programada para o dia 6 de Novembro. No 20º dia em diante, o Unibanco por lei é obrigado a se manter quieto, a não dar nenhuma informação ao mercado. Justamente quando informações seriam importantes. Foi quando eles decidiram antecipar a publicação do balanço, para poderem novamente se comunicar. Mas a antecipação gerou mais problemas previsíveis. "Por que anteciparam? "

4. É permitido aos bancos alugar e vender ações de outros bancos, e recomprar de volta quando as ações despencarem, no que muitos apostaram. A questão de permitir ou não o aluguel e venda de ações apostando na baixa, é controversa, porque piora ainda mais os mercados em pânico. Mas neste caso, parece que uma futura regra é necessária. Bancos não poderiam alugar e vender ações de concorrentes, porque seria conflito de interesse e sinalização péssima para o mercado.

5. O Unibanco tinha um programa de recompra de ações, que ele aumentou rapidamente no meio da crise. Mas um banco concorrente achou que o Unibanco havia utilizado a totalidade de seu limite (anterior) estatutário, e que portanto a ação despencaria logo em seguida. Informação parcial novamente com graves consequências.
O artigo da Raquel Balarin precisa rapidamente se tornar um Case Study nas escolas de Administração e Economia, para mostrar como é perigoso regulamentar demais as instituições, achando que os executivos dos bancos são um bando de gananciosos e incompetentes. No caso do Unibanco, os incompetentes foram os outros, fora do banco, que não souberam analisar corretamente os fatos, e entraram em pânico. Agora, imagine se no Brasil tivéssemos um Nouriel Roubini que foi à televisão dizer que "200 bancos americanos estão quebrados, mas por ética não posso dizer quais são". Imaginem o que teria acontecido com o nosso sistema financeiro.

This item is from "O Blog do Stephen Kanitz"