quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O filme Avatar

Mais um filme com o mesmo enredo demonizando empresas e seus administradores.
Neste caso Parker Selfridge é o HEAD ADMINISTRATOR da empresa RDA Resouuce Development ADMINISTRATION, que quer destruir os pobres nativos NA'vi, para poderem explorar o minério Unob, que vale segundo Selfridge, 20 milhões de dolares o kilo.
Note o uso duplo da palavra administração, apesar de nenhuma empresa usar o termo, e os presidentes de empresas serem chamados de Chief Executive Officers, e não Head Administrators.
É a mesma linha de dezenas de filmes, como os de Michael Moore, ou aqueles retratando de empresas de Tabaco que querem matar seus clientes, de Laboratórios que testam em africanos insuspeitos, de empresas que contratam generais, de administradores sem escrúpulos, com espíritos animais, que somente visam o lucro a qualquer preço.
Ataque frontal a profissão jamais visto, e ninguém reclama.
Em Avatar o Head Administrator, tem cara e age com um total imbecil, cuja única função é dar ordens a outro total imbecil que é o General contratado.

This item is from "O Blog do Stephen Kanitz"

Consumismo VI

Consumo, logo existo



Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo

por Roberta de Medeiros

[Final]


Fatores Biológicos

Pesquisas indicam que alguns neurotransmissores têm papel importante no surgimento do comportamento compulsivo. É o caso da serotonina, envolvida nos processos de regulação dos estados de humor e do sono. Pouca quantidade da substância no cérebro parece estar ligada à impulsividade. Um estudo que examinou usuários de ecstasy, droga que leva à perda de neurônios de serotonina, mostrou que esse grupo apresentou maior propensão à impulsividade e tomadas de decisões erradas.Outra substância que pode estar envolvida na compulsão é a dopamina, relacionada à dependência de substâncias e de comportamentos. As alterações na atividade do neurotransmissor podem estar associadas à busca de recompensas, que causam sentimentos de prazer. Alguns autores do estudo propõem a existência de um mecanismo de dependência desencadeado pela diminuição de dopamina, que provoca a chamada síndrome de deficiência da recompensa e indica que algumas pessoas têm mais risco de desenvolver dependência.Estudos com pacientes com doença de Parkinson reforçam a hipótese de que a dopamina está envolvida nos transtornos do controle dos impulsos. Vários pacientes examinados apresentavam comportamento repetitivo de busca de recompensa, como compulsão por jogo, sexo, comida e compras. Esse comportamento estaria relacionado com a degradação das células neurais que captam a substância, em função da doença e do tratamento.

Revista Mente e Cérebro n° 203, dez/2009
ou http://www.mentecerebro.com.br/

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tempo de Mudanças!!!


Acabou de fechar o BALANÇO???



ENTÃO ...
É hora de começar as mudanças!!!
Se uma organização não está desafiando suas crenças e velhas maneiras de fazer as coisas, a concorrência e o mundo simplesmente a ... ultrapassam!!!
De: O Monge e o Executivo (James C.Hunter)


Consumismo V

PAULO AUTRAN EM CENA na peça O avarento, de Molière, encenada em 2007


Consumo, logo existo

Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo

por Roberta de Medeiros
João Caldas/divulgação


O avarento e o perdulário: duas faces da mesma moeda

Em seu livro Do ter ao ser, o psicanalista Erich Fromm diz que possuir coisas é uma condição inerente ao homem. Há cerca de 12 mil anos, com a fundação da agricultura, nossos ancestrais passaram a desenvolver uma ligação mais intensa com utensílios e adornos. Os objetos eram usados no cotidiano e tinham funcionalidade. Na sociedade capitalista, porém, a propriedade deixa de ter esse caráter utilitário: em geral, acumulamos mais bens do que somos capazes de usar.Do ponto de vista psíquico, o avarento e o esbanjador têm em comum a relação patológica com a propriedade, relacionada ao “ter possessivo”: ambos querem acumular mais que seria necessário para o seu uso. Tanto a infinidade de objetos que o gastador acumula em suas incursões por lojas de departamentos quanto o dinheiro que o poupador exagerado deixa de gastar remetem à ideia de uma propriedade morta, uma vez que os bens deixam de ter qualquer funcionalidade ou valor de uso.Em seu texto “Caráter do erotismo anal”, de 1908, Sigmund Freud propõe um paralelo entre os interesses envolvidos no ato de acumular bens e o dinheiro. Segundo a teoria psicanalítica, a criança se agarra ao desejo de possuir porque ainda não é capaz de produzir – e essa sensação faz parte do desenvolvimento saudável. Mas se o adulto se torna refém do sentimento de posse, isso pode significar que ainda não se sente capaz de criar algo por si.
Revista Mente e Cérebro n° 203, dez/209

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Consumismo IV

SAPATOS DEMAIS :
em Os delírios de consumo de Becky Bloom a atriz Isla Fisher interpreta jovem consumista que sonha em trabalhar em revista de moda


Consumo, logo existo

Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo
por Roberta de Medeiros

[continuação]
PODER E NARCISISMO
O psicólogo Antonio Carlos Alves de Araújo concorda que o transtorno está relacionado à carência afetiva, mas acredita que o problema também tenha implicações com a necessidade de estabelecer relações de poder. “Nossa organização social nos ensina que para ser poderoso é preciso possuir objetos.O desejo de posse pode ser uma forma de compensar sensações de inferioridade que vivemos na infância diante dos adultos. Parte daí a vontade de mostrar, mais tarde, que somos fortes. E essa busca é realimentada pela cultura: afinal de contas, a carência dá lucro.”Já o psicanalista Joel Birman, professor de psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que a voracidade do compulsivo está envolvida com elementos tão presentes na atualidade, como o narcisismo, o culto ao eu e o vazio existencial. O ato de comprar, segundo ele, equivale a uma experiência erótica que atenua o sofrimento do homem contemporâneo. “As pessoas recorrem ao consumo exagerado para que possam exibir uma imagem narcísica, que tem por objetivo o preenchimento do vazio com objetos. A compulsão se baseia numa lógica social que supervaloriza o ter em detrimento do ser.”Segundo Birman, a pessoa está sujeita ao consumo incontrolável à medida que projeta ideais de perfeição nos ídolos idealizados, fabricados pela indústria cultural, que suprem a carência afetiva. “Nossa cultura valoriza astros envolvidos em impressões estéticas e performáticas, o que aumenta a insegurança das pessoas sobre o que têm como potência. Isso deflagra uma sensação generalizada de desqualificação. Se não fôssemos bombardeados a cada instante pelo estrelismo alardeado pela mídia, estaríamos menos tomados pela compulsividade.”
Revista Mente e Cérebro n° 203, dez/2009

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXX



A Liderança

Ações mais utilizadas no exercício da Influência do Gestor sobre o subordinado:

Orientar – Nesse caso há a aceitação da ascendência do orientador sobre o orientado. Possui um elemento de passividade por parte do influenciado. Seu campo de deliberação está mais restrito e seu comportamento mais sujeito à indução do influenciador. O processo de liderança nesse nível já é mais potente e efetivo se, além da competência técnica do orientador, houver o elemento de respeito por parte do influenciado.

Impor – A ação de impor implica necessariamente elevado desnível na seleção de poder entre influenciado e influenciador. Ao receber uma imposição, ou uma ordem, o influenciado tem poucas alternativas para fugir da situação. É claro que, ao desencadear uma imposição, o influenciador sabe que está contando com algum tipo de respaldo, seja seu próprio poder (físico, econômico, pericial ou pessoal), seja o poder que lhe é dado pela empresa (autoridade), ou a fraqueza de seu interlocutor. Assim, ele possui os meios para sancionar o comportamento do influenciado, premiando-o ou punindo-o.
Esse tipo de ação é muito usado em organizações de estilo autoritário. Entretanto, é difícil para o superior controlar a interpretação e a utilização que o subordinado dá à sua ordem, e na medida em que isso acontece, as atitudes do último têm considerável importância. Deixando de lado a insubordinação expressa, uma ordem pode ser executada de maneira inteligente ou bisonha, imediata ou lentamente, entusiástica ou relutantemente. Além disso, é comum que o clima psicológico seja caracterizado por medo e passividade ou por raiva e rebeldia, em resposta à agressividade dos superiores.
O processo de liderança a este nível é extremamente forte em seus resultados imediatos e frágil em sua permanência a longo prazo.



Consumismo III

O PRAZER SE ESGOTA logo depois que a mercadoria é adquirida: os bens são acumulados,mas não utilizados; falta de inserção social e baixa autoestima são fatores de risco

Consumo, logo existo


Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo

por Roberta de Medeiros
© newman/shutterstock
[continuação]
TEMPO DE ABUSOS
Nem sempre esse comportamento se repete durante o ano todo. A pessoa também pode ter “orgias” de compras ocasionais em algumas situações, como aniversários, épocas de festas e férias. A terapeuta observa, porém, que o gasto episódico não é suficiente para confirmar um diagnóstico. “No caso da compra por hábito ou impulso, a pessoa se sente atraída pelo produto; quando se trata de compulsão há descontrole, o compulsivo simplesmente não resiste e compra”, diz a psicóloga Júnia Cicivizzo Ferreira, da Unifesp.Ela lembra que, em geral, os adolescentes são alvos fáceis quando o assunto é o consumo exagerado. O transtorno tem início no final da adolescência, fase em que as pessoas conseguem crédito pela primeira vez, fazendo com que alguns já iniciem a vida adulta como uma dívida incalculável. As compras descontroladas feitas por adolescentes podem estar associadas ao abuso de drogas e de álcool e ao início precoce da vida sexual. Apesar de o custo do transtorno nunca ter sido calculado, estima-se que o impulso de comprar movimente mais de US$ 4 bilhões em compras anuais nos Estados Unidos, segundo o artigo “The Influence of culture on cunsumer impulsive buying behavior”, de 2002, publicado na revista J. Consume Psycol.Segundo Tatiana Filomensky, o comportamento compulsivo pode servir como meio de descarga para sanar angústias, raiva, ansiedade, tédio e pensamentos de desvalorização pessoal. Segundo ela, trata-se de um movimento aprendido. Embora não haja um “modelo”, há muitos casos de pessoas com o transtorno que tiveram pais ausentes que compensavam negligência com presentes. “Há casos, por exemplo, de pessoas que se atrasam para buscar o filho na escola e depois os compensam com doces ou brinquedos. Com isso, ensinam que objetos e produtos aplacam a tristeza; esse comportamento pode ser adotado pela criança na fase adulta.”“Há pais que passaram por dificuldades financeiras na infância e, na melhor das intenções, tentam poupar os filhos de privações”, diz o psicólogo Luiz Gonzaga Leite, coordenador do Departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. “Isso pode comprometer a ideia de limite tornar essas crianças, adultos incapazes de suportar frustrações.”
Revista Mente e Cérebro, n° 203, dez/2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

Consumismo II

Consumo, logo existo
Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes a compulsão é "sazonal" : festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo
Por Roberta Medeiros
[continuação]
Segundo a psicóloga Juliana Bizeto, coordenadora do Ambulatório de Dependências Não Químicas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a avaliação do problema não é feita com base na quantidade de dinheiro gasto. Isto, por si só, não constitui evidência para diagnóstico mas sim prejuízo que o comportamento pode causar na vida da pessoa, já que ela passa a negligenciar atividades sociais importantes como trabalho e família. "O que deve ser considerado é a relação do paciente com a compra. Para o compulsivo, o único prazer está no ato de adquirir, ele não pretende usufruir do objeto: é um comportamento vazio", afirma. Há, portanto, uma restrição ao prazer, um empobrecimento social e uma queda da qualidade de vida, já que a pessoa se torna apática diante de outros estímulos. Em sua tese de doutorado, Juliana Bizeto investiga os fatores de risco que estão envolvidos com o surgimento de dependências não químicas. Com base em dados de uma pesquisa realizadam com pacientes compulsivos atendidos pelo Programa de Orientação de Atendimento a Dependentes (Proad), da Unifesp, ela constatou que um aspecto de grande importância é a falta de inserção social. "A pessoa que não está inserida em um grupo social, seja no trabalho, na família ou na igreja tem maior possibilidade de desenvolver algum tipo de dependência, seja por compras, jogos, sexo ou internet", observa. O artigo "Compulsive Buying. Demography, Phenomelogy and Comorbidity in 46 subjects", publicado pelo periódico Gen Hosp Psychiatry em 1994, mostra que 94% dos compradores compulsivos são mulheres. Juliana ressalta, porém, que a presença do transtorno na população masculina pode estar subestimado. "Não sabemos se as mulheres realmente são as maiores vítimas ou se são as que mais frequentemente procuram o serviço de saúde. Em alguns casos, a gravidade do quadro é ainda mais acentuada nos homens porque eles demoram a buscar tratamento e, quando isso acontece, chegam ao ambulatório muito comprometidos", ressalta.
Edição 203, dez/2009 da revista Mente e Cérebro

sábado, 26 de dezembro de 2009

Consumismo


Consumo, logo existo

Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo

por Roberta de Medeiros
© slamshoo/shutterstock

Diante de um mercado forte e diversificado, o homem da sociedade contemporânea é continuamente bombardeado por sedutoras peças publicitárias, que prometem bem-estar, status, conforto, projeção imediata e ilusão de segurança. Com a chegada das festas de fim de ano, a lógica do “consumo, logo existo”, segundo a qual o bem-estar é conquistado pela aquisição de produtos, se torna ainda mais evidente. Em casos extremos, a compulsão por compras pode se tornar patológica.Dois psiquiatras, o alemão Emil Kraepelin (1856-1926) e o suíço Eugen Bleuer (1857-1939), foram os primeiros a escrever sobre o comprar compulsivo (ou oniomania), no início do século XX.Para os pesquisadores, levar em conta a dificuldade de controlar o impulso é elemento essencial para compreender o quadro. Eles observaram que algumas mulheres com esse diagnóstico buscavam excitação, assim como os jogadores patológicos. O tema caiu no esquecimento nos anos seguintes e foi retomado de forma mais intensa na década de 90. O transtorno, porém,ainda não é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).Segundo a psicóloga Tatiana Filomensky, do Ambulatório dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas, a pessoa que sofre de compulsão experimenta uma forte ansiedade que só é aliviada quando faz a compra. “Ela não consegue controlar um desejo intrusivo e repetitivo. O ato é imediatamente seguido por intenso sentimento de alívio.” Em situações de impossibilidade de comprar podem aparecer sintomas como irritação, sudorese, taquicardia, tremor e sensação de desmaio iminente. Algum tempo depois de adquirir a nova mercadoria, porém, surge a sensação de remorso e decepção diante da incapacidade de controlar o impulso. Numa atitude compensatória, o mal-estar causado pela culpa leva a pessoa a comprar novamente, dando continuidade ao círculo vicioso.Numa sociedade que estimula o máximo consumo e a satisfação do prazer imediato, a compulsão por compras não é notada tão prontamente pela família, diferente do que ocorre com de outras dependências, como o abuso de drogas. Por isso, quem sofre do transtorno leva muitos anos para reconhecer o caráter patológico do seu comportamento. Mas quando isso acontece, a pessoa sente vergonha por não vencer a batalha contra o impulso – e, assim, o transtorno pode ser mantido em segredo por anos a fio.
revista Mente Cérebro n° 203, dez/2009
(Roberta Medeiros é jornalista)

A formação do Líder XXIX

A Liderança

Ações mais utilizadas no exercício da Influência do Gestor sobre o subordinado:

Informar – Compreende a transmissão impessoal, neutra, de informes de uma a outra pessoa, ou pessoas, seja através de meios diretos (verbais e não verbais) ou indiretos (telecomunicação, escrita). Não há a intenção de indução ou alteração de comportamento do receptor pelo transmissor. Não constitui um ato de liderança.

Alertar – É a intenção de chamar a atenção para algum evento, situação, problema ou fato. As informações são transmitidas de modo seletivo com vistas a alterar o estado ou o comportamento do receptor. Há pessoas muito argutas, que ao perceberem o “ponto fraco” de outrem usam esse tipo de influência com extremo requinte, deixando no receptor a impressão de que nada fizeram para induzi-lo.

Sugerir – O influenciador está se tornando mais presente, porém deixa uma grande margem de manobra para o receptor escapar de sua indução. Estabelece-se uma relação de liderança mais forte que a anterior, porém ainda suave o suficiente para o receptor sentir-se muito à vontade para fazer o que julgar mais acertado.

Persuadir – Envolve maior ênfase por parte do influenciador do que a sugestão. Quando o influenciado reage negativamente à sua idéia, o influenciador volta a reafirmar sua posição, ora acrescentando novas vantagens, ora alternando a forma de apresentá-la; só desistirá de seu intento se a argumentação do seu interlocutor for mais consistente que a sua. A persuasão é um processo bastante racional, porém leva em seu bojo uma dose de envolvimento emocional de ambas as partes.







segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXVIII


A Liderança

A influência do gestor sobre seus subordinados é exercida através de certos padrões, ou estilos de comportamento, que constituem os chamados Estilos Gerenciais.

Estilo gerencial – É a forma através da qual o gestor exerce a liderança, no intuito de direcionar suas ações. É a expressão dos valores, atitudes e concepções, parcialmente conscientes, que o gestor manifesta no ato de liderar.

Autoridade – É a licença formal outorgada a alguém no exercício de um cargo ou função de comando, para exercer o poder de tomar decisões que condicionem o comportamento de outros. É uma relação entre dois indivíduos, um superior outro subordinado. O primeiro delimita e transmite as decisões na expectativa de que elas serão aceitas (e seguidas) pelo subordinado, que por seu turno, espera tais decisões e pauta sua conduto por elas.

Influência – Constitui a base da liderança. Alguém pode influenciar outro alguém com diversos graus de intensidade. A intensidade da influência é a resultante do diferencial do poder existente entre os dois membros da relação. A influência pode ser exercida por várias ações, que descreveremos nas postagens seguintes.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXVII


A Liderança

A situação de liderança decorre do maior poder de influência de um dos participantes de uma relação. É impossível conceber-se um líder sem o liderado. Entretanto, alguém pode ser líder numa relação e liderado em outra.

Nas empresas a liderança expressa-se tanto nas relações informais, quanto nas relações formais. Neste caso, constitui especificamente as relações de autoridade manifestadas através das funções que compõem o papel gerencial. Dois gestores com autoridades equivalentes podem exercer diferentes graus de influência em liderança sobre seus subordinados, obtendo, obviamente, resultados também diferentes.

Isto de deve a que o comportamento organizacional ser muito mais complexo, imprevisível, subjetivo e até mesmo irracional do que se poderia imaginar. Por melhor que se estruture a empresa, cargos e funções e se planeje o trabalho segundo critérios mais técnicos e científicos existentes, será impossível formalizar o comportamento humano, enquadrando-o em leis, normas e regimentos.

Através da liderança, o gestor influencia seus subordinados (e é influenciado por eles), obtendo de sua equipe os resultados almejados, apesar das ideossincrasias, com suas necessidades, valores, percepções, aspirações, objetivos, entre outros fatores.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXVI


Técnicas de desenvolvimento de equipes

Diversificar tarefas

Embora o trabalho realizado em equipe seja menos monótono do que se o fosse individualmente, mesmo quando repetitivo, as técnicas modernas recomendam sua diversificação horizontal e vertical.
Diversificação horizontal consiste na atribuição de outras tarefas de mesmo grau de responsabilidade funcional ao mesmo indivíduo ou à mesma equipe. Diversificação vertical consiste em acrescentar novas funções delegando e descentralizando o poder de decisão, aumentando o grau de responsabilidade funcional.

Administrar conflitos

Identificar primeiramente os conflitos entre os objetivos individuais e os organizacionais. Com mais profundidade é possível também levar em conta os conflitos potenciais entre os indivíduos e equipes (indivíduo x indivíduo: indivíduo x equipe; equipe x equipe).
Além dos motivos de natureza humana para esses conflitos, encontram-se outros de natureza organizacional, tais como a falta de organização, o desequilíbrio de oportunidades, recompensas mal distribuídas, tarefas mal estruturadas e outros. Entretanto, um dos maiores fatores causadores e mesmo eliminadores de conflitos é o desempenho da chefia.
Embora conflitos possam ser considerados indesejáveis, na medida em que são administrados tempestivamente, constituem-se em fatores positivos no processo de mudança, pois despertam a criatividade da equipe para a busca de soluções.


Pesquisa: A.C.Amaru //Felá Moscovici

domingo, 13 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXV




Técnicas de desenvolvimento de equipes

Definir os padrões de avaliação

Quando as pessoas sabem que seu desempenho será avaliado de maneira individualizada, provavelmente seu comportamento se tornará competitivo, ficando o trabalho de equipe prejudicado. Quando o padrão de avaliação levar em conta a cooperação e a integração grupal acima das individualidades, certamente o desempenho da equipe será mais coeso e mais produtivo.

Orientar o desempenho individual e grupal

A avaliação de desempenho deverá levar em conta a orientação do avaliado. Essa avaliação deve iniciar-se com o estabelecimento de metas esperadas durante o período avaliativo. É imprescindível, portanto, acompanhamento permanente.

Desenvolver visão sistêmica

Quando o funcionário tem noção das seqüências e finalidades de seu trabalho, tem um desempenho melhor e mais consciente. De onde vem, para onde vai e para que serve são informações importantes para os executantes de tarefas, sendo fator motivador.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXIV




Técnicas de desenvolvimento de equipes

Definir um padrão de comportamento

Naturalmente, as pessoas que trabalham juntas tendem a criar regras de convivência coletiva, que deverão ser obedecidas por todos, sejam formais ou informais. É importante o responsável institucional assumir seu papel de líder para orientar a equipe para assumir padrões de comportamento adequados à organização, sem perder de vista as necessidades próprias e individuais de seus integrantes enquanto pessoas.

Valorizar a experiência e a inovação

Toda equipe, trabalhando unida durante muito tempo, adquire elevado grau de especialização e conhecimento que não podem ser desprezados. Essa experiência tanto deve ser usada para reforçar os acertos da equipe, quanto para corrigir seus eventuais erros. Por outro lado, não pode significar um aprisionamento das pessoas em questões arraigadas e intocáveis. É necessário que sirva de base às inovações, no aprimoramento dos serviços e na execução das tarefas.

Identificar pontos fortes e pontos fracos

Os valores e fraquezas identificados devem ter tratamento aberto, sem constrangimentos. O desenvolvimento de uma equipe requer de seus membros a capacidade de fazer e receber críticas sobre o seu desempenho.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXIII


Técnicas de desenvolvimento de equipes

Definir claramente os objetivos e metas

Quando as pessoas sabem exatamente o que se espera delas em termos de resultados, decorrentes de objetivos e metas bem determinados e comunicados a todos, torna-se muito mais fácil a cooperação intra e inter-equipes. Recomenda-se, inclusive, a participação dos envolvidos na elaboração desses objetivos e metas, o que certamente gerará maior comprometimento com os resultados.

Incentivar o desempenho profissional

É importante que a equipe assuma uma postura profissional, tanto em termos técnicos, como comportamentais. Uma equipe é profissional quando seus membros:

- possuem as aptidões, conhecimentos e habilidades apropriadas para o desempenho de sua missão e suas tarefas específicas;

- possuem capacidade de escolher e usar os métodos adequados para a execução de tarefas;

- planejam e preparam cuidadosamente cada uma das suas ações, evitando improvisações;

- procuram acompanhar as evoluções dentro de seu campo de trabalho, buscando atualização.

Propiciar a estabilidade de seus membros

Qualquer grupo, para desenvolver características de equipe, necessita de convivência mais ou menos prolongada. Constantes mudanças, instabilidades, remanejamentos intempestivos só fazem prejudicar a formação do espírito de equipe; as pessoas se amontoam, não passando de simples grupamento, tornando o trabalho desordenado.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXII


Espírito de Equipe

Espírito de equipe lembra certas qualidades intangíveis, todas elas associadas a comportamentos inter-pessoais e atitudes em relação aos colegas, que caracterizam o grupo como organismo. Algumas dessas qualidades são a lealdade, o apoio mútuo, o cumprimento dos compromissos assumidos com o grupo e a percepção que já foi definida como um sentimento de pertencer a uma identidade coletiva. Essas qualidades poderiam ser resumidas numa outra expressão: solidariedade orgânica.

A coesão pode dever-se a motivações puramente mecânicas ou ideológicas, que agregam o grupo em torno de objetivos profissionais ou interesses momentâneos. Entretanto, a solidariedade orgânica vai além disso: essa propriedade do grupo possibilita defini-lo como uma entidade cujas partes são psicológicas e moralmente interdependentes. Além disso, cada membro do grupo tem consciência dessa qualidade coletiva.

Algumas propriedades podem nos dar uma idéia da tendência do grupo em relação aos fatores determinantes do Espírito de Equipe:

- Sentimento de interdependência e confiança mútua;

- As informações importantes para o trabalho são comunicadas;

- As oportunidades que surgem são compartilhadas igualmente;

- Existe em cada um a preocupação com o bem estar dos demais;

- As decisões importantes são acatadas por todos e defendidas externamente;

- Existe uma tendência a cada membro referir-se ao grupo como “nós” e não como “eu” ou “eles”.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A formação do Líder XXI



Desenvolvimento de Equipes

A visão sistêmica e os conceitos modernos de trabalho têm desfeito o equívoco de que quanto mais isolado o indivíduo, mais deverá concentrar-se em suas tarefas. Quando as pessoas interagem, têm tarefas complementares, compreendem a interdependência de suas funções, tornam-se mais cooperativas e as deficiências de uns são compensadas com as habilidades de outros.

Tendo em vista que no passado aprendemos nossos trabalhos sempre individualmente, torna-se necessário melhor compreendermos o funcionamento e o desenvolvimento de equipes, para um desempenho mais produtivo e, sobretudo, agradável.

O desenvolvimento de equipes tem a finalidade de criar, manter e renovar um grupo de indivíduos que devem trabalhar juntos num certo número de atributos que lhes permitam alcançar seus objetivos. Essa conceituação compreende uma série de objetivos específicos:

- aprimorar a capacidade coletiva de resolução de problemas que afetam o desenvolvimento do grupo;

- tornar o grupo consciente dos processos sociais que desenvolveu e de direção que estão levando;

- tornar cada indivíduo mais apto a compreender seu papel, suas contribuições e suas responsabilidades em relação ao grupo;

- dar uma melhor compreensão da missão do grupo – sua finalidade e seu papel no contexto da dinâmica global da organização e do ambiente;

- incrementar a comunicação a respeito de assuntos que afetam a eficiência do grupo;

- permitir maior colaboração e sentido de interdependência entre os membros do grupo;

- aumentar a capacidade de trabalhar com outros grupos da organização.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A formação do Líder XX




Trabalho em Equipe

Uma das maneiras mais produtivas do trabalho humano é realizá-lo em equipe. Entretanto, é preciso ressaltar que o simples agrupamento de pessoas não constitui uma equipe.

Trabalhar em equipe não é conseqüência natural de agrupar pessoas e simplesmente distribuir-lhes tarefas, mas é, sobretudo, uma consciência coletiva de trabalho em comum que se desenvolve a partir de algumas premissas.

Podemos diferenciar “grupos” de “equipes” registrando que os primeiros se caracterizam apenas por estar junto, num dado instante e local, um certo número de pessoas. Já as equipes se caracterizam por constituírem um grupamento de pessoas que, tendo um objetivo comum, interagem, organizam-se e sentem-se motivadas.

Cada dia mais se comprova que o trabalho em equipe é indispensável para o alcance de resultados produtivos. O conceito de sinergia é facilmente aplicável no trabalho em equipe, uma vez que pessoas trabalhando juntas produzem sempre mais que isoladamente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A formação do Líder XIX


A Equipe

Não basta que um conjunto de pessoas conviva fisicamente, esteja organizado ou tenha o mesmo objetivo, para se caracterizar como uma equipe. É necessário que as pessoas se percebam como parte de um mesmo todo e que cada um veja os demais da mesma forma.

Pode-se dizer que um grupo começa a se caracterizar como EQUIPE, quando quatro fatores – INTERAÇÃO, ORGANIZAÇÃO, MOTIVAÇÃO E PERCEPÇÃO – estão simultaneamente presentes.

EQUIPE é um grupo de trabalho que manifesta, ao mesmo tempo, dois comportamentos: os dirigidos para a execução da tarefa e os dirigidos para o bem-estar das relações pessoais.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A formação do Líder XVIII



O que leva o homem a formar sociedades?

As sociedades são produto de muitas forças. Antes é preciso lembrar que a sociedade antecede e sucede ao indivíduo em si. Ela estava aqui antes de nós e vai continuar depois que partirmos. Entretanto, as pessoas que vêem ao mundo com necessidades, cedo adquirem características que as levam a associar-se.

Platão (427-347 a.C.) afirmou que a origem da sociedade reside nas muitas necessidades das pessoas e nas suas próprias limitações para supri-las. Já Aristóteles (384-322 a.C.) viu os primórdios da sociedade na natureza social inerente ao homem. Lucrécio (99-55 a.C.), desejando libertar os homens do terror dos deuses, achou que a origem da sociedade era a conseqüência da suavização dos sentimentos humanos e da obediência às convenções.

Nicollò Machiavelli (1469-1527) destacou o egoísmo do homem e o caráter insaciável dos seus desejos, principalmente os de prestígio e prosperidade material, como as forças básicas da criação da sociedade. John Locke (1632-1704) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) acentuaram que a sociedade surgia quando os indivíduos firmavam um contrato para cooperar no controle das forças da natureza que os afetavam. Seus interesses próprios e a utilidade de trabalhar em conjunto, levavam o homem à formação de sociedades por contrato.

Auguste Comte (1798-1857), filósofo francês e inventor do termo Sociologia, acreditava que a sociedade assentava, originalmente, na sociabilidade e simpatia dos homens, expressas na família como autêntica unidade original, da qual surgem unidades mais vastas. Peter Kropotkin (1842-1921), russo, salientou a ajuda mútua como o princípio que dá origem e sustenta as sociedades.

Albion Small (1854-1926) utilizou a idéia de interesses e elaborou um grupo de seis necessidades primárias: saúde, riqueza, sociabilidade, conhecimentos, beleza e integridade, como fatores formadores de sociedades.

Esses enunciados fazem ressaltar que os pensadores sociais, ao longo da história, reconheceram numerosas forças responsáveis pela criação das sociedades. Uma enumeração sumária indica a sua diversidade: necessidades humanas; diferenças de aptidão individual; afetividade humana; suas atitudes de simpatia, seu egoísmo e desejos insatisfeitos; seus acordos para garantir a existência, progressos e conforto; ajuda mútua e a satisfação de seus interesses vitais.


Fontes: Walfred A.Anderson e Frederick B.Parker

sábado, 5 de dezembro de 2009

A formação do Líder XVII


O Grupo

Elas sabem que dificilmente o homem sobreviverá no completo exílio de seus grupos. Não há linguagem sem sociedade. Não há comunicação e, portanto, nenhum fato, atitude ou aptidão que aprendemos através da comunicação. Assim, as sociedades são os meios essenciais em que todas as pessoas devem viver.

Isso é verdadeiro tanto em relação às formas de vida humana como às outras. Os homens em proximidade espacial e contato social com outros homens geram formas sociais, que limitam e definem as relações que têm lugar entre nós.

Nossa complexa sociedade inclui um vasto território e milhões de pessoas de diferentes raças e nacionalidades. Percebemos a sua divisão em inúmeros agrupamentos, cidades e vilas, e sua abundância de diferentes metas, valores e costumes. Sabemos que possui uma organização e um conteúdo cultural, vinculando tudo numa unidade singular com vistas às principais metas da existência.

Reconhecemos igualmente as sociedades simples que consistem em agrupamentos de pessoas vivendo quase que completamente daquilo que a natureza lhes oferece. Suas ferramentas e armas são limitadas, seus lugares de residência estão mudando constantemente, seus valores estão centrados no provimento de suas necessidades cotidianas de alimento, vestuário e abrigo. Entretanto, também possuem uma organização que as articula numa unidade funcional, tendo em vista os seus interesses e as metas da sua existência.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Empregabilidade

Objetivo
Apresentar e discutir formas para o profissional consolidar uma carreira segura e protegida dos riscos inerentes ao mercado de trabalho atual.
Palestrantes
José Augusto Minarelli
Diretor-presidente da Lens & Minarelli Associados Ltda.

Conselheiro do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo (ABRH-SP).


Adm. Laerte Leite Cordeiro

Fundador da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos.

Conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo (ABRH-SP).

Ex professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.
Data:
08 de Dezembro de 2009 - Terça-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença.
Fone: (11) 3087-3200 com Bianca, Daniel, Marcos ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
Realização

A formação do Líder XVI



O Grupo

A vida, para cada um de nós, é um processo natural de atividade contínua de associação humana. A cada momento desempenhamos atividades passando por tais formas de associação ou estamos nos preparando para desempenhá-las.

O sucesso e a felicidade dependem da nossa eficácia nessas relações humanas. A maioria dos casos de colapso mental resulta não de deficiências psicológicas, mas de deficiências sociológicas, a incapacidade de ajustamento a outros em sociedade.

O homem, uma vez condicionado pela sua sociedade, dificilmente pode viver fora dela e permanecer normal por muito tempo. Muitas sociedades tiram partido dessa necessidade de associação humana familiar quando usam o banimento, o ostracismo, o desterro como suas mais graves formas de punição.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A formação do Líder XV



O Grupo

O que vestimos e como vestimos, quem pode vesti-lo e quando pode, o que comemos e como o comemos, e uma série incontável de outros simples atos de existência, tudo é determinado socialmente. A sociedade condiciona as nossas relações, o que quer dizer que nossas atitudes gerais e valores derivam, primordialmente, da organização social que nos cerca.

A sociedade começa moldando-nos desde o momento em que nascemos. Em circunstâncias normais, vimos ao mundo como membros de uma família. Esta é a primeira unidade da sociedade que nos comunica “os seus modos de pensar, seus hábitos e tradições”. Subseqüentemente, nossos companheiros de jogos, os grupos escolares, organizações religiosas, associações de interesses especiais e muitos outros fatores num círculo cada vez mais amplo instilam suas expectativas e exercem suas pressões de modo que estamos constantemente em contato com outras pessoas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A formação do Líder XIV



O Grupo

Todos os seres humanos normais vivem em sociedades e desenvolvem suas personalidades dentro delas. As pessoas, uma vez condicionadas por sociedades, dificilmente podem existir fora delas por muito tempo e permanecer inteiramente normais.

As sociedades humanas são sistemas sociais globais em que as pessoas estão unidas por relações compartilhadas ou recíprocas em entidades coletivas, definidas por fronteiras sociais, culturais e geográficas. Elas nascem como produtos de numerosas forças: necessidades humanas, interesses próprios e desejos, acordos mútuos, ajuda mútua e outros. Apesar de várias diferenças, todas têm características básicas comuns.

Tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos e como o pensamos, dizemos e fazemos, desde o momento em que se nasce, até o momento em que se morre, é influenciado pela organização e dinâmica da sociedade. Aprendemos, crescemos e amadurecemos através de nossas experiências em sociedade, que fornece os nossos padrões de comportamento mediante suas normas, e nos indica como devemos proceder para efetuar ajustamentos aceitáveis a esses padrões.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Formação do Líder XIII


Tornar-se Pessoa

A vida, no que tem de melhor, é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixado. Ela é mais rica e mais fecunda quando aparece como um processo. Quando me deixo levar pelo fluir da minha experiência, que me arrasta para a frente, é então que me sinto melhor. Vagando assim ao sabor das correntes complexas da minha experiência, tentando compreender a sua complexidade em permanente alteração, torna-se evidente que não existem pontos fixos. Quando consigo abandonar-me inteiramente a esse processo, é claro que não pode haver para mim nenhum sistema fechado de crenças, nenhum campo imutável de princípios a me agarrar. A vida é orientada por uma compreensão e por uma interpretação variáveis da minha experiência.

É possível, então, ver claramente porque existe filosofia, crença ou princípios que eu possa encorajar ou persuadir os outros a terem ou a alcançarem. Não posso fazer mais do que tentar viver segundo a minha própria interpretação da presente significação da minha experiência, e tentar dar aos outros a permissão e a liberdade de desenvolverem a sua própria liberdade interior, para que possam atingir uma interpretação significativa de sua própria experiência.

Pesquisa: Carl R.Rogers