quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cartilha do Gestor X

LIDERANÇA


As técnicas do exercício da liderança variam do autocrático ao deixar-fazer.

Cada administrador pode e deve assumir uma atitude predominantemente autocrática, democrática ou deixar-fazer (laissez-faire).

Quando escolhe a técnica autocrática, o Gestor confia na sua autoridade para comandar seus subordinados.

Quando escolhe a técnica democrática - administração participante - solicita conselhos e aceita decisões tomadas pela maioria dos subordinados.

Escolhendo o estilo "rédea solta" chega a abdicar praticamente de sua autoridade de tomar decisões.


terça-feira, 29 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cartilha do Gestor IX


LIDERANÇA

Antes de tudo o Gestor deve observar que:


A empresa sempre está modificando objetivos e diretrizes, localização, estrutura organizacional, linhas de produtos, filosofias de administração e métodos de realizar negócios.

Às vezes tais mudanças são voluntárias, outras não.

De outro lado, existe a mudança que envolve comportamento humano. Os administradores se deparam com o problema de influenciar os subordinados para a mudança e muitos deles não desejam mudar e precisam ser induzidos a fazê-lo no interesse da eficiência da empresa.

Então, o Gestor tem que vencer a resistência à mudança. Os meios disponíveis para induzir um comportamento modificado se baseiam em acalmar receios e satisfazer necessidades. O homem sempre recusou o desconhecido, e a mudança representa o desconhecido. Ele não sabe como será afetado pela mudança e precisa ser preparado com antecedência e isso requer boa comunicação, inclusive uma explicação do propósito da mudança, seu prazo e a previsão do efeito organizacional sobre cada indivíduo.

Depois, é preciso um prazo para que o subordinado se acostume à nova idéia.



domingo, 27 de junho de 2010

1° Aniversário


No 1° Aniversário do Blog
só podemos prometer
mais esforço
para que o conteúdo
seja melhor ainda.
E será!

Adm. Cláudio Natalício - CRA 36109

As empresas perderam a vergonha


As empresas perderam a vergonha... e os funcionários também!

As empresas perderam a vergonha de uma vez. Não ficam constrangidas na hora de mandar embora os funcionários. Descartam seus talentos grisalhos e, sem peso na consciência, vão direto ao assunto: “Acho que você já está preparado para um novo desafio”. Aquele discurso bonito de que o profissional foi valioso pelo tempo de dedicação à companhia, já era.

Agora, o RH ou o chefe diz na lata: “Você está com uma saúde de ferro, todo gás e energia para seguir seu caminho”. Ou seja, nem precisa justificativa para dizer que você está na rua. Por isso, defendo a postura de cada um ser o CEO da própria carreira. A empresa não é e nem pode ser o responsável por sua vida. Seu destino quem faz é você.

Lembro-me de um executivo que entrou em depressão quando não cumpriu as metas de sua área no ano passado e levou um “belo” cartão vermelho de consolo. Simples assim. Ninguém quis saber se a crise tinha afetado os negócios, a mulher estava desempregada e as dívidas batendo à porta.

Da mesma forma que ele ficou surpreso com o tratamento que lhe foi dado, uma amiga confessou-me dias atrás que teve a mesma sensação ao ser demitida, sem saber sequer a razão. “Um belo dia, minha chefe volta de férias e diz que posso ir para casa. Eu precisava apenas passar no RH e ver como ficaria o plano de saúde", disse-me.

Explicações, justificativas, segunda chance; tudo isso é coisa do passado. Como acontece nos relacionamentos de hoje, se não há sintonia entre as partes, a saída é “separar”. Sem choro nem vela, a realidade é uma só.

Por outro lado, esse cenário perverso vem levando as pessoas a atitudes extremas, como falta de comprometimento e de ética. Muitos não hesitam em tocar projetos paralelos, em falar mal da empresa fora do ambiente corporativo, em trocar de emprego como mudam de roupa, em “roubar” clientes quando vão para a concorrência, em levar equipes inteiras se recebem um convite de fora.

Infelizmente, o cenário é um tanto quanto assustador. Ninguém respeita mais ninguém. Na selva de pedra, quem vence é aquele que for mais esperto, passar o colega para trás, tirar o chefe da jogada, não ameaçar a liderança, tirar proveito de onde está. Onde vamos parar desse jeito?

Publicado por Julio Sergio Cardoso, em 21.06.2010

no site www.gestopole.com.br

sábado, 26 de junho de 2010

O Termo Empresário



Uma das vantagens do blog versus jornais, é que a reação dos leitores é imediata, e "perdi" 200 seguidores devido aos meus comentários de que Empresário é um termo pejorativo.

Me surpreendi inclusive com quem afirmou o contrário, e portanto devo me explicar.

Acho que o empresário brasileiro é a minoria mais perseguida deste país. E vejo como o termo Empresário é usado em muitos orgãos de imprensa. No interior é sinal de alguém bem sucedido, que gerou emprego etc, etc, mas entre muitos jornalistas não é bem assim.

No caso do mensalão, o publicitário Valério nunca foi citado como publicitário, e sim como Empresário.

Daniel Dantas no caso da Operação Satiagraha era sempre retratado como Empresário e não como o melhor Economista da FGV ou Engenheiro que era. No Wikipedia é retratado como banqueiro outra minoria mal vista neste país.

Hoje, uma mulher que comprou uma Ferrari no leilão governamental é citada no Estado de São Paulo como empresária, dona de uma empresa de aparelhos dentais. Provavelmente era dentista, mas associar luxo excessivo com Empresário é dogma.

A carga tributária neste país é o que é porque o congresso, a opinião pública, e muitos outros acham que todo empresário é sonegador, o que de fato não é verdade. Mas dito isto, existe um atitude considerada politicamente correta, que é "nunca pergunte como um Empresário fez o seu primeiro milhão".

Se Engenheiro bem sucedido continua Engenheiro, e Administrador bem sucedido, como o Leal, vira Empresário, vocês administradores que me criticaram têm um sério problema de marketing: nunca serão valorizados.

Warren Buffett, nunca é citado como Administrador, e sim como Investidor bem sucedido.

Economistas são muito mais hábeis. Vivem se valorizando e defendendo a classe. Serra e Dilma fazem questão de serem vistos como bons Administradores, embora usam o termo "bons gestores".

Marina Silva, inclusive saiu a público dizendo que o Brasil não precisa de "um gerente", uma crítica aos dois, e que ela se orienta com o brilhante economista "Eduardo Gianetti", isto dito com Guilherme Leal ao lado, um tiro no pé.

Todo dia leio economistas de esquerda acusar Empresários pelos seus Espíritos Animais, termo inventado por Keynes, pela ganância, pela maximização do lucro em detrimento ao meio ambiente.

Toda esta crise financeira foi atribuída não `a falta de supervisão do Bernanke dos Bancos de Investimentos, mas aos "bônus dos administradores dos bancos", algo que Paul Krugman e Nouriel Roubini não param de escrever.

Adam Smith escreve com todas as letras para não se confiar "no management das empresas", que tudo chega nas mesas das famílias graças a mão invisível do mercado.

Foi necessário Alfred Chandler escrever 'A Mão Visível do Management", para mostrar que estes produtos chegam na mesa na hora certa, quantidade certa e com a qualidade certa graças a milhares de administradores, supervisores, controladores de qualidade etc.

Aí, me acusam de falar sempre mal de economistas, mas na realidade foi sempre o contrário.

Esta idolatria constante do empresário e do empresariado, começando com Joseph Schumpeter , esquece que eles só chegaram lá com a ajuda de dezenas de gerentes, engenheiros, contadores e administradores que os ajudaram a realizar os seus sonhos.

Concordo que nossos administradores não são perfeitos nem tão brilhantes, que no desespero defendo-os de forma compulsiva e exagerada.

Continuo achando que precisamos ter mais Administradores Socialmente Responsáveis que pensem nos outros, do que Empresários com 51% do capital de suas empresas, o que normalmente acontece.

Sei que Empreendedores e Empresários são importantes para criar empresas novas, mas acho que administradores, como engenheiros, advogados empresariais, contadores e controllers são também essenciais para tornar estas empresas grandes e profissionais.

Aos 200 Empresários que me cortaram das suas listas, lamento, mas o mundo não pode viver somente de elogios.

Do blog do

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cartilha do Gestor VIII


LIDERANÇA

Antes de tudo o Gestor deve


Procurar obter a adesão das organizações informais, que são as formadas por grupos de duas ou mais pessoas que se comunicam com regularidade para propósitos de troca de informações, por prazer ou para estabelecer um consenso relativo à ação futura.

É claro que esses grupos não têm qualquer vinculação com a estrutur formal da empresa. A existência, variedade e florescência das organizações informais atendem a necessidades humanas de uma maneira que não é igualada pelas organizações formais.

Uma dessas necessidades é perpetuar a cultura do grupo.

Uma segunda razão é a necessidade de informação. Se as informações fossem publicadas tão logo estivessem disponíveis, não haveria necessidade de se formar um grupo informal para obtê-las.

Outro aspecto é controlar a conduta social. Os membros desejam padronizar o comportamento das pessoas com quem estão em contato e podem relacionar-se com o traje, a conduta, as idéias ou os costumes.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os serviços de inteligência em Segurança Pública

Os Serviços de Inteligência em Segurança Pública em Grandes Eventos e a Administração Pública

Objetivo

Ampliar o nível de conhecimento sobre os Serviços de Inteligência e/ou de Informação e Contra-Informação de Segurança Pública, durante Grandes Eventos, como os que serão realizados no Brasil, quando será necessário realizar atividades de segurança pública para prevenir ações de origem interna (crime organizado) e externa (terrorismo).

Palestrante

Regis André Silveira Limana

Coordenador Geral de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Presidente da Comissão de Segurança para a Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.

Membro do Comitê Internacional de Combate ao Terrorismo – CICTE/OEA.

Data:

01 de Julho de 2010 – Quinta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas


* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.

Realização

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Gestão corporativa


Gestão Corporativa de Suprimentos Aplicada à Área Hospitalar


Objetivo

Apresentação do caso que aborda os resultados e impactos decorrentes da reavaliação da estrutura organizacional, sistemas e processos aplicados à gestão de suprimentos na Associação Congregação de Santa Catarina – ASCS.

A Associação Congregação de Santa Catarina compõe uma rede social que atua nos eixos da Saúde, Educação e Assistência Social, com 12 hospitais, cinco escolas e 12 obras sociais, além de projetos de apoio.


Palestrantes

Adm. Edson Valter Boyamian

Graduado em Administração de Empresas pela Escola Superior de Administração de Negócios – ESAN.

Pós-graduado no Curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde – CEAHS pela Fundação Getúlio Vargas.

Membro do Grupo de Excelência da Administração de Cadeias Produtivas e Logística Empresarial – GELOG.

Gerente de Logística da Associação Congregação de Santa Catarina.


Adm. Walmir Batista de Moraes

Graduado em Administração de Empresas pela Universidade São Judas Tadeu.

MBA em Economia da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP.

MBA em Logística Integrada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV-RJ.

Diretor de TI e Logística da Associação Congregação de Santa Catarina.





Data:

30 de Junho de 2010 – Quarta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas


* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.





terça-feira, 22 de junho de 2010

Cartilha do Gestor VII


LIDERANÇA

Antes de tudo o Gestor deve procurar:

o

Conhecimento de si mesmo



Procurar conhecer os motivos que o levam a se comportar de determinada maneira, e também as causas de determinadas reações, falta de reações ou mesmo hostilidade com os outros.

Frequentemente a simpatia, a cooperação e a aprovação evocam a reação desejada, ao passo que a irritação apenas a prejudica.

Saber o efeito que causam suas atitudes e hábitos sobre seus semelhantes de forma a corrigir aqueles que provocam uma reação negativa.

Cultivar o conhecimento de si mesmo e servir-se dele inteligentemente.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O empreendedorismo no Brasil e no Mundo


Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor - GEM 2009
O Empreendedorismo no Brasil e no Mundo

Objetivo

Apresentar e comentar a evolução da pesquisa no que diz respeito à Inovação e seus principais resultados obtidos em sua ultima edição, da qual participaram 60 países com mais de 2 milhões de pessoas pesquisadas.

Palestrante

Romeu Friedlaender Jr

Analista econômico do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade – IBQP

Membro da equipe brasileira do Global Entrepreneurship Monitor – GEM


Data:

24 de Junho de 2010 –Quinta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas


* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.

domingo, 20 de junho de 2010

Revista Forbes Voltada ao Administrador

sábado, 19 de junho de 2010

Por que os vendedores caem em Armadilhas?

Por que os Vendedores Caem em Armadilhas?

E o que você pode fazer para evitá-las?

Objetivo

Além de abordar sobre os principais desafios de vendas, nessa palestra também serão apontadas as armadilhas do sistema do comprador e como o sistema tradicional de vendas não sabe lidar com essa realidade, limitando seus resultados da força de vendas.

Venha conhecer uma abordagem realmente nova e que desafia a sabedoria convencional de fechar negócios.


Palestrante

Carlo Hauschild

Pós Graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda de Marketing - ESPM

Diretor Geral da Sandler Training Brasil.

Ex Diretor Geral da Hewitt Associates.

Data:

22 de Junho de 2010 – Terça-Feira 19h00 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

Realização Apoio

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cartilha do Gestor VI



Liderança

Antes de tudo os Gestores devem cultivar:

EMPATIA – A capacidade de colocar-se na posição do outro, experimentando os sentimentos, preconceitos e escala de valores. O Gestor precisa lembrar que tem objetivos, valores, ambições, preconceitos como qualquer outra pessoa e presumir que seus subordinados e presumir que seus subordinados também os terão. É bom não esquecer que as pessoas são amplamente diferentes entre si em todos os sentidos, menos pelo fato de serem guiadas muito mais pela emoção do que pela razão, e as causas da emoção são profundamente pessoais. Por isso, o Gestor cometeria grave erro ao supor que seus subordinados sentem como ele. E essa falsa suposição é a base do paternalismo.

OBJETIVIDADE – Evitar envolvimento emocional com os subordinados (Inteligência Emocional é um conceito moderno que vem ganhando muito espaço), para observar e delinear as causas dos eventos sem se influenciar por emoções. É importante avaliar de certa distância, determinar as causas reais dos resultados e tomar medidas inteligentes para corrigir os deficientes e encorajar os bons. Para cultivar a objetividade, o líder precisa de uma grande força de vontade. Com determinação poderá vencer uma tendência natural a julgamento precipitado, raiva, deslumbramento indevido aos elogios. Autodisciplina e o hábito da análise são condutas que se aprendem.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desafios das Organizações no Século XXI


Desafios das Organizações no Século XXI:
O Papel Estratégico da Inovação

O Case Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD)



Objetivo

Lançamento Oficial do Grupo de Excelência em Administração de Pessoas e apresentação de suas propostas gerais como, realizar estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento qualitativo dos Administradores, difundir conceitos e boas práticas de administração e criar publicações para a difusão de conhecimentos e experiências.


A palestra ilustrará o caso do CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. Criado há mais de 30 anos e atuando na área das Tecnologias de Informação e Comunicação, o CPqD tem atravessado as mudanças de cenário externo e ajustado seu posicionamento estratégico tendo a inovação como força motriz e o benefício dos clientes e da sociedade como foco.

Palestrante

Hélio Marcos Machado Graciosa

Presidente do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e do CPqD Technologies & Systems Inc.

Presidente do Conselho Consultivo e membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Telecomunicações – TELEBRASIL.

Presidente do Conselho Deliberativo do SISTEL.

Ex Presidente da Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT), onde atualmente é Sócio Emérito.





Data:

17 de Junho de 2010 – Quinta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas



* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção VII


[ final ]


Por Uélson Kalinovski



De acordo com especialistas, sem levar em consideração as escolas em que se formaram, a verdade é que os administradores nunca tiveram tantas oportunidades de emprego, com remunerações e condições tão atraentes. No entanto, destacam que é justamente a qualidade
dessa formação que fará a diferença na hora de conquistar a vaga desejada. Se houver uma repetição do “milagre econômico”, a falta de preparo pode contribuir para que milhares de vagas permaneçam em aberto, o que poderá gerar uma desaceleração da economia.
Para evitar que isso ocorra, alertam, os administradores devem ter em mente que são profissionais não acabados, que precisam de aperfeiçoamento e atualização constantes. Em outras palavras: profissionais em construção.



Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cartilha do Gestor V


Liderança

Como adquirir aptidões de liderança?
Numerosos são os cursos e atividades de treinamento nessa área, mas é bastante evidente que não se fabricam líderes. A liderança é um processo pessoal dinâmico – as técnicas variam segundo as circunstâncias e as pessoas envolvidas – onde o líder projeta a sua personalidade. Na empresa também ocorre ser rara uma grande capacidade de liderança, porque os administradores confiam mais em sua autoridade de comando e em motivação negativa (PUNITIVA!).
Em época de prosperidade se tornam fáceis as relações interpessoais, a supervisão, as condições de trabalho, os salários, as diretrizes e a segurança no trabalho.
Em tempos de adversidade (CRISE!!!) quando aqueles fatores podem ser reduzidos em volume, âmbito e qualidade, certamente mais atenção é dada à capacidade de liderança que pode até salvar a emprese se os aspectos de auto-aperfeiçoamento e recompensas do sistema motivacional foram postos em evidência.

sábado, 12 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção VI


[ continuação ]


Por Uélson Kalinovski




Porém, o professor Silva, coordenador da Uniesp, explica que a escolha dessa modalidade de ensino pode ser a solução para quem deseja uma formação rápida. “O curso técnico é
interessante para profissionais que estão há anos em uma empresa e precisam adquirir, com
rapidez, um novo conhecimento específico ou atender aos requisitos da companhia na concessão
de promoções. Por outro lado, é inadequado a quem almeja um aprendizado completo que o qualifique como profissional capaz de assumir posições importantes dentro da nova realidade das empresas”, observa o professor.
Outro fator na análise da questão “profissionais de Administração X necessidades de mercado” é encontrar uma fórmula mágica para que as mais de 1.500 escolas de Administração do País estejam preparadas para formar esse pessoal. De acordo com o professor e administrador
Hamilton Luiz Correa, coordenador do curso da FEA/USP, investir no aparelhamento das
IES e no bom preparo dos professores, proporcionar condições para pesquisa e, principalmente,
estimular o estudante são medidas certeiras para a qualificação dos futuros administradores.
Porém, outras ações mais simples podem ser tomadas: “Cito o exemplo de um centro universitário em uma cidade de tamanho médio, como Votuporanga, no interior de São Paulo. Trata-se de uma região com algumas empresas importantes nos setores de alimentação, de carrocerias de caminhões e de agronegócios e com uma população com razoável poder de consumo. Analisando o perfil econômico e as necessidades locais, é possível estabelecer que o administrador que vai trabalhar ali não precisa ter as mesmas características de quem exerce função similar em São Paulo. São outras as necessidades, os estilos de trabalho e as formas de relacionamento.
Nessa linha de pensamento, esse centro tem que adequar as disciplinas e os conhecimentos na
preparação de profissionais que atendam a demanda das empresas localizadas ao seu redor. Assim deve acontecer também em todo o País”, observa o coordenador da FEA/USP, que também é conselheiro do CRA-SP.



Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cartilha do Gestor IV



Liderança

A habilidade de liderar uma equipe depende muito do indivíduo que se propõe ou é proposto a guiar ou conduzir um grupo.
Liderança é a união dos membros de um grupo em torno de algum personagem central. Líder é a pessoa capaz de dirigir um grupo a seus objetivos, a pessoa selecionada por membros do grupo para os chefiar, a pessoa capaz de movimentar um grupo ao longo de um objetivo específico e a pessoa que possui um comportamento determinado.
Embora os gestores recebam poderes para controlar e afetar a capacidade dos subordinados, para obter melhores resultados devem dirigi-los para agirem de livre e espontânea vontade e não coagi-los. A necessidade de liderança aparece quando o Gestor se ausenta. Haverá desmobilização do esforço, mesmo que os subordinados tenham muito entusiasmo. A razão é que ninguém senão o administrador tem autoridade para guiar, e sem orientação cada subordinado tende a seguir seu próprio caminho. Outra razão é que as pessoas necessitam de constantes lembretes dos objetivos grupais, para vencer a tendência ao esquecimento e à indiferença.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nível saudável de endividamento...

Brasileiros superam nível saudável de endividamento

Motivados por boas perspectivas no trabalho, consumidores comprometem com financiamentos até o dinheiro das despesas essenciais

Olívia Alonso, iG São Paulo | 08/06/2010 05:35

Luis Henrique vinha pensando em trocar de carro e, numa manhã de sábado, saiu de uma feira de uma montadora de veículos com negócio fechado. Com uma entrada de 15% do valor do veículo – e antes mesmo de entregar seu comprovante de renda -, assinou os papéis. Assim como ele, outros 1,012 milhão de consumidores, otimistas com suas carreiras, financiaram carros de janeiro a abril deste ano, 17% acima do total do mesmo período de 2009. Todo os meses, durante três anos, Luis Henrique destinará em torno de 25% de seu salário às prestações do carro novo. Na opinião de especialistas, um patamar saudável seria de até um quinto dos ganhos.

“O limite é de 20% da renda da família”, diz o consultor financeiro Mauro Calil, do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil.


Foto: Getty Images

Mais de 1 milhão de brasileiros financiaram carros de janeiro a abril deste ano, segundo a Anef

No entanto, uma pesquisa recente do instituto Fractal mostra que os brasileiros com salário de até R$ 1,400 mil estão com 30% de seu ganho líquido comprometido com financiamentos até o Natal de 2010. “Assim, essa pessoas farão os empréstimos competirem com as despesas essenciais”, afirma Celso Grisi, presidente do instituto e professor da Universidade de São Paulo (USP), que concorda com o nível máximo de 20%.

De um modo geral, as pessoas das classes C e D gastam 32% em alimentação, 25% com todas as despesas de habitação, 11% com transporte, 10% com saúde e em torno de 5% com vestuário e calçados, segundo o professor Grisi. “Isso já dá 80%”, diz. Na opinião dele, antes de financiar o carro, a casa, ou mesmo o eletrodoméstico, os consumidores devem montar suas estruturas de gastos. “Acredito que 60% da população não faça planejamento financeiro”, acrescenta.

Fábio Moraes, gerente de educação financeira da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), concorda que falta controle do orçamento em muitas famílias brasileiras. “As pessoas ficam seduzidas porque acham que o valor cabe no bolso, mas precisam saber exatamente quanto entra e quanto sai”, afirma. Uma pesquisa realizada pela Febraban mostra que os brasileiros não se sentem endividados quando possuem dívidas, mas somente se não conseguem pagá-las. Além disso, eles não se consideram responsáveis por sua própria inadimplência, mas apontam os fatores externos e as fatalidades como as causas do descontrole financeiro.

Para Calil, é preciso que os consumidores tenham consciência de que quando adquirem um carro, mesmo à vista, assumem dividas. “Entre as contas, estarão IPVA, combustível, manutenção e o seguro”, diz. Na opinião do consultor, como traz a solução mais imediata, o financiamento acaba sendo o caminho mais fácil, mas é preciso cuidado para que os aspectos emocionais não tomem conta das decisões.

Foto: Getty Images

Consumidor deve saber qual sua renda líquida exata e se planejar, dizem consultores

“Quando a pessoa compra um carro, está em busca de um sonho, tem a sensação de ‘eu cheguei lá’”, acrescenta. Mais interessante, no entanto, é poupar por um período maior, adiar a compra e financiar o menor valor possível, segundo o consultor.

“É preciso que o consumidor cuide de seu orçamento, pois o agente financeiro não está preocupado com a saúde financeira de quem compra, e o comerciante quer vender”, acrescenta Calil. A sugestão do especialista é que a família faça as contas de qual é a sua renda final após os descontos e os impostos. Feito isso, deve destinar 10% a investimentos. Se algo em torno de 70% forem gastos com despesas essenciais, sobram 20% para os financiamentos. “Com essa regra, a família terá tudo o que quiser. Aos poucos, acaba conseguindo viver com 80% e poupar 20%”, afirma.


Fonte: www.ig.com.br

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção V


[ continuação ]


Por Uélson Kalinovski



A inserção de novos conhecimentos nas escolas de Administração acaba gerando o desafio de se transpor uma outra barreira, a burocrática, já que a necessidade de atualização requer a alteração da grade curricular em determinados períodos. “Para mantermos o curso em constante atualização, podemos alterar o conteúdo de uma disciplina, o que não é tão difícil.
No entanto, fazer o mesmo em uma matriz curricular, é ‘um verdadeiro parto’. No início de 2010, implantamos um novo plano pedagógico para o curso de Administração, após três anos de discussões e reuniões intermináveis entre nossa reitoria e o Ministério da Educação (MEC)”, dimensiona o professor Hong Yuh Shing. Nas mudanças e São poucas as instituições de ensino superior que têm condições de trabalhar a pesquisa, mantendo apenas o sistema tradicional
de transmissão de conteúdo” aperfeiçoamentos de disciplinas, algumas tendem a desaparecer. É
o caso de Organização e Método (O&M), novidade da década de 80 nos cursos de Administração, que deixou de compor as grades curriculares na virada da última década.
Outras ganharam dimensão, como Empreendedorismo, que se tornou obrigatória nos cursos técnicos de Administração.


Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Cartilha do Gestor III



Habilitações Administrativas

A habilidade técnica do Gestor pode ser conseguida com a aquisição de conhecimento especializado, de aptidão analítica e de capacidade de utilização de instrumentos e técnicas específicas de cada função. É especialmente exigida como conhecimento básico dos serviços realizados em seu setor, pois, é óbvio, que só pode comandar quem sabe perfeitamente como são executadas as tarefas de seus subordinados.
A habilidade humana do Gestor é demonstrada pela capacidade de interagir com equipes de trabalho, agindo eficientemente como integrante do grupo, mas responsável pelo resultado da equipe. É muito importante que saiba perceber suas próprias atitudes, opiniões e convicções, exatamente para poder respeitar as personalidades individuais das pessoas de seu grupo de trabalho. É fundamental aceitar e levar em conta opiniões e percepções diferentes das suas. Essa habilidade é que ele deve praticar de maneira natural e constante para compreender o que os outros querem comunicar.
A habilidade conceitual também é importante, para que, através de uma visão sistêmica, o Gestor possa compreender a empresa como um todo em que, numa organização, as diversas funções dependem umas das outras e, principalmente, afetam umas às outras. Reconhecer tais relacionamentos e tomar consciência dos elementos importantes de cada situação afetam o êxito de qualquer decisão. Esta é a habilidade mais importante de qualquer nível da organização.

domingo, 6 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção IV


[ continuação ]


Por Uélson Kalinovski


Silva, que também atua como consultor administrativo, diz que na Era do Conhecimento as organizações querem profissionais ágeis, criativos, capazes de encontrar novas formas de gerir recursos.
Mas para conseguir formar esse ‘novo administrador’, é necessário que os cursos se adaptem
rapidamente, com alterações constantes na grade curricular e investimentos em pesquisas, segundo o professor e administrador Lindolfo Galvão de Albuquerque, coordenador de pós-graduação do curso de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).
Mestre e doutor em Administração, Albuquerque afirma que um dos grandes problemas das faculdades é insistir na transmissão de conhecimentos específicos, com raríssimas atualizações dos materiais.
“O investimento em pesquisa proporciona a receita ideal para a formação do estudante e o surgimento do administrador versátil, generalista, por proporcionar a geração de novos conhecimentos.
Infelizmente, são poucas as instituições de ensino superior que têm condições de trabalhar a
pesquisa, mantendo apenas o sistema tradicional de transmissão de conteúdo”, fala o coordenador de pós da USP.


Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

sábado, 5 de junho de 2010

Cartilha do Gestor II



Habilitações Administrativas

O desempenho da Gerência exige um alto grau de conhecimento das modernas técnicas administrativas, exatamente em função da alta velocidade com que recebemos e até processamos as informações hoje em dia. Os modernos meios de comunicação se encarregam de torná-las altamente voláteis e mutáveis, obrigando que todos nós permaneçamos em constante observação das novidades que, a qualquer momento, podem ser vitais para a sobrevivência de nosso emprego ou de nosso negócio.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção III


[ continuação ]


por Uélson Kalinovski


A linha de pensamento também é a mesma em escolas sem muita tradição, mas que vem ganhando espaço. A União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp), com mais de 20 campi estabelecidos em várias cidades do Estado, tem como uma de suas apostas o investimento no curso de Administração. “Essa carreira apresenta o dinamismo como peculariedade. Para a realidade das empresas, o aspecto básico de um bom profissional é combinar a visão global, aliada ao conhecimento médio de alguns campos, com o conhecimento aprofundado em uma única área”, enfatiza o professor e administrador Francisco Ferreira da Silva, coordenador do curso na Uniesp. Sua análise destaca a importância da especialização do estudante, somada à qualidade essencial ao administrador moderno: “O bom profissional é o generalista especializado. Em outras palavras, o que possui a visão do todo interconectado, mas sem perder a especialidade”, reforça o coordenador.



Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cartilha do Gestor I


Características da Gerência

É fundamental para o Gestor visualizar o seu papel e perceber a diferença entre executar e administrar.
Executar consiste em realizar tarefas determinadas em quantidade, qualidade e prazos estabelecidos. Nesse caso, apenas é necessário o domínio de técnicas e métodos específicos para cada caso.
O gerenciamento também exige a execução de tarefas – aquelas consideradas indelegáveis – mas o foco principal é ser responsabilizado pelo trabalho executado por outras pessoas. Essa atividade de COORDENAÇÃO será uma de suas principais ocupações. A outra será, sem dúvida, a INTERMEDIAÇÃO entre os funcionários e a Direção da empresa.
Além disso, o Gestor deverá estar sempre atendo ao atendimento à clientela, filtrando constantemente o grau de satisfação ou insatisfação causada pelos serviços prestados, termômetro tão fundamental nos negócios modernos, quanto qualidade e preço.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Administrador, um profissional em construção II


[ continuação ]


por Uélson Kalinovski




Na época, as ofertas de emprego cresceram na mesma proporção da reestruturação nacional. Entretanto, o ‘capital humano’ para os cargos administrativos não foi suficiente para suprir a nova lacuna.
Mais de quatro décadas depois, as escolas estão formando os administradores que o mercado
precisa? Para o professor Hong Yuh Shing, coordenador do curso de Administração da Fundação
Educacional Inaciana (FEI), a antiga Esan, a resposta é positiva.
“Hoje as escolas estão bem mais preparadas para formar profissionais de qualidade para os quadros administrativos”, afirma. Estabelecida em São Bernardo, no ABC paulista, a FEI é responsável pela formação de 300 profissionais por ano.
“Os selecionadores procuram pessoas com boa formação e que apresentem um conjunto de habi- lidades e competências consideradas ideais para o cargo ou função", explica Shing. Ele ressalta que os recém-formados são analisados sob diferentes aspectos, como definição de problemas, equação de soluções e liderança, além de comunicação e expressão nos relacionamentos interpessoais. "Esse é o profissional across the company, aquele que consegue oferecer o melhor de si no relacionamento com pares, chefes e subordinados, diz o professor.




Da revista Administrador Profissional n° 287, de maio/2010