sábado, 31 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XXI


TÉCNICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES



Estabilidade

É função gerencial promover a estabilidade de seus membros. Para desenvolver características de equipe, o grupo precisa de convivência mais prolongada. Por isso, constantes mudanças no grupo, remanejamenos intempestivos prejudicam a formação do espírito de equipe. Pessoas amontoadas não passam de simples grupamento, tornando o trabalho desordenado.

Padrão de comportamento

As pessoas que trabalham juntas tendem a criar regras de convivência coletiva. É preciso estar atento às tendências desse comportamento que, indevidamente administrados, podem permitir a formação de padrões indesejáveis de comportamento. Nesse ponto, é importante o responsável institucional assumir seu papel de líder, orientando a equipe para a formação de padrões de comportamento adequados à organização.



quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XX




TÉCNICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES



Objetivos e Metas

Quando as pessoas sabem exatamente o que se espera delas, torna-se muito mais fácil a cooperação, por isso é muito importante a definição clara dos objetivos e metas. Recomenda-se, inclusive, a participação dos envolvidos na elaboração desses parâmetros, o que certamente gerará maior comprometimento com o resultado.

Desempenho Profissional

O incentivo é importante para que a equipe assuma uma postura profissional, não só em termos técnicos como também comportamentais. Uma equipe é tecnicamente profissional quando seus membros possuem aptidões, conhecimentos e habilidades apropriadas às tarefas que deve executar. É necessário também que saiba planejar cuidadosamente cada uma de suas ações, possua capacidade de escolher e usar os métodos adequados para o desempenho de suas tarefas e procure acompanhar a evolução dentro de seu campo de trabalho.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Estilo Gerencial do Administrador


Toda profissão tem um estilo gerencial próprio. Ela depende das necessidades da profissão e de seus valores.
Muitos engenheiros, por exemplo, são perfeccionistas. Perfeccionismo é uma necessidade, ou um valor que muitos engenheiros possuem. O trabalho tem que ser bem feito, custe o que custar.

Por outro lado, advogados são detalhistas. São capazes de gastar horas em uma cláusula de contrato que provavelmente nunca será necessária. O trabalho é demorado, mas quando pronto o contrato cobrirá todos os detalhes e todas as incertezas do futuro. É isto que define um contrato bem feito.
Ambas as profissões administram suas vidas sob estilos gerenciais diferentes, definidos pelos seus valores e necessidades.
Por isto, todas as profissões entram em conflito com a profissão do administrador. Elas acham, incorretamente que o estilo gerencial do administrador é conflitante ou então desnecessário.
Por isto, tantas profissões, empresários e governadores não valorizam o administrador, porque não acham que nosso estilo administrativo seja superior, muito pelo contrário, “vocês não entendem nada de engenharia e advocacia”.
Pergunte a um engenheiro, advogado ou psicólogo qual é o estilo gerencial do administrador, e eles provavelmente também usariam um único adjetivo.
Provavelmente nos definiriam de “imediatistas”, preocupados com lucros de curto prazo, como Paul Krugman e seus colegas não param de escrever no New York Times.
Administradores, segundo a visão popular, querem tudo para “ontem”, vivem dizendo que “o ótimo é o inimigo do bom”, que precisamos mais de “acabativa” e não de iniciativa.
A maioria dos administradores, infelizmente, não consegue provar a sua utilidade nem sabe explicar exatamente o que faz. Por isto, eles não ganham o que merecem, por isto não são valorizados.
Muitos acham que administrar é liderar, executar, coordenar. Isto está até escrito em inúmeros livros de Administração adotados pelas nossas Faculdades de Administração. Uma tristeza!
Vou apresentar uma das funções básicas do administrador, e que define em linhas gerais o seu estilo, e que surpreendentemente muitos administradores sequer ouviram falar nas grandes escolas de Administração como FGV, Insper, Ibmec e USP.
Basicamente, a função do administrador é não permitir que problemas se acumulem.
Uma organização complexa, que é a empresa moderna, requer a cooperação de milhares de pessoas, dentro e fora da empresa. E, esta cooperação gera inúmeros problemas que se não forem solucionados a tempo afetarão todos os parceiros envolvidos na empresa.
Não permitir que problemas se acumulem talvez seja a tarefa mais importante para o bom andamento de toda família, empresa e nação.
Quando o mundo era gerido por açougueiros, padeiros e fábricas de alfinetes, como observou na época Adam Smith, de fato não havia muitos problemas “acumulados”, e nem havia necessidade para se contratar administradores. Tudo funcionava pela Mão Invisível do mercado, não pela "Mão Visível" do administrador, como apontaria 200 anos depois seu livro com este mesmo título Alfred Chandler.
Hoje, o mundo é bem mais complexo e rápido, razão pela demanda crescente de profissionais em administração.
Toda empresa e nação precisa de um corpo de profissionais treinado e dedicado a resolver os problemas de forma rápida.
Não somos imediatistas como muitos acreditam, nós simplesmente estamos evitando que problemas se acumulem um atrás do outro, e nestes casos rapidez de raciocínio e ação são essenciais.
Por isto, nós nos preocupamos tanto com acompanhamento, qualidade total, processos, auditoria, recursos humanos, etc.
Infelizmente, não é assim que a maioria dos intelectuais brasileiros que ocuparam tantos cargos de destaques neste pais pensam.
Toda a filosofia de ensino, pelo menos a partir do iluminismo e cientificismo, é voltada para resolver problemas corretamente, até a segunda casa decimal. Rapidez só no vestibular.
Todos os dados precisam ser precisos e rechecados. Todas as variáveis precisam ser “controladas”. O ser humano precisa estar “absolutamente certo”, o refrão do programa "O Céu é o Limite".
Quando se acusa o PSDB de ficar sempre em cima do muro, na realidade se comete uma injustiça. Eles não evitam decidir ou tomar partido, na realidade seus intelectuais são simplesmente mais demorados na tomada de decisão, como todo intelectual.
Só que resolver problemas corretamente hoje em dia não é suficiente. Eles precisam ser resolvidos rapidamente, algo que nossos formadores de opinião, jornalistas e acadêmicos simplesmente não compreendem.
Temos que tomar decisões com os dados que temos, não com os dados que gostaríamos de ter.
O Brasil é um país atrasado porque estamos eternamente acumulando problemas.
É tão óbvio esta constatação que espanta que nossa opinião pública, nossos intelectuais e professores de história nunca perceberam esta simples verdade da história brasileira.
Quando se diz que precisamos fazer a Reforma Política, a Reforma Tributária, a Reforma Judiciária, o que queremos dizer é que deixamos tantos problemas se acumularem nestas áreas que somente uma ampla reforma resolverá o problema.
Se tivéssemos resolvido os problemas na medida que surgiram, o Brasil teria evoluído, teria caminhado para um sistema ótimo, em vez de termos que criar revoluções e enormes reformas de tempos em tempos, que no fundo nos atrasam ainda mais.
Temos problemas no judiciário, na previdência, na logística, na infraestruturua, na educação, na economia, simplesmente porque não temos um estilo gerencial que se preocupa com a rápida solução de problemas. E, problemas que se acumulam crescem exponencialmente, não linearmente, como todo administrador sabe por experiência.
Quatro entre cinco empresas quebram no Brasil, porque são geridas por profissões que não percebem que problemas não podem se acumular. Aí, qualquer crise ou evento fora do comum, as abate.
Nenhuma empresa quebra por uma única razão, nenhum avião cai por causa de um único problema. Estas quatro empresas quebram a um custo de capital monstruoso para o país, por falta de um estilo gerencial apropriado.
O Brasil não poupa o suficiente para crescer; e pior, torramos 80% desta poupança em empresas que irão quebrar em quatro anos.
Eu não diria, e nunca disse, que o estilo gerencial do administrador é superior ao do engenheiro, do advogado ou do economista.
Infelizmente, estas profissões se sentem ameaçadas pelos administradores, à toa.
Não queremos comandar, gerir, tomar o lugar de ninguém.
Quero deixar claro para todo empresário, sociólogo, economista e político que possa se sentir ameaçado, que o estilo do administrador não é superior.
Ele é simplesmente necessário.
Não podemos permitir que nossos problemas se acumulem simplesmente porque cada profissão acha que seu estilo gerencial é superior.
Nós administradores aceitamos que engenheiros sejam perfeccionistas, que advogados sejam detalhistas, que economistas queiram dados precisos, mas tudo isto tem de ser adequado para não atrapalhar os outros dentro da empresa ou do governo.
Não podemos ficar esperando enquanto os outros seguem seus estilos individuais.
Engenheiros, advogados e economistas precisam entender que seus estilos gerenciais são superiores e apropriados, quando se trabalha sozinho, mas quando se trabalha em grupo é necessário conciliar.
Trabalhando em grupo, um simples atraso numa reunião atrapalha os outros, imaginem um problema que não foi solucionado por anos a fio.
Quando vejo acusarem administradores e empresários de “imediatistas”, que pensamos somente no curto prazo, percebo que estas pessoas nada entendem das funções do administrador, de crescimento, de justiça social, de democracia e de um mundo feliz cheio de realizações, porque tudo é feito na velocidade necessária.
Se você está cansado de um país estagnado, que cresce aquém de suas possibilidades, que acumula pobreza, corrupção, injustiça e inúmeros problemas, converse mais com um administrador. Ele o ajudará a decidir e implantar suas ideias muito mais rapidamente do que você vem fazendo até hoje.
Do blog do Stephen Kanitz

domingo, 25 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XIX


GERENCIAMENTO DE EQUIPES


O trabalho em equipe é uma das maneiras mais produtivas de cumprir os objetivos e metas da empresa. Entretanto, o simples agrupamento de pessoas não constitui uma equipe. Grupos se caracterizam apenas por pessoas que "estão juntas", enquanto equipe se caracteriza por um agrupamento de pessoas que, tendo um objetivo comum, interagem, organizam-se e sentem-se motivadas.

Cada dia mais se comprova que o trabalho em equipe é indispensável para o alcance dos resultados produtivos. O conceito de sinergia é facilmente aplicável no trabalho em equipe, uma vez que as pessoas trabalhando juntas produzem sempre mais que isoladamente.

sábado, 24 de julho de 2010

Como administrar ...


Policia Militar do Estado de São Paulo:
Como Administrar uma Organização com
100 mil Integrantes?

Objetivos

Ampliar o nível de conhecimento sobre administração e as formas de sucesso dos Serviços de Segurança Pública, no Estado de São Paulo.


Palestrante

Coronel PM Adm. Alvaro Batista Camilo
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo.


Data:

04 de Agosto de 2010 – Quarta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas.

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.

Realização
Apoio

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XVIII


CRIATIVIDADE


Ao se criar em grupo, o método mais eficaz é a agitação de idéias, a tempestade cerebral ("brainstorming") porque quando alguém manifesta uma idéia, estimula a participação dos demais, a livre associação de idéias é abundante e a rivalidade se estabelece entre os integrantes, sendo estimulante.

Para que o potencial criativo do grupo seja melhor aproveitado, é importante:

- ter a presença de um moderador.
- anotação das idéias que forem surgindo.
- duração em torno de uma hora.
- evitar associar a idéia ao participante que a forneceu.
- evitar totalmente a crítica.
- considerar todas as idéias por mais loucas que possam parecer.
- quanto mais idéias melhor.
- estimular cada participante a trabalhar com a idéia dos outros.

Concluída a reunião, parte-se para a seleção das idéias e o desenvolvimento daquelas que melhor se ajustem à solução do problema.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XVII


CRIATIVIDADE


Em geral, as empresas se utilizam pouco do potencial das pessoas que nela trabalham, muitas vezes executanto tarefas pouco desafiantes.

É preciso estimular a participação das pessoas!

Quando se trata de criar profissionalmente é essencial a determinação da importância do objetivo.

Tempo, dinheiro, pessoas e recursos materiais só devem ser utilizados em função de algo que possa vir a compensar. Para isso, devemos considerar que, quando o problema for complexo, deve ser dividido em partes que possam ser atacadas separadamente, desde que não se perca a visão
do todo.

Deve-se, também, estabelecer prazos razoáveis para a solução do problema e não desperdiçar esforços com problemas secundários ou irrelevantes.

domingo, 18 de julho de 2010

Portas psicológicas só abrem por dentro


A humanidade se regozija com um dom que recebemos e ninguém pode nos tirar, o livre-arbítrio.
Segundo a wikipédia, livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que os homens têm o poder de escolher suas ações. Atenção, aqui a palavra é poder.
Há uma corrente que considera que a expressão não faz sentido, para agir de um ou outro modo teria que haver expectativas e o homem as vezes se depara com um futuro desconhecido.
Deixemos de lado o purismo e as correntes filosóficas, serve como ilustração e uma indicação para pesquisa, estudo e reflexão para quem gosta dessa linha de trabalho.
Fato é que os homens tem a capacidade de postergar uma decisão por tempo suficiente para refletir e deliberar sobre as conseqüências da escolha, e lógico, faze-las.
Para o que nos propomos a palavra escolha determina tudo, você pode aceitar ou se recusar a fazer um trabalho, participar de um treinamento, chegar no horário na empresa, ir receber seu premio da loteria!
Nós podemos tentar convence-lo de que está se prejudicado agindo dessa forma, usando exemplos, não o enviando mais para cursos, não recomendando sua promoção, contratando um terapeuta para tentar convence-lo, mas cabe você aceitar.
Um dia já ter vivenciado no trabalho, na escola, a experiência em que o grupo todo não concordava com as atitudes de um dos integrantes e não havia meios de fazê-lo mudar.
Talvez não acontecessem brigas, desentendimentos, suas atitudes não prejudicassem as pessoas, apenas ele, contudo por consideração, por respeito, todos se importavam.
As expressões que mais se ouviam possivelmente eram “não entendo porque ele age assim”, “ não adianta falar “, “só se abrirmos sua cabeça “. Sim, figurativamente essa é a solução.
Ora, gosto do nome João, tenho um primo muito querido pela família com esse nome. Vamos chamá-lo assim.
Nossa cabeça ( mente ) tem uma porta psicológica e apenas nós temos a chave.
Além de sermos detentores desse instrumento, sem o qual não é possível ter acesso, há um detalhe que complica a questão brutalmente, essa porta só abre por dentro!
Para que possamos introduzir qualquer coisa na cabeça do João o primeiro passo é convencê-lo a abrir a porta, sem isso vamos nos desgastar, aborrecer e perder tempo.
É bastante comum encontrarmos empresas e profissionais se debatendo porque não conseguem melhorar o envolvimento de pessoas em projetos, trabalhos, apesar dos esforços e apoios oferecidos.
Quando encontrar as portas abertas será fácil introduzir motivação, informações técnicas, regras de comportamento, idéias para as quais gostaria de apoio, contudo cuidado, uma vez que se fechem terá um longo e penoso caminho a percorrer caso as necessite abertas novamente.
Quantas vezes nós mesmos não nos deparamos com as nossas portas psicológicas não só fechadas, mas trancadas?
Com livre-arbítrio ou não, sejamos amigos, por favor, deixe as portas abertas!
Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652

sábado, 17 de julho de 2010

Busca e Apreensão ... de Talentos!



Não se trata mais de "atrair e reter" talentos. Isso já está ultrapassado. As capitais brasileiras viraram uma praça de guerra a céu aberto, com as empresas buscando desesperadamente talentos e até mesmo "mão-de-obra" especializada para fazer face aos desafios de crescimento e de execução as suas ambiciosas estratégias.


Um cliente pediu-me que identificasse nada menos que 72 engenheiros para sua empresa. Outro busca gente com espírito empreendedor. Mais um teve alto turnover sendo que mais da metade foi da chamada "Geração Y", cujos membros, impacientes, se movem com uma velocidade proporcional a sua competência. Como blindá-los, eis a questão!

Estamos importando gente da Argentina, Chile, Peru, Angola, Portugal, Espanha, Itália e agora, até gregos, estão enviando currículos. No passado era só mão de obra. Agora é mão, cérebro e coração. Ou seja, importamos gerentes e executivos. As multinacionais brasileiras que tinham executivos no exterior estão trazendo-os de volta, pois as oportunidades de crescer, faturar, rentabilizar, estão mais aqui que lá fora.

Importamos capital financeiro e capital humano!

Um amigo, VP de RH de uma grande empresa, me revelou essa frase emblemática: "Não estamos mais fazendo atração e retenção, agora o clima é de busca e apreensão de talentos...!"

Algo semelhante já começa a acontecer com os clientes. As empresas vencedoras estão deixando de apenas "conquistar e fidelizar" para "encantar e apaixonar" seus clientes. As sobreviventes terão "lovemarks", como bem define Kevin Roberts. Mas isso é tema para um outro artigo.

E você, é um caçador de talentos ou um talento sendo caçado?


César Souza
Consultor, autor, palestrante e presidente da Empreenda
Consultoria nas áreas de Estratégia, Mkt e RH.

e-mail: cesarsouza@empreenda.net
twitter.com/cesar_souza
www.blogdocesar.com.br
www.empreenda.net

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XVI

CRIATIVIDADE


A maneira como um trabalho é executado precisa estar sob observação constante, a fim de que possa ser melhorado na medida em que surgirem novas situações.

Principalmente em áreas em que a concorrência é por demais acirrada, qualquer novidade no mercado em matéria de atendimento ao cliente, por exemplo, é logo absorvida pelas pessoas que passam a exigir o mesmo tratamento em todos os lugares onde vão, sob pena de não voltarem mais.

A inovação deve ser resultado da preocupação permanente de toda estrutura da empresa, exigindo:
- Que seja vista como desafio permanente, tendo presente que o que existe hoje está envelhecendo rapidamente e os procedimentos em uso se deterioram com o tempo.
- O desafio de aceitar idéias aparentemente impraticáveis e transformá-las em realidade.
- A aceitação do risco do fracasso, pois que nem todas as idéias são respostas eficazes aos problemas.
- A definição do problema a ser resolvido. O caminho mais direto é começar pela necessidade do cliente ou do usuário.
- A definição clara e objetiva das metas a atingir.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

De ídolo a bandido!


De ídolo a bandido: má conduta pessoal causa estragos na carreira

Sua imagem profissional é o resultado da boa ou má conduta pessoal e vice-versa. Pense e repense antes de perder a cabeça e tomar atitudes impensadas ou irresponsáveis.

O episódio do goleiro do Flamengo, Bruno, é uma prova viva do quanto somos reféns de nossas condutas, tanto pessoal quanto profissional. Quando agimos mal, mesmo que fora de campo, do trabalho, das passarelas, ou seja lá onde for, os respingos aparecem, sem dó nem piedade, manchando nossa reputação.
Um deslize qualquer pode pôr a perder uma imagem construída ao longo de anos, destruindo, em alguns casos, até uma carreira promissora e de sucesso. No mundo artístico é bem mais comum, já que os protagonistas estão sempre sob os holofotes. Mas torna-se um exemplo para quem vive no mundo corporativo e anseia, a todo custo, uma rápida ascensão.
Antes de tudo quero aqui defender a ética e os valores como princípios básicos. Ninguém está imune a erros, no entanto, há momentos em que se perde a cabeça por atitudes impensadas ou irresponsáveis. A fatura vem e engana-se quem acha que ficará livre da cobrança. Quando craques de futebol falam, com a maior naturalidade, que orgias e farras fazem parte do meio, será que eles acreditam que posturas assim escancaradas não provocam reflexos negativos no desempenho de cada um ou de suas carreiras?
Olhem como o gênio Garrincha destruiu sua vida, o ídolo Ronaldo deixou de ter a notoriedade que tinha ao cair no ostracismo e agora é a vez de Bruno. Eles nos ensinam a parar e pensar cada vez que algo nos acontece. Quem pensa que ficará impune está redondamente enganado. No ambiente corporativo, o quadro é o mesmo. Tantos empresários tiveram suas imagens arranhadas por comportamentos reprováveis.
No caso Enron, muitos dos executivos envolvidos no escândalo hoje continuam fora do mercado, amargando o preço de suas ambições desenfreadas. Há ainda o exemplo recente do executivo que trabalhava na empresa de hospedagem Locaweb e foi demitido após polêmica sobre uso "indevido" das redes sociais. Ao provocar são-paulinos pelo Twitter usando o nome da companhia, patrocinadora do clube, na partida contra o Corinthians, não imaginou que sua atitude fora da empresa traria tanta dor de cabeça.
As empresas estão atentas ao comportamento dos profissionais. Essa é uma realidade, sobretudo porque, em muitas situações, o profissional representa a imagem da empresa. Quem quer um funcionário envolvido em escândalos ou que vai parar nas páginas policiais? Até mesmo funcionário que é preso por não pagar pensão aos filhos tem sua imagem comprometida.
Fique de olho. Como sempre digo, sua imagem é seu cartão de visita.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Gestão de Riscos Empresariais

Gestão de Riscos Empresariais

Objetivo

Apresentar a visão geral do processo de gestão de riscos, bem como sua importância na construção de uma base sólida de informações para a tomada de decisões.


Programa

- Objetivo
- Benefícios e aplicações da Gestão de Riscos
- Conceitos básicos, termos e definições
- Visão Geral da ISO 31000:2009
- Áreas de aplicação e perspectivas da Gestão de Riscos


Palestrante

Adm. Cristina Martins

Graduada em Administração de Empresas pelas Faculdades Associadas de São Paulo – FASP.

Pós graduada em Qualidade e Produtividade pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

Desenvolveu e ministra os cursos ISO/IEC 27001 e GoodPriv@acy na Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

Atua também como instrutora em cursos de Implementação: ISO 9001, 5S, Auditor ISO 9001, Gerenciamento por Processos, Balanced Scorecard e Gerenciamento de Riscos.

Atuou como Avaliadora do PPQG – Prêmio Paulista de Qualidade e Gestão.


Data:

05 de Agosto de 2010 – Quinta-Feira 19h00 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

Realização
Apoio


terça-feira, 13 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XV

CRIATIVIDADE


Criatividade é a habilidade de encontrar novas soluções para um problema. Um ato é criativo não apenas por ser novo, mas também porque consegue respostas adequadas a uma dada situação.

Como Gestor, a criatividade pode auxiliar a resolver novos problemas, com soluções que ainda não tenham sido tentadas.

Uma das primeiras idéias é que as empresas precisam constantemente inovar seus métodos e processos de trabalho. Inovar é adaptar-se a novas condições, de responder a novos desafios.

A necessidade de inovar decorre da impossibilidade de se parar no tempo e no espaço, precisamene hoje em que a velocidade da informação obrigou a todos nós mudarmos o nosso ritmo de vida, ritmo de negócios, sob pena de perder posições arduamente conquistadas no passado.

Não se trata de mudar simplesmente, ou mudar porque alguém acha bonito ou tem mania de mudança. Mas, porque as situações e problemas são diferentes a cada momento e exigem soluções diferentes.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

A genialidade é contagiosa


Uma lição para gestão empresarial: A genialidade é contagiosa

Para as empresas, de modo geral, temas como motivação, trabalho em grupo, alta performance, não envelhecem, embora existam mais discursos que ações práticas.
Podemos observar o resultado gerado por grupos criativos que se formam espontaneamente na musica como MPB, Bossa Nova, Rock, na pintura os movimentos na Espanha com Picasso, Dali, no esporte voleibol, tênis, e muitos outros.
As pessoas para criarem podem ser reunir ou apenas absorverem e intercambiarem idéias, gerando trabalhos espetaculares, quebrando paradigmas.
Quando a onda passa ou alguns gênios se afastam ou nos deixam fica um vazio difícil de ser preenchido, já notaram?
Ondas de criatividade são resultados dos encontros de pessoas geniais contagiando pessoas tidas normais, despertando e motivando seu lado criativo. Meus avós costumavam dizer que se você cria um filho com um gato ele só vai aprender miar.
Criatividade necessita convivência e desafios, por isso não raro artistas brilhantes passam por fases obscuras. Grandes obras foram criadas em momentos de terríveis crises mundiais, frutos das manifestações e contestações dos artistas.
Evidentemente que não queremos que nossas empresas passem por nenhuma séria crise para que a criatividade seja despertada, principalmente porque nesses momentos os talentos poderão procurar locais mais seguros.
Transformemos a palavra crise em desafios, estes sim motivam o ser humano a criar, sair do lugar comum e os talentos a se reunirem.
Num projeto quanto maior a dispersão, maior a necessidade de coordenação, isso é óbvio, mas é importante ser destacar.
Temos a tendência de considerar que o líder ou o coordenador é totalmente responsável pelos resultados, criando um conflito: Todos querem opinar, poucos querem assumir.
Esta afirmativa quando dita à grupos em treinamento muitas vezes é contestada, contudo basta atribuir algumas responsabilidades à função do coordenador e solicitar voluntários para que os contestadores se contenham.
As empresas continuam trabalhando com círculos de qualidade, mas não com a mesma intensidade e freqüência que faziam no início da onda, nesses momentos encontrávamos situações muito interessantes, criativas e participativas.
Um grupo tendo um componente dotado de genialidade contagiando os seus membros desenvolvia um trabalho altamente elogiado e logo era seguido pelos demais. Numa situação como essa ninguém quer ficar para trás, portanto há motivação para reflexão, debate, criação e implementação em busca de melhores resultados para organização.
O inverso também é fato, a mediocridade leva muitos projetos ao fracasso, embora até uma análise superficial possa mostrá-los viáveis.
As empresas sempre terão momentos bons e ruins, situações de maior ou menor prosperidade, contudo criar condições para melhor aproveitamento das oportunidades é imprescindível.
Lembrando a velha frase sorte é o encontro da oportunidade com o preparo, vá um pouco além, acrescente um pouco de genialidade, mas atenção: Reconheça e aceite-a.
Essa será uma atitude genial!


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
ivan@postigoconsultoria.com.br

Texto do site: www.gestopole.com.br

domingo, 11 de julho de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XIV


ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


O tempo gasto com subordinados às vezes é falta de formação, tornando-os incapazes de formular soluções apropriadas aos problemas encontrados.

Dessa forma, levam pequenos problemas ao Gestor que, de repente, se vê superlotado e impossibilitado de cuidar dos assuntos que mais interessam.

Investir no treinamento é um bom caminho. Funcionários bem orientados e motivados lhe trarão alternativas de solução para os problemas maiores e poderão receber autoridade para solucionar questões rotineiras.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Inrodução ao Mercado de Ações


Inscrição gratuita
Prezados (as) Administradores (as),
O Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo está disponibilizando mais um evento que certamente irá contribuir para o crescimento e fortalecimento profissional da classe.
Sempre com o intuito de oferecer ao Administrador o que há de melhor em serviços e benefícios o SAESP, em parceria com a empresa H. Commcor, proporciona o 1º Curso de Introdução ao Mercado de Ações.
Após esse curso, o Administrador estará mais familiarizado com conceitos, processos e tipos de operações da Bolsa de Valores podendo inclusive tratar suas finanças pessoais com mais uma ferramenta de negócios financeiros e, com o conhecimento adquirido, ter maior variedade e segurança em suas aplicações.
Dessa forma, agradecemos a participação de todos os Administradores nesse evento e, ratificamos o nosso desejo de proporcionarmos o crescimento da profissão no País.
Curso: Introdução ao Mercado de Ações
Data: 14/07/2010
Início: 19:00hs
Término: 22:00hs
Local: Rua Leôncio de Carvalho, 234 - Térreo, Paraíso, São Paulo - SP
Inscrição gratuita e vagas limitadas!
Maiores informações www.saesp-sp.com.br/hcommcor/hcommcor.html
Inscrição Gratuita



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XIII


Administração do Tempo


Verifique mais os seguintes pontos:

- Repense as tarefas que executa. Veja se não faz por questão de hábito e não por necessidade dos serviços.

- Invista no treinamento dos funcionários. Torne claro para eles a necessidade do conhecimento de suas tarefas.

- Reavalie como vem executando as funções administrativas.

- Verifique o que pode ser simplificado, delegando funções aos funcionários ou mesmo eliminando tarefas que só vêm sendo executadas por tradição (porque SEMPRE se fez assim!!!).

- Reavalie como vem tomando as decisões de sua alçada. Soluções adiadas sem necessidade consomem tempo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O poder do criador e da criatura na gestão empresarial



Você já se deu conta de quantas obras conhece, admira, sem identificar o criador?

Podemos falar em músicas, poesias, histórias, quadros, esculturas, edifícios, pontes, bens de consumo como sabão, sabonete, pasta de dente, desodorante, computadores, softwares, sistema de gestão e muitos outros.
Podemos dizer que estamos mais encantados com a criatura do que como criador? Não restam dúvidas.
Em muitos casos é mais fácil lembrar da criatura que do criador. Lembramos o nome de um romance famoso, mas temos dificuldades de lembrar de quem o escreveu.
Em momentos de grande alvoroço pela obra fixa-se, reforça-se a lembrança do nome do criador , momento em que a criatura cria o criador.
Na gestão empresarial a situação não é diferente, suas obras farão mais por você do que toda força que possa imprimir.
Visitando as cidades mineiras vamos encontrar uma enormidade de obras de Antonio Francisco Lisboa, conhecido como o Aleijadinho, contudo sabemos que muitos detalhes não foram executados diretamente por ele, muitos foram delegados e supervisionados, porém este detém todo o mérito da criação, lembrança e respeito.
Indo a Congonhas ( antiga Congonhas do Campo), nos deparamos com os 12 profetas no adro da Igreja do Senhor do Bom Jesus, esculpidas em pedra-sabão, e caso não saiba e lhe informem que é de aleijadinho jamais esquecerá, este é o momento em que a criatura cria o criador .
Sem dúvidas a adição de competência para a realização daquela obra foi enorme, tornando-se esta mais reverenciada que o próprio criador.
Uma antiga frase diz que não importa o que você sabe, mas o que faz com o que sabe e suas obras ratificam isso e lhe dá autoridade.
Poder com autoridade solidifica seu comando, poder sem autoridade o fragiliza, isso suas obras podem fazer por você, sem que seja necessário trabalhar apenas a duas mãos.
Há um programa de televisão chamado American Chopper onde pai e filho constroem motocicletas personalizadas e pode-se ser ver todo o processo de criação. Apesar de toda dureza e imposição do pai no dia-a-dia seu poder vem de sua criatividade e dos produtos que cria e não das ordens que dá .
Um exemplo de conflito que a obra apaga é a pintura dos afrescos da Capela Sistina, executada entre uma briga e outra entre Michelangelo e o Papa Julio II.
Cria-se neste caso uma relação difícil, mas interessante de ser analisada: Um confronto entre a intolerância e aceitação.
É impossível não encontrarmos nas empresas projetos e pessoas que enfrentaram momentos de intolerância e por serem aceitos tiveram sucesso.
Acredito que todos já ouviram a famoso frase : “O cavalo veio para ficar, o automóvel não passa de uma moda passageira “.
Neste caso a obra superou em muito seu criador, dando-lhe um poder enorme .
Estima-se que em dez anos a criação terá tanta importância como o tema da qualidade hoje, daí virá o poder da empresa com inovação e o seu como gestor.
Mais do que nunca um dos aspectos para o sucesso empresarial será a adição de competência que demanda sem nenhuma dúvida experiência.
Alguns aspectos nas administrações começarão a tomar uma outra conformação, como guerreiro um jovem, como general um sábio.Com isso deixaremos de negligenciar um terma importante neste país e nas nossas empresas: A experiência.

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
ivan@postigoconsultoria.com.br

Fonte: www.gestopole.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XII


Administração do Tempo


O Gestor precisa saber administrar o seu tempo, ou será administrado por ele. Não pode, absolutamente, ficar ao sabor das circunstâncias, porque o tempo é essencialmente limitativo. É evidente que você não poderá aumentá-lo só porque tem atividades a serem realizadas.

A administração do tempo exige que o Gestor tenha controle da programação de suas funções. A melhor forma é analisar o seu tempo diagnosticando os pontos críticos de desperdício e identificando as atividades dispensáveis e as indispensáveis.

Para isso, verifique os seguintes pontos:
- Verifique o tempo que dedica às tarefas como conferência de documentos, relacionamento com clientes, administração de funcionarios;
- Confronte o tempo gasto com a importância dessas atividades para a sua função.

sábado, 3 de julho de 2010

Um corpo a procura de uma cabeça


Quando iniciei minha carreira, há alguns anos, havia um jargão estúpido que era usado com freqüência: “Você não é pago para pensar, faça o que eu estou mandando!”.
Para quem ouvia soava extremamente desagradável, contudo quem emitia esses ruídos achava estar produzindo uma pérola.
Essa afirmação durava o tempo do sucesso, pois no primeiro revés ouvia-se o lamento: Ninguém me ajuda a pensar!
Você pode estar se perguntando o que me fez lembrar esse tipo de comportamento.
Eu trabalho com organização, sistematização, equacionamento de questões que conduzem empresas à melhores resultados, para isso dependo do ato pensar.
Preciso de todas as informações que puder obter com meus esforços, de todos os colaboradores da empresa, e de nossa disposição de pensar, e como li uma vez, de ruminar, até chegarmos a uma solução factível que nos leve ao sucesso.
Quando me deparo com situações em que há um impedimento desse ato fico assombrado.
Li esta semana uma curta nota num jornal onde uma pessoa questionada sobre sua atuação respondeu: “Não sou paga para pensar”. Refletia sobre isso quando me deparei com uma citação num artigo sobre gestão empresarial que dizia que devemos parar de contratar pessoas do pescoço para baixo, caso queiramos ter equipes capacitadas para tratar das complexas questões em que estão envolvidas as nossas empresas.
Uma vez que contratemos uma pessoa do pescoço para baixo não vamos impedi-la de pensar, mas nada temos a contestar caso nos dê a resposta que tanto me chamou a atenção.
O mundo empresarial é atacado, de tempos em tempos, por ondas ou modelos de gestão, muitos dos quais são passageiros.
Isso, mais do que uma forma de ganhar dinheiro inventada por seus criadores, são ferramentas que nos ajudam a refletir e uma vez implementadas a gerar resultados.
Raciocinemos tendo como exemplo a mais corriqueira de todas: A caixinha de sugestões.
Todos que trabalham ou trabalharam numa empresa devem ter se deparado com um programa de melhorias com a caixinha de sugestões.
No lançamento fazemos discursos, as coletas dos bilhetes são diárias, entregamos brindes, todos correm para colocar uma
sugestão, qualquer que seja, chegamos até fazer ato ecumênico, contudo uma sugestão dada no corredor, na mesa do refeitório, num e-mail, nem sempre tem o mesmo valor daquela colocada na caixinha, mas só no período em que esta fizer parte da onda.
Estive em muitas empresas onde me pediram para escrever procedimentos operacionais como se estes fossem panacéias, contudo sempre tive o cuidado de verificar se já não o haviam feito num passado recente e na maioria das vezes sim.
Encontrei manuais operacionais cuidadosamente elaborados, esquecidos e negligentemente empilhados.
A sugestão de praticá-los nunca foi acatada dado ao descrédito atribuído, não por falhas nestes, para por duas razões básicas: a incapacidade de aprendizado e recusa na retenção das informações. Quem estudar a história dessas empresas notará que há corpos demais e cabeças de menos.
Todos nós queremos fazer parte de um projeto vencedor, gostamos de opinar, ver nossas idéias sendo apreciadas, ter uma satisfação caso nossas sugestões sejam recusadas, quando isso não acontece nos excluímos.
Os gestores, tomadores de decisão, precisam estar atentos e abertos para a dinâmica do processo participativo, caso contrário quando os tempos difíceis vierem, eles vêm, queiram ou não, estarão com suas empresas acéfalas, e terão sob sua responsabilidade um corpo a procura de uma cabeça.

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
ivan@postigoconsultoria.com.br

Texto publicado por Ivan Postigo em 24.06.2010 no site: www.gestopole.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Cartilha do Gestor XI


LIDERANÇA


O desenvolvimento da confiança de um subordinado em sua capacidade de liderança depende de sua orientação, de sua supervisão continuada e de um sentimento de segurança em sua posição.

A orientação vem em primeiro lugar, ligado ao conhecimento que o Gestor tem do cargo que ocupa. Cuide para que seus subordinados tenham oportunidades para desenvolverem sua capacidade.

Então, ele tem o dever de providenciar treinamento para seus subordinados.

O sucesso da empresa depende da competência dos administradores em aumentar a lucratividade, gerando estruturas mais amplas na organização, mais tarefas a administrar, proporcionando a todos uma carreira mais segura e promissora.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Procrastinação: Doce presente, amargo futuro.

livro

Lembra da famosa frase: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje? Com a dinâmica da nova ordem no mundo, onde tudo se torna obsoleto rapidamente, a frase precisa de um ajuste.
Diria que seria mais apropriada se dita como: Não deixe para aprender amanhã o que você pode aprender hoje.
Afinal, o que pode um homem fazer sem conhecimento?
Note, contudo, que a conjunção do verbo fazer depende da palavra atitude.
Sem atitude não há ação e o verbo não será conjugado.
Um jogo de palavras? Não, uma constatação!
A melhor forma de evitar comprometimento é a ignorância. Um fato real e triste.
Ralph Waldo Emerson dizia que a vida é uma sucessão de lições que precisam ser vividas para serem aprendidas.
A vida é diferente dos meios acadêmicos, pois as provas primeiro são aplicadas, as lições depois ensinadas.
Podemos considerar então que com o passar dos anos ficaremos mais sábios e tomaremos decisões mais acertadas?
Há algumas questões delicadas a serem consideradas. Há situações que não podem esperar e estamos tratando com dois aspectos sob os quais não temos total controle: O tempo e a capacidade de aprendizado.
Estou com isso duvidando do potencial intelectual do homem?
Não, apenas atento a uma afirmação de Santo Inácio de Loyola: “Só aprendemos quando estamos prontos”.
A cola que adere as informações é estarmos receptivos.
Para algumas medidas o tempo é curto e nesse sentido reverencio os suecos quando dizem: Ficamos velhos depressa demais e espertos tarde demais.
Diriam alguns pensadores: Passamos a vida nos preparando para viver, quando estamos prontos morremos.
Nós somos responsáveis pelo nosso futuro, essa é uma tarefa que não podemos delegar.
Esteja certo de uma coisa: O mundo não vai se dedicar a torná-lo feliz.
Aprenda, portanto: A vida é dura e nem sempre justa. “Ponto”. Não fantasie, aja.
Procuro sempre me lembrar que a coragem é a mais importante das qualidades humanas, uma vez que é o alicerce das demais.
A solução dos nossos problemas não depende das condições, mas das decisões, e entre essas está o aprendizado.
O homem não nasceu com asas e voa.
Não somos como o besouro que voa porque não sabe que as leis da física dizem que isso é impossível, ainda que experimentemos de vez em quando situações como essa.
Não é todo dia que a descoberta ao acaso, conhecida como serendipty, se faz presente.
Você não é obrigado a fazer nada, mas se quer resultado terá que agir.
Lembre-se sempre que vivemos segundo nossas escolhas e procrastinar é uma delas.
A procrastinação tem feito com que pessoas, ao longo da vida, acumulem esqueletos em seus armários que os assombrarão por muitos anos.
Por essa razão a frase “Ah, se eu soubesse...” faz tanto sucesso.
É fundamental que tenhamos consciência de que nunca é tarde demais para aprender, nem cedo demais para começar.
Tenho visto ao longo de minha carreira que todos os projetos iniciados e adiados por muitas pessoas não são capazes de sustentar uma ponte ligando o presente ao futuro, pois foram procrastinados muito cedo e deixaram frágeis estruturas.
A alienação, a falta de comprometimento, a procrastinação pode, ilusoriamente, criar um doce presente, mas sem sombra de dúvidas preparará um amargo futuro.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo