terça-feira, 31 de agosto de 2010

Memória Mercadológica



Responda rápido: qual é a cor do "S" da Perdigão?

Vermelho?! Sinto muito, resposta errada! A palavra Perdigão não tem a letra "s".

Mas dificilmente você não pensou na cor vermelha. E por que isso?

O motivo é que toda marca ou produto traz alguma sensação ou um sentimento que pode ser negativo ou positivo.

Essa lembrança é o que chamo de memória mercadológica. Vamos ver abaixo como podemos iniciar o processo de venda desde cedo na mente do cliente e assim sair na frente da concorrência.

Sensações e sentimentos. Pesquise junto ao seu cliente que tipo de sensação ou sentimento lhe desperta ao lembrar-se da sua marca ou produto. Nós pensamos em forma de imagens e não em palavras, por isso todo cuidado é pouco quando o assunto for comunicação, propaganda ou publicidade. A forma como a sua empresa se comunica com o seu público é sempre o início da relação comercial futura que a sua empresa pretende ter com o cliente. Por exemplo: nada mais irritante do que a concessionária de veículo que propaga que faz a melhor avaliação do seu carro usado. Aí você pega o seu carro, a sua intenção de compra e junto com o seu tempo e energia aguarda pacientemente todo aquele processo. É incrível a quantidade de vezes que fiz isso e obtive nem a melhor e nem a segunda melhor avaliação do meu carro. Ponto para a concessionária concorrente.

Atendimento e experiência de consumo. O atendimento somente será bom se a experiência de consumo for inesquecível. Chega de confundir bom atendimento com atenção e cortesia. Isso é o básico! Não tem nada de diferente. Quem quer comer fast food está atrás de bom preço, rapidez e praticidade. Não está preocupado com um jantar a luz de velas. Mas que tal bolar alguma coisa para entreter as crianças que esperam ansiosas com seus pais na fila. Qual empresa não deseja ter clientes leais, vender com lucro e ainda receber indicações dos clientes atuais? Todas querem, mas para isso é preciso criar e insistir em tornar o processo de compra algo inesquecível! Não estou falando de brindes e paparicações sem fim, estou falando de algo inusitado. Veja o exemplo do hotel Crowne Plaza que fica em Copenhague, na Dinamarca. O hotel conectou bicicletas ergométricas a geradores e assim os hóspedes que se exercitam produzem eletricidade. Investindo na própria saúde e ao gerar 100 watt/hora o hóspede-atleta recebe como prêmio uma refeição no valor de aproximadamente $60,00 ou por volta de 27 euros. Pedala Robinho!

Posicionamento e investimento na marca. Não basta somente fazer anúncios bonitos é preciso aliar a sua marca a uma causa. O apelo é sempre o mesmo: preço - qualidade - serviço. São poucas as empresas que conseguem ganhar a simpatia do cliente pelo motivo de mostrar a que veio, para que existe. Antes da fusão o banco ABN Real sempre focava na questão de um banco socialmente responsável, inclusive com ações voltadas a terceira idade. A Toyota trabalha forte na produção de carros ecologicamente corretos, inclusive já conta com alguns modelos em seu portfólio.

Entenda que quando falo em causa, não precisa ser necessariamente algo ligado ao social ou a ecologia. Podemos pensar em fabricar alimentos saudáveis, produtos que contribuem com a educação e aumento da cultura das pessoas, entre outros tantos exemplos. O importante é vivenciar a missão da empresa, tirar as palavras do papel e torná-las realidade.

O assunto é vasto e interessante e neste artigo apresento pequenas dicas para que independente do tamanho da sua empresa você possa refletir e criar mecanismos e ações para que esteja onde estiver, ao lembrar da sua marca o cliente tenha sempre aquela sensação de que fez ou irá fazer um bom negócio.

Paulo Araujo

Paulo Araújo é palestrante de motivação e vendas e escritor. Autor de "Paixão por Vender - Dicas para Surpreender o seu Cliente" - Editora EKO, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br

Fonte: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conheça sua Base Motivacional



“Nós sabemos o que somos, mas não o que podemos ser.” (Shakespeare)

Vamos colocar de lado o conceito equivocado de que motivação, no mundo corporativo, significa bônus salariais, promoções, eventos festivos, palestras-show e tapinhas nas costas. Embora importantes e desejáveis, profissionais responsáveis sabem que estes são aspectos apenas estimuladores de um comportamento proativo.

Motivação é um processo endógeno, responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacionada à quantidade de esforço empregado –muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou insiste no cumprimento da tarefa.

Teorias comportamentais

Muitos são os estudos acadêmicos envolvendo teorias comportamentais. Abraham Maslow e a Teoria da Hierarquia da Preponderância das Necessidades, Burrhus Skinner e a Teoria da Modificação de Condura, Victor Vroom e o Modelo de Expectância, Julian Rotter e a Teoria da Aprendizagem Social, Frederick Herzberg e Teoria dos Dois Fatores, Douglas McGregor e a Teoria X e Y, e mais recentemente, Mihaly Csikszentmihalyi e a Experiência Máxima ou Flow.

Enfim, há uma série de outros autores dignos de menção, mas meu intuito aqui não é fazer um tratado acadêmico. Aliás, falar de teoria no mundo corporativo é falar de fumaça. Esta introdução foi apenas para apresentar um último nome que tem uma grande contribuição prática para ser apreciada: David McClelland, psicólogo da Universidade de Harvard, com a Teoria das Necessidades.

Três bases motivacionais

McClelland identificou três necessidades secundárias adquiridas socialmente: realização, afiliação e poder. Cada indivíduo apresenta níveis diferentes destas necessidades, mas uma delas sempre predomina denotando um padrão de comportamento.

Pessoas motivadas por realização são orientadas para tarefas, procuram continuamente a excelência, apreciam desafios significativos e satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas e monitoram seu progresso em direção a elas.

Indivíduos motivados por afiliação desejam estabelecer e desenvolver relacionamentos pessoais próximos e pertencer a grupos. Cultivam a cordialidade e o afeto em suas relações e estimam o trabalho em equipe mais do que o individual.

Finalmente, aqueles motivados pelo poder apreciam exercer influência sobre as decisões e comportamentos dos outros, fazendo com que as pessoas atuem de uma maneira diferente do convencional, utilizando-se da dominação (poder institucional) ou do carisma (poder pessoal). Gostam de competir e vencer e de estar no controle das situações.

Meu convite é para que você reflita, respondendo a si mesmo: onde me encaixo? É provável que você goste de ter o controle, deseje realizar coisas, tenha prazer em competir, estime cultivar relações pessoais. Mas observe como há um padrão dominante. Se eu solicitar a uma plateia que todos cruzem os braços, algumas pessoas colocarão o braço direito sobre o esquerdo e vice-versa. Se eu solicitar que invertam estas posições, todos serão capazes de fazê-lo, mas seguramente sentirão certo desconforto. Assim são as preferências: tendemos a optar por alguns padrões. Você tem uma base motivacional preponderante.

Teoria aplicada à prática

Em minha carreira como empreendedor e consultor, muitas vezes questionei-me por qual razão certas organizações fracassavam. Deparei-me com modelos de negócios fantásticos que não geravam resultados. Encontrei empresas lucrativas que definhavam devido à incompatibilidade entre seus sócios. Observei executivos talentosos, porém sem brilho nos olhos.

Hoje, à luz da Teoria de McClelland, passei a ter a visão menos turva. Consigo compreender que para uma empresa lograr êxito é preciso a praticidade e o foco de pessoas motivadas pela realização, a liderança e a firmeza de indivíduos motivados pelo poder, a sinergia e empatia daqueles motivados por afiliação.

Quando as empresas perceberem isso, será possível encontrarmos pessoas mais felizes trabalhando pelo simples fato de estarem posicionadas nos lugares corretos. Passarão a gostar do que fazem, pois poderão exercer suas habilidades com plenitude.

Quando os empreendedores perceberem isso, será possível construir sociedades mais estáveis formadas por pessoas que se complementam mais por suas habilidades e anseios e menos por cultivarem apenas relações de amizade. Teremos negócios mais sólidos, gerando mais empregos, sendo mais autossustentáveis.

Quando as pessoas perceberem isso, será possível que passem a abrir mão da necessidade de estarem certas –ou de alguém estar errado– sem abdicar de suas próprias verdades filosóficas ou opiniões mais sensíveis. E passem, a partir deste autoconhecimento, a fazer o que podem, com o que têm, onde estiverem.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.


Fonte: www.gestopole.com.br

domingo, 29 de agosto de 2010

Siga a sua intuição e faça a escolha certa




Muitas vezes a intuição nos dá o caminho certo a ser seguido, porém o casamento da lógica com a intuição é responsável pelos melhores acertos, profissionais ou pessoais.
A intuição, que muitos chamam de visão, faz uma enorme diferença. Conhecida como sexto sentido, a intuição não tem nada de sobrenatural. O psiquiatra Carl Gustav Jung a comparou a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não verbal - símbolos, imagens e sensações.
As pessoas que vencem não só têm intuição, como dão ouvidos a ela. Sabem por quê? Porque a intuição é a capacidade de vislumbrar as consequências de uma decisão. Alguns possuem essa capacidade mais aguçada, mais aperfeiçoada, mais avançada do que outros. Assim como tem gente que não tem intuição alguma. Agora, será que a intuição por si só é suficiente para que uma pessoa vença na vida?
A resposta é não. Para tomar uma decisão, a intuição é importante, mas não fator preponderante. Para tomar uma decisão, o mais importante é fazer uma análise dos fatos, ponderar as diversas alternativas que vêm das várias fontes de informação. A intuição, então, é coadjuvante no processo. Lembro quando a Ernst & Young comprou as operações da Arthur Andersen no mundo. Ali tive a intuição de que isso teria grandes impactos nas operações globais.
Claro que era algo mais ou menos óbvio, por isso a transação foi feita, mas na América do Sul isso poderia representar a diferença entre continuar numa posição intermediária ou assumir a liderança no market share. Por quê? Porque existia gente muita capacitada em lugares onde não havia mercado e mercados onde não tinha gente pra tocar o negócio. Foi de fato uma intuição.
Outra vez, também usei a intuição em processos de recrutamento. Muitos condenam, até com certa razão, de que não se deve usar nenhuma outra técnica ou ferramenta senão aquelas consagradas (lógicas). Asseguro, entretanto, que o uso da Sinastria foi de grande valia em várias contratações-chave que fiz.
O que é importante para o CEO? Primeiro ter coragem para tomar decisão. Segundo, saber que ele sozinho não vai tomar a melhor decisão. Terceiro, ele precisa de informações. Quarto, precisa saber analisar essa quantidade de informações e saber que ele é um ser solitário. Se ele acertar, vão aparecer vários coadjuvantes para dividir essa vitória. Agora, se ele errar, vai pagar sozinho a conta. Por isso, siga a sua intuição e vá em frente.

Julio Sergio Cardozo

do site www.gestopole.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Gestão contemporânea


Colaboração: meio ou fim?


Cada vez menos precisamos compartilhar o mesmo espaço físico com nossos colegas. A infraestrutura para um home office custa hoje menos para a empresa do que um espaço comum. Por que então não vemos um movimento mais agressivo nesse sentido?


Algum tempo atrás escrevi um texto chamado 1+1+1=5, que falava do trabalho em equipe nos dias de hoje. Uma das premissas do post era de que a colaboração é uma ferramenta para o atingimento de objetivos impossíveis de serem alcançados sozinho. Ou seja, o principal motivador para que agentes colaborem, é econômico. Mas, como costumo rever minhas idéias com certa freqüência, dia desses comecei a cogitar a seguinte hipótese:


- E se, em empreendimentos de alta performance, a colaboração não for o meio, mas o fim?


Explico. Talvez, as pessoas colaborem não apenas com vistas a um objetivo maior, mas, simplesmente, porque querem colaborar, num cenário onde a recompensa pela colaboração vem da própria interação entre os indivíduos. Devaneio? Utopia? Pense nas peladas de fim de semana, será que você vai lá mais pelo resultado, a vitória no jogo, as calorias perdidas, ou pela companhia, pela parceria. Com certeza é um pouco dos dois. Mas arrisco a dizer que mesmo sem os ganhos de saúde associados você continuaria participando.


Vamos trazer isso para dentro da empresa. Vez por outra nos deparamos com equipes que funcionam tão bem juntas que o próprio trabalho em equipe vale mais do que o resto obtido. Um conceito que está ganhando grande atenção no mundo dos negócios é o de Flow, um estado mental em que a pessoa está 100% imersa em uma atividade, caracterizado por um sentimento de total envolvimento e sucesso no processo. Pois bem, um dos componentes do Flow é justamente a sensação de que a recompensa pela atividade vem da própria execução da mesma, a mesma percebida em equipes de alto desempenho, onde a simples troca entre os participantes é o principal motivador do trabalho.


Um ponto que comprova a minha teoria é que cada vez menos precisamos compartilhar o mesmo espaço físico com nossos colegas. A infraestrutura para um home office custa hoje menos para a empresa do que um espaço comum. Por que então não vemos um movimento mais agressivo nesse sentido, que resultaria em redução de custos e o fim do escritório como conhecemos? A resposta pode ser porque temos necessidade de interagir fisicamente com as pessoas e o trabalho é uma das melhores formas para isso.


Assumindo que eu esteja correto, a fórmula para um empreendimento de sucesso seria recrutar pessoas que compartilhem as mesmas paixões e valores e deixá-las interagir. Lucro e inovação seriam apenas subprodutos da diversão dessa turma. Peraí, será que não é exatamente isso que já acontece dentro das companhias que estão reinventando o nosso mundo?


Jack DelaVega

do site www.gestopole.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cartilha do Gestor XXX


DECISÕES PROGRAMADAS




Existem na empresa problemas rotineiros, que se repetem dia-a-dia e podem ser decididos com base em políticas, normas e instruções. Essas são as decisões programadas porque já existem definições prévias que facilitam a escolha da solução.

Essas decisões facilitam a delegação de autoridade, já que os problemas conhecidos estão suficientemente analisados para receberem decisões até pelo pessoal não administrativo.

No cso de problemas novos, quando ainda não existem padrões definidos de como abordá-los, chegamos às decisões não programadas. Essas requerem mais trabalho pelo elevado grau de incerteza em relação aos efeitos que poderão causar. Ocorrem com mais frequência nos escalões superiores da empresa



Perspectivas Para a Bolsa em 2010



Em maio vocês leram a minha previsão em Março de que a Bolsa iria subir 8 vezes em 10 anos. De lá para cá já dobrou, o que significa que vai subir agora somente 4 vezes em 10 anos.

O segredo é sempre comprar na baixa, e se você não entende disto, não invista. Se você ê facilmente influenciada pela última pessoa com que você conversou ou leu, se você acredita em quem alardeia Premios Nobel que nunca receberam, Bolsa não é para você. Deixe tudo num colchão.

Comprar ações depois que elas dobraram, quando os mesmos catastrofistas estão agora prevendo que o Brasil Vai Dar Certo, é sempre perigoso.

1. O Brasil não vai crescer 6% em 2010 de forma sustentável. Metade deste crescimento são vendas postergadas de 2009, gente que temia perder o emprego, o que não ocorreu, e decidiu comprar a compra de carro de 2009 para 2010. Ou seja o crescimento de 2010 propriamente dito, deve ser de 3,5%, nada espetacular.

2. A Bolsa está chegando aos 70.000 pré-crise, quando muitos apavorados irão realizar lucros, o pessoal que nunca vende com prejuízo, e espera anos para vender no ponto mais alto do passado. Uma grande besteira, uma ação depende do futuro dela, e não do preço passado. Vender com prejuízo é um dos segredos de ganhar dinheiro na Bolsa, por estranho que pareça esta frase.

Por outro lado:

1. Esta crise mostrou que não existe esta distinção entre renda fixa e renda variável. É TUDO VÁRIAVEL MINHA GENTE. É tudo MUITO variável minha gente. Títulos de empresas caîram 50%, para a surpresa de muitos analistas, e razão pela qual os modelos econométricos falharam gerando a enorme venda de títulos para cobrir furos de caixa.

Uma das lições desta crise, que muitos especialistas mais velhos não entenderam, é que risco por risco. é melhor ter ações que rendem 12% ao ano, do que títulos que rendem 1% por ano e não crescem ano a ano com a empresa.

2. O Brasil deixou de ser um País Emergente, com PL 12, mas uma Categoria, como a França e Espanha, com PL próprio. Que acredito, logo logo será de 15.

3. A Falta de investimentos devido ao pânico gerado em 2009, gerará gargalos, e isto significa aumento de preços. Preços que entram no índice de preços ao pobre consumidor de até 5 SM serão vigiados pelo governo, mas preços de artigos de luxo, como aviação, não serão vigiados. Pelo contrário, preços maiores reduzirão os aeroportos abarrotados de gente.

4. Eu estou pesquisando uma tese minha, um tanto polêmica, que os americanos mais ricos lentamente tirarão seu dinheiro dos EEUU, devido ao Obama.

Em vez de mostrar descontentamento via voto, vão mostrar descontentamento tirando seu dinheiro enquanto há tempo.

Uma fuga de capital, que nós conhecemos tanto no Brasil, mas no sentido contrário. Aí, saia de baixo.Se 5% dos texanos pensarem assim, os preços das nossas ações vão para as nuvens. Fuga de Capital é emocional e não racional, brasileiros chegaram a comprar dólares a R$ 4,00 na primeira eleição do Lula.


Do blog do Stephen Kanitz



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Consultoria Sistêmica



Uma nova abordagem de consultoria, que leva em conta todo o Sistema onde as ações e relações ocorrem e suas múltiplas e invisíveis interconexões. Utiliza Coaching Sistêmico, Constelações Sistêmicas Organizacionais e Profissionais . Com isso, vemos o que nossos olhos não vêem, o que está oculto.
Todos nós pertencemos a diversos sistemas através dos vínculos que estabelecemos, e muitos desses sistemas se entrelaçam, pois pertencemos a diversos ao mesmo tempo: sistemas familiares, profissionais, empresariais, religiosos, sindicais, entre nações, só para citar alguns.
Se algo acontece a um dos membros do sistema, todos os demais membros são afetados, seja esse efeito consciente ou não. Esses efeitos, em diferentes níveis, muitas vezes nos "amarram", dificultam e conflitam, sem que saibamos exatamente o QUE e POR QUE ocorrem.
A Visão Sistêmica foca os aspectos das relações que estão presentes a nível inconsciente e entrelaçam nossas vidas profundamente, afetando nosso modo de pensar, sentir, fazer escolhas, saúde, prosperidade, relacionamentos pessoais e empresariais, etc..
É como uma grande teia de aranha: se tocamos uma pequena parte dela, toda a teia vibra, é afetada, modificada, fazendo fluir as "informações" em todas as direções.
As Constelações Sistêmicas (ou Dinâmicas Sistêmicas) tiveram início na Alemanha, aproximadamente há 30 anos, focando inicialmente o complexo sistema familiar, buscando soluções mais pessoais. A partir daí expandiu para outros sistemas: empresas ou equipes com dificuldades operacionais ou de gestão, e mesmo nações traumatizadas pelas guerras, caso da própria Alemanha.
A Consultoria Sistêmica opera dentro dessa visão sistêmica, levando em conta o Sistema onde as ações e relações ocorrem, e utiliza Coaching Sistêmico e Constelações Sistêmicas como instrumentos.
CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS ORGANIZACIONAIS
As Constelações Organizacionais buscam obter informações relevantes e diagnósticas sobre um sistema corporativo, mostrando o que nossos olhos não vêem, numa dimensão oculta das organizações Podem ser feitas em qualquer tamanho de empresa, incluindo as familiares.
As questões podem ser amplas: definição de lugar e papel dentro de um sistema organizacional, ou subsídio para tomada de decisões, ou informação sobre estruturas e relações, conflitos de hierarquia, entre outros, podendo ainda ajudar na solução de diversas questões causadas por colaboradores afastados ou excluídos, incluindo importantes aspectos envolvendo clientes, fornecedores e, principalmente, os fundadores.
Devem ser efetuadas com quem detém poder decisório e, preferencialmente, os representantes dessas Constelações não devem pertencer à empresa em questão. Não havendo pessoas externas, podemos utilizar a metodologia de constelações ocultas, onde os representantes não sabem quem ou o que estão representando, apenas o dirigente da empresa.
Antes de iniciar qualquer tipo de Constelação sempre expomos, de maneira breve, o papel de um representante e sua importância na dinâmica.
CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS PESSOAIS (ou Familiares)
As Constelações Familiares nos ajudam a descobrir como estamos enredados dentro de um sistema energético familiar, e como muitos sentimentos e questões que nos envolvem são inconscientemente adotados de outros membros da família.
Ao "construirmos" nossa "Constelação" percebemos a teia invisível que nos entrelaça, vemos aquilo que os olhos não vêem.
Podemos, então, perceber que todos os membros de uma família, vivos ou mortos, estão energeticamente presentes e envolvidos nessa estrutura, influenciando profundamente todos os aspectos de nossa vida: finanças, relacionamentos, emoções, saúde...
O trabalho foca principalmente a reconciliação e inclusão, olhando para as partes "esquecidas" ou "ignoradas" e dissolvendo enredos antigos, liberando a energia antes bloqueada dentro de nós para uma vida harmoniosa, livre e amorosa. Pode ser utilizada também para questões profissionais ou de saúde.
Mesmo participando do processo de outros, como representante, ou apenas assistindo, você também pode experienciar "soluções" do seu próprio sistema familiar.
INDIVIDUALMENTE:
São utilizadas figuras (blocos de madeira) que podem representar pessoas, emoções, situações, de maneira concreta, sobre uma mesa. Ou ainda a imaginação, utilizando o olhar interno do cliente.
ATENDIMENTOS:
A) Organizações, como Consultoria.
B) Grupos para desenvolvimento pessoal ou profissional.
C) Individualmente, para questões profissionais e pessoais.


Publicado em 25-Aug-2010
por Lucy Cintra


Fonte: www.gestopole.com.br

Coaching: Benefícios para Carreira e Vida




Em alguns momentos de nossas vidas nos sentimos perdidos com relação a qual caminho seguir e o que fazer para conquistar o sucesso tão desejado, porém achamos que uma ajuda neste momento não é necessário, engano de quem pensa assim.

Um estudo publicado no Public Personnel Management Journal concluiu que os executivos que participaram de treinamentos gerenciais aumentaram em 22,4% sua produtividade. E aqueles que se submeteram a um processo de Coaching, após esse mesmo treinamento, aumentaram sua produtividade em 88%.

O treinamento gerencial aliado ao processo de coaching traz um resultado mais significativos, pelo fato de muitas vezes, durante os treinamentos, os participantes verem conceitos, ferramentas e técnicas que lhe serão muito úteis, mas não conseguem colocá-las todas em prática. E, se não colocamos em prática, nós de fato não aprendemos, já que uma competência é formada por Conhecimento, Habilidade, Atitude e Foco.

Quando da participação de treinamentos, alguns participantes ficam pensando que o seu chefe, seus pares, seus colegas de trabalho, sua equipe, enfim, deveriam estar ali para aprender o que está sendo exposto, como se todos os problemas fossem causados pelos outros.

Em nossos treinamentos, workshops e palestras, utilizamos técnicas de coaching com o objetivo de conscientizar os líderes de que a mudança precisa começar por ele, que antes de liderar outras pessoas é preciso liderar a si mesmo, e que antes de conhecer os outros, é preciso conhecer-se bem.

O coaching é um processo que auxilia as pessoas a encontrarem os melhores caminhos para mudar sua forma de ser e agir no contexto organizacional e pessoal, da maneira que eles desejam, e a caminhar na direção que desejam ir. Este processo possibilita a pessoa, em todos os níveis, tornar-se o melhor que ela possa ser em vários aspectos, pessoais e profissionais. É capaz de conduzir pessoas e organizações a se desenvolverem mais rápido e a produzirem resultados mais satisfatórios.

Um coach é peça fundamental para auxiliar as pessoas a liberar o seu potencial e maximizar o seu desempenho. Mais do que ensinar, o processo de coaching conduz as pessoas a encontrarem o melhor caminho a seguir. Os desafios da vida moderna têm tornado comum as atividades de um coach para auxiliar a atingir metas na vida pessoal e profissional.

Alguns benefícios do processo de coaching:

• Você atinge, consistentemente, um desempenho mais alto em tudo o que faz;
• Torna-se mais produtivo e criativo;

• Adquire mais confiança e clareza em relação às suas metas e valores para seguir em frente;
• Aprende mais e vence bloqueios para aprender melhor;

• Seus relacionamentos tornam-se melhores, por saber o que quer e o que pode dar;
• Melhora sua Qualidade de Vida;
• Sua vida se torna mais equilibrada;
• Adquire mais flexibilidade;

• Recebe estímulo intelectual ao discutir idéias importantes;
• Transforma-se mais na pessoa que quer ser;
• Torna-se uma referência para os outros;
• Obtém sucesso pessoal e profissional que deseja.

O processo de coaching propicia o potencial para o avanço na sua vida pessoal e profissional e melhores resultados em longo prazo.



Publicado em 25-Aug-2010, 21h00 por Amarildo Nogueira

Fonte: www.gestopole.com.br

Jornada de Administração Legal




Jornada de Administração Legal 2010

O Papel do Administrador no Escritório de Advocacia:
O Managing Partner e o Administrador Legal


Objetivos

Apresentar para a sociedade em geral a participação que o administrador pode ter na aceleração da prestação dos serviços jurídicos e na tutela jurisdicional por meio de planejamento e desenvolvimento de estratégias para gestão de infra-estrutura, capital intelectual, informação, tecnologia e aplicação de melhores práticas de administração.

A Jornada de Administração Legal será dividida em 4 etapas, conforme abaixo:

1ª Etapa – Administração nos Escritórios de Advocacia
2ª Etapa – Administração nos Departamentos Jurídicos
3ª Etapa – Administração no Poder Judiciário
4ª Etapa – Palestra Magna



1ª Etapa – Administração nos Escritórios de Advocacia


Objetivo

Tratar da Profissionalização da Administração nos Escritórios de Advocacia.


Palestrantes

Bruno Soter
Graduado em direito pela PUC do Rio de Janeiro.
Mestre em Gestão de Negócios pela Universidade de Stanford.
Vice-Reitor da Escola de Direito da FGV no Rio de Janeiro.
Foi Sócio Gestor de Barbosa, Müssnich & Aragão - BM&A


José Abramovicz
Pós graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP.
Especializado em Gestão pela Northwestern University-Kellog.
Membro do Grupo de Excelência em Administração Legal do Conselho Regional de Administração de São Paulo.
Exerceu a função de Diretor Executivo no Demarest & Almeida Advogados




Data:

02 de Setembro de 2010 – Quinta-Feira 19h30 às 21h45.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas.


* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.





Realização



Patrocínio



Apoio


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Gestão empresarial e limite de competência


Não importa a situação de mercado , sempre encontraremos alguma empresa , em algum lugar , em algum segmento de negócios , crescendo , ainda que seja um período recessivo.
Pode ser um fabricante de pílulas para dores de cabeça , mas haverá sempre alguém , em algum lugar , com um projeto dando resultados.Não podemos esquecer que em épocas de grandes crises , principalmente em períodos de guerra, grandes invenções apareceram .
Bolos passaram a ser vendidos em fatias porque ninguém os queria comprar inteiros por falta de poder aquisitivo, hoje isso se tornou pratica comum.
Preste atenção e veja que nem sempre os inventores tiraram o maior proveito financeiro de suas invenções .
Quantas patentes não são vendidas anualmente para pessoas que conseguem enxergar oportunidades e como melhor tirar proveito da invenção ?
Quantas empresas não se arrastavam em meio a dificuldades financeiras e uma vez trocado o comando ou os acionistas se tornaram verdadeiras jóias empresariais?
Como empreendedores , como gestores , quanto maior for nossa percepção e aceitação de nossa limitação de competência , maior será nossa possibilidade de expandi-la, estudando , nos informando , adicionado-a com a contratação de pessoas que nos oriente ou que desenvolva essa capacidade em nossa empresa.
Quem trabalha com comprometimento , buscando resultados, promovendo negócios , está normalmente trabalhando no seu limite de competência.
Como perceber quanto estamos no limite ?
Quando assuntos novos não encontram aderência nos nossos conhecimentos, quando temos dificuldades de desenvolve uma tarefa e nos faltam informações, quando as informações que temos não nos levam ao resultado desejado, às vezes sequer chegamos próximos , mas sabemos que há pessoas conseguindo , isso é sinal que estamos no limite .
Um alerta : limite de competência naquele assunto , naquela questão especificamente.
Conheço pessoas com uma capacidade de desenvolvimento de produtos extraordinária , mas um total fracasso como vendedor .
Com um deles , já rimos muito juntos , pois nunca tinha visto um profissional com tanto domínio do assunto gaguejar tanto ao falar de sua criação . Um criador inseguro frente a sua criação .
Ele me dizia sempre : “Quer acabar de vez com o negócio , peça que eu saia sozinho a campo vender “.
Por outro lado conheço empresários com uma tremenda capacidade para desenvolvimento de negócios , fechamento de vendas , mas um verdadeiro problema quando entra na fábrica.
No primeiro caso a competência foi adicionada com a contratação de um especialista e o resultado tem sido bem favorável , no segundo a competência entra e sai , de tempos em tempos.
Vê-se claramente que no primeiro caso há a percepção da limitação de competência, no segundo , como dizemos popularmente , a ficha não caiu ainda.
Dizem os psicólogos que o que motiva muitas pessoas às mudanças é a dor, eu costumo dizer que em gestão quem não muda é porque não perdeu o suficiente .
Poderia alguém questionar : “Há um limite para essa perda ? “.
Eu diria que não, já vi empresas irem à falência sem que os gestores mudassem o comportamento .
Um empreendimento não fracassa de uma hora para outra , o que leva a isso é uma série de acontecimentos, e o mais terrível do processo é a fase de agonia , que pode durar anos, onde repete-se o mesmo erro, seguidamente , sem que ajuda profissional seja procurada .
Poderia resumir esse estado de espírito da seguinte forma : “Eu criei esta empresa , eu a tiro desta situação !!!!!”.
A experiência que criou a empresa era positiva, de crescimento, demandava um tipo de competência , fazer os ajustes demanda outro tipo de ação , de conhecimentos , as vezes legais outras jurídicos, e isso tem que ser adicionado .
Todos os dias encontro empresas que não alavancam seus negócios com recursos do BNDES por pura falta de conhecimento como acessa-los.
Simples, aumente seu limite de competência adicionando-a e obtenha melhores resultados.


Ivan Postigo


Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cartilha do Gestor XXIX

DECISÕES PROATIVAS E REATIVAS




Trata-se de antecipar ou se adptar às contingências ambientais. Quando decide antecipando-se à ocorrência de situações-problema, o Gestor está sendo proativo, já que está antevendo condições futuras. É claro que é uma decisão que envolve mais risco, o que pode ser compensado pela antecipação de soluções.


Quando se decide visando adaptar-se a mudanças ambientais, já consumadas, a ação é reativa, procurando solucionar o problema depois que ele surgiu.


Fica muito claro que o mundo da Internet, da Globalização, da Velocidade da Informação, só cabe a decisão proativa, pois que, a reativa quando tomada, já está ultrapassada.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Liderança e apagão de líderes: uma questão de energia

“Vendo o que todo o mundo deseja ter: energia.”
(James Watt)

Para uma discussão sobre o atual assunto do “apagão” de líderes é muito importante recorrer ao dicionário. Antes de mais nada, vamos pensar no significado da palavra “energia”, já que convoco James Watt para ilustrar minha proposta e também por esta palavra estar ligada diretamente à eletricidade.

Segundo o Houaiss, energia é a capacidade que um corpo ou uma substância possui para realizar trabalhos, isto é, um arrojo ou firmeza nos atos para a concepção ou realização de algo. Ora, seria mais do que pertinente começar este texto considerando o seguinte:

O apagão de líderes é um problema na captação e direcionamento de energias.

Sigamos com a hipótese. Atualmente, há uma considerável discussão sobre o desaparecimento de bons líderes em qualquer instância da sociedade, desde a atmosfera da organização como a pessoal e a familiar. Entendo “apagão” no mesmo sentido de queda repentina da eletricidade, da energia. De repente, a escuridão da indecisão toma conta dos atos de supostos líderes.

O Brasil é apontado como um país em desenvolvimento no cenário acadêmico. Mesmo com as grandes reclamações a respeito da qualidade do ensino fundamental e médio, o acesso às universidades tem crescido consideravelmente. Então, o que faz com que em meio a tanto crescimento, a escassez de líderes cause prejuízos ao progresso da sociedade? Estaria nosso sistema de ensino criando líderes irresponsáveis e mal preparados? É o que mostram muitas reportagens sobre o assunto. Mas vamos mudar o foco pessimista para um ponto de vista mais positivo, mais up.

Obviamente, o resultado acarretado com o apagão de líderes é a infelicidade em reconhecer que muitas oportunidades são perdidas e muitas energias desperdiçadas. Sendo assim, minha proposta é emitir uma mensagem positiva para aqueles que se consideram líderes no mercado atual. Para isto, vou apresentar algumas sugestões que dão caminhos para a possível solução do apagão.

Tem-se discutido que o principal elemento do desaparecimento de líderes é o interesse pessoal de curto prazo desses profissionais. Esses interesses instantâneos e sem planejamento sempre colocam em risco a sustentabilidade de qualquer sistema. Vamos observar este aspecto específico.

Um apagão nada mais é do que a ruptura brusca do fluxo de energia em um dispositivo. Por exemplo, uma lâmpada queimada representa bem esta impossibilidade de ação efetiva de sua potência. Um funcionário negligente, mal preparado, desconectado da equipe e pessimista pode ser comparado a uma lâmpada queimada. Ou seja, não há uma quantidade necessária de energia fluindo em seus atos para que ele possa brilhar em suas tarefas.

Warren Bennis, ao pensar o papel da liderança, não desconecta a importância dos seguidores do líder como chave fundamental do funcionamento das ações organizacionais. Para o autor, há também uma responsabilidade da equipe na atuação do líder. Ou seja, energias são cruzadas o tempo todo. São palavras dele: “Nós tendemos a avaliar o líder que age decisivamente, seja de maneira certa ou errada, mas é esperado dos seguidores que se comportem com precaução. Seguidores efetivos adquirem habilidades por (...) causarem mudança sem destruir a organização.”

O papel do líder, sob este ponto de vista, deve ser o de captar, reativar e direcionar energias, da mesma maneira como James Watt fez com o vapor em suas pesquisas. Memorize bem estas palavras, caro leitor: captar, reativar e direcionar!

Um líder deve reconhecer os focos onde se encontra a energia necessária para conduzir sua equipe. Deve promover a consciência de que o comprometimento é o principal elemento para destruir o apagão.

Sendo assim, o verdadeiro líder precisa reconhecer que os mecanismos para reativar a energia em sua equipe são cinco, as competências emocionais:

1. autoconhecimento;
2. autocontrole;
3. automotivação;
4. empatia;
5. habilidades sociais.

Com os elementos acima, um líder pode captar, reativar e direcionar energia em sua equipe. Como vemos em diversos textos de Gestão, a questão de maior interesse é conseguir causar nas pessoas um sentido de comprometimento a longo prazo, seja por questões ambientais que a empresa julga importantes, seja pelo crescimento do patrimônio da organização.

Liderar é estar a frente, é ocupar a primeira linha de combate com entusiasmo e dedicação. Em outras palavras: é acreditar na energia humana e sustentar a equipe tanto ética quanto moralmente.

O apagão de líderes pode ser evitado apenas com o sentido construtivo que as cinco competências acima postulam. Será apenas com sua devida utilização que chegaremos a um arrojo ou firmeza em nossos atos, para a concepção ou realização de algo: no nosso caso, a sustentabilidade da organização!

Por Minoru Ueda

do site: www.gestopole.com.br

domingo, 22 de agosto de 2010

Mais empregos para profissionais


Profissionais com pouca ou nenhuma escolaridade estão conseguindo emprego, graças a retomada do crescimento econômico. Porém até quando permanecerão empregados?
O crescimento da economia trouxe a esperança para quem busca emprego com carteira assinada e trabalhadores de baixa escolaridade, inclusive analfabetos. Levantamento feito pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado semana passada pelo jornal Valor Econômico, mostra que nos últimos 12 meses 330 mil vagas foram preenchidas por brasileiros com, no máximo, o ensino fundamental completo.
Desse universo, 15% respondem por uma participação de mais de 2 milhões de postos de trabalho abertos no período. Esse movimento de contratação envolvendo pessoas que frequentaram a escola por menos tempo acontece nos seguintes setores: construção civil, comércio, indústria, agropecuária e serviços. No caso da construção civil, a explicação está na dificuldade que as empresas enfrentam para atrair mão de obra qualificada.
Como não há gente disponível, a saída tem sido recrutar trabalhadores de menor escolaridade. Embora a notícia seja positiva, vejo um grande problema nesse novo fenômeno que desponta: o descaso com a qualificação profissional no país. Não dá para achar que por conta desse boom de oportunidades no pós-crise é desnecessário estudar. As pessoas não podem acreditar que por existir emprego, a preocupação com sua formação é irrelevante. Pelo contrário.
Qualificação e escolaridade caminham juntas. O cenário atual é reflexo de uma demanda represada durante os momentos de turbulência na economia. Ou seja, algo pontual, temporário. Quando as coisas se estabilizarem, esses mesmos profissionais com baixa qualificação serão substituídos. A realidade é que a cada dia aumenta a dificuldade de alguém sem estudo encontrar um emprego com carteira assinada. A disputa no mercado de trabalho é acirrada e só vence quem tiver as melhores armas.

Por Julio Sergio Cardozo


do site: www.gestopole.com.br

sábado, 21 de agosto de 2010

Cartilha do Gestor XXVIII



DECISÕES EFICAZES



Decisão é um julgamento que envolve intuição, riscos e incertezas. Afinal, é uma escolha de alternativas. A decisão NÃO é uma escolha entre o certo e o errado! É apenas uma escolha de uma entre várias linhas de ação, e uma delas está mais perto do certo do que as outras.

De qualquer forma, só é possível um julgamento quando existem alternativas, que nascem das divergências necessárias para desafiar a imaginação e o raciocínio.

Por isso mesmo, o Gestor Eficaz ENCORAJA a divergência de opiniões e raciocina em termos de testá-las em relação à realidade, usando o conflito de opiniões como auxílio para ter certeza de que investigou cuidadosamente todos os aspectos de um assunto importante, contrariando a tendência da maioria que tem alergia às divergências.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Lucros: causa em um sistema ou efeito de um processo?


Os lucros sendo um fator alavancador não podem ser considerados efeito de um processo, mas a própria causa de um sistema.
A primeira questão a ser abordada quando tratamos dos lucros é entender o que é como se forma.
Ao entrar na sala para entregar uma pasta o estagiário ouviu a seguinte pergunta de um consultor que, brincando, o provocara:- O que é lucro - singular?
Este não titubeou e disparou: - É o resultado de tudo que entra menos tudo que sai.
Entram as receitas, saem os custos e as despesas, pronto, desvendado o mistério. Lucro então é efeito de um processo. Simples!
Por que razão, então, há essa necessidade tão grande de gerar lucros - plural, com tantos tratados e debates? É só apurar o resultado do processo...
Parece que a razão é simples, contudo é fundamental observar que o lucro -singular- reinvestido, aplicado em máquinas, pesquisas, na produção, em prospecção, gera mais e novos lucros - plural. Sendo assim a importância não está no processo, mas no sistema!
Bom, com esse entendimento não podemos tratar a geração do lucro de forma tão simples como ensinaram nosso estagiário.
Descobrimos que o reinvestimento do lucro provoca uma alavancagem no processo, criando um sistema.
Sendo isso verdade por que o tratamento dos lucros recebe tão pouca atenção?
Falta no nosso mercado um direcionamento educativo para poupança e, principalmente, investimentos. Esse assunto deveria começar cedo nas nossas escolas, ensinando as nossas crianças e adolescentes os conceitos não só de gestão financeira, mas econômica.
Alguns diriam isso é muito chato! Não se for tratado de forma lúdica e os alunos conseguirem observar e obter benefícios. A questão é interessante porque, entre outras razões, levará nossos pupilos a aprender o valor das "coisas".
A análise econômica, usando os dados contábeis, deveria ser a base para cálculo e avaliação dos lucros, contudo não faltam empresas administradas pelo fluxo de caixa. Os dados contábeis acabam sendo utilizados puramente para atendimento às exigências legais. Não fosse a insistência dos contadores sequer seriam vistos.
Ocorre que o fluxo de caixa não é a ferramenta adequada para cálculo dos lucros. Esta pode apenas mostrar os movimentos financeiros de entrada e saída de recursos, mostrando no período o superávit ou o déficit.
Agora sim, podemos ter uma idéia do que levou nosso estagiário a considerar o cálculo do lucro como um raciocínio de entrada e saída.
Os lucros sendo um fator alavancador não podem ser considerados efeito de um processo,mas a própria causa de um sistema.
Trabalhar pelo desenvolvimento, crescimento, é diferente de trabalhar pela sobrevivência. Sobreviventes são educados pelas circunstâncias a observar o imediatismo, a urgência, sem a disposição para tratamentos a médio e longo prazos.
Lucros podem gerar reservas ou poupanças como agentes de segurança, e ter o fim como do velho senhor que guardou o dinheiro no colchão e foi comido pelas traças, ou podem servir como recursos para investimento e desenvolvimento empresarial e econômico.
Gestores buscam mais orientações em épocas em que passam dificuldades e enfrentam prejuízos do que quando estão bem e gerando lucros. Com isso perdem excelentes oportunidades para sua multiplicação. Simplesmente foram educados e aprenderam que estes são efeitos de um processo e não a causa de um sistema.
Ainda não concorda?
Você entraria em um negócio que não gerasse lucros continuamente?
Ora, não é um belo argumento para defender a causa e não o efeito?

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
ivan@postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo

Fonte: www.gestopole.com.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Reforma Administrativa


A Reforma Administrativa no Poder Executivo dos Municípios

Objetivos

Debater o atual quadro da organização administrativa dos executivos municipais, bem como, apresentar proposta de uma reforma administrativa para ter uma organização permanente que permita criar uma gestão pública que ofereça motivação, cultura organizacional e planos de carreira para os servidores públicos concursados, minimizando a admissão e utilização de servidores em 'cargos de confiança'.


Palestrante

Dr. Pedro Reis Galindo
Secretario Municipal de Finanças da Prefeitura Municipal de Hortolândia.

Diretor Presidente do Conselho de Estudos de Políticas Administrativas Municipais do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Administração do Estado de São Paulo (Consesad.SP).


Data:

01 de Setembro de 2010 – Quarta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas.

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.

Realização
Apoio


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cartilha do Gestor XXVII



DECISÕES PARTICIPATIVAS



São altamente desejáveis, pois percepções diferentes contribuem com maior quantidade e melhor qualidade nos dados apresentados. No Ocidente as decisões são tomadas mais com base em processos individuais. No Oriente, mais precisamente os japoneses, valorizam a tomada de decisões por consenso de opiniões.

Método japonês

- A proposta é discutida por toda a organização, até que haja o consenso de todos
- Atenção máxima é dada sobre o que é a decisão, em que consiste e na definição da questão
- Atenção concentrada nas alternativas, enriquecidas pelas divergências e sugestões
- A determinação do nível administrativo e por quem a decisão será formalmente tomada, com base nas opiniões levantadas

O método apresenta os seguintes resultados:

- Leva a decisões muito eficazes. O tempo gasto, em função do grande número de pessoas que participam do processo, é recompensado pela rapidez com que as decisões são implantadas. Todos já se encontram convencidos de sua utilidade.
- Concentração de esforços para a compreensão do problema que está originando a decisão. O objetivo não é a solução em si, mas a atuação das pessoas envolvidas.
- Permite que um grande número de alternativas sejam levadas em consideração.
- O próprio sistema força a tomada de decisões importantes, de grande impacto, provocando modificações nas políticas e nos comportamentos da empresa.

O sistema japonês força a tomada de decisões importantes, de grande impacto, provocando modificações nas políticas e nos comportamentos da empresa. Também pressupõe a existência de uma organização social típica e única naquele país. Mas, os princípios podem ser aplicados de modo geral, porque, no Ocidente, perde-se muito tempo com decisões sem importância, que acabam consumindo muito tempo.

A participação no processo decisório é gratificante. Melhora a qualidade da decisão e as pessoas se sentem reconhecidas e valorizadas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quando ninguém entende você, de quem é a culpa?




Outro dia escutei um gerente se queixando do alcance "limitado" de sua equipe. Ele chamava isso de "burrice" e dizia que não agüentava mais repetir as mesmas coisas duzentas vezes. Era como se ninguém entendesse Português. Ora, aqui temos um princípio básico de comunicação para analisar. Se ninguém entende Português, porque você continua falando Português? Não estaria na hora de mudar o seu idioma?


Muito mais inteligente do que demitir, perder a paciência ou sair se queixando, é tentar entender o porquê de não ser entendido. Pesquisas apontam que hoje cerca de 70% dos problemas das empresas têm origem nas falhas de comunicação. A questão é que os problemas de comunicação em geral são invisíveis, camuflados e até apagados. Freqüentemente são varridos para debaixo do tapete, porque os efeitos da comunicação não acontecem na hora e então ninguém fica sabendo. E o fato é que saber expressar-se corretamente, que antes era obrigação apenas dos comunicadores, virou condição de empregabilidade.


Hoje nove em cada dez empresas fracassam na execução da estratégia. Não pelo fato do fracasso em si, mas pelas razões que os gestores sabem, mas na maior parte das vezes, nada fazem para mudar o cenário. Segundo o professor Robert Kaplan, criador do conceito de Balanced Scorecard, se não for possível medir algo, não será possível gerenciá-lo. Se não for possível gerenciá-lo, não há como melhorá-lo. Logo, é preciso começar a mensurar os prejuízos que a comunicação inadequada está trazendo para as organizações.


O mais interessante em tudo isso é que, obviamente que queremos melhorar os processos dentro das empresas e quase tudo isso não é novidade. Muito se fala em execução, mas novamente temos a falha de comunicação como a inimiga oculta número um para que as coisas aconteçam conforme precisamos. Por isso, o professor defende: "comunique sete vezes de sete modos diferentes". E o que ele quis dizer com isso?


Podemos provocar três tipos de reações nas pessoas quando nos comunicamos. Elas podem ficar sabendo de alguma coisa que estamos informando, ser influenciadas em seus sentimentos e fazer algo quando provocamos uma ação. O nosso objetivo, o que dizemos e a forma como dizemos são fundamentais para o estabelecimento da comunicação, isto é, para sermos compreendidos e conseguirmos as atitudes pretendidas. Mas isso nem sempre acontece quando você comunica na primeira vez. É preciso repetir, mudar a forma, o jeito, as palavras, o meio. Mesmo que o público ainda seja exatamente o mesmo.


O que vemos, porém, é o avesso em ação: uma única mensagem, propagada uma única vez, da mesma maneira, para públicos totalmente diferentes. Você já ouviu falar que quem fala para todo mundo não fala para ninguém? A pessoa que está se comunicando, para obter sucesso, precisa levar em consideração:


- A quem se destina a sua informação? Descubra primeiro quem é o seu público-alvo.

- Qual é o seu objetivo? O que você deseja que aconteça a partir dali.

- Qual é a informação que quer passar? O que quer que as pessoas saibam, sintam ou realizem.

- Como a comunicação está elaborada? A forma como ela é apresentada.


Chega de terceirizar a comunicação ou querer encontrar culpados ou subterfúgios inteligentes para justificar a burrice das pessoas. Afinal, quando as pessoas não entendem você, a culpa é toda sua. E nessa esfera repleta de ruídos, quem levará vantagem competitiva? Aquele que melhor souber fazer uso das ferramentas de comunicação disponíveis no mercado. E o que eu quero dizer com isso? Quando ninguém entende Português, que tal tentar falar Chinês?


Publicado em 09.08.2010 por Alessandra Assad

fonte: www.gestopole.com.br