terça-feira, 30 de novembro de 2010

Porque os programas de treinamento não funcionam


Publicado em 29-Oct-2010, por Julio Sergio Cardozo


Semana passada, li uma matéria no jornal Valor Econômico que me chamou a atenção. Uma pesquisa feita pela Rosseti Consultoria com mais de 100 empresas revelou que 70% dos funcionários não enxergam qualquer relação entre o que aprenderam em treinamentos com o dia a dia do trabalho. Ou seja, a maior parte do dinheiro gasto pelas organizações com programas de qualificação é, praticamente, jogada no lixo.
Claro que diante do mercado aquecido e da dificuldade em encontrar profissionais preparados, a única saída para as empresas é treinar funcionários em início de carreira. Onde está o erro então? Na forma de desenvolver esses programas. Uma das razões que vejo é capacitar o profissional para a função depois que ele assume, quando o ideal seria que acontecesse antes. Só assim é possível minimizar erros, evitar desperdícios e problemas, impactando de forma expressiva nos custos operacionais.
Talvez, não exista elo entre o que o empregado aprende e o que está sendo exigido dele naquele momento. Para funcionar de fato, as dinâmicas precisam ser objetivas, se adequar à realidade de cada um e não ser algo estranho à atividade cotidiana do funcionário. Além disso, muita gente não consegue ver valor nos treinamentos. Poucos entendem ser um investimento feito pela empresa, enquanto deveriam encarar como remuneração adicional ou parte da compensação total que recebem da empresa.
Os treinamentos não podem abusar do lado psicológico das pessoas e em hipótese alguma levar ao constrangimento. Devem empregar o lúdico, o bom e saudável humor, para fixar conceitos. Precisam contribuir para despertar e aumentar o orgulho corporativo, aquela sensação gostosa de trabalhar naquela empresa. Senão, todo o investimento feito não servirá para o objetivo pretendido e irá para o ralo.


Do site: www.gestopole.com.br

Lições de um executivo para seu sucessor


Publicado em 23-Nov-2010, por Sonia Jordao

A sucessão empresarial pode acontecer em diversas situações: quando o fundador resolve se aposentar, quando quer simplesmente ficar no conselho consultivo ou mesmo quando não tem mais condições de tocar o negócio por qualquer motivo. Entretanto, quando a empresa não se prepara para esse momento pode ocorrer uma situação traumática. Conflitos entre membros da família por causa da transmissão do capital e também do poder, podem até arruinar o negócio. Para evitar isso a organização precisa montar uma boa estratégia para a sucessão empresarial. Organizações de sucesso, geralmente, têm na alta direção um bom líder. Este consegue enxergar a necessidade de formar seu sucessor e para isso torna-se um coach para a pessoa que ele acredita que terá capacidade de dar continuidade ao seu projeto. Como um bom coach, sua tarefa principal é ajudar, conduzir a pessoa que está sendo treinada a obter o melhor de si. Como entende isso, chama o futuro sucessor para junto de si e mostra o que acredita que ajudará na condução dos negócios quando não estiver mais no dia a dia da empresa. Uma transição familiar bem sucedida pode significar um novo começo para a empresa. Inúmeras organizações permanecem por décadas, quando a sucessão acontece com sucesso. Se o fundador tiver dificuldades é possível contratar um consultor para ajudar a conduzir o processo de sucessão. Muito importante também é preparar os herdeiros para serem empresários, já que assumir um negócio tem diversas responsabilidades - além de ser um empreendedor é preciso ser um bom gestor, um bom líder e, muitas vezes, lidar com um ou mais sócios. Empresários de sucesso cuidam dos recursos e das pessoas. Caso o empresário tenha sócio, é preciso deixar as coisas bem claras, escrever os acordos. O melhor momento para preparar o divórcio é na hora do casamento. Assim também é na sociedade. É bom fixar as regras para a separação ou para a sucessão, quando está tudo funcionando bem. Se existe uma boa preparação, quando o executivo se vai o sucessor lembra-se constantemente de suas orientações. Algumas delas tornam-se verdadeiras lições. Entre elas: * Para cada pessoa que trabalha na empresa, em média, existem duas outras que dependem do salário do funcionário. * As empresas precisam ser lucrativas porque, se forem à falência, não é só o empresário e os funcionários que saem prejudicados. Também os familiares, fornecedores e até os clientes sofrem, já que deixam de ter um serviço ou produto à sua disposição. * As pessoas são o que se tem de mais importante em qualquer negócio. Entretanto as empresas precisam andar independentemente delas. Porque se alguém adoecer, ganhar na loteria ou tirar férias, os negócios não podem parar. * Não é preciso sofrer para aprender. É mais sábio aprender com os erros de outras pessoas. * Estar presente fisicamente nos lugares não é suficiente. É preciso estar por inteiro com as pessoas. * Coletar dados e depois tratá-los para que virem informações ajuda a analisar as situações, para tomar as melhores decisões. * Não adianta coletar dados se não fizer nada com eles. * No mundo de hoje, com a velocidade dos negócios, as decisões precisam ser tomadas rapidamente. * Com bons indicadores de desempenho é mais fácil gerenciar o negócio. * A pontualidade é fator importantíssimo. As pessoas precisam respeitar o tempo dos outros e não podem se atrasar para os eventos e/ou reuniões. * As empresas precisam andar independente de qualquer pessoa. Já que por mais importante que uma pessoa seja, sua saída não pode desestruturar a empresa. * E, finalmente entender que não é problema contratar parente ou amigo, o que não se pode é contratar profissional incompetente. Fazer o sucessor nos negócios não é tarefa fácil. O fundador precisa saber que falar de sucessão é falar de continuidade de seu projeto, e não de morte. Essas são lições extraídas do romance corporativo “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”. Elas foram percebidas por Lívia após a morte de seu pai. Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br, www.tecerlideranca.com.br, www.editoratecer.com.br. e-mail: contato@soniajordao.com.br Blog: http://soniajordao.blogspot.com Siga-me no twitter: http://twitter.com/soniajordao

A esquizofrenia nossa de cada dia!




Publicado em 20-Oct-2010, por Caio Cesar Santos


Faça o que eu digo, mas não o que eu faço!

Esta semana terminei de ler um livro muito interessante chamado “MetaManagement: o sucesso além do sucesso” de Fred Kofman. Dentre tantos pontos de vista inovadores, um deles me chamou a atenção: a esquizofrenia organizacional. É impressionante como é poderosa nossa capacidade de nos adaptar a situações onde chegamos a beira da esquizofrenia em nossa vida pessoal e profissional.

Você conhece alguma empresa que tenha o discurso moralmente correto de seus gestores, mas na prática a coisa é bem diferente?

Kofman cita alguns exemplos bem interessantes do mundo corporativo:

* Faça seu supervisor pensar que você não tem problemas, mesmo se os tiver;
* Assuma riscos, mas não erre;
* Mantenha os outros informados, mas oculte os erros;
* Diga a verdade, mas não traga más notícias;
* Trabalhe em equipe, mas lembre-se que o que realmente conta é seu desempenho individual;
* Expresse suas idéias com autonomia, mas não contradiga seus superiores;
* Seja criativo, mas não altere os procedimentos tradicionais;
* Prometa somente o que possa cumprir, mas nunca diga “não” aos pedidos do seu superior;
* Faça perguntas, mas nunca admita ignorância;
* Pense no sistema global, mas só se preocupe com os resultados da sua área;
* Pense a longo prazo, mas só se preocupe com a obtenção de resultados imediatos;
* E a principal: aja como nenhuma dessas regras existisse!

Podemos falar sobre a esquizofrenia social, política ou corporativa, mas apenas como forma de entretenimento ou para nos sentirmos vítima de um processo fora de nosso controle.

Isto explica muito sobre a nota divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alegando que depressão, ansiedade e transtornos mentais serão as doenças mais comuns no mundo nos próximos 20 anos, afetando mais que outros problemas de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.

A melhor saída para mudarmos nossa realidade pessoal é avaliar as crenças que sustentamos sobre nós mesmos (autocrítica), relacionamentos, trabalho, dinheiro, saúde, família etc e identificarmos o que está criando comportamentos desalinhados. Esta falta de alinhamento entre nossas palavras e ações é a causa primeira do sofrimento individual. Perceber isto é um passo importante em nosso processo de mudança!
“Um homem enxerga no mundo o que ele carrega no coração”
Johann Von Goethe

Que tal buscarmos exemplos pessoais de incongruência?

* Respeite o livre arbítrio das pessoas, mas sempre dê sua opinião;
* Entregue-se e confie em seus relacionamentos, mas deixe um pé atrás para não sofrer;
* Incentive as pessoas para serem independentes, contanto que elas obedeçam às suas vontades;
* Assuma responsabilidade por suas escolhas, mas se errar martirize-se bastante;
* Fale a verdade, contanto que atenda a seus interesses;
* Acredite em seu potencial, mas sempre tenha os planos B, C e D;

E você? Tem algum exemplo para compartilhar? :-)

Forte abraço e ótima semana!


Fonte: www.gestopole.com.br



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os alienígenas estão chegando



Publicado em 29-Oct-2010, por Julio Sergio Cardozo


Os forasteiros estão invadindo o Brasil. Com o mercado altamente aquecido, e falta de gente qualificada, muitas empresas vêm optando por trazer profissionais de fora. Em vez de nos tornarmos exportadores de mão de obra, como vinha acontecendo, estamos nos transformando em importadores de talentos. Nitidamente, essas pessoas estão vindo para sustentar esse crescimento.
Dados da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o número de profissionais estrangeiros ocupando áreas estratégicas, técnicas e de comando nas empresas brasileiras chega a 180 mil. Só no primeiro trimestre de 2010 foram concedidos 11.530 vistos de trabalho para estrangeiros - a maioria para os setores de energia, gás e petróleo.
Cenário que muito se assemelhou ao do Japão e de países da Europa, no século passado, que para suprir a falta de mão de obra começaram a importar gente. Antes, o sonho do executivo brasileiro era fazer carreira global, atuar fora do país. Hoje, quem está fora quer voltar de olho no celeiro de vagas e oportunidades no Brasil. Mas já pensaram em como será a disputa daqui para frente?
Nada contra a diversidade, pelo contrário. Mas o profissional brasileiro é reconhecido por seu talento e inúmeras habilidades. Vamos deixar que muitas das vagas estratégicas sejam ocupadas por forasteiros? Acredito que nosso grande desafio hoje é buscar maior qualificação para preencher as lacunas existentes. Uma boa formação acadêmica é o primeiro passo.
Não dá mais para ter esse gap entre as exigências do mercado de trabalho e o ensino que acaba gerando recém-formados pouco preparados. Está na hora de valorizar o ensino técnico e assistirmos a uma nova safra de bons profissionais qualificados para ocupar os inúmeros postos de trabalho que se abrem. Se nada for feito, continuaremos a ver cada vez mais estrangeiros, melhor preparados, disputando nossas vagas. É justo?


Do site: www.gestopole.com.br

Uma combinação explosiva: Incompetência e Negligência.



Publicado em 23-Nov-2010, por Ivan Postigo


Fracasso, falência não escolhem idade de empresa.

As estatísticas mostram que o desaparecimento de empresas nos primeiros anos de vida é alto, mas não mencionam que temos poucas empresas centenárias, o que mostra que a maioria não resiste à passagem da segunda para a terceira geração. Claro, quando sobrevivem à primeira!

Uma empresa recém-criada não resistir às exigências de mercado é mais fácil entender do que uma empresa que sobreviveu, muitas vezes, mais de cinqüenta anos.

Gestão é feita por pessoas, num mix de conhecimentos, ideais, crenças, interesses, num ambiente em notável mutação.

Um dos problemas visíveis em organizações consolidadas é o conflito de gerações.

A luta individual pela sobrevivência leva gestores a evitar e afastar ameaças, a formar alianças politicamente fortes e tecnicamente fracas, negligenciado situações de risco.

A negligência sempre fragilizará a companhia, quer a decisão não tenha sido tomada por medo de fracasso ou por conveniência momentânea.

Problema não visto é dor não sentida, afinal o que os olhos não vêem o coração não sente. Não é assim o velho ditado?
Não, em gestão as coisas são bem diferentes. O que os olhos não vêem o caixa sente!

Às vezes a negligência acaba sendo confundida com a incompetência.
A falta de competência quando percebida pode ser evitada e os problemas corrigidos.
Competência está ligada a habilidades, portanto por ser melhorada com treinamentos, informações, procedimentos e orientações.

O lado negro da questão é quando a incompetência se dá por ignorância.
A palavra ignorância o incomoda?
A mim também, não pelo seu uso inadequado e pejorativo, mas pela brutal fragilidade que a palavra expressa.
Ignorante é aquele que não sabe, não tem conhecimento.

Imagine uma pessoa que perde seu emprego, apanha toda indenização, saldo do FGTS, e aplica tudo num negócio com o qual não teve o menor contato antes. Suas chances de sucesso são substancialmente inferiores às de fracasso.

Por que o conhecimento é fundamental e ainda determinante na gestão moderna se a regra “quem tem a informação tem o poder” já não é uma verdade absoluta?

Velocidade na tomada de decisão é crucial, mas esta só pode acontecer com informação.

A distância entre o que se ensina nas faculdades e a realidade de mercado têm aumentado, felizmente temos na internet uma rica e maravilhosa fonte de informação.

Um aspecto que tem que ser melhorado, para que nossas empresas aumentem suas chances de sucesso, é a competência.
Competência está relacionada ao uso e aplicação.

Ninguém aprende a nadar apenas lendo um livro sobre estilos. Para aprender a flutuar é necessário entrar na água.

Líderes, supervisores, gerentes, precisam encontrar as razões da incompetência para poder agir, e mais, eliminar a negligência para suceder.

Em algum canto nas organizações elas estão presentes, em maior ou menor grau. Identificá-las e estruturar um plano de ação para correção é papel do gestor.


Ivan Postigo

Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Autor do e-book: Prospecção de clientes e oportunidades de negócios
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
ivan@postigoconsultoria.com.br


Fonte: www.gestopole.com.br

Você está preparado para virar chefe?



Publicado em 19-Oct-2010, por Julio Sergio Cardozo



Gerenciar pessoas significa identificar as características individuais dos liderados, tirar o máximo de proveito das virtudes, saber conviver com defeitos.



Por Julio Sergio Cardozo


Desânimo, estresse, falta de motivação. Esses são alguns dos principais problemas encontrados no ambiente de trabalho. Tanta insatisfação está ligada a uma figura controversa: o chefe. Uma pesquisa da consultoria Gallup aponta que 66% das pessoas se demitem de seus chefes e não da companhia. No livro "Por que as pessoas odeiam seus chefes?" (Editora Sextante), o consultor americano Bruce L. Katcher lista as principais reclamações dos funcionários, a partir de um levantamento feito por sua empresa.

A constatação é que 46% dos entrevistados acreditam ser tratados de forma desrespeitosa, 52% não têm liberdade para expressar opiniões, 43% disseram não ver seu empenho valorizado e 47% afirmaram não receber informações necessárias para realizar bem seu trabalho. No fundo, muitos chefes sabem que o subordinado quer o seu lugar e não está disposto a dar esse espaço. Mas será que agindo assim o líder vai permanecer por muito tempo no cargo? A resposta é não.

As empresas começam a perceber o quanto faz mal para a organização manter líderes autoritários, que gostam de aparecer e tenham egos inflados. Nesse aspecto, o líder que cresceu por seu desempenho individual vai ter que repensar a forma de agir. Os chefes precisam aprender a lidar com gente e ao mesmo tempo em que devem dar resultado. Quem não consegue treinar, acompanhar e desenvolver seus funcionários está com os dias contados.

Hoje os líderes são promovidos porque desempenharam o trabalho com competência e não, necessariamente, porque são bons em administrar os outros. Mas isso está mudando. Cada vez mais será preciso motivar a equipe, dar feedbacks. Não há mais espaço para aqueles que assumem o poder e continuam agindo como subordinados. A função de chefe pressupõe a habilidade de saber gerenciar pessoas. Gerenciar pessoas significa identificar as características individuais dos liderados, tirar o máximo de proveito das virtudes, saber conviver com defeitos.

E você está preparado para ser chefe?


Do site: www.gestopole.com.br


domingo, 28 de novembro de 2010

Xadrez e o Marketing Jurídico




Publicado em 28-Oct-2010, por Gustavo Rocha


Qual a similitude entre um jogo de xadrez e o marketing jurídico?

Muitos elementos são identicos e outros nos servem de referências.

Primeiro pela posição das peças no tabuleiro: peões na frente, rei e rainhas protegidos e em cada canto uma torre.

Depois pela forma que o jogo se desenvolve, ou seja, a cada movimento seu e do adversário há mudança na estratégia.

Enfim, pelo contexto, uma vez que o jogador de xadrez é reconhecido justamente pelo raciocínio lógico e a estratégia constante.

Peças do tabuleiro

Em analogia ao jogo, quem é o rei e a rainha do jogo? Na maioria das vezes os sócios do negócio. Algumas empresas tem reis e rainhas em cargos subalternos também, onde reside o perigo.

Qual o objetivo do jogo? Proteger o rei e a rainha.

Qual objetivo do negócio? Crescer, expandir mercado e deixar o rei e a rainha do negócio com satisfação.

Os funcionários devem agir pensando que se o rei e/ou rainha forem expulsos ou caçados o jogo termina, ou seja, a empresa fecha.

O risco de todo negócio está nas mãos dos sócios. Eles é que tem a estratégia de como vencer o jogo neste mercado, afinal o risco de ser deposto também é deles.

Por esta razão, os sócios não podem ser os primeiros a serem chamados quando um problema acontece. Eles devem ser a última instancia/alternativa. Você já viu um jogador estratégico de xadrez inciar o jogo com a Rainha? OU querer salvar um peão com a rainha? Não. A melhor opção é enviar as outras peças estratégicas, como gerentes, supervisores, facilitadores, etc para que estes possam tentar resolver. Se nada disto funcionar, tudo bem, vá o rei e a rainha atender. Agora, cientes de que se eles não resolverem, ninguém mais na empresa resolverá.

Forma do jogo se desenvolver

Quando inicia o jogo de xadrez, as peças vão ganhando posições conforme avança o jogo. No âmbito do marketing jurídico a questão é a mesma. A medida em que o mercado se movimenta, o advogado deve estar preparado para mudar a sua estratégia.

Como assim?

Vamos pensar num exemplo prático: Você preparou um evento em que irá abordar um determinado assunto. Próximo da data, você descobre um outro evento com temas similares. Você precisa mudar a data do seu evento? Não. Você precisa é estar preparado que o público pode estar se dividindo entre o seu evento e o outro.

O mercado muda constantemente. Muda sem aviso prévio. Precisamos aproveitar as oportunidades que surgem para alavancar novos negócios.

Você leu que a construção civil está em alta. Esta notícia tem reflexos na área trabalhista, previdenciária, societária, tributária, civil e até mesmo penal. Quem cresce pode ter situações de contratação e demissão, pagamento de verbas indenizatórias e rescisórias, precisa achar um jeito de pagar menos impostos e pode ter funcionários com problemas de briga e outros com consequencias penais.

Oportunidades existem. E como está a sua estratégia para isto?

Enfim,

Você quer ter sucesso no marketing jurídico e gestão do seu negócio? Faça como no jogo de xadrez: Planeje as jogadas (ações), elabore as ações concretas pensando no próximo passo e em caso de alguma surpresa, mude de estratégia para não perder o foco nem o cliente.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Email, redes sociais e o futuro



Publicado em 23-Nov-2010, por Gustavo Rocha


Na semana passada o Facebook, a maior rede social do mundo, anunciou um serviço de email integrado ao seu serviço atual de rede social. Leia aqui.
Pode parecer uma simples concorrência com o Yahoo ou com o Google, como mostrou a mensagem, mas penso que temos algo maior nesta notícia.
Algo que nos faz refletir em como estamos hoje e como estaremos no futuro.
Há alguns anos atrás, vamos colocar cinco anos, 2005, pouco ou quase nada se falava sobre redes sociais. Se comentava sobre sites principalmente e um pouco sobre blogs.
Pois bem.
Em menos de cinco anos, temos uma explosão de redes sociais, deixando o site e blog como complementos e não como ferramentas principais de contato.
E o que isto tem a ver com negócios?
Muito. Muito mesmo.
Se você quer negócios com pessoas daqui a mais cinco anos, prepare-se para as redes sociais.
Há alguns anos já se debatia se emails e redes sociais seriam concorrentes. Leia aqui sobre isto.
Hoje, estamos vendo uma convergência. Isto significa que se estou no facebook e nele mesmo posso receber emails, porque procurar outro serviço de email ou local na internet? Tenho meus amigos, trabalho, contatos tudo no mesmo lugar.
Uma idéia sensacional.
Agora pense com carinho: Como você lida com as redes sociais?
Proíbe? Sequer sabe o que são as redes sociais? Nem quer saber?
Cuidado.
Elas já foram no passado o futuro. Agora estão se tornando o presente.
Quer conhecer pessoas? Redes Sociais…
Quer conhecer empresas? Redes Sociais…
Quer estar presente na internet? Redes Sociais…
Não basta mais emails, site e blogs. Precisamos interagir com o mercado como o mercado está interagindo… Através das redes sociais.
Faça hoje seu cadastro, procure aprender e use com muita cautela, pois tudo que diz e faz na rede fica salvo. Estamos vivendo um verdadeiro Big Brother online.

Não precisamos fugir ou nos apavorar.
Precisamos sim estar preparados para ele.
Seja a mudança que queres ver no mundo. Começe já!!!


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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Visão parcial



Publicado em 20-Oct-2010, por Eraldo Montenegro



Quase sempre ampliamos a duração desta atividade, movidos pela necessidade de acesso a dados históricos, realização de reuniões e projeção de dados futuros. Estamos sempre admitindo como importante, dedicar parte do nosso tempo ao planejamento do nosso empreendimento. Quase sempre ampliamos a duração desta atividade, movidos pela necessidade de acesso a dados históricos, realização de reuniões e projeção de dados futuros. Somando-se outros encargos a tais compromissos, acabamos por achar os dias curtos, o que nos leva a incorporação de uma imortalidade, como artifício para transferir nossos compromissos extra negócios, incluindo a preservação da nossa própria existência. Por razões que ferem a boa lógica, não utilizamos a cultura adquirida no planejamento empresarial, para nos livrar das muitas ameaças que nos cercam. O caráter preventivo vale para o ambiente profissional, enquanto na privacidade das nossas vidas, adotamos uma postura corretiva, com os riscos das contingências. Assim, enquanto a saúde nos parece satisfatória, negamos uma dedicação mínima aos exames de rotina. Apesar de termos a consciência da possibilidade do estabelecimento de um quadro que poderá nos afastar de forma definitiva, optamos por construir argumentos para postergar as ações necessárias. As expectativas da família quanto ao lazer e a ampliação das relações sociais, são sistematicamente prejudicadas em nome da ampliação da riqueza, o que exige mais tempo de dedicação ao trabalho. As pequenas crises são contornadas pela improvisação de alternativas de menor expressão. Forçamos uma tolerância que tem limites mais que justos. Nosso projeto pessoal vai sofrendo mutilações, aceitas pela falsa percepção de explorar oportunidades que imaginamos possíveis em futuro próximo. Descuidamo-nos de atentar para a passagem do tempo, que de forma implacável nos tirará todas as possibilidades, sem nos avisar. Só então, despertaremos para a importância de um planejamento global, que nunca praticamos.

Do site: www.gestopole.com.br

sábado, 27 de novembro de 2010

Como Segmentar o Mercado Infantil



Publicado em 22-Nov-2010, por Julio Cesar Santos Santos


O Que é Uma Marca Para as Crianças? Como Segmentar Esse Público-Alvo? A Idade Influencia Sua Relação Com a Marca?



Sob o ponto de vista de uma marca a população infantil é bastante heterogênea e, para as empresas, não existe uma criança, mas uma multidão de crianças que se constituem num mercado em franco desenvolvimento, o qual é digno de toda atenção. Porém, uma das maiores dificuldades encontradas pelos profissionais de Marketing em relação a esse mercado é saber como diferenciar esse público-alvo, a fim de encontrar as necessidades que poderão ser satisfeitas com seus produtos ou suas marcas.

A segmentação desse mercado é muito importante porque mais do que qualquer outro consumidor, a criança tem necessidade de uma comunicação adaptada para ela. Dessa forma, essa tarefa permitiria simplificar essa realidade tão complexa, repartindo essa população em subpartes mais homogêneas.

A fim de estabelecer um critério que sirva de base à segmentação desse importante mercado, é necessário considerar aquilo que é mais fácil de identificar por qualquer observador e o que explica melhor o relacionamento entre a criança e a merca. Ou seja, a idade. Entre todos os envolvidos pra descrever acriança, a idade é – sem dúvida – a mais preponderante e mais fácil de identificar. Ela delimita as capacidades psíquicas da criança, seu nível de desenvolvimento fisiológico e sua capacidade cognitiva e intelectual.

Dessa forma, pode-se afirmar que a idade da criança influenciará sua relação com as marcas através do desenvolvimento das suas capacidades cognitivas. Os modos de representação da marca e as competências da criança ao tratar a informação que a marca lhe envia têm considerável importância sobre o nível de conhecimento das marcas. Sendo assim, analisaremos três (3) níveis de idade procurando observar a maneira como a criança avalia a marca ou o produto.

A) Entre zero a 2 anos: O egocentrismo da criança a impede de representar qualquer objeto sob diferentes ângulos. O produto não é entendido conforme seus atributos físicos, mas a partir das experiências sensoriais da criança. A criança observa aquilo que o objeto faz e ela entenderá o produto se puder tocá-lo, manipulá-lo e se tiver um relacionamento sensorial com ele.

B) Entre 2 a 7 anos: Até os quatro anos o aprendizado da marca e do produto se processa de forma sensorial (aquilo que ela vê ou troca) e na base de atributos físicos. Os produtos – ou as representações por imagens das marcas – são entendidos através das suas formas (redondas, angulosas, etc.), cores e textura (liso, áspero, etc.). Para comparar dois produtos, a criança não considera mais de um critério por vez e, partir dos cinco anos, a comparação entre vários produtos se processa por atributos mais abstratos (gosto) ou funcionais (o uso que ela faz do produto).

Mas, pelos 4 ou 5 anos, as crianças já são capazes de identificar um nome de marca a partir de seus elementos figurados como o logotipo, a forma geral da palavra ou a presença de uma determinada letra conhecida que permitirá à criança reconstruir o nome da marca (o “M” de McDonald’s é um bom exemplo).

A partir dos seis (6) anos as crianças são capazes de citar pelo menos um nome de marca por cada categoria de produto. O valor semântico ou simbólico ligado ao nome lhe escapam freqüentemente, seja porque a criança ainda não sabe ler corretamente ou porque o sentido apresentado pela marca faz apelo a conceitos ainda não dominados.

C) A faixa dos sete (7) anos: Estudos demonstram ([i]) que nessa faixa etária a criança tem um bom conhecimento sobre as marcas e entende sua finalidade comercial. Entre os 7 e 8 anos elas estabelecem as categorias nas quais geralmente uma só marca constitui a sua representante ideal. Para elas existe a marca e “o resto”; ou seja, as marcas delas e as dos adultos.

A seus olhos, as marcas passam a gozar de uma confiança real em matéria de qualidade e essa confiança deverá ser retribuída por verdadeira satisfação, pois caso contrário a marca será excluída de seu sistema de marcas. Nessa faixa, as crianças não apenas conhecem o conjunto de sinais constitutivos da marca como são capazes de decodificá-los e hierarquizá-los. Elas identificam os sinais que legitimam e dão credibilidade qualquer marca.

D) Entre os 7 e os 11 anos: Acima dos sete anos com o domínio da reflexão, o raciocínio toma conta e a criança se torna capaz de hierarquizar, sintetizar e conceitualizar as aparências. Ela não apenas toma conhecimento do produto ou da marca sob as aparências externas, mas é capaz de formular julgamento que integra dimensões mais abstratas. Além disso, as primeiras experiências de consumo permitem à criança enriquecer sua percepção dos produtos e das marcas.

Fonte: www.gestopole.com.br

A ARTE DO SILÊNCIO NO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA


Publicado em 28-Oct-2010, por Nelson S. Lima



Já todos demos conta que vivemos numa sociedade ruidosa que encobre muitos silêncios. O ruído da informação e de todos os estímulos que preenchem nossos dias (despoletando as mais diversas reações) fazem com que o silêncio - mesmo aquele que nos pode ferir - seja um bem (apesar de tudo) cada vez mais raro. Se bem que ele exista, está ocupado por ruído, muito ruído.


NÓS PRÓPRIOS somos fabricantes de ruído. Queremos algum silêncio mas temos celulares, televisões, automóveis e falamos muito. Distraímo-nos com os ruídos como se estivessemos em fuga de alguma coisa. Dos silêncios incómodos? Talvez. Muitas vezes optamos pelo ruído para que o silêncio não nos magoe, o tal silêncio que está vazio de palavras que nos fazem falta.

Mas o silêncio, precisamente devido a sua escassez numa sociedade que fala de mais e está poluída de ruído, pode ser de uma utilidade extraordinária em nossas vidas. Saber gerir o silêncio é uma arte.

A ARTE DO SlLÊNCIO é um exercício de controle e regeneração mental que visa aprendermos a estabelecer um equilíbrio dinâmico e produtivo entre os diferentes ruídos que pairam em nosso redor de forma a que nossa qualidade de vida se mantenha elevada e nos permita usufruir de todas as nossas capacidades (recursos) nos diferentes domínios de nossa atividade (familiar, social, de trabalho, etc.).

As palavras e o silêncio

EXISTEM 2 COISAS que podem despoletar efeitos extraordinários na mente: a palavra e o silêncio. O poder da palavra já todos nós o experimentámos ou percebemos. Grandes líderes e estadistas como Churchill, Ghandi ou Obama conseguiram muito do seu sucesso graças ao dom de suas palavras e sobretudo da boa gestão entre suas palavras e os espaços de silêncio colocados entre elas.

Em muitas profissões, a palavra é ferramenta de trabalho. Mas o silêncio...Já pensaram como o silêncio pode simultaneamente ser forma de comunicação e perturbação que magoa quando nele faltam as palavras de alguém? Na liderança, esse silêncio pode ser uma arma poderosíssima porque, entre outras vantagens, cria ansiedade e gera expetativas em quem ouve. Por isso, os grandes líderes não são pessoas que falem muito. Falam apenas o necessário e nesse exercício de inteligência pura sabem conduzir suas mensagens usando o silêncio como arte para engrandecer e dar significado às suas palavras.





Nelson S. Lima

nelsonlima@europe.com

Diretor Nacional na Inglaterra da EURADEC Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e Cidadania

Diretor da Divisão de Investigação em Psicologia da EURADEC na Alemanha

CEO do Instituto da Inteligência (Europa)

Palestrante e conferencista


Fonte: www.gestopole.com.br


Inovar é preciso



Publicado em 20-Oct-2010, por Antonio Siqueira



Inovar.

Essa é uma das palavras que mais escuto no mundo dos negócios, mas acredito que precisamos parar para refletir um pouco sobre este tema para não banalizarmos o significado dela em nosso dia-a-dia.

Vivemos numa sociedade hoje que é faminta por informações, não temos mais poucos grandes veículos de comunicação e sim muitos veículos só que de forma pulverizada. Os modelos de negócios mudaram, os canais de comunicação mudaram, a linguagem mudou e o principal, os consumidores mudaram.

Antigamente as empresas produziam para vender, atualmente, as empresas que podemos rotular como inovadoras vendem para depois produzir, a lógica de produção mudou também, e um bom exemplo disso é o site Camisetaria do Fabio Seixas.

Nos dias de hoje não há espaço para ficarmos presos a antigos paradigmas, que nos mostravam como uma “receita de bolo” qual era o segredo do sucesso. Vejo essa questão da inovação como crucial para as empresas criarem novas formas de relacionamento com seus clientes, conquistarem novos mercados, criar novos produtos e reduzirem custos operacionais.

Mas no meio desse furação de informações, novidade, tendências, precisamos saber a diferença entre ser apressados e velozes. Sim, por que tem muitas empresas que querem mostrar para o mercado um posicionamento de vanguarda e inovadora e acaba colocando os burros na frente da carroça.

Precisamos sempre ter em mente a importância de termos modelos de negócios e conseqüentemente produtos e serviços inovadores no mercado, mas sempre tendo como foco principal o encantamento e satisfação do cliente.

Muitas empresas têm seu Core Business baseado em Inovação, nestes casos e logicamente que todos os seus colaboradores respirão o novo, mas é cabível e possível inovarmos nas mais simples tarefas, nos mais simples negócios, nos mais diversos produtos e serviços. A questão aqui não é verba, capacidade de investimento e sim a forma de enxergar as coisas dentro de um mundo de possibilidades infinitas aonde tudo é possível desde que haja uma lógica corporativa.

O fato é que essas questões levantadas fazem parte do cotidiano de qualquer negócio, e precisamos nos policiar para que essa linha de pensamento inovador esteja em nosso DNA para que de forma natural nossas atitudes busquem sempre o novo.


Do site: www.gestopole.com.br


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quer ser o melhor funcionário?



Publicado em 28-Oct-2010, por Fernando Viel



Dê aquilo que o responsável pela empresa deseja, dê aquilo que o Cliente deseja e como fazer?

Perguntando o que ele quer e espera de você. Assim você estará satisfazendo seus clientes internos e externos, quem estará ganhando também ainda mais? E logo em seguida CONCENTRE-SE em cinco fatores de extrema importância que irão alavancar sua carreira.

Qualidade no que você faz, sempre ficar se perguntado o que pode fazer para ter melhores resultados?, comprometer-se no que é importante para a empresa ter mais qualidade e resultado financeiro, estar em melhoria constante e incessante e ter a ATITUDE: sou rápido em decidir, agir e solucionar os desafios para obtermos a liderança no mercado atual e futuro. E como ser esse Colaborador Agora?

Fazendo as cinco melhores perguntas neste caso, além de perguntar deve responder diariamente e principalmente executar as respostas o mais rápido possível, o que acredito como o mais rápido? rápido é nas próximas vinte quatro horas.

1. O que mais eu posso fazer para aumentar a qualidade em tudo que faço na empresa?

2. O que realmente tenho que fazer para ter melhores resultados?

3. Quais vantagens eu terei em ser ainda mais comprometido com a qualidade e resultados?

4. Porque estou disposto e empenhado em me especializar na minha área de atuação?

5. O que podemos fazer ainda mais para sermos líderes de mercado hoje e sempre?

Lembre-se você merece perguntar, deve responder e logo em seguida tem que agir. E se você fizer essas perguntas inteligentes, responder e entrar em ação pode ter certeza você não irá correr atrás de um cargo melhor, salário mais alto ou empresa, eles é que irão procurar consistentemente você. Faça durante seis meses e veja os benefícios, até você irá se surpreender, seus amigos vão querer também, sua família irá se sentir orgulhosa desse exemplo vivo de Colaborador. E se passar dos seis meses com essa atitude e comportamento nobre você se condicionará por toda a sua vida, você não só se comportará como esse profissional você será o MELHOR PROFISSIONAL da EMPRESA.

Quando você usará essa estratégia eficiente e poderosa? E por quê?



www.viel-treinamentos.com.br



Fernando Viel - Presidente da Viel Treinamentos - Academia Mundial de PNL e COACHING.




É um dos especialistas da nação brasileira em Psicologia da Mudança.

Coach Executivo com Formação e Certificação Internacional.
Master e Trainer em PNL.
Peak Performance Trainer.


Fernando Viel - The Coach Called Upon by Coaches.

Do site: www.gestopole.com.br

As Mudanças no Ambiente de Negócios e a Metáfora do Sapo



Publicado em 19-Oct-2010, por Julio Cesar De Souza Santos





Você Percebe as Mudanças Ocorridas no Ambiente em Que Atua? Você Percebe a Velocidade Com Que Ocorrem Essas Mudanças?



Há algum tempo muitos empresários vêm dedicando boa parte das suas reflexões às mudanças que o mundo corporativo vem presenciando, embora esse fenômeno não venha sendo percebido pela maioria das pessoas em função da velocidade em que essas mudanças ocorrem. Para descrever esse fenômeno recorremos a uma metáfora que talvez explique porque a maioria de nós não se dá conta dessas mudanças no ambiente de negócios.

Se você colocar um sapo vivo dentro de uma panela com água fervendo imediatamente ele saltará em fuga, pois ele percebe a ameaça imediatamente na sua própria pele. Porém, se você colocar esse mesmo sapo em uma panela com água fria e for esquentando-a gradativamente ele morrerá cozido, pois o sapo – assim como nós – não percebe as mudanças ocorridas no seu ambiente.

Essas mudanças acontecem muito rapidamente e mesmo os profissionais mais atentos às tendências do mercado, algumas vezes também não se dão conta da velocidade em que ocorrem tais fenômenos: _ Em função de um acidente ocorrido comigo há dez anos, de repente me vi obrigado a uma inatividade forçada de seis (6) meses e, ao final desse período, o ortopedista praticamente me obrigou a caminhar de muletas.

Na minha primeira saída a pé dirigi-me à padaria do bairro onde meses antes havia comprado gêneros para o café da manhã. Fui gentilmente atendido pelo balconista – o qual já me conhecia – e após adquirir café, pães e manteiga o questionei sobre a ausência do freezer contendo os sacos de leite. Qual foi a minha surpresa quando o simpático atendente perguntou-me em tom de brincadeira: _ “O senhor estava doente ou estava preso? Não existem mais freezers para leite............o leite agora é em caixinhas”. Essa mudança – prezado leitor – ocorreu “da noite para o dia” e assim como eu muitos profissionais talvez não a tenham percebido.

Na semana seguinte tive a minha segunda experiência sobre as mudanças ocorridas no ambiente de negócios: _ Já podendo dirigir, minha esposa me encarregou de fazer as compras da semana e por isso encaminhei-me ao supermercado do bairro. Na minha lista de compras além dos tradicionais gêneros alimentícios também constavam refrigerantes e água mineral.

Como sempre fizera eu parei o automóvel no estacionamento bem perto do local de troca de “vasilhames”. Abri a mala do carro a fim de retirar as garrafas e trocá-las por uma senha, a qual seria entregue à caixa na hora de pagar pelas compras. Porém, não consegui visualizar o local da troca de vasilhames e perguntei a um segurança pelo local. Novamente me surpreendi, pois o referido funcionário sorriu educadamente e perguntou-me se eu “era dali”, pois “agora os supermercados não vendiam mais refrigerantes com garrafa retornável”. Em vão tentei explicar-lhe que meses antes eu mesmo fizera essa troca ali naquele local e novamente eu ouvi a sugestão de que eu estivera fora por muito tempo.

Diante disso convido você leitor desatento a refletir sobre essas mudanças que ocorrem rapidamente no ambiente de negócios, pois não gostaria que você fosse cozido numa panela assim como eu, o “sapo” da nossa história.


Fonte: www.gestopole.com.br

Empreendedorismo de Alto Impacto





Empreendedorismo de Alto Impacto


Objetivo

Agregar valor e conhecimento especialmente aos jovens administradores sobre o empreendedorismo como forma de empregabilidade.

Palestrante

Rodrigo Teles

Bacharel em Administração pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV), com extensão na Wirtschaftsuniversität de Viena.

Presidente do Instituto Endeavor

Membro da Kauffman Fellows Program





Data:

02 de Dezembro de 2010 - Quinta-Feira 18h50 às 20h30.

Local:

Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP

Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !

Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas



* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento. ** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.





Realização


Apoio



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Celular no trabalho



Publicado em 23-Nov-2010, por Ticiane Araujo




O uso de aparelhos de telefonia celular é algo recente e pouco regulamentado. Não há consenso quanto à forma educada ou ética de utilização e isso vem se tornando um problema para as empresas.

Vem bem a calhar a citação do escritor André Gide, em tempos que nem se imaginava o aparelho: “Não há problemas; há soluções. O espírito do homem, depois, inventa o problema.”

É o caixa da padaria, passando o cartão do cliente com o celular nos ouvidos, ou a reunião interrompida por toques musicais inusitados, ou o vendedor que só falta lhe pedir um minutinho para terminar uma ligação.

Empresas maiores têm proibido o uso de celulares no horário de expediente. Caminho que a cada dia é seguido também por empresas menores.

Há funcionários que acham um absurdo este tipo de medida, entendendo ser uma violação ao direito de comunicação e, já vi quem procurasse saber da possibilidade de uma ação por dano moral diante da proibição.

O trabalho, por definição, é uma força motriz, física ou intelectual, que impulsiona modificações com a intenção de atingir um objetivo e gerar riquezas.
Quando um empregador contrata seu funcionário, está adquirindo a maior quantidade possível dessa força motriz por determinado tempo. Assim, a partir do momento em que o funcionário vende essa força à empresa, entregar o produto vendido é um pressuposto básico.

Salvo quando utilizado como ferramenta de trabalho, o aparelho celular é um instrumento de uso particular. Assim, ao utilizá-lo no decorrer da jornada de trabalho, o funcionário estará se dedicando a seus interesses e não aos da empresa, deixando de entregar o que a ela vendeu.

Se a lei nos proíbe o uso do aparelho celular quando dirigimos, sob risco de a desatenção causar algum acidente, evidentemente seu uso em qualquer outro lugar tira a atenção. Quando se fala de trabalhos manuais e rotineiros, o uso do celular é elemento que potencializa a ocorrência de acidentes de trabalho. Já no caso de trabalhos de ordem intelectual, a perda do foco leva ao que conhecemos por desperdício. Experimente atender a ligação no decorrer deste artigo e, ao retornar a lê-lo, afianço que terá que procurar onde parou, relendo frases até que se lembre de onde estava e como avaliava o que lia. Parece um tempo insignificante, não é mesmo? Até por isso não percebemos a perda, mas multiplique pela quantidade de ligações de seu dia e vai notar que esse é um tempo valioso, que não volta mais.

Para um bom desempenho, qualquer trabalho precisa fluir de forma constante e lógica.
O celular se tornou hoje um dos grandes vilões, tirando o foco e causando o constante fracionamento do trabalho.

Não são poucas as empresas que em meio a dificuldades procuram nosso escritório e, ao conversar com o proprietário, entre suas queixas de falta de tempo, dinheiro e organização, a reunião é interrompida várias vezes por conta de ligações recebidas. Fracionam tanto o trabalho ao ponto de torná-lo improdutivo. Imagine a fila de um caixa de banco: ela deve andar, fluir. Se o caixa parar sua atividade para atender ao celular, o que ocorrerá com a fila?

Uma evolução, o aparelho deve melhorar a nossa qualidade de vida, mas, seu uso inadequado pode lhe trazer incalculáveis dissabores. Use seu celular como ferramenta e não permita que ele interfira negativamente em seu desempenho. Você não depende de seu celular. Afinal, nem existia há 30 anos, e ninguém morreu por conta disto.

Carlos Alberto Pompeu de Toledo Soares, é diretor da Gcapts Consultoria, especializada em reestruturação empresarial
gcapts@terra.com.br


do site: www.gestopole.com.br

ENRIQUEÇA SEU TALENTO


Publicado em 28-Oct-2010, por Nelson S. Lima




O talento tem sido apresentado como palavra-chave que traduz um bem precioso de que necessitam todas as organizações humanas, as nações e o mundo moderno. E que significa talento? Diferente da inteligência, o talento é o conjunto de atributos e aptidões que permitem altos desempenhos a quem o saiba cultivar e direcionar para tarefas e atividades de interesse para a sociedade.



Foi graças ao talento de alguns que a sociedade humana evoluiu do seu primitivismo arcaico até à sociedade tecnológica e cientificamente avançada de hoje. Foi o talento - que envolve uma série de predicados - que permitiu a invenção da roda, as pinturas rupestres, o pensamento filosófico, a astronomia, a navegação, o comércio, a indústria e a conquista espacial.

A louca competição dos negócios já não se satisfaz, porém, com as pessoas meramente talentosas. Num mundo em rápida transformação as empresas necessitam também daquilo que eu chamo de talento enriquecido. Não o enriquecimento que a formação acadêmica ou profissional oferece mas algo mais valioso que existe em potencial nos indivíduos e que, quando liberto (e permitido), garante às empresas uma valorização continuada ao ponto de conquistarem uma posição invejável no mercado.

O talento enriquecido difere do simples talento porque este é formal, racional, metódico, orientado para a concretização de objetivos imediatos, podendo brilhar pelo alto nível de realização conseguido. Eu estou falando, porém, de um outro patamar de capacidade humana para a transcendência e a superação. A esse nível, nem todo o detentor de talento chega lá. Exige-se muito mais do que aptidão ou mesmo superdotação!

O talento enriquecido é aquele que se obtém das pessoas quando expostas a uma "radiação" positiva de inteligência, cultura e consciência. Esta é uma questão fulcral. Com essa radição elas transformam-se rapidamente em acérrimos agentes de mudança virando os resultados e alcançando altos níveis de desempenho. São elas que representam atualmente o principal capital intelectual das empresas e que são o garante do seu futuro.

Para que me entendam melhor: costumo conceder que a sociedade humana possui 9 níveis de evolução de acordo com a teoria Psicologia Integral. Geralmente, os indivíduos talentosos estão no nível 4 (lógico-racional) e respondem bem às exigências de competência que lhes colocam. São habitualmente normativos, perfecionistas, persistentes e capacitados.

Eu busco os de nível 5 e 6 que, além de garantirem as habilidades dos de nível 4, oferecem outras particularidades, cada vez mais valorizadas no mundo de hoje (e, mais ainda, no futuro). Eis algumas das suas caraterísticas mais evidentes:

1. sólida inteligência multifocal: analítica, criador e prática;
2. grande flexibilidade mental;
3. cultura acima da média;
4. diversificada informação sobre o quotidiano do mundo;
5. ampla abertura mental para a inovação;
6. elevada espiritualidade (não religiosa);
7. profundo horizonte de tempo (habilidade mental para imaginar o longo prazo e trabalhar nele);
8. forte consciência existencial e social;
9. magnífica maturidade (independente da idade);
10. elevada inteligência de risco (saber decidir em situações de incerteza).

O talento enriquecido garante, pois, além de excelentes níveis de desempenho numa tarefa, numa missão ou numa profissão uma atitude geradora de comportamentos bem adaptados a cada situação e especialmente em ambientes e momentos de trabalho complexos e ambíguos.

Por fim, as pessoas dotadas de talento enriquecido são aquelas que dão mais garantias na condução de equipas e empresas. São as primeiras a serem promovidas quando se pretende que a organização trilhe novos caminhos e conquiste novas posições no mercado (e também no mundo). (Este aspecto é muito importante pois a empresa com futuro não sobrevive apenas ganhando o seu mercado mas também "conquistando" a sociedade).

As empresas que ambicionam o sucesso consistente e duradouro necessitam de adquirir ou saber produzir e manter talento enriquecido. A formação tradicional não basta. É insuficiente. Há que procurar outras fontes. Seja você mesmo o seu tutor. Enriqueça seu talento!



Nelson S. Lima

nelsonlima@europe.com

Diretor Nacional na Inglaterra da EURADEC Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e Cidadania

Diretor da Divisão de Investigação em Psicologia da EURADEC na Alemanha

CEO do Instituto da Inteligência (Europa)


Fonte: www.gestopole.com.br

A Volubilidade dos Seres Humanos



Publicado em 20-Oct-2010, por Julio Cesar De Souza Santos




Por Que Muitos Líderes Criam Estereótipos Sobre Seus Liderados? O Que Nos Ensina Geoffrey Chaucer Sobre Personalidades Humanas?

Embora existam inúmeras teorias sobre Liderança a maioria se baseia numa simplicidade atraente, mas perigosamente falha. Elas adotam o pressuposto de que os seres humanos são como enxadristas, ou soldados de chumbo. Muitas dessas teorias acabam nos fornecendo a “certeza” de que as pessoas se moverão com precisão nessa ou n’aquela direção. Elas acreditam que as pessoas responderão a estímulos externos, muito parecidos aos cães condicionados de PAVLOV. E assim, a maioria das teorias sobre Liderança se esqueceu de uma importante tendência humana: _ sua volubilidade enlouquecedora.

Tais teorias são montadas sob a dicotomia e sob estereótipo. No caso da TEORIA X e Y – que postula uma dicotomia – é descrita detalhadamente nos muitos textos de Administração e Programas de Treinamento de executivos.

Muitos administradores (X) acham seus empregados preguiçosos, incapazes de assumirem responsabilidades e de não irem além do mínimo esforça.

Outros administradores (Y) vêem seus empregados quase perfeitos, verdadeiros dínamos, cheios de dedicação desinteressada.

A teoria funciona muito bem na sala de aula e em seminários corporativos. Mas, as pessoas de verdade são qualquer coisa, menos binárias (X ou Y; A ou B). Na verdade, pode-se dizer que as pessoas são tão complexas que não podem ser estereotipadas e categorizadas com precisão.

Poucos na História comunicaram a personalidade multifacetada e imprevisível do ser humano tão bem quanto Geoffrey Chaucer. Observador atento da natureza humana, ele era capaz de enxergar tanto o ridículo da pessoa quanto sua tragédia. O seu livro – Contos de Canterbury – começa lustrando a reunião de um grupo de peregrinos numa hospedaria.

O tal grupo era composto de um ilustre cavaleiro, um escudeiro efeminado, um monge gordo, um frade ganancioso, um mercador bem-sucedido, um cozinheiro doente, um arrendatário de terras temente à Deus, um moleiro tocador de gaita e o anfitrião. Eles concordaram em realizar entre eles um concurso de histórias, enquanto caminhavam até a Catedral de Canterbury.

- O mercador dava impressão de riqueza (chapéu de feltro, botas afiveladas) e, ao mesmo tempo, de falta de interesse pela aparência (roupas multicores). Era dogmático, mas um “excelente camarada” e embora bom comerciante, estava endividado.

- O agente comprador era mais brilhante e habilidoso que os 30 advogados a quem servia. Era excelente em seu trabalho, ainda que analfabeto.

A genialidade de Chaucer, porém residia em não permitir que suas personagens fossem estereotipadas, apresentando uma versão do indivíduo que desafiava a fácil rotulação. Esse curioso grupo lembra-nos o quão são complexos os indivíduos e não unidimensionais. “Cada indivíduo é uma coleção de eus”, informa-nos a psicóloga Leona Thler.

Os paradoxos são o que fazem as pessoas (assim como os personagens de Chaucer), tão fascinantemente humanas e produtivas. Muitas vezes, as pessoas menos prováveis inventaram alguns dos mais bem sucedidos produtos:

Pode-se imaginar como Chaucer descreveria King Gillette, o modesto caixeiro-viajante de cortiças que inventou a lâmina de barbear. Ou, os dois músicos que inventaram o filme “Kodachrome”. Ou o advogado especializado em patentes que descobriu a “xerografia”. O funerário que criou a discagem telefônica automática. E o veterinário que criou o pneumático.

O ponto principal sobre Liderança que aprendermos com Chaucer é que as pessoas não são estereótipos. Rotulação, classificação ou qualquer outro tipo de categorização podem nos levar a não perceber algumas importantes potencialidades nos seres humanos. E, aqueles que enxergamos apenas como mais um colega de trabalho, pode vir a ser o próximo grande sucesso da organização onde ambos trabalham.



Do site: www.gestopole.com.br


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um Incentivo à Criatividade



Publicado em 27-Oct-2010, por Anderson Carobressi


Você tem se tornado um profissional muito previsível? Suas propostas e soluções para os desafios do trabalho são conhecidas por todos, antes mesmo de você as revelar? A diretoria tem lhe cobrado soluções mais inovadoras, mais versatilidade, mais criatividade e você está sem saber como agir?



Talvez você esteja precisando de uma "terapia" de criatividade, pois a gente se acostuma fácil a repetir padrões comportamentais. É como dirigir até ao trabalho: raramente pensamos no caminho que estamos percorrendo, apenas temos que segui-lo. É mais cômodo e confortável.



Falar sobre criatividade é falar sobre ter ideias. Aliás, temos várias ideias a todo momento. Esse pode ser o início do ciclo criativo. Porém, não podemos deixar de lado a percepção e a intuição, fatores que ajudam no processo criativo. Mas antes quero tratar de outros aspectos.



Nosso cérebro é formado por dois hemisférios: esquerdo e direito. Exceto naqueles que possuem alguma anomalia, ambos hemisférios trabalham em conjunto na nossa cabeça para responder aos mais variados estímulos que recebemos. Como todo mundo sabe, o hemisfério direito é o lado criativo, intuitivo, subjetivo, da percepção, da arte, da música e de outras abstrações. O lado esquerdo é o racional, lógico, matemático, da decisão. Tendemos naturalmente a nos inclinar mais para um estilo do que para outro. É por isso que escolhemos profissões distintas umas das outras. Um engenheiro tem uma forte carga de utilização do lado esquerdo, enquanto um ator tem a predominância do lado direito. Até aí sem novidades. E quando falamos de pessoas como Einstein, Michelangelo ou Leonardo da Vinci? Da Vinci, para quem não sabe, se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Tudo isso em uma só vida. Foi o precursor da aviação, projetando máquinas voadoras, além da indústria bélica, pois entendia de balística e também de projetos de tanques de guerra. Além de genial, qual hemisfério era mais predominante em Da Vinci? Os dois.



O fato é que hoje buscamos a especialização, e não a generalização. Se hoje Da Vinci fosse cursar Letras na universidade, após ter feito Engenharia ou Matemática, ia ser duramente criticado por falta de foco. Somos treinados para ser especialistas. Fazemos Pós-Graduação, MBA, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado visando sermos os melhores em uma determinada área, o que acaba nos rotulando e nos "proibindo" de darmos palpite em qualquer outro assunto que não seja o de nossa especialidade. Somos invisivelmente conduzidos aos paradigmas das relações sociais e profissionais sem percebermos.



Tem um filme no YouTube muito interessante que mostra como é possível realizar uma tarefa extremamente rotineira de forma criativa (http://youtu.be/2lXh2n0aPyw - "The Fun Theory"). Ele serve de estímulo para pensarmos em como realizar algumas atividades ou processos rotineiros de forma mais criativa, atraindo mais clientes e desenvolvendo soluções mais eficazes. Convido-o a assistir.



Voltando à percepção e à intuição, é de conhecimento geral que construímos um mapa mental sobre a forma de enxergar o mundo e seus acontecimentos. Para uns, um fato específico chama a atenção; para outro, não. É porque o nosso modelo mental está preparado para rastrear tal informação, de forma que ela se agregue a um modelo já existente. Por isso é tão incômodo e difícil de se quebrar paradigmas, a começar com nós mesmos. Mas é "fora da caixinha" que podem estar as soluções mais inovadoras e inesperadas para antigos problemas.



E como pensar diferente? Muitos querem ser inovadores e criativos, mas andam sempre pelos mesmos lugares, falam sempre com as mesmas pessoas, assistem aos mesmos programas, leem sempre os mesmos jornais, revistas e por aí vai.



Já a intuição foge a qualquer lógica de análise ou interpretação. É o que acontece ao vermos, por exemplo, uma situação de iminente perigo onde podemos afirmar: "isso não vai acabar bem...". Ou até em nossas descobertas pessoais, quando falamos: "como é que eu não pensei nisso antes?". Sem querer me aprofundar muito no assunto, que é bastante complexo, o fato é que nossa sociedade ocidental tem o costume de ignorar as intuições, pois elas não se baseiam em fatos e dados lógicos para comprovar qualquer coisa. Porém, muitos cientistas e estudiosos já concluíram que ela provêm, dentre outras coisas, de um acúmulo de sucessivas experiências que agem no nosso inconsciente, sem que tenhamos que parar para pensar nelas. Quando jogamos um copo de vidro no chão não pensamos se ele irá quebrar ou não, pois sua experiência já lhe diz que sim. O mesmo não acontece com uma criança pequena, que não sabe a conseqüência daquele ato.



Alguns fatos associados ao processo criativo:



* Esteja preparado para assumir os diversos papéis no processo criativo: o de explorador (de ideias, fatos, materiais etc.), o de artista (estabelece as correlações dos fatos e dados reunidos, sob diversas abordagens), o de juiz (avalia os prós e contras da ideia) e o de guerreiro (lutar para transformar sua ideia em realidade).
* Ninguém pode ser criativo se não estiver disposto a assumir riscos. No caso do mundo corporativo, significa dar suporte às inovações, principalmente financeiro, mesmo que elas não tragam resultados esperados.
* Há um perigo latente a todos os criativos: apaixonar-se por sua idéia, mesmo que ela não valha a pena. Se você perceber isso, simplesmente abandone-a e não perca mais tempo com ela.
* As inovações no mundo dos negócios passam pela aplicabilidade e capacidade de produzí-la em larga escala. Sem esses dois aspectos sua ideia pode ser até uma invenção, mas não chegará a inovar o mercado.
* Se você tem medo de ser criticado, não crie nem inove. O conformismo e a intolerância, na maioria das vezes, é o fator dominante. Novas ideias geralmente trazem incômodo e desagrado. Muitas pessoas sentem-se extremamente desconfortáveis em situações em ambigüidade.



Teoria boa é aquela que se comprova na prática. Portanto, vamos exercitar a nossa criatividade e boa sorte!!



do site: www.gestopole.com.br

A capacidade de criar e inovar na empresa



Publicado em 19-Oct-2010, pela Profa. Maria Carmem Tavares Christóvam




A capacidade de criar e inovar na empresa A capacidade de criar inovação se concretiza na criação de idéias inovadoras, ações inovadoras, processos inovadores. A intensidade com que essas competências vêm sendo requeridas, desenvolvidas e celebradas nos dias de hoje é avassaladora.

Propostas de mudanças e inovação nas empresas perpassando o pensamento criativo no processo formação e desenvolvimento profissional é objeto de reflexão nesse artigo. A capacidade de criar inovação se concretiza na criação de idéias inovadoras, ações inovadoras, processos inovadores. A intensidade com que essas competências vêm sendo requeridas, desenvolvidas e celebradas nos dias de hoje é avassaladora. Tem me chegado uma consciência do momento que se vive em nossas empresas. Observo que é um período revolucionário onde todos estão fartos de reproduzir modelos pouco eficientes. Fez-se tanto até aqui, que particularmente, ninguém quer mais fazer nada que não signifique alguma coisa de novo em sua essência, capaz de romper com os modelos que traduzem uma prática pouco original.

Informações oriundas de diversas partes do mundo se convergem para criar a mesma sintonia. Percebe-se gestores inquietos em busca de resultados por um modelo de formação de profissionais criativos que não seja estanque e estático.

Contudo, continua-se a crer e a fazer as coisas da mesma forma até hoje e isso aponta que há algo errado. Reflete-se de maneira diferente todos os dias, portanto é preciso rever os modelos mentais de quem atua nos processos gerenciais a fim de mudar o jeito de pensar das equipes.

O ambiente externo é provocativo no sentido de formar pessoas com grandes certezas e, quando são absolutas, tornam-se ainda mais perigosas.

Admiro pessoas com grandes dúvidas, pois nos confrontam sobre a forma com que pensamos e entendemos o mundo. Leva-nos a buscar novos níveis de compreensão. Para se mudar a prática é preciso mudar a mente, a construção do pensamento.

Segundo a Dra. Eunice Soriano Alencar a criatividade é um recurso precioso de que dispomos e que necessita ser desenvolvido e melhor aproveitado, especialmente neste momento da História, marcado por mudanças drásticas, incerteza, turbulência, instabilidade e fortes pressões competitivas. A sua importância é de tal ordem que a criatividade tem sido inclusive apontada como habilidade de sobrevivência para o próximo milênio. A economia mundial pede por isso, as sociedades globalizadas, o mundo digital, o país, que experimenta nos anos recentes dinâmicas de crescimento tão intensas e plurais pede por isso.

Formar nas empresas mentes criativas que saibam atuar em processos criativos é um desafio, pois as estruturas sociais e os programas de treinamento e desenvolvimento pelo qual todos passam é um condicionante limitador desse potencial criativo.

Primeiramente é preciso trabalhar com o bloqueio que cada indivíduo já traz consigo. Nos vários dicionários, encontra-se a palavra bloqueio definida como: imobilizado, travado, impedido. Significa que a passagem para novos modelos está fechada. O desbloqueio é a ação que o tornará capaz de atuar na solução original de problemas.

Bloqueios mentais não significam apenas dificuldades na esfera cognitiva, mas, também na esfera emocional. No domínio de aspectos culturais e na capacidade de percepção dos vários fenômenos presentes no indivíduo criativo.

Bloqueios emocionais impedem a exploração e manipulação de idéias por receio de falta de aceitação. Entre as diversas dificuldades encontradas pelo aluno pode-se listar: medo de errar, desejos intensos de segurança, preferência por julgar idéias, em vez de gerá-las, desconhecimento dos recursos internos, medo do ridículo e da crítica, concepção que o indivíduo faz de si mesmo.

Quanto à ausência de domínio de aspectos culturais origina-se pelo desconhecimento do conjunto de padrões culturais vigentes numa determinada sociedade. Como limitador cultural pode-se citar como elementos que dificultam o entendimento do profissional na apropriação e domínio de competências e habilidades a consideração da fantasia como perda de tempo, consideração da tradição como preferível à mudança, ênfase na razão, na lógica, senso de utilidade, desvalorização da intuição entre outros tabus.

Os bloqueios perceptivos são observados diante da dificuldade em visualizar um objeto como tendo mais de uma função, no domínio da competência ao reestruturar um problema, vendo-o sob um novo ponto de vista, na dificuldade em isolar o problema do todo e relacioná-lo a novas possibilidades, na tendência em restringir demais a área do problema, na inabilidade em ver o problema de vários pontos de vista, nos estereótipos.

Eduardo De Bono afirma que o cérebro somente pode ver aquilo que está preparado para ver. Assim, quando analisamos dados somente podemos encontrar as idéias que já temos.

Os programas de desenvolvimento e capacitação, dentro das empresas, não incluem estratégias de desbloqueio e/ou solução de problemas criando situações em que seja possível combinar, inverter, adaptar, diminuir, aumentar, substituir, exagerar, improvisar e uma variedade de posturas e ações que criam a capacidade de pensar o novo.

Creio que ao vislumbrar a possibilidade de uma nova formação profissional todo gestor se sentirá engajado com a proposta de revisão da prática empresarial. Contudo, o maior desafio está na construção pelos próprios gestores destes modelos que possam ser adaptados a sua própria realidade. Ou seja, fazer algo que realmente signifique alguma coisa além da mera reprodução de modelos que foram feitos a vida toda.

Finalizo o texto com a reflexão de Joseph Campbell, em O Poder do Mito, 1988.

"Heróis são as pessoas que se afastam da senda traçada pela tradição e ingressam na floresta densa da experiência original. A coragem de enfrentar julgamentos e trazer um novo conjunto de possibilidades para o campo da experiência para ser experimentado por outras pessoas é a façanha do herói".



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Profa. Maria Carmem Tavares Christóvam

Diretora da Panamericana – Faculdade de Arte e Design

http://www.escola-panamericana.com.br

Blog: http://ces3.wordpress.com/

Diretora da Gênesis Consultoria Educacional

http://www.genesisedu.com.br

Consultora para o Ensino Superior da Linha Direta

http://www.linhadireta.com.br

Colunista do Portal dos Administradores

http://www.administradores.com.br/home/genesisedu/


Fonte: www.gestopole.com.br