sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

2 0 1 2

Que venham situações absolutamente novas para exercitarmos nossa criatividade...

Que venham situações confortáveis para exercitarmos no nosso "deixar ser"...

Que venham situações desconhecidas para exercitarmos a nossa audácia...

Que venham pessoas diferentes para exercitarmos nossa capacidade de adaptação...
Que continuem vindo nossos velhos amigos para exercitarmos a alegria de revê-los...

Enfim,
Venha o que vier...

Estejamos prontos para criarmos soluções!!!

Um abraço fraterno

do Cláudio Natalício



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As Novas Competências



 
"Não basta ser bom, tem que ser competente!" Essa frase ilustra, com bastante clareza, as condições de exigência de um profissional. Mas, o que significa ser bom? E o que é ser competente?
 
Conhecemos o significado tradicional da Competência: conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que diferenciam o profissional no ambiente das empresas. Mas, como todas as condições de empregabilidade passam por atualização, já que o mundo organizacional sofre inúmeras transformações de forma rápida e globalizada, a competência passa por transformações em seu entendimento, pregando a máxima de competitividade, talento e desenvolvimento profissional.
 
Atualmente, o que percebemos como condição de permanência no mercado de trabalho não é somente o conhecimento, teorias e fórmulas teóricas. Pretende-se que esse profissional seja prático, responsável, comprometido e, principalmente, ético. A prática é valorizada através da comprovação de empregos anteriores. Também é bastante importante o aprendizado obtido durante o período de estágio. A responsabilidade e o comprometimento demonstram o caráter e devem ser preservados para que a relação seja duradoura. Por sua vez, a ética vem sendo valorizada a cada dia já que profissionais éticos colaboram para a disseminação de princípios morais. Vale ressaltar que diante os inúmeros escândalos políticos que assolam nosso país, privilegia-se a honestidade, moralidade e princípios éticos para que o profissional possa ser alguém de destaque no mercado. Assim, não basta ter o conhecimento técnico suficiente: há que se mostrar seu relacionamento com as outras partes envolvidas, sua preocupação com a satisfação do outro e, principalmente, seus valores éticos e princípios morais conservados.
 
Mas, não se encerra por ai. O profissional atuante e valorizado no mercado de trabalho, deve primar pela qualidade de seus trabalhos e pela relação que mantém com seus pares. A tarefa a ser desenvolvida deve reger-se pela qualidade e comprometimento com prazos, bem como com todos os envolvidos. Sabe-se que o planejamento é condição necessária para o bom andamento de qualquer projeto, por mais simples que seja. Porém, que fique claro: a realização desse planejamento deve ter o viés da flexibilidade. Isso significa que o profissional deve antever quaisquer percalços que possam aparecer, prevendo possíveis soluções e planos alternativos para a sanar imprevistos.
 
Finalmente, ter paixão pelo que se faz. A competência somente é demonstrada em sua plenitude quando se faz com amor. Trabalhar ou realizar tarefas por mera obrigação torna o profissional frio e carente de desafios verdadeiros. Por isso, qualquer pessoa que queira alcançar o sucesso deve amar o que faz, vislumbrando em cada ocasião uma oportunidade de desenvolvimento, seja pessoal ou profissional.
 
Por: Patricia Regina Bassetti Surmonte
 
Professora e Coordenadora do Núcleo Carreiras, da Faculdade ESPA

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ensaio sobre o cuidado


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As Novas Competências


 
 
"Não basta ser bom, tem que ser competente!" Essa frase ilustra, com bastante clareza, as condições de exigência de um profissional. Mas, o que significa ser bom? E o que é ser competente?
 
Conhecemos o significado tradicional da Competência: conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que diferenciam o profissional no ambiente das empresas. Mas, como todas as condições de empregabilidade passam por atualização, já que o mundo organizacional sofre inúmeras transformações de forma rápida e globalizada, a competência passa por transformações em seu entendimento, pregando a máxima de competitividade, talento e desenvolvimento profissional.
 
Atualmente, o que percebemos como condição de permanência no mercado de trabalho não é somente o conhecimento, teorias e fórmulas teóricas. Pretende-se que esse profissional seja prático, responsável, comprometido e, principalmente, ético. A prática é valorizada através da comprovação de empregos anteriores. Também é bastante importante o aprendizado obtido durante o período de estágio. A responsabilidade e o comprometimento demonstram o caráter e devem ser preservados para que a relação seja duradoura. Por sua vez, a ética vem sendo valorizada a cada dia já que profissionais éticos colaboram para a disseminação de princípios morais. Vale ressaltar que diante os inúmeros escândalos políticos que assolam nosso país, privilegia-se a honestidade, moralidade e princípios éticos para que o profissional possa ser alguém de destaque no mercado. Assim, não basta ter o conhecimento técnico suficiente: há que se mostrar seu relacionamento com as outras partes envolvidas, sua preocupação com a satisfação do outro e, principalmente, seus valores éticos e princípios morais conservados.
 
Mas, não se encerra por ai. O profissional atuante e valorizado no mercado de trabalho, deve primar pela qualidade de seus trabalhos e pela relação que mantém com seus pares. A tarefa a ser desenvolvida deve reger-se pela qualidade e comprometimento com prazos, bem como com todos os envolvidos. Sabe-se que o planejamento é condição necessária para o bom andamento de qualquer projeto, por mais simples que seja. Porém, que fique claro: a realização desse planejamento deve ter o viés da flexibilidade. Isso significa que o profissional deve antever quaisquer percalços que possam aparecer, prevendo possíveis soluções e planos alternativos para a sanar imprevistos.
 
Finalmente, ter paixão pelo que se faz. A competência somente é demonstrada em sua plenitude quando se faz com amor. Trabalhar ou realizar tarefas por mera obrigação torna o profissional frio e carente de desafios verdadeiros. Por isso, qualquer pessoa que queira alcançar o sucesso deve amar o que faz, vislumbrando em cada ocasião uma oportunidade de desenvolvimento, seja pessoal ou profissional.
 
Por: Patricia Regina Bassetti Surmonte
 
Professora e Coordenadora do Núcleo Carreiras, da Faculdade ESPA

Mudanças no Aviso Prévio - Lei 12.506/2011



O aviso prévio está previsto nos artigos 487 a 491 da CLT, e, no inciso XXI do art. 7º da Constituição Federal com a seguinte redação: "XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei".
Notamos que a Constituição Federal já previa o pagamento do aviso prévio proporcional ao tempo de trabalho, com a garantia mínima de 30 dias, no entanto, a redação carecia de regulamentação.
A lei 12.506/2011, publicada dia 13.10.2011, regulamentou o inciso XXI do art. 7º da Constituição Federal, estabelecendo regras para o cômputo do aviso prévio conforme o tempo de labor. A regulamentação do aviso prévio que anteriormente era de 30 dias, com exceção do aviso prévio previsto em convenção coletiva, inovou e estabeleceu parâmetros para o cálculo do aviso prévio proporcional.
A nova maneira de calcular o aviso prévio quando da demissão do empregado, seja ela por iniciativa da empregadora, seja em decorrência de um pedido de demissão, consiste em acrescentar aos 30 dias do aviso prévio 03 dias para cada ano trabalhado, limitado a 90 dias.
Com relação à contagem do tempo de serviço, o assunto ainda não está pacificado, no entanto, o Poder Judiciário tende a reconhecer o acréscimo de 03 dias a partir do segundo ano trabalhado. No tocante a contagem do ano laborado, a posição a se pacificar futuramente é a aplicação analógica da Súmula 291 do TST, computando-se como ano completo todo período superior a seis meses, assim, o empregado que laborou 02 anos e 07 meses, terá direito ao aviso prévio de 36 dias.
Deste modo, para ter direito ao recebimento de aviso prévio de 90 dias o empregado deverá ter laborado 21 anos na empresa, ou seja, 30 dias de aviso prévio comum, somado a 20 anos de trabalho.
A projeção do aviso prévio segue o mesmo raciocínio do aviso prévio comum, projetando-se a frente, com reflexos em verbas rescisórias e salariais, com recolhimento de INSS e FGTS. A projeção do aviso prévio, seja trabalhado, seja indenizado, deverá constar na CTPS do empregado, anotando-se no campo de saída a data de demissão devidamente projetada, e no campo de anotações gerais deve ser anotada a data da efetiva saída, conforme determina a Instrução Normativa 15/2010 do Ministério do Trabalho e Emprego.
A sistemática anterior previa que na hipótese de cumprimento do aviso prévio, o empregado poderia optar por sair 02 horas antes do término da jornada de trabalho ou pela redução de 07 dias ao final do prazo do aviso. Com relação à lei 12.506/2011 o assunto ainda não está pacificado, porém a tendência é que o prazo de cumprimento do aviso prévio seja idêntico ao já utilizado, devendo o empregado cumprir a mesma quantidade de dias que teria direito se o aviso prévio fosse indenizado.
Desta forma, o empregado que laborou por 21 anos ou mais, na mesma empregadora, ao ser demitido poderá optar pela redução de 2 horas diárias, ou então pela redução de 21 dias ao final do aviso prévio, tendo em vista que o aviso prévio a cumprir será de 90 dias.
A forma de calcular a quantidade de dias de cumprimento do aviso prévio segue a regra matemática de três, vejamos:

 
Se dentro do cumprimento do aviso prévio o empregado obter uma nova colocação profissional, poderá solicitar a dispensa do aviso prévio, desde que comprove através de declaração do novo empregador em papel timbrado. Com a dispensa do aviso prévio o empregado receberá apenas o período que trabalhou. Importante ainda salientar que essa benesse não se aplica ao empregado que pediu demissão.
Surgem ainda dúvidas no tocante a retroatividade da lei, existindo duas correntes, sendo que a primeira entende que a lei deverá retroagir de modo bienal, haja vista que o empregado é hipossuficiente dentro do pacto laborativo, assim, na existência de uma norma mais benéfica ela deverá ser aplicada.
Por ora, pactuamos com a segunda corrente, que entende pela não retroatividade da lei, portanto, a lei teria aplicação apenas aos contratos rescindidos a partir da data de sua publicação (13.10.2011).
Em razão da recente publicação da lei 12.506/2011, esses posicionamentos ainda não estão pacificados, podendo sofrer alterações de acordo com as sentenças / acórdãos judiciais proferidos.
Por: Alex Menezes, Pós Graduado em Direito e Processo do Trabalho, Assessor Jurídico do Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo – SAESP

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Processo de tomada de decisão é razoavelmente simples e pode ser determinado em quatro passos bem claros:



 
  1. Definir o problema
  2. Criar alternativas para o problema
  3. Analisar cada alternativa
  4. Escolher a melhor alternativa possível para o momento
 
Quatro passos que são usados das decisões mais simples e com um único critério de avaliação até decisões multicritério que demandam enorme suporte de ferramentas especializadas.
 
O que é incrível, é que essas etapas são as mesmas que usamos para decidir se atravessamos ou não a rua, quando escolhemos um filme ou quando decidimos pela compra de uma casa nova ou contratação de novo funcionário.
 
DEFININDO O PROBLEMA
 
Este item aparentemente é tão claro que parece até não necessitar de explicação. Entretanto, grande parte das decisões falham - não pelo processo - mas porque buscam respostas para perguntas erradas. Temos (parece até ser um efeito dos tempos modernos) uma incapacidade de dizer 'não sei'. E começamos a 'chutar' ou dar palpites sem nenhum compromisso com o resultado. Já passei pela seguinte situação: pedi informação a uma pessoa de um determinado endereço e recebi como resposta: "Não sei, mas tenho quase certeza que é a próxima rua à esquerda". Como é possível ir de 'não sei' para 'quase certeza' na mesma frase?
 
Quantas vezes será que fazemos isso em nossas decisões. Não sabemos direito qual o problema e já queremos encontrar a solução?
 
É indispensável atenção redobrada nesta etapa para garantir que o problema trabalhado seja o problema real.
 
CRIANDO ALTERNATIVAS PARA O PROBLEMA
 
Nesta etapa o trabalho em grupo pode ajudar bastante, unir em um mesmo ambiente pessoas que vivenciam a situação pode gerar resultados surpreendentes. Sugere-se a utilização de alguma técnica de debate controlado, dentre as quais o brainstorm (tempestade de ideias) tem se provado bastante eficiente.
 
Nesta técnica o líder tem apenas o papel de moderador, garantindo que todos possam ser ouvidos, que não haja interrupção ou debates não relacionados ao tema e que todas percebam uma atmosfera de colaboração e confiança, que estimule a participação.
 
AVALIANDO AS ALTERNATIVAS
 
Nesta etapa os filtros são aplicados. Determinando o que pode ou não ser feito e se a empresa pode ou não bancar esse investimento. São geradas listas de pontos fortes e fracos de cada proposta e aquelas que não passam nos filtros são logo descartadas.
 
Para esta classificação de possibilidades existem ferramentas e métricas disponíveis em processos mais complexos que auxiliam a dar valor numérico – e assim criar uma base comum de análise - para apoio ao decisor.
 
Entretanto para maioria dos processos um debate em grupo se prova suficientemente efetivo para esta análise.
 
ESCOLHENDO A ALTERNATIVA
 
Nesta etapa, o termo suficientemente bom, ou bom o bastante passa a dar o tom do trabalho. A ideia, propagada durante muito tempo, de que o decisor deveria ser um ator estritamente racional e que pondera todos os passos do processo a fim de obter o resultado ótimo não é mais aceito como viável.
 
Todos nós somos feitos de nossas experiências passadas, idéias préconcebidas e questões menos racionais que muitas vezes sequer percebemos.
 
Ao empreender neste processo é mais interessante estarmos ciente de que possuímos estas 'falhas' e trabalhar com elas. Em alguns cenários, quando o administrador não se julga imparcial o bastante é indicado debater o tema e a escolha com alguém que confie e que posso apontar onde pode haver incoerências.
 
É essencial lembrar que cada decisão é única. Mesmo que o problema pareça o mesmo o ambiente muda, as alternativas (seja pela tecnologia ou experiência) são aprimoradas e o próprio decisor (ou grupo) também mudaram neste período.
 
Lidar com cada problema como uma situação única não significa ignorar o passado, mas apenas aceitar que o futuro pode ser (e geralmente é) diferente.
 
¹Propositalmente não estamos, neste texto, trabalhando com o processo de implantar a decisão e posteriormente avaliar seu rexsultado.
 
Por: Prof. Gustavo Breno Bandeira Galindo – Mestre em Engenharia de Produção – Professor da UNIP – Paraíso - no curso de Pós Graduação Gestão de RH

GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO TRABALHO



Iniciamos nesta edição uma série de dicas que irá auxiliá-lo na busca por um novo trabalho. O conjunto de dicas se transformará no GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO TRABALHO.
 
Este GUIA objetiva prepará-lo(a) para a nova realidade do mercado de trabalho e orientá-lo na busca de seu novo trabalho.
 
É bom lembrá-lo, que seu sucesso dependerá, em grande parte, do número de horas que você estará disposto a dedicar nesse empreendimento. Portanto, "ore como se tudo dependesse de Deus; porém não se esqueça de trabalhar como se tudo dependesse de você".
 
Desejamos a você muito sucesso nessa nova etapa de sua carreira profissional.
 
BOA SORTE!
 
1. RECEITA DE SUCESSO
 
O que necessita um Profissional para ser bem sucedido?
 
O sucesso de um profissional deve estar ancorado em habilidades como:
 
- Detectar oportunidade de negócio – SER EMPREENDEDOR;
 
- Navegar, com consistência, na dimensão política das organizações;
 
- Mobilizar o potencial criativo da organização em busca de resultados;
 
- Impulsionar trabalhos apoiados por equipes e por processos.
 
Entendo que as organizações são as pessoas que as compõem.
 
As pessoas precisam ser estimuladas a desenvolver suas qualidades pessoais e profissionais com o objetivo de trabalhar nos processos de mudanças, em busca das transformações necessárias requeridas pelo ambiente em turbulência em que vivemos.
 
Que conselho dar ao jovem empreendedor?
 
- Invista em sua competência o máximo que puder. Participe das entidades profissionais, leia, busque referências sólidas de carreira, aprenda informática, domine mais de um idioma, busque formas alternativas de aprender.
 
- Esteja aberto a idéias e pontos de vista diferentes;
 
- Prepare-se para atuar em processos, em equipes. Atue de forma multidisciplinar;
 
- Busque uma qualidade de vida equilibrada, harmonizando o seu lado espiritual, O trabalho e suas relações;
 
- Você é dono de sua carreira. Ela é muito séria para deixá-la ser administrada por terceiros.
 
2. CONVERSA CONSIGO MESMO PARA REALIZAÇÃO PESSOAL
 
1 - É uma conversa que recorda nosso elevado potencial, reafirma como cada um de nós pode ser capaz e realizador se dermos uma chance a nós mesmos.
 
2 - Sou um verdadeiro realizador – um vencedor em todo o sentido da palavra.
 
3 - Estabeleço meus objetivos e os alcanço. O sucesso, para mim, é um estilo de vida.
 
4 - Dentro de mim um espírito inegável, uma vontade indestrutível, e uma determinação infalível de ter sucesso. Sei que nada pode deter o gigante que vive dentro de mim, ou diminuir a luz dos meus sonhos.
 
5 - Sei que meu sucesso está em fazer tanto quanto na vitória, e que a recompensa vem a mim diariamente – mesmo enquanto o objetivo está sendo procurado e muito antes do objetivo ser conquistado.
 
6 - Não é importante para eu ser o melhor que há – mas sim ser o melhor que pode. Meu objetivo não é ultrapassar os outros, mas viver de acordo com o melhor de quem é.
 
7 - Realizar coisas importantes para mim é gratificante e excitante. Mas sei que tudo tem o seu preço. Desejo pagar o preço por qualquer conquista que desejo, realmente.
 
8 - Sei que meus objetivos são dignos de mim – e eu sou digno deles.
 
9 - Minha realização não acontece só no fim de minha jornada, ocorrem todos os dias em tudo o que faço. Gosto do trabalho diário de lutar por meus objetivos, exatamente tanto quanto gosto da realização final.
 
10 - Encorajo os outros a agirem bem, mas nunca exijo incentivo dos outros.
 
11 - Reconheço que a realização dos meus objetivos é minha escolha pessoal – e seu alcance depende de mim. Nunca espero que os outros atinjam meus objetivos para mim, corram meus riscos ou me ajudem a pagar o preço que concordei pagar.
 
12 - Assumo total responsabilidade pela conquista de todo objetivo que estabeleço.
 
13 - Não quero recostar-me, passar e conseguir pouco. Tiro total vantagem do talento, força e potencial que trago, mesmo agora, para minha vida interior.
 
14 - Alcanço meus objetivos e satisfaço meus sonhos seguindo os passos específicos do plano que escrevo para eles. Nunca deixo a realização nas mãos do acaso.
 
15 - Não temo caminhar por novas trilhas ou desbravar novo terreno. Porque minhas expectativas nunca são comuns, não caminho pelas trilhas gastas da indiferença ou mediocridade. Em vez disso, sigo os caminhos que escolhi.
 
16 - Tenho todos os ingredientes da fórmula para viver minha vida da melhor maneira possível – e ponho-os para funcionar para mim. Tenho a visão para ver o objetivo. Tenho o plano e sigo-o. E tenho ânimo para trabalhar tão duramente quanto for necessário para realizar o trabalho.
 
17 - Recuso-me a aceitar quaisquer limitações para minha realização pessoal que os outros talvez tentem colocar sobre mim. Vivo minha vida segundo meu próprio desejo e não de acordo com as descrenças ou limitações dos outros.
 
18 - Tomei a decisão de me tornar o melhor de quem sou. É assim que resolvi gozar minha vida.
 
Por: Adm. Prof. Edgar Kanemoto
 
Serviço de Orientação Profissional - SAESP

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Você é Um Profissional Determinado?


“O Impossível só vira realidade se você estiver bem preparado quando a chance aparecer” Oscar Schmidt
 
Minha experiência como consultor empresarial me mostra que muitas pessoas poderiam ter mais sucesso na vida se fossem mais determinadas em seus projetos de vida.
          
Noto que muitos desistem diante dos obstáculos que vão surgindo, se contentando com muito pouco.
          
Quantas pessoas que começam uma carreira profissional e ao primeiro sinal de dificuldades acabam mudando de profissão, de projetos, ou seja, ficam pulando de galho em galho para ver no que vai dar.
 
No mundo altamente competitivo e globalizado quem não for determinado perderá ótimas chances de alcançar o tão desejado sucesso.
          
Acredito que somente com uma determinação fora do comum é que o profissional moderno pode avançar mais sem temer o inesperado.
          
Somente com força de vontade e a mente aberta para novas experiências é que o ser humano consegue ir bem mais longe.
          
Neste momento da sua trajetória profissional, o que está lhe impedindo de avançar mais?
          
Existe algo que você possa fazer para ter mais sucesso em sua profissão ou mesmo nos seus projetos pessoais?
          
Seja como for, tenha sempre muita determinação em tudo que prestar a fazer, pois o sucesso só chega para quem não desiste facilmente.

Contato para palestras: www.eugeniosales.com.br

Publicado em 25-Nov-2011, 10:36 AM por Eugênio Sales Queiroz, 
no site: www.gestopole.com.br

Visão, agro, missão, macro, ação, micro


Agronegócio, que riqueza nós temos.
 
Um empreendimento no qual de grão em grão podemos exportar o pó!
 
Quando usamos a frase, algumas pessoas imediatamente entendem, outras ficam pensando que enlouquecemos. Talvez um dia, por enquanto ainda não!
 
Não precisa necessariamente ser o pó, pode ser o suco, a massa, o doce, a pasta, ou o que quer que possa ser feito com a safra.
 
O fato é que à colheita precisamos adicionar trabalho, que gerará o produto, então exportá-lo.
 
Com toda matéria-prima que dispomos, porque não incentivar essa indústria?
 
Não é estranho e insensato exportar o milho e importar o bolo?
 
Como diz um amigo: - Façamo-los nós mesmos, ainda que muitos não comamo-los aqui! – Arcaico?
 
O primeiro ponto a ser observado é a visão. Nossa visão á agro?
 
Gostamos disso ou agro é nossa condição de subsistência?
 
Vamos deixar de conversa fiada e consertar o velho ditado, pois ferreiro que é ferreiro, em casa não tem espeto de pau, não!
 
Se tiver, o “cabra” pode estar ferreiro, mas que não é, não é.
 
A visão agro é que vai estabelecer se, como empreendedores, estamos ou somos empresários do segmento.
 
Reconhecendo e identificando-nos com a visão, precisamos nos ater à nossa missão, que deve ser macro. Transformar o segmento em indústria.  Indústria sim, compreendendo o campo e as fábricas.
 
A aplicação dessa competência é que gerará o produto de exportação. Não o milho, mas o bolo. Com um referencial importantíssimo: “Made in Brazil”.
 
Made in Brazil, “produto” de uma visão e missão!
 
E, se tivermos dificuldades para entender a questão, não percamos tempo, exportemos os grãos, adição de valor não é nossa visão.
 
A rima não tem nada a ver com competência, é apenas produto do acaso.
 
Entendida e aceita a missão, a ação é micro.
 
Desenvolver, incutir, difundir e aprimorar essa cultura.
 
Ombro a ombro, máquina a máquina, acre a acre, safra a safra.
 
Regras claras, preços certos, lucros justos.
 
O detalhe: os pequenos e importantes pontos é que dão substância ao conjunto.
 
Certa vez vi, em uma negociação, o cliente “apertando” o fornecedor para obter mais descontos.
 
Este disse: - Em todas as negociações você sempre reduz um pouquinho meu preço.
 
O cliente rindo respondeu: - Faz parte do negócio!
 
Muito sério, continuou o fornecedor: - Acabo cedendo porque preciso, mas gostaria de saber o que acha do meu produto e até quando gostaria que lhe fornecesse.
 
Este ficou sério, preocupado, e respondeu: - Você é o meu grande parceiro, não falha nas entregas, a qualidade é impecável!
 
E o fornecedor: - Bom, tenho, então, uma proposta, você fará o preço pelo qual comprará, de forma que eu possa ser recompensado, até lá esta será a última entrega.
 
Você deve estar pensando: continuou fornecendo? Não naquele momento.
 
Fornece hoje? Sim, mas a retomada não foi das mais fáceis. Arriscaria dizer que estaria pagando um preço menor se não tivesse feito tanta pressão.
 
São parceiros?
 
Também quis tirar essa dúvida, então ouvi ambos.
 
O cliente: sim, claro. Temos a liberdade de estabelecer o preço pelo qual compramos!
 
O fornecedor: não, não somos parceiros. Apenas o atendo quando suas propostas para compra são interessantes.
 
Micro ação?
 
Não!
 
Micro visão!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

Publicado em 26-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

Pausa para o Natal!

Uma pequena pausa para reflexão!

Vem aí o Natal de todos os anos!

Que este seja diferente!

Que seja possível mudar você para melhor!

Um grande abraço,

Claudio Natalício

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Quem precisa de currículo?



Paradoxalmente, na medida em que eu parei de enviar currículos para empresas ou para esta ou aquela instituição de ensino, as oportunidades surgiram com muito mais frequência na minha vida, em diferentes campos de atuação, na consultoria, nas palestras, nos treinamentos e na docência.

Quando você lê o currículo de alguém é capaz de encontrar vinte anos de realizações extraordinárias e nenhum erro de digitação. Por que? Pelo simples fato de que fomos treinados desde pequenos para não errar. Dessa forma, ainda que as pessoas não possuam, é interessante colocar somente coisas boas no currículo, inclusive idiomas que não dominam com perfeição.

De maneira geral, as empresas buscam pessoas livres de defeitos, com ampla experiência, tecnicamente capacitadas, comprometidas ao extremo, com alto quociente de adversidade, inglês, espanhol e mandarim fluente, dispostas a trabalhar em qualquer lugar do mundo. E, acima de tudo, bonito e sexy.

De acordo com Seth Godin, guru do marketing, as empresas contratam pela perfeição, gerenciam pela perfeição, avaliam pela perfeição e, na maioria dos casos, recompensam pela perfeição. Então, qual é a surpresa com as pessoas que gastam preciosos minutos tentando atingir a perfeição?

O grande problema do currículo é que ele nunca chega sozinho na mesma empresa. Juntam-se a ele milhares de outros currículos enviados de diferentes fontes e círculos de relacionamentos, todos os dias, ou melhor, a cada minuto, por meios eletrônicos.

Se o envio for feito por e-mail, de forma aleatória, sem qualquer vínculo com o recebedor, há uma grande probabilidade de que vá parar direto no cesto de lixo ou no lixo eletrônico. O fato é que a maioria das empresas não disponibiliza vagas no jornal e poucas são aquelas que analisam currículos recebidos por e-mail. A contratação acaba sendo feita por indicação.
 
Agora vou lhe dizer porque você não precisa de um currículo. Ser bom é muito fácil nos dias de hoje. Todas as pessoas que conheço lutam para ser boas naquilo que fazem. Em geral, o mercado precisa de profissionais de boa aparência, boa iniciativa, formação compatível e domínio de um ou dois idiomas.
 
Na prática, isso é o que se chama de commodity, coisas que todo mundo faz, várias empresas fabricam e o planeta inteiro precisa, ou seja, o básico. Agora, ser requisitado, desejado, comentado e cultuado sem precisar de currículo atende a uma questão fundamental: Você é indispensável e único naquilo que faz?
 
No mundo extremamente competitivo e inteiramente conectado de hoje, a melhor forma de apresentar o seu currículo é se tornar uma referência naquilo que faz. Quando você imprime foco no trabalho e torna-se um especialista, ao contrário do que dizem por aí, você cria seguidores. Generalistas conseguem qualquer emprego e ganham o suficiente para sobreviver. Especialistas tornam-se referência e são disputados a peso de ouro.
 
Aqui entre nós, você confiaria seus lindos olhos a um cirurgião geral para uma correção da miopia? Lembre-se da máxima de Jack Trout e Al Ries, em seu fantástico livro Posicionamento – A batalha por sua mente: quem quer ser tudo para todos acaba não sendo nada.
 
Se as empresas não querem mais currículos, como é que você pode ser encontrado? Aqui vão algumas dicas que poderão ajudá-lo a melhorar o seu “índice de localização”, se é que podemos utilizar esse termo:
 
Presença nas mídias sociais: Facebook, Twitter, Linkedin e Youtube. Goste ou não goste, não se pode mais ignorá-los, entretanto, se a sua principal mensagem no Facebook é do tipo “pessoal, tô indo nanar”, dificilmente alguém vai contratá-lo por isso.
 
Nem bom nem perfeito: ser bom significa ser mais um na multidão; ser perfeito significa que não há mais nada melhorar; portanto, seja único; ser único significa ser diferente e com vantagens competitivas bem definidas.
 
Seja onipresente: se você está temporariamente fora do mercado, ninguém vai até a sua casa perguntar se você precisa de emprego e quer ganhar dez mil reais por mês; talento e preparação você já tem; o que você precisa é encontrar a oportunidade e isto só se é possível quando você aparece, conversa, pede e se faz presente.
 
Torne-se uma referência: não importa se você é jardineiro, pintor, instrutor ou cozinheiro; a sua dedicação e a sua forma única de fazer o que faz criarão o marketing que tanto precisa para ser localizado. Por que você atravessa a cidade para consultar o seu ótimo dentista se perto da sua casa existe outro tão bom quanto ele?
 
Amplie sua rede de relacionamentos: mais de noventa por cento das oportunidades de emprego, consultoria e trabalho em geral não está disponível no jornal e na internet, portanto, mantenha contato com todas as pessoas que, de alguma forma, podem ajudá-lo; ofereça algo de valor primeiro e a lei da reciprocidade entrará em vigor.
 
Por fim, lembre-se de que o seu melhor currículo é a sua história pessoal e profissional. Se a história for boa, não há porque se preocupar com o currículo; o mundo lembrará de você enquanto estiver por aqui e sentirá sua falta quando for embora.
 
Pense nisso e seja feliz!


Publicado em 16-Nov-2011, por Jerônimo Mendes, 
no site: www.gestopole.com.br

Revendedor, para que te quero?



A palavra parceria sofreu tanto desgaste que tem sido evitada.
 
O pressuposto básico da parceria é a estratégia  ganha-ganha,  usada também na resolução de conflitos, visando beneficiar todos os envolvidos.
 
Suas raízes são formadas pela cooperação, compartilhamento, fraternidade, igualdade, atendendo a visão holística.
 
A palavra “holos” tem sua origem no grego e significa inteiro, todo.
 
Dessa forma, a parceria não deveria separar revendedor e fornecedor, mas torná-los “agente único” no atendimento ao cliente final.
 
É o que acontece?
 
Dificilmente, pois com tantas ofertas o revendedor diz ao fornecedor: - Você é capaz de me dar um bom motivo para comprar seus produtos?
 
Aqui reside o primeiro ponto a ser debatido. O revendedor não abriu uma empresa para comprar produtos, mas para revender. Como, no processo, para o fornecedor ele é apenas um comprador, exige as melhores condições.
 
O fornecedor, necessitando do revendedor, cederá mediante determinadas vantagens. Chegamos ao segundo ponto.
 
A negociação se desenrola, tendo no palco, como atores, as vantagens.
 
O processo, uma vez que não tenha como base a condição  ganha-ganha, é conduzido no ganha-perde, onde se procura a  maximização dos ganhos e minimização das perdas, dos dois lados.
 
Difícil falar em parceria nessa situação? Parece não haver dúvidas, concorda?
 
Apesar disso, surge um ponto conflitante que coloca mais lenha na fogueira.
 
Quando as marcas do fornecedor e de seus produtos têm grande aceitação,  interessam ao revendedor, pois atrairá clientes e lhe dará visibilidade.
 
E, claro, quando a visibilidade do revendedor é significativa, interessa ao fornecedor, pois ali está a vitrine que tanto necessita.
 
A dificuldade de sintonia surge quando há  desequilíbrio de forças e  exercício extremado de poder. Nesse caso há total esvaziamento na estratégia ganha-ganha.
 
O revendedor fará a sua escolha, afinal as ofertas costumam ser substancias e variadas, assim como o fornecedor, quando tem oportunidade e possibilidade.
 
Isso tem levado empresas, detentoras de  produtos cujas marcas atingiram a excelência de reconhecimento, a questionar: Revendedor, para que te quero?
 
Nesse momento voltam seus olhos e estratégias para atendimento ao cliente final.
 
É um processo complexo? Sim, afinal administrar uma variedade de depósitos e lojas, aumenta consideravelmente o volume de trabalho e despesas , mas também permite adicionar a margem de contribuição da revenda ao próprio negócio.
 
Essa é uma questão que costuma ser discutida com frequência, afinal vale a pena?
 
Vale a pena quando o saldo desse balanço é positivo, logicamente, e há aspectos mercadológicos importantes como a proximidade com os consumidores, para coletar opiniões e influenciar comportamentos e decisões.
 
Não faltam produtos cujas compras são feitas por impulso e outros que demandam orientação técnica, por exemplo, esses são casos em que o acesso ao consumidor, no momento da decisão de compra fará toda diferença.
 
Poderíamos pensar que os concorrentes sempre  ficariam felizes, afinal seria um a menos na disputa por espaço naquele revendedor.
 
Grosso modo diríamos sim, mas nem sempre é isso que acontece.
 
A perda de produtos com marcas relevantes pode levar ao esvaziamento da loja do revendedor ou torná-lo fornecedor de produtos populares, de baixo valor, com isso os fornecedores que ali permaneceram serão pressionados a reduzir seus preços e, consequentemente, obterão margens menores.
 
É importante destacar, também,  que aquele fornecedor, cuja marca detém a preferência de muitos clientes, poderá ter sua loja nas proximidades dos antigos revendedores.
 
Uma vez revendedor, temos sempre que ter em mente a pergunta : Revendedor, para que te quero?
 
O exercício ganha-ganha não é tão simples e fácil como defende a teoria, mas não custa iniciar as negociações por ele.
 

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo


Fonte: www.gestopole.com.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Profissionais incompetentes alimentam-se de sistemas deficientes


Competência é um estado e não uma qualidade pessoal. Não nascemos sabendo e o conhecimento se torna o obsoleto, fazendo com que fiquemos desatualizados.
 
Não sei quantos tipos de planilhas eletrônicas aprendi a usar. O próprio mouse exigiu um pouco de treino, como também o modelo gráfico dos sistemas informatizados.
 
Apesar da facilidade que nos proporcionam, os caixas eletrônicos ainda precisam de incentivo para uso. Resistir a sua adesão é sujeitar-se a filas imensas. Dificilmente os bancos investirão intensivamente na melhoria dos caixas, afinal o incentivo é para uso do meio eletrônico.
 
Nas empresas, o estudo dos sistemas informatizados integrados - ERP - nos dará pistas extremamente importantes sobre as competências existentes.
 
A questão é muito simples, pois o software é resultado da soma de experiências que, ao longo que tempo, somadas, geraram aquele sistema e o aperfeiçoaram. Por que razão a exploração de seus recursos nas empresas não chega a cinquenta por cento?
 
É verdade que existem particularidades, mas o sistema pode ser ajustado com customizações, como o procedimento é conhecido.
 
Não precisamos nos ater nesse estudo aos aspectos aos quais o sistema precisa de ajuste, mas nos pontos em que este atende perfeitamente, mas deixa de ser usado e observado.
 
Relatórios são desconhecidos e mesmo quando emitidos e apresentados aos profissionais das áreas veremos que terão dificuldades para leitura e entendimento.
 
Nesse momento nos voltaremos para o ponto básico: qualificação.
 
Qualificação profissional é a formação do indivíduo para que possa aprimorar suas habilidades e executar funções específicas, oferecidas pelo mercado de trabalho. Integra a qualificação a atualização e a reciclagem, não apenas a formação completa.  Com qualificação é que a competência é adquirida.
 
As empresas são extremamente carentes em procedimentos de reciclagem. Vamos encontrá-los em ambientes onde o risco é elevado, nas demais, um profissional pode passar uma vida inteira sem que qualquer trabalho nesse sentido seja feito.
 
Ainda que contestado, é importante refletir sobre o Princípio de Peter que diz: “Num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até o seu nível de incompetência."
 
Laurence Johnston Peter, antigo professor na University of Southern California e na University of British Columbia, demonstra que os funcionários começam a trabalhar nas posições hierarquicamente inferiores. Quando demonstram competência são promovidos. Esse processo segue até atinjam uma posição em que já não são mais  "competentes", e se tornem incapazes de desenvolver as novas tarefas.
 
Como a "despromoção" não é possível, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização. Peter denomina esse estado de "nível de incompetência" . É o graú a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupam.
 
Não podemos nos prender apenas à evolução da carreira, mas temos que levar em conta a evolução tecnológica e a adaptacão do profissional a ela.
Em algumas empresas, a implantação de um novo ERP é traumática  e as perdas são maiores do que os ganhos, ainda que o software seja sensivelmente superior.
 
Para espanto de muitos, apesar de todo suporte informatizado, ainda encontramos contadores com suas contabilidades em caderninhos nas gavetas. O mesmo ocorre com controles de estoques.
 
Seriam os sistemas deficientes? Difícil saber, provavelmente não, mas não o usam de forma adequada.
 
Os cadernos são os locais onde exercitam suas competências e se sentem mais seguros.
 
Podemos jogá-los fora? Sim, mas terá que fazê-lo diversas vezes, eles voltarão como bumerangues.
 
ERP bem implantados e o acompanhamento de seu uso criam processos de ancoragem, impedindo a multiplicação de deficiências.
 
Instalado o descontrole, os gestores terão dificuldades para identificar se o sistema é ou está ruim porque os colaboradores estão incompetentes ou estes estão incompetentes porque o sistema é ruim.
 
Isso é razão suficiente para que as empresas não descuidem de suas políticas de avaliação de desempenho.
 
Não falta destas, não há detectar falhas e corrigi-las, enquanto isso profissionais incompetentes alimentam-se de sistemas deficientes.
 

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
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Publicado em 24-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

Por que uma empresa que tem prejuízos anos seguidos não procura ajuda?




Pergunta simples, lógica, óbvia, mas de resposta extremamente complicada.
 
Como você se sente quando bate-cabeça e alguém, rapidamente, encontra a solução para o problema? Não precisa responder para mim, faça-o apenas para você.
 
Alguns dirão que se sentirão mal, impotentes, envergonhados, enraivecidos, procurarão desculpas, outros se dirão aliviados, afinal um tormento a menos.
 
Preocupante é o fato de que o número de pessoas que integra o primeiro grupo não é pequeno, não.
 
Uma vez que a solução vinda de fora incomode, seu efeito será  sempre maior quando não for apresentada apenas para o indivíduo, mas para o grupo. Por isso, alguns palpites e dicas é melhor que seja “no particular”.
Se o mérito não lhe incomodar, uma insinuação, uma leve dica que conduza à conclusão abrirá a porta para a aceitação.
Seu interlocutor ficará com o mérito? Sim, mas isso acontece o tempo todo.
O seu objetivo é resolver o problema, não é? Ora, então deixe que fique com os louros. Você e ele saberão a verdade. Não é suficiente?
 
Puro exagero? Pode parecer até que nos defrontemos com o fato.
 
Não fomos preparados para trabalhar em grupo, aceitando opiniões e sugestões. Nem na família, nem nas escolas. Já fiz esse exercício inúmeras vezes.
 
Dia desses, um amigo dizia ao outro: - Procure alguém para ajudá-lo, faz tempo que você está com esse problema na sua área.
 
Ele pensou, pensou e respondeu: - Pra quê, pra que digam que sou incompetente?
 
Que pena que a reflexão o tenha levado a essa conclusão. A competência está em encontrar e fornecer a solução e não em criá-la.
 
Se buscar ajuda, no seu ambiente de trabalho, for encarado como ponto fraco, comece a trabalhar para mudar a mentalidade para que se torne o ponto forte.
 
Para saltar de uma pedra à outra, às vezes é necessário alguém que nos estenda a mão. Para quem se incomoda, não é um processo fácil. Dizia um famoso escritor e colunista americano: “Quando um amigo faz sucesso algo morre dentro de mim”.
 
Em gestão, o preço da demora pode ser muito alto, então é melhor um conselho agora do que um advogado e um psiquiatra e suas tarjas pretas mais tarde.
 
Esse processo de adição de competência é bem interessante e está diretamente associado à personalidade do homem.
 
Quem menos precisa é quem mais procura e aproveita, vejamos: um, apesar do privilégio da genética, mantém boa alimentação, faz exercícios com frequência, check-up todo ano, não se descuida. O outro, que não teve a mesma sorte, se alimenta mal, é sedentário, resiste em ir ao médico, e mesmo quando vai não o ouve. Quem você acha que está mais propenso a ser o primeiro a receber um convite dos céus?
 
O que leva um gestor que se digladia com os resultados não procurar ajuda para mudar o panorama?
 
Sabemos que um dos aspectos é a falta de consequências. Quando há o risco de perda de emprego e também da empresa alguns se mexem, mas nem todos.
 
Para buscar ajuda é necessário reconhecer, efetivamente, que precisamos, afinal é o único jeito de aceitá-la. Tenho amigos que fazem terapia há décadas, já pagaram sozinhos os apartamentos de seus médicos, não o trocam por nada e acham que eles sempre estão errados.
 
O que me levou a tratar deste tema?
 
Uma observação de um controller que ouvi esta semana e uma matéria que me enviaram.
 
A empresa tem dificuldades para rolar as dívidas por causa da frequência de resultados negativos. Sugeri ao controller que convidasse e conversasse com especialistas para repensar os negócios, pois uma hora as questões não terão solução.
Respondeu que é política do presidente resolver tudo internamente e que não usam esse tipo de expediente.
 
No dia seguinte, coincidentemente, recebi uma matéria que tratava de uma pesquisa do jornal britânico Financial Times sobre os sete pecados capitais na visão dos próprios CEO:
 
1. Controle exagerado;
2. Vaidade;
3. Hesitação;
4. Não sabe ouvir;
5. Ser agressivo;
6. Medo de conflito;
7. Não ser sociável.
 
Façamos a pergunta novamente: por que uma empresa que tem prejuízos anos seguidos não procura ajuda?
 
Talvez fique mais interessante ler este artigo de baixo para cima!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Publicado em 24-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os conceitos de evolução e desenvolvimento empresarial precedem a tecnologia


Recursos tecnológicos e produção em massa permitem reduzir custos e oferecer os produtos a preços competitivos, certo?
Com isso as empresas podem não só concorrer, mas liderar o mercado, não é verdade?
Excelente! Vamos reunir todos os livros sobre gestão empresarial e reciclá-los para outra finalidade, afinal todos os segredos foram descobertos. Quantas pessoas e quantos anos foram dedicados à essa descoberta, e tudo estava à nossa frente!
 
Sim, mas e quando inventarem um produto que torne obsoleto aquilo que conhecemos?
E por que inventariam?
Hum, sei lá, coisa desses tais cientistas, pessoas ligadas à moda e, claro, os inconformados e os grupos que compram!
 
Os grupos que compram!
Pensando bem, acho que temos observar esses grupos e estudá-los...
Entendendo o que são, o que querem, para que querem e quanto querem, poderemos decidir o que produzir, quanto e como...
Sei... melhor trazer os livros de volta, vamos precisá-los!
 
Ora, se a questão tem como prioridade o estudo do homem e não da máquina, por que falamos tanto em tecnologia!
Pensemos: esta foi a grande alavanca do progresso, quando as necessidades básicas precisavam ser atendidas.
Ocorre que agora há muita gente trabalhando da mesma forma para atender essas necessidades básicas, gerando excedentes, cujos preços não pagam os materiais, os empregos e, ainda, não remuneram os capitais de forma adequada.
Por essa razão alguns países e organizações priorizam e investem no conhecimento.
 
Conhecimento dos materiais e suas aplicações, das leis da física, química, do homem e suas emoções.
Já parou para pensar que as pessoas envolvidas na criação do automóvel, do avião, por exemplo, não tinha como foco sua aplicação. Certamente outras pensavam nas necessidades do homem e ao se depararem com a tecnologia, plim!
Assim que tiveram acesso, não só fizeram uso, como aprimoraram.
 
A história das invenções é farta de exemplos de criações abandonadas porque não encontraram, naquele momento, aplicação.
Poderíamos pensar: Da Vince teve muitas idéias, mas na época não havia competência tecnológica para materialização.
Não! Sempre que o homem encontrou uso, concretizou suas idéias. Onde está o segredo, então?
Na adição de competência. O criador não precisa necessariamente ser o empreendedor.
 
Aquele que procura encurtar distâncias encontra uso para o automóvel, avião, barcos, foguetes e linhas de comunicação.
A revolução da internet não está na sua criação, mas no seu uso. O homem já tinha encurtado distâncias com o correio a cavalo, trens postais, telégrafo, telefone, fax, programas de mensagens, portanto já exibia sua ansiedade e angústia por solução. Por enquanto a distância mais difícil para se reduzir ainda é entre a mente de duas pessoas.
Quantas vezes não ouvimos mais os estranhos que os amigos?
Já notou que muitas vezes quanto mais perto estamos, mais longe ficamos?
Há uma dica para educação dos filhos que diz o seguinte: Quando quiser que seu filho ouça algo, diga ao melhor amigo dele.
Sempre? Claro que não, mas à vezes é necessário, não é verdade?
 
Falando em invenções e uso, poderíamos pegar um gancho na contabilidade e tomar emprestado um conceito: Origem e Aplicação de Recursos!
Assim analisamos a contabilidade da tecnologia.
 
O homem que não se importa com a lua não vê aplicação para os foguetes e naves espaciais.
Um gestor sem visão de futuro não terá uma missão a cumprir.
Há uma diferença no propósito do soldado que luta para conquistar um forte e daquele que sabe que colocará um fim na guerra.
 
Nas empresas em que a visão de futuro é o acaso, a missão não é determinada, portanto pouco adianta falar em evolução e desenvolvimento, dificilmente perceberão que estes precedem a tecnologia.
 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Skype: ivan.postigo
 

 Publicado em 11-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br