segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

No mundo de iguais, ser parecido é diferente





Publicado em 7-Jan-2011, por Ivan Postigo


As empresas costumam agir de forma reativa, umas acompanham as outras.

Empregam o discurso da diferenciação, enquanto copiam modos, formas e modelos. Um aspecto que, como nos dizia nosso amigo Elias, “em termos líquidos gruda, mas não cola”.

Refrescos com os mesmo sabores, cores e padrões, mudam as caixas e latas.

A rua dos restaurantes, das picanhas nas chapas, alterna as cores das paredes e dos logos, apenas.

Jeans, cujas diferenças em tonalidades confundem os próprios criadores e dificultam identificá-los, não só entre os competidores, mas eventuais concorrentes.

Carros? Quadrados ou quase redondos. Todos!

Está se esquecendo das tribos, hoje são muitas?

Não, não me esqueci. As amarelas são amarelas, as verdes, verdes. Quando não iguais, precisam se parecer.

No mundo de iguais, os parecidos pensam ser diferentes!

O mundo das zebras, entre listras brancas sob fundo negro ou seriam listas negras sob fundo branco?

Talvez estas se reconheçam, ou quem sabe não...

E o consumidor, em busca de alternativas, com as vêm?

Iguais, se marcas não as destacarem!

O homem estaria carente de criatividade, por essa razão estaria clonando?

Não, jamais subestime sua criatividade e poder renovação, mas questione sua imaginação. Esta, conduzida por desejos prementes, bloqueia sua disposição para desenvolver a inventividade.

A cópia é mais rápida, barata e promete retorno imediato.

E o futuro? O futuro é o futuro...

Para o condenado, o futuro é passado no presente. O amanhã é reservado ao carrasco...

E para aquele que tem a pena comutada?

Resta cometer novo ato, seu comportamento é vicioso e viciado.

A luta para sair do vício é complexa quando o retorno parece fácil.

Todos têm 100 páginas, acompanhemos!

Entregam em dois dias, façamos como eles?

Ora, porque não em um?

Simples, se fosse bom já teria gente fazendo!

Façamos nós!

Melhor não arriscar. Não vamos mexer no que está dando certo.

Está sabendo que a moda é rosa e está fazendo o maior sucesso?

Aguardemos, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

Quem chega antes bebe água limpa, sabia?

É, mas e se não tiver? Morre de sede?

Inovação, renovação revolução, mais do que idéias, dependem de comportamento.

Pudéssemos ler mentes veríamos que aquelas que revolucionaram momentos na história, passaram por muitas cabeças, mas alcançaram poucos braços.

O motivo é um segredo que só pode ser revelado pelos sonhadores.

Estes, como portadores da Pedra Filosofal, sonham e transformam materiais inferiores em ouro, cunhando suas marcas como testemunho.

Lá vem um alquimista procurando pessoas que o ajudem a materializar seus sonhos!

Bobagem, só mais um louco!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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Twitter: @ivanpostigo
Skype: Ivan.postigo


Do site: www.gestopole.com.br


Marketing em Grande Estilo



Publicado em 6-Jan-2011, por Leonardo Aureliano Da Silva


Comumente ouvimos a expressão “jogada de marketing”. Esta expressão nos remete a dois possíveis pensamentos: primeiro – alguma estratégia de marketing de sucesso, ou segundo - alguma falcatrua utiliza por uma empresa para enganar os clientes. O termo marketing tem sido usado de forma indiscriminada e muitas vezes confundido com propaganda, ou qualquer outro tipo de ação realizada por uma empresa ao anunciar os seus produtos.

O fato é que o próprio marketing tem sido objeto de estudo entre os acadêmicos há muito tempo inclusive pela variedade de áreas do conhecimento que o compõem, o que somente dificulta a possibilidade de uma definição única para o assunto.

Considerando o marketing como área do conhecimento, este é composto por conceitos de economia, administração, psicologia, sociologia, antropologia entre outros. Do ponto de vista prático, o marketing consiste em produzir bens e serviços para serem distribuídos aos clientes.

Para o empresário, acredito que a segunda definição seja a que mais interessa – “produzir bens e serviços para serem distribuídos aos clientes”. Produzir bens e serviços tem as suas implicações, primeiramente, identificar por meio de pesquisa as necessidades dos clientes, segundo realizar o cálculo dos custos fixos e variáveis para a composição do preço, incluindo a margem de lucro que a empresa deseja auferir.

Concluída essa duas etapas deve-se questionar qual local é mais apropriado para a distribuição do produto levando-se em consideração as suas características e o tipo de cliente que a empresa irá atender. E finalmente para reforçar os atributos do produto, define-se o tipo de comunicação que será utilizado para informar ao cliente ou consumidor as características principais do produto e principalmente os benefícios que ele oferece.

As etapas mencionadas referem-se à gestão dos 4P´s, ou composto de marketing – produto, preço, ponto de distribuição e promoção. Ressalto ainda ao caro leitor, que apenas a gestão do composto de marketing não é marketing.

Parece confuso, não é mesmo?... O marketing além de ser uma área ampla do conhecimento, como já mencionado, envolve uma filosofia que busca colocar toda a estrutura empresarial, inclusive os funcionários, em busca da satisfação do consumidor, o que conceitualmente aumenta a possibilidade de lucro ao tornar o consumidor satisfeito com os produtos que a empresa oferece.

Estabelecer uma margem de atuação para o marketing é impossível. Marketing, se assim posso dizer, é filosofia de negócio que busca melhores desempenhos por meio da satisfação do consumidor. Propaganda, publicidade ou promoção são peças fundamentais para complementar o pensamento de marketing, mas o marketing em grande estilo acontece com cada cliente, no dia-a-dia, no aperto de mão, na cortesia, nas ações éticas e no respeito ao consumidor.


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Liderança - o papel do Gestor na nova década.



Publicado em 7-Jan-2011, por LANA SIMONE WANZELLER DE MELO


Durante muitos anos, desde a faculdade de administração ouvi meus professores falando em liderança, gestão por objetivos e outras gestões.Em meados de 1996, ano em que me formei, não existia a administração por especialidades, então o título era "ADMINISTRADOR DE EMPRESAS".E,cheguei a pensar que poderia com o título adquirido estar apta para tudo o que se relacionava com administração.

Nas empresas, aprendendo e lidando com pessoas, operações e hábitos, percebi de que tudo o que havia estudado e aprendido na teoria, de quase nada me serviu na vida profissional.Porque não existe manual para lidar com pessoas e muito menos como conduzir situações e tomar decisões "quentes" analisando "friamente" ,unindo muitas vezes a experiência com o "feeling" para diminuir erros e ser mais assertiva.

Ser líder, está no sangue e quando não está, formamos pessoas através de humildade,carisma,pro-atividade,carater e personalidade forte...esta é a formula do lider desta década.Entendo que muitas destas caracteristicas estão inseridas dentro da formação pessoal no seio familiar,mas quando não estão, a saída é "ajustar" e "monitorar" este novo ser humano-líder em formação.

Cabe ao gestor da nova era, ter sensibilidade na captação e muita paciência para formar novos líderes no processo de humanização.Observando a relação comando-poder, para não ocorrer abusos e tentações da vida cotidiana na empresa,como por exemplo: conversas de corredor,inércia frente ao sistema de gestão da empresa,rotina do trabalho e o principal, acomodação frente às sequenciais mudanças organizacionais proporcionadas pelo mundo globalizado.

Mudar não é fácil, pois saímos da famosa "zona de conforto" tanto falada no meio empresarial, mas com um pouco de força de vontade e HUMANIZAÇÃO nas relações pessoais conseguimos.Alguém duvida!!!


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domingo, 30 de janeiro de 2011

Brinde não é presente, é merchandising!





Publicado em 7-Jan-2011, por Carlos Donizetti Casartelli


Muita gente confunde brinde como um presente oferecido para agradar um cliente ou alguém influente.

Tudo bem, agradar o cliente faz parte e é bom.

Mas se o tal presente ficar exposto, como um troféu na mesa de alguém importante melhor ainda.

Se o cliente for formador de opinião, então é ótimo.

Dar um brinde onde o cliente o leva pra casa e o deixa esquecido num canto não vale.

Desculpas, mas isso não tem graça.

O cliente tem que por em cima da mesa, levar para a praia, por no carro, levar ao jogo de golfe, vestir na academia de ginástica, enfim, o negócio é mostrar a marca com criatividade.

Esse é o famoso caso de “marca explícita”...

Aí sim o custo X benefício com uma ação dessas valerá a pena.

Uma ocasião, quando trabalhava numa pequena agência de propaganda, resolvemos dar como brinde de final de ano um quadro.

Encomendamos para um artista famoso do início dos anos 80 , uma obra abstrata, óleo sobre tela exclusiva e na assinatura, junto ao nome do artista ia o logo da agência estilizado.

Foram feitas cópias especiais, impressos em quatro cores com excelente papel e pequena tiragem desse quadro.

No verso as cópias foram numeradas e assinadas uma a uma pelo artista.

Esses brindes foram enviados por mensageiros contratados aos clientes, prospects, fornecedores, etc.

Sucesso total e em muitos departamentos de marketing, logo no início do ano já estávamos lá na parede.

Ponto para nós, uma pequena agência na galeria dos clientes

...e os brindes das outras agências estavam socados nas gavetas.

Acho que eram brindes secretos...

Na hora de fazer seus brindes, pense nisso e use a criatividade.


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Por que não somos criativos?





Publicado em 5-Jan-2011, por Willys De Oliveira Silva



Li esse artigo no site: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI197856-17141,00-POR%20QUE%20NAO%20SOMOS%20CRIATIVOS.html

e achei interessante compartilhar com todos.
É hora de repensar como desenvolver nos alunos a capacidade de criar e inovar
Por Marcos Hashimoto*


No mês passado, recebemos no Insper representantes de seis escolas de negócios para brigarem pelo primeiro lugar do Innovation Challenge Brasil, a principal competição de inovação corporativa entre MBAs no país. Realizado desde 2009, o Innovation Challenge proporciona aos competidores, todos alunos das melhores escolas do país, uma oportunidade única para demonstrar sua capacidade de criar soluções inovadoras para desafios apresentados por grandes corporações.

Estudando as ideias apresentadas por mais de 50 equipes para responder aos desafios de PepsiCo, Diageo e Dpaschoal, assim como outras 40 apresentadas para PepsiCo e Bunge na edição do ano passado, cheguei à triste constatação que nós, cursos de MBA em geral, lamentavelmente não estamos sendo bem-sucedidos em desenvolver essas competências nos alunos.

Hoje é difícil encontrar alguma empresa que não esteja preocupada em melhorar sua competitividade por meio da inovação, seja em produtos, processos ou negócios. Em alguns setores, inovar significa, mais do que um diferencial, uma questão de sobrevivência. Iniciativas como o Innovation Challenge se tornam relevantes na medida em que empresas veem nesse canal uma forma de conseguir ideias diferentes e novos enfoques para seus negócios. Além, é claro, da possibilidade de descobrir novos talentos.

Sendo esta uma necessidade evidente do mercado, faço a seguir algumas considerações sobre os motivos que levam as pessoas a perder sua capacidade criativa:

- Excesso de informações. Até pouco tempo, sofríamos com a carência de informações, e o advento da internet mudou isso de uma forma avassaladora. Agora, ao contrário, somos atolados por newsletters, blogs, twitters, e-mail marketing, boletins, RSS feeds, de todo e qualquer tipo. O futurólogo americano Alvin Toffler, prevendo os vieses da recém-constituída sociedade do conhecimento, advertiu: “Uma das competências mais valorizadas no futuro não será a capacidade de aprender, e sim a capacidade de desaprender para aprender o novo”. Quando todos estamos expostos às mesmas fontes de informação, perdemos a capacidade de pensar diferente dos demais. Acabamos adotando uma linha de pensamento padronizada, que é extremamente prejudicial para a geração de ideias diferentes.

- A prisão dos paradigmas. Ao longo da nossa vida, aprendemos o jeito certo de fazer as coisas, nossos paradigmas - os padrões que dão segurança e previsibilidade a tudo o que fazemos na vida. Esses padrões são necessários para que as pessoas encontrem referências para adequar seu comportamento de forma que seja socialmente aceita. No entanto, quando passamos a acreditar que esse padrão é o único jeito de fazer as coisas, passa a ser algo péssimo para o pensamento criativo. É por causa dessa prisão, dessa paralisia, desses bloqueios mentais, que ficamos presos a respostas pré-determinadas, limitando nossa capacidade de vislumbrar novos caminhos, novas alternativas, novos padrões.

Uma das coisas que reparei na minha experiência acadêmica é que os jovens são naturalmente mais criativos do que os executivos e que as crianças são mais criativas do que os jovens. Existe uma relação invertida entre formação educacional e criatividade. Quanto mais aprendemos, mais paradigmas criamos, e isso nos leva a gerar ideias que estejam dentro de um escopo de realidade limitado pelos nossos paradigmas. A expressão “pensar fora da caixa” significa exatamente a capacidade de sair da prisão dos paradigmas para buscar alternativas regidas por outros paradigmas que não temos. A frase que mais gosto sobre isso é atribuída a Jean Cocteau: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”.

- Universo de realidade limitado e restrito. Repare bem: as pessoas mais criativas que você conhece são justamente aquelas que acumularam mais experiências, aprenderam muitas coisas diferentes, mudaram algumas vezes de emprego, conhecem outros países e culturas, possuem uma ampla e variada rede de relacionamentos. Isso não é por acaso. Quanto maior os estímulos diferentes que passamos na nossa vida, maior a capacidade de “conectar pontos” que vão levar a ideias realmente inovadoras e criativas. A capacidade de criar é diretamente proporcional à diversidade contida em nossa mente.

- A pressão do tempo. “Não tenho tempo!” é uma das expressões mais clichês que encontramos no mundo empresarial. As pressões vêm de todos os lugares, de todas as formas e com várias intensidades e origens. Nada pode ser mais prejudicial à capacidade criativa do que a falta de tempo para relaxar, desligar-se do problema ou da situação e permitir que os pensamentos vaguem livremente e sem amarras racionais e conscientes. Essa é a ideia de Domenico de Masi (O Ócio Criativo), que postula o desprendimento do problema como forma de encontrar soluções criativas. Ou será que você nunca teve uma ideia brilhante no meio da madrugada, tomando uma chuveirada ou sentado na privada?

- Medo de errar. Desde criancinhas, aprendemos que o erro é penalizado, que devemos acertar sempre. No mundo empresarial, a postura “fazer certo sempre” e “erro zero” é mais enfatizada ainda. Não existe inovação sem algum grau de tolerância ao erro. Tentativas frustradas fazem parte do processo de aprendizado. Muitas boas ideias só surgem depois de várias más ideias. Por causa disso, acabamos por desenvolver uma cultura de autocrítica muito forte, que nos faz podar nossas próprias ideias nascentes simplesmente porque podem não ser bem vistas, podem nos ridicularizar, nos expor demais ou nos prejudicar de alguma forma. O brainstorming é uma técnica bastante conhecida de criatividade e é baseada no pressuposto de que criatividade é ter muitas ideias e jogar fora as ruins.

Muito bem, vamos parar por aqui. Quantas escolas exploram técnicas de criatividade? Quantos MBAs desenvolvem ativamente esta competência? Quantos cursos oferecem oportunidades para ampliar horizontes, aceitar o erro, permitir o ócio, quebrar paradigmas e limpar a mente? Eu não conheço nenhum. Não estaria na hora de repensarmos nossos cursos para preparar os alunos para atender esta tão urgente demanda das empresas?

* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo do Insper, consultor e palestrante (www.marcoshashimoto.com)


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Supremo mantém reserva de mercado para advogados inscritos na OAB: Outras profissões que se cuidem



Publicado em 5-Jan-2011, por Édison Freitas De Siqueira


O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, no dia 03.01.2011 , suspendeu a liminar que garantia a expedição da carteira de advogado a dois bacharéis de Direito, reprovados no Exame de Ordem do Ceará , até que haja o julgamento final do recurso interposto pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. A OAB interpôs citado apelo porque teme que sem o Exame de Ordem, não será preservada a qualidade do ensino jurídico no país.

A discussão deve ser vista como de extrema importância para toda sociedade. Em que pese, pareça tratar, exclusivamente, dos interesses da OAB, das faculdades de direito e dos profissionais diplomados na carreira jurídica, a decisão do STF envolve a formação de um entendimento jurisprudencial que poderá justificar preocupante e inconstitucional criação de “reserva de mercado” para o exercício de todas profissões que dependem de formação acadêmica de nível superior.

Se declarar constitucional a exigência da OAB, que estabelece como condição para exercer a profissão de advogado, ser aprovado em um Exame de Ordem, a mais alta corte do país acabará por atingir o direito ao exercício profissional das demais profissões que dependem de diplomação em curso universitário, como é o caso, p. ex., dos médicos, dentistas, fisioterapeutas, jornalistas, pedagogos, administradores, contadores e etc.

Poucos sabem, que quando a Justiça Federal do Ceará deferiu a liminar nada mais fez do que reconhecer o que já havia sido expresso nas Leis nºs. 19.408/30 e 4.215/63, que regulamentavam a profissão de advogado até 1994. Nestas, garantia-se o exercício da advocacia inclusive aos não formados em direito, na condição de rábulas ou advogados provisionados. Destes era exigido, tão somente, para expedição da carteira especial da OAB, que comprovassem a prática eficiente da advocacia. Então, como agora justificar o argumento de que todo o profissional diplomado em faculdade de direito, reconhecida pelo MEC, não esta capacitado para exercer a profissão?

Por este aspecto, a decisão do STF deve ser vista com certo nível de crítica, pois enfraquece o judiciário e a própria concepção do Estado de Direito. Dia após dia verificamos ser maior o número de profissionais jurídicos que demonstram pouca qualificação para o exercício das profissões jurídicas, embora devidamente avaliados pelo exame da OAB ou por meio de concursos para juízes, promotores, escrivães ou delegados.

Não por outra razão, que foi criado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para, entre outros, afastar do exercício profissional os maus juízes, tal qual já é feito em relação aos advogados pelos Tribunais de Ética e Disciplina da OAB, pelos médicos e contadores, p.ex., por seus conselhos profissionais. Portanto, desnecessário a criação ou manutenção do exame de ordem quando já existem meios de afastar maus profissionais em todas as profissões.

No mesmo sentido, o caput e o inciso XIII, do art. 5º da Constituição Federal, garantem a todas profissões igualdade de regulamentação perante a lei, sendo livre o respectivo exercício de qualquer profissão. A lei maior, por conseguinte, não admite agressões aos direitos individuais em favor da construção de “reservas de mercado”. Este tipo de proteção, sempre retira o direito da sociedade, dela própria avaliar quem merece confiança na hora em que ocorre contratação de serviços.

É melhor que existam mais advogados, mais médicos, mais dentistas, mais engenheiros, para que se possa escolher com acerto quem se quer contratar, levando em consideração tão exclusivamente a depuração que a livre concorrência exerce, bem como o exame da experiência e desempenho individual. Na prática, qualquer reserva retira o seu direito da livre escolha .

Por outro lado, o Exame da Ordem desarticula a fiscalização sobre o ensino superior, remetendo a responsabilidade da habilitação profissional a “cursinhos preparatórios” para o Exame de Ordem. O que tem que ser melhorado é a qualidade da educação, não adiantando tapar o sol com a peneira!

Na hipótese de não ser revalidada pelo STF a liminar que tornou ilegal a exigência do Exame de Ordem, a mais alta corte do Brasil estará deixando a margem do mercado de trabalho centenas de profissionais diplomados em Universidades chanceladas pelo MEC e que, bem possivelmente, possuam conhecimento mais atualizado da legislação, em detrimento de muitos outros profissionais que se encontram muitas vezes acomodados e ultrapassados no exercício de uma profissão que exige constante atualização.

E o cenário pode ser pior: Para quê faculdades e diplomas? Muito em breve, mesmo sendo diplomados, os profissionais com formação superior de todas as áreas serão obrigados a submeterem-se a testes para exercerem suas profissões .

A decisão do STF é um aviso: “As outras profissões que se cuidem!”


Édison Freitas de Siqueira
Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos dos Contribuintes
www.edisonsiqueira.com.br
efs_artigos@edisonsiqueira.com.br

Do site: www.gestopole.com.br

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Comprador De Benefícios.....




Publicado em 4-Jan-2011, por Leonardo Aureliano Da Silva


O ato de comprar produtos básicos, ou produtos que vão além das necessidades básicas, corresponde ao eterno anseio do homem à busca da “plena satisfação”.


Abastecidos ou não, todos nós já tivemos o “prazer”, de realizar este tipo de transação por várias vezes em nossa vida. Isto significa que comprar vai além de adquirir algo para saciar uma necessidade momentaneamente. Comprar significa adquirir benefícios que corresponderão as características pessoais, valores, crenças e até mesmo ao grupo de referência ou família a qual pertencemos.


O produto conjunto de benefícios materializados é resultado da interpretação de uma “carência humana”. Conhecer o consumidor é antes de tudo conhecer o ser humano, que se autoconceitua por meio daquilo que compra e usa no seu dia-a-dia.


Discernir entre a realidade (a pessoa), e a aparência (imagem), será uma das principais preocupações que as empresas contemporâneas terão que pensar. Cada vez mais exigentes, atentos e conhecedores dos seus direitos, os consumidores estão forçando as empresas a repensarem o seu modo de comunicação e atendimento.


Diante deste novo cenário, podemos alegar que a vantagem competitiva empresarial não esteja apenas pautada nas exigências tecnológicas, conhecimento do ambiente e otimização de processos, mas primeiramente, no conhecimento dos seres humanos que trabalham na empresa e daqueles que compram benefícios produzidos por ela.

Sucesso!

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O relacionamento do líder com seus clientes




Publicado em 4-Jan-2011, por Sonia Jordao




“Se no final das contas é o cliente quem efetivamente aponta o caminho, quem indica as mudanças necessárias e quem viabiliza a satisfação de todos os interessados na empresa, por que tão poucas pessoas e empresas estão dispostas a ouvi-lo?” (Letícia Colombini)

Reflita se você conhece as respostas para as seguintes perguntas: Quem são seus clientes? Quantos de seus clientes compram regularmente os produtos da Empresa em que você trabalha? Como anda a concorrência? Quais são os 20% de seus clientes responsáveis por 80% de suas vendas? Quanto mais você conhecer seus clientes, mais poderá agregar valor aos produtos ou serviços que comercializa. Ouça seus clientes, vá até eles, comunique-se com eles.

Cada dia mais os clientes possuem necessidades diferentes. Suas expectativas hoje não são mais as mesmas de ontem, nem serão as mesmas de amanhã. Como as organizações precisam dos clientes para sobreviver e os líderes precisam das organizações para se realizarem profissionalmente, todos os líderes precisam se relacionar bem com os clientes da organização onde trabalham.

Quando trabalhar na área de vendas, procure individualizar o tratamento dado ao cliente, criar diferenciais que agreguem valor à organização. E nada melhor que um bom relacionamento com ele para conseguir isso. Aliás, procurar individualizar o tratamento dado ao cliente é fundamental. E o ideal é criar relações duradouras com eles. Essa é uma responsabilidade de todos na organização. O cliente quer se sentir importante e ser bem tratado por todos na organização.

Agora, atenção. A maneira como os colaboradores são tratados por seus líderes tem influência direta sobre o modo como eles tratam os clientes. E procure se lembrar do que disse Sam Walton, fundador da rede Wall-Mart, maior rede de varejo em todo o mundo: “Clientes podem demitir todos de uma Empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”.

Os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência cada vez mais acirrada. Os cidadãos, agora mais conscientes, querem que o setor público melhore seus serviços. Por isso, também os regulamentos de segurança estão ficando melhores. O fato é que o interesse pela excelência cresce a cada dia no mundo inteiro, fazendo com que as organizações procurem programas de melhoria de qualidade. Estão constatando que a má qualidade de seus produtos e serviços prejudica sua imagem diante do cliente.

Atendimento, do ponto de vista do cliente, é tudo aquilo que ele puder sentir ou perceber, inclusive tocar, ouvir, ver, segurar, usar, cheirar, provar o gosto, etc. E como cada pessoa percebe as coisas do seu jeito, a mais alta qualidade somente será possível com o atendimento diferenciado.

Quando se atende às necessidades, expectativas e desejos do cliente, a empresa está trabalhando com qualidade. A satisfação do cliente e a qua¬lidade estão intimamente ligadas.

Mas, como saber o que o cliente deseja e necessita? Só mesmo perguntando a ele. Ouvir o cliente é um ponto de partida fundamental e deve ser uma atitude permanente. Se o cliente pensar que foi mal atendido provavelmente irá procurar refúgio no seu concorrente. E é muito mais caro recuperá-lo do que simplesmente mantê-lo. É bom ter consciência que os clientes não esperam que as empresas sejam perfeitas. Porém, querem que elas solucionem qualquer problema que possa ocorrer.

Extraído do livro A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.


Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br, www.tecerlideranca.com.br, www.editoratecer.com.br.

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O papel do vendedor na sociedade contemporânea



Publicado em 4-Jan-2011, por Tiago Lira Vieira


Qual é o papel do vendedor na sociedade atual? Com a evolução do e-commerce a profissão de vendas está com os dias contados?


Para responder a esses questionamentos é que redijo este artigo.


Qual atividade resume a profissão de vendedor? Aquela pela qual todo profissional de vendas deveria ser conhecido?


Pois a essência dessa profissão é a realização de sonhos.


A principal atividade do vendedor é ajudar as pessoas. Elaborando essa resposta temos o que denominarei de missão do vendedor, que é:


Ajudar as pessoas a encontrarem soluções adequadas para o problema delas.


O vendedor só existe para ajudar as pessoas. A dinâmica da profissão nos revela sua vocação. Dessa forma, o primeiro questionamento pode ser respondido.


Qual o papel do vendedor na sociedade atual? Ajudar pessoas com o nosso trabalho.


Agora com relação ao e-commerce, não há fatos concretos que vinculem a diminuição dos cargos de vendedores, supervisores e gerentes de vendas, com o aumento do fluxo de negócios feitos na internet.



Não há indícios de que o profissional de vendas seja uma raridade, um profissional em “extinção”. Pelo contrário, o papel do profissional de vendas será mais valorizado com o aumento do fluxo de comércio eletrônico.


Imaginemos o processo de vendas on-line, de um lado tem-se um comprador, que pode estar em casa, no trabalho em frente a seu computador e do outro se tem um Web site de uma determinada organização, seja uma empresa 100% virtual ou não.


Essa é uma compra comum entre clientes (pessoas naturais) e empresas. Em casos mais simples como estes penso que o vendedor poderá ser trocado por um auxiliar administrativo que em caso de problemas na entrega é acionado providenciando a solução dos problemas.


Mas em caso de negócios B2B, a negociação é mais complexa. Pois, envolve altos valores em compras, grandes quantidades de produtos, etc.


Nesse caso, há uma necessidade maior de empenho por parte dos vendedores em se aproximarem de seus clientes. Em contrapartida, haverá sempre a necessidade por parte do comprador de ter um contato real na empresa vendedora.



Penso que o papel do vendedor nessa ocasião mudou, se antes ele era o representante comercial de sua empresa, que ia ver os clientes para atender as necessidade de giro de estoque de sua companhia, agora ele passa a ser o representante dos interesses de seus clientes dentro de sua própria organização.


Penso que este será o novo cenário para o setor comercial das grandes empresas. Profissionais altamente capacitados que se utilizam de ferramentas informacionais. Negociando em alto nível, representado os interesses de seus clientes.


Em resumo, a profissão de vendedor existirá sempre, o que tem acontecido é uma reestruturação de suas competências para melhor atender as necessidades do mercado atual. Haverá sempre a necessidade por parte dos compradores de terem seus interesses atendidos e defendidos o que será e já é o papel do novo vendedor frente à realidade do e-commerce.



Acesse o blog: admtiagolira.blogspot.com

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Jeitinho Brasileiro Liderando o Futuro



Publicado em 5-Jan-2011, por Julio Cesar Santos Santos


O “Jeitinho” Brasileiro é Uma Virtude ou Um Defeito? Quais São as Qualidades dos Executivos Brasileiros no Exterior? Com os Estrangeiros Vêem Nossos Executivos?

Em inúmeras ocasiões o “jeitinho” brasileiro já foi cantado em verso e prosa e na maior parte das vezes nossa forma de ser, de conviver e de produzir está diretamente relacionada à imagem que fazem de nós no exterior. Mas, afinal de contas como é esse jeito peculiar? O que nos faz diferentes de nossos parceiros internacionais? Como os estrangeiros vêem o “jeitinho” brasileiro de ser? O que é “jeitinho”?

Para alguns estudiosos do comportamento humano o jeitinho brasileiro é aquela imposição do conveniente sobre o certo. É a filosofia de que, se está dando certo, é porque isso é o certo a ser feito. Desde que dar certo signifique “resolver o meu problema”, ainda que não definitivamente.

Mas, o que esse jeito de ser brasileiro provoca na carreira de um executivo no exterior? O perfil gerencial brasileiro não passa despercebido nos EUA e na Europa seja pelo excesso de improviso, carisma ou simpatia os profissionais brasileiros têm chamado a atenção dos analistas em gestão. Pois, na verdade existe outro lado desse “jeitinho” que são algumas qualidades muito apreciadas no exterior:

· Solidariedade: somos reconhecidos no exterior pela nossa solidariedade e, o melhor exemplo disso, são as campanhas de doação de órgãos realizadas por executivos brasileiros que moram nos EUA, a fim de manter um banco de órgãos compatíveis para doação no Brasil.

· Assertividade: é o comportamento que se caracteriza pela firmeza de opiniões de uma pessoa; ou seja, pelo seu posicionamento em relação a determinado assunto, com posições claras e argumentações consistentes. A assertividade é uma das principais competências gerenciais para o sucesso dos executivos brasileiros no exterior, pois ela é o comportamento de equilíbrio entre a passividade e a agressividade de uma comunicação. Dessa forma, observa-se que muitos executivos brasileiros que vivem no exterior são pessoas que não aceitam passivamente tudo aquilo que lhes são solicitados, assim como também não aceitam o ponto oposto. Muitos brasileiros que trabalham fora do país acabaram se tornando líderes por terem conseguido colocar suas idéias através de argumentações consistentes e, principalmente, por não terem tido medo de dizer “não”.

· Criatividade: a visão é de um engenheiro brasileiro especialista em análise de riscos de projetos que trabalha nos EUA para várias empresas multinacionais. Ricardo Vargas percebeu que levava algumas vantagens sobre seus concorrentes americanos. Primeiro que ele não se intimidava com platéias de outras nacionalidades em inglês fluente. Outra vantagem brasileira é a “paixão” demonstrada pelo trabalho a ser realizado, pois nós brasileiros estamos mais acostumados a lidar com crises do que eles. No final de 2008, muitos clientes de Ricardo estavam apavorados com a crise econômica que se apresentava. Essa capacidade brasileira de sobreviver, de “se virar” e de resolver o problema é muito bem vista pelos analistas estrangeiros. “Nós brasileiros estamos mais bem preparados para enfrentar as crises do que qualquer outro país americano ou europeu, uma vez que eles estão pouco acostumados a elas” – disse Ricardo Vargas.

Os estrangeiros são completamente encantados com o nosso improviso durante momentos de crise e, pensar no futuro, pode ser um excelente exercício que nos leve a acertar. O líder brasileiro do futuro acredita em si mesmo e tem um alto poder de concentração nas suas metas. Eles acreditam na sua intuição, nos seus sentimentos e na sua inspiração.

Seus “insights” (intuição) são úteis para criar novos produtos, serviços ou mercados. Seus sentimentos são importantes para envolver emocionalmente sua equipe e, sua inspiração, para realizar o sonho em um mundo real. Os líderes brasileiros do futuro apreciam a audácia, a paixão pelo desconhecido e adoram o “impossível”. Para eles o ato de liderar é uma gratificação pelo próprio exercício da Liderança.

Eles amam tanto os resultados quanto os processos para alcançá-los e dedicam tanto tempo para o espiritual quanto o material. Os líderes brasileiros do futuro se orgulham de crescer profissionalmente, mas se orgulham mais ainda da sua equipe. Eles têm a cabeça nas nuvens – sonhando alto – e “os pés no chão”, demonstrando o equilíbrio emocional dos executivos brasileiros que trabalham no exterior.

Do site: www.gestopole.com.br

Negócios na WEB: modismo ou tendência?



Publicado em 5-Jan-2011, por Iêda Diniz


Para muitos, simplesmente denominado de “negócios na internet”, ou ações estratégicas na web, porém o que menos importa são as denominações e sim os números que envolvem esse ambiente virtual em estrondoso crescimento multifacetado.

Quando menciono “negócios na web”, não estou me referindo à empresa virtual, aquela com atividades exclusivamente em ambientes virtuais, a exemplo das empresas.com ou e-commerce, mas sim a empresas com estrutura física em algum centro comercial em um dado município que através de ações promovidas no ambiente virtual, obtém considerável aumento em seu faturamento.

O ambiente virtual proporciona vantagens e desvantagens, o risco está presente em qualquer opção de negócio, vejamos alguns prós e contra:

Entre as vantagens, observamos:

1 – Acessibilidade: seu público terá acesso a sua comunicação 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano, ou seja, você se relaciona com os consumidores de forma ilimitada;

2 – Baixo custo: essa comunicação estabelecida inicialmente vai se multiplicando, sem que seus custos aumentem, isso ocorre porque o número de usuários cresce devido à comunicação ser repassada para outros usuários.

Entre as desvantagens, podemos citar:

1 – Falta de interesse de seu público-alvo: é necessário que haja uma regularidade quanto à ação promovida, caso contrário o usuário perde o interesse, para isso deve-se estabelecer previamente um planejamento com orientações de um profissional de marketing digital ou com sólidos conhecimentos em ambiente virtual. Imagine uma determinada empresa, que se lança no twitter e diariamente proporciona promoções ou noticias interessante e após um período de regularidade, passa a realizar suas postagens (twitadas) uma vez por mês, depois a cada dois meses, certamente não despertará mais o mesmo interesse dos seus seguidores.

2 – Se as ações não forem bem estabelecidas , poderão ter efeito contrário.

Sabe por que o seu negócio não deve desprezar a web? Porque nos dias atuais se compra mais computadores que televisão, porque o rádio levou 38 anos para atingir 50 milhões de usuários, a TV levou 13 anos e a internet apenas 4 anos. O Facebook (rede social) em apenas 9 meses conquistou 100 milhões de usuários.

A verdade é que os números não param de crescer, a cada segundo o número de usuários utilizando a rede mundial de computadores é espantoso, será mero modismo? Talvez. Mas, não podemos ignorar as mudanças ocorridas no comportamento do consumidor.

Analisando aspectos entre modismo e tendência, convido vocês a refletirem um pouco sobre ambos. O modismo é passageiro, chega de repente, parece uma febre. A tendência costuma chegar sutilmente, é estranha na visão da maioria e aos poucos passa a fazer parte das idéias e dos hábitos das pessoas. Não tenha pressa, reflita, avalie acontecimentos, converse com amigos a respeito, depois tire suas próprias conclusões.

Você não pretende promover ações na internet de seu negócio?

Excelente. Mas não deixe de procurar saber o que está sendo postando sobre seu produto, sua marca, seu negócio ou até sobre você na internet, existem meios de monitorar essas ocorrências, tais informações, contribuirão com suas decisões gerenciais.

A internet dispõe de um imenso leque de opções para se promover um negócio no ambiente virtual, entre elas destacamos algumas opções gratuitas como blogs, twitter, facebook, e as opções pagas como site institucionais – aquele onde você apresenta sua empresa, produtos ou serviços ou sites comerciais – aqueles que são destinados exclusivamente a venda, além dos serviços de monitoramento (pagos e gratuitos).

As possibilidades são muitas, porém não é aconselhável utilizá-las aleatoriamente, seu negócio conhece seu cliente? Em que ambiente virtual ele navega? Quais suas preferências? Seu público pode ser encontrado no Orkut? No Twitter? Ou em ambos?

Um bom planejamento em marketing digital irá orientar seu negócio.

Você não tem um negócio formal?

A internet também pode ajudá-lo a divulgar seus produtos e serviços. Aguarde, traremos dicas no futuro.

Você não tem negócio algum e nem pretende ter?

A internet pode ajudá-lo a localizar a tão almejada vaga no mercado de trabalho.

Você já está no mercado de trabalho?

Então cuidado para não “pisar na bola”, conheça a postura ideal para utilização da internet no ambiente de trabalho. Ou, encontre novas oportunidades.


Do site: www.gestopole.com.br

Contrate pelo talento, não apenas pela experiência





Publicado em 5-Jan-2011, por Ivan Postigo



Dizia um amigo, em uma conversa na hora do almoço: - O mercado está carente de profissionais qualificados!
Da mesa ao lado, ouvimos: - Sempre esteve!
Viramos para ver quem falava. Lá estava um sorriso simpático, cabelos brancos, camisa azul sem gravata e paletó marinho.
- Terminaram o almoço? – perguntou
Em face da afirmativa, sorriu: - Posso me juntar a vocês?
Levantou-se, puxou uma cadeira e se acomodou com um copo d’água na mão. - Desculpe a intromissão, não pude resistir, os anos passam, os argumentos não!

Uma grata conversa, ratificou muitos pontos de vista que defendo.
Meus conhecimentos profissionais e as oportunidades que tive de trabalhar e aprender em todos os departamentos, de muitas empresas, do chão de fábrica à área de vendas, passando pela administração e gestão financeira, não se deveu apenas à minha prévia experiência, mas à confiança que depositaram em minha capacidade de resposta.
Uma lição que pede apenas uma forma de agradecimento: Ensiná-la!

Notamos a falta de profissionais qualificados, com maior frequência, em momentos inovação e exaustão, contudo a questão é mais complexa do que se mostra.
A empresa que perde um colaborador experiente e não tem tradição na formação de substitutos – backup como também são chamados – sempre enfrenta dificuldades para contratação.

No decorrer de minha carreira, fiz muitas seleções e contratações, por essa razão trabalhei ombro a ombro com empresas de recrutamento e seleção em todo o país, e as dificuldades sempre existiram.

Para os cargos de comando, as barreiras para desenvolvimento interno são maiores. Não dependemos apenas da capacidade de aprendizado e aplicação do conhecimento. É necessário facilidade de relacionamento, um pouco de liderança e gosto por condução de pessoas e esforços.

Quando contratamos pelo talento, procuramos também essas qualidades no candidato; quando o fazemos apenas pela experiência, as luzes que iluminam em demasia um ponto colocam outros sob as sombras.

Houve um período na história empresarial, motivado pela disseminação dos carentes recursos de informatização, que a palavra de ordem era: Colaborador multitarefas, multifunções.

O foco não era o conhecimento restrito, mas sua ampliação. O objetivo era ter cada colaborador preparado para exercer variadas tarefas, substituir pares e assumir posições de maior relevância.

A própria informatização, que agiu como alavanca impulsionando o processo, se tornou pá, enterrando-o.

Muitos trabalhos, ainda que complexos, não demandam conhecimentos teóricos profundos para sua execução – embora importantes.

Para um cálculo financeiro você precisa saber deduzir fórmulas? Não, com uma calculadora financeira e atendendo algumas regras de uso das teclas “i, n, PV, PMT, FV”, realiza proezas.

Muitos lembram que FV=PV*(1+i/100)^n? Hum, será que está certo? Alguém, que realmente sabe, dirá!

Se estiver certo, como calcular o “i”?

O que é esse “i”, mesmo?

Nossa vida ficou mais prática, mas está mais simples? De forma nenhuma!

Reunidos, debatendo sobre empréstimos, onde as fórmulas para cálculo de juros consideravam em um contrato o método hamburguês e em outro juros compostos e pagamentos postecipados, os gerentes da instituição financeira, com suas calculadoras e computadores portáteis, com fórmulas prontas, nos diziam: - Usamos estas planilhas e na calculadoras estas teclas. As fórmulas não sabemos como são!

Para aquele momento, nem precisavam...

Quantos profissionais, lotados em departamentos contábeis, conhecem todos os métodos e sistemas para apuração de custos e suas variantes. Muitos dominam apenas aquele que a lei estabelece como regra: Custeio por absorção.
Isso os impediria de aprender rapidamente os conceitos de custeio variável? Claro que não, principalmente se a tônica estiver no preenchimento de campos, simples digitação e emissão de relatórios de programas super, hiper, informatizados.

A escola da vida ensina na mão inversa do mundo acadêmico.

No segundo recebemos primeiro a teoria e depois fazemos as provas. Na escola da vida recebemos algumas dicas, fazemos a provas e daí sim seguimos para o aprendizado.

Os Mestres do Universo partem do pressuposto que somos todos capazes. Nosso entusiasmo vem do poder que possuímos por termos um deus dentro de nós - do grego “en” dentro, “theos” Deus e “asm” ação, Deus dentro de nós em ação.

Ensinam e nos cobram até que mostremos nossas limitações, nunca desistindo de seus eternos alunos.

Na vida – uma aventura para titãs- somos multitarefas e multifunções, sempre, por que nas empresas não?

Simplesmente porque somos recrutados pelos Mestres do Universo pelos nossos talentos e não pela nossa experiência.

Para estes jamais faltarão colaboradores qualificados.

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: Ivan.postigo

Do site: www.gestopole.com.br


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Força da União



* por Tom Coelho

“A união do rebanho obriga o leão a deitar-se com fome."

(Provérbio africano)

Fusões, aquisições e joint ventures sempre aconteceram no mundo corporativo, mas foram intensificadas no decorrer da última década. A busca por maior competitividade tem conduzido o mercado a um processo de concentração. A regra é unificar operações para reduzir custos operacionais.

Os exemplos são variados. Itaú e Unibanco, no segmento bancário; Submarino e Americanas, no comércio eletrônico; Gafisa e Tenda, na construção civil; Sadia e Perdigão, no setor alimentício; Casas Bahia e Pão de Açúcar, entre os supermercadistas. E ainda temos as incursões de empresas brasileiras no exterior, com destaque para a compra da Pilgrim’s pela Friboi, da Inco pela Vale, e mais recentemente, da Burger King pela ABInBev.

Note que em todos estes casos estamos diante de empresas de grande porte. De fato, desde sempre as grandes corporações compreenderam que melhor do que uma boa briga é um bom acordo, de forma que em muitos mercados encontramos a polarização da disputa pela liderança entre duas ou três companhias. Assim nasceram muitos dos oligopólios e, por consequência, alguns conselhos governamentais em defesa da livre concorrência.

Contudo, entre as pequenas e médias empresas o quadro é bem adverso. Elas tendem a cultivar uma grande rivalidade, enxergando concorrentes como inimigos mortais. Neste contexto, chegam até a praticar dumping (vender abaixo do custo) para ganhar clientes de modo que o final desta história é sempre a guerra de preços que reduz as margens de lucro e fragiliza as empresas.

É neste cenário que sindicatos e associações de classe ganham evidência, pois lutam por interesses comuns do empresariado, ora pleiteando ao governo a adoção de uma política tributária mais favorável capaz de estimular a geração de emprego e renda, ora combatendo o contrabando e as importações subfaturadas que reduzem a competitividade, ora confrontando a concorrência desleal praticada por empresas informais.

Independentemente de seu setor de atuação, seja você industrial, agricultor, comerciário ou prestador de serviços, se sua empresa ainda não é afiliada a alguma associação, cooperativa ou entidade de classe, considere fazê-lo em seu planejamento estratégico deste início de ano. Este é o melhor caminho para fortalecer o setor e tornar seu negócio ainda mais próspero!


"Artigo enviado pelo autor"


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

Vendas e verdade - tudo a ver!



Publicado em 3-Jan-2011, por Leonardo Aureliano Da Silva


Você já mentiu para si mesmo? A maioria das pessoas faz isto. Acreditam ser o que não são, dizem sobre seus “feitos” em maiores proporções, apontam infinitos defeitos nos demais e ainda julgam serem sabedoras da verdade.

Você ao ler este parágrafo inicial, provavelmente questionou e respondeu imediatamente: É claro que eu já menti para mi mesmo, e daí?!

A mentira é o mundo da fantasia, é o lugar no qual podemos ser heróis para nós mesmos e encontramos as respostas mais perfeitas para nossas frustrações. Mentir muitas vezes é uma solução imediata para a solução de problemas ou mesmo para sanar um demanda específica por reconhecimento ou poder.

Transferindo este aspecto para o mundo corporativo, mais especificamente o do relacionamento entre colaboradores, a mentira pode causar sérios problemas de ordem administrativa e gerencial.

Como sempre ouvimos dizer: “A mentira tem perna curta!”.

Dentro de uma organização o critério de justiça e de respeito entre os colegas de trabalho gera estímulo ao trabalho coletivo e conseqüentemente melhores resultados para a empresa.

Mentir sobre a qualidade do produto, o preço ou o seu desempenho, colocará a empresa em questão. A relação empresa e cliente pautada num tratado fidedigno, fortalece a imagem da empresa, estimula a confiança e agrega valor aos negócios da empresa.

Se sua empresa em determinada ocasião passou a ter problemas com as vendas, é momento de avaliar não somente as variáveis tradicionais da boa administração, mas também o quanto de verdade a empresa tem vendido.

Acredite, vale muito dizer a verdade! Os clientes agradecem...

Sucesso,

Fonte: www.gestopole.com.br

O empresário e o consumo consciente do crédito



Publicado em 4-Jan-2011, por Ticiane Araujo



Basta entrar numa agência bancária, ter um cartão de crédito, ou abrir uma correspondência em casa e estamos na mira de peças de marketing oferecendo facilidades para o crédito ao consumidor e também às empresas. Hoje o empresário não precisa mais sentar à frente do gerente de seu banco para justificar as razões de sua necessidade. Por ser fácil, tomar empréstimos pode se tornar uma atitude impulsiva e extremamente danosa. Ao tomar o dinheiro o empresário resolve de imediato o que lhe incomoda, o desconforto financeiro de sua empresa, porém, esse paliativo oculta ou desvia o foco do que seria importante descobrir e resolver- Por que o dinheiro não tem sido suficiente?

Rashi, rabino francês que viveu no século X, alertava: os juros cobrados no empréstimo são como picadas de cobra.

Peças de marketing como essas deveriam ser catalogadas como propaganda enganosa e seus responsáveis punidos por mentir deslavadamente dizendo ao consumidor ter os mais baixos juros de mercado, quando sabemos que o juro pago, num país como o nosso, sai da normalidade para uma oficializada agiotagem.

Para as coisas boas vivemos num mundo globalizado onde nos comparamos com o que há de melhor lá fora. O mercado é o mundo. Entretanto, se o assunto é juros, o mundo globalizado não existe.

Como consultor especializado na recuperação de micro e pequenas empresas com dificuldades financeiras, tenho visto o estrago que essas mensagens fazem, até mesmo a pessoas que nada tem de desavisadas.

Quando buscamos as causas das dificuldades financeiras das empresas que nos contratam, verificamos as questões de mercado, do produto, do preço e da forma de gestão. Em mais de 50% dos casos, o que descobrimos é um grau de endividamento alto e que, por vezes, chega ao descontrole e compromete a continuidade da empresa.

As razões comuns são bem diferentes das imaginadas pelos dirigentes: aquisição de automóveis financiados para uso do proprietário da empresa, máquinas para atender a uma demanda de produtos que nunca existiu, retiradas de sócio num montante correspondente à necessidade da pessoa física, independentemente de sua capacidade de geração da riqueza e, o grande vilão, novos empréstimos contraídos em volume cada vez maior com a intenção de honrar empréstimos anteriores.

Apesar de disporem do registro de todas as suas despesas, poucos são os empresários que se sentam para estudar esses apontamentos e avaliar o que não tem dado certo e a forma de proceder para corrigir. Conhecerão a essência do dito pelo também francês La Bruyére: “O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.”

A utilização do crédito de terceiros é compreensível quando tratamos de soluções para problemas inesperados de curto prazo ou de aumentar a capacidade de investimento, desde que os retornos considerem todos os custos inerentes à operação.

Na era do empréstimo fácil e do cheque pré-datado, quando,como se diz por aí, empurramos o problema com a barriga, numa nunca realizável expectativa de que ele se resolva por si mesmo, alimentamos a ciranda dos lucros bancários e conseguimos aumentar a potência de nossa “dor de barriga”.

Consciente, por definição, é aquele que tem ciência, conhece bem o que faz ou o que deve fazer. Posto isto, o consumo consciente de crédito é aquele que serve para resolver problemas, nunca para afastar seus sintomas.


*Carlos Alberto Pompeu de Toledo Soares, é diretor da Gcapts Consultoria, especializada em reestruturação empresarial gcapts@terra.com.br


Do site: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Insegurança e Timidez no Ambiente de Trabalho



Publicado em 2-Jan-2011, por Julio Cesar Santos Santos


Você é Inseguro no Trabalho? Você Sabe Expor Suas Idéias? Você se Relaciona Bem Com as Pessoas?



No mundo moderno a perspectiva de uma pessoa alcançar o sucesso depende – em grande parte – da sua capacidade de se relacionar com os outros e, principalmente, o quanto ela acredita em si mesma. Porém, no ambiente de trabalho temos observado que muitas pessoas têm desenvolvido sentimentos de insegurança – principalmente os jovens recém-contratados.

A insegurança se manifesta através de diversos comportamentos como receio de expressar seus pensamentos e idéias, timidez moderada ou alguma ansiedade natural do recém-contratado.

Dessa forma, se você está se sentindo assim a primeira providência é saber se as atitudes tomadas (ou pensamento que você está tendo) são coerentes ou não? E, num segundo momento, fazer uma auto-reflexão sobre essa insegurança que você está sentindo:

* · Ela acontece em todos os ambientes?
* · Ocorre perante sua família? Seus amigos?

· Você está inseguro só em casa ou também no trabalho?

Se a insegurança está presente no trabalho você precisará analisar apenas esse ambiente e tentar identificar as causas, mas se você se sente inseguro por muito tempo, o tempo inteiro..... acredite, isso não é normal – até para não entrar na situação de stress elevado. E após analisar e identificar o que está causando essa insegurança, você pode ir para o remédio. Para isso analise:

· Em que ambiente ocorre a insegurança? Em que situação?

· A insegurança é generalizada?

Se a sua insegurança for generalizada a reflexão deve ser outra; ou seja, muito mais profunda, devendo ocorrer no nível psicológico e nesse caso você precisará de alguma ajuda especializada – psicólogos, pedagogos ou orientadores. Em casos extremos talvez o colaborador possa estar sofrendo de Transtorno de Ansiedade Social e, nesse caso, ele deve procurar ajuda especializada – conforme Silvio Luzardo (professor de Oratória do SENAC).

Mas se ele está perdendo grandes oportunidades profissionais, ótimos relacionamentos, não se saindo bem uma entrevista de emprego ou dificuldade de colocar seus pensamentos (e idéias) de forma coerente e objetiva, existem cursos de comunicação e oratória que certamente o ajudarão.

Além disso, também existem cursos de Relações Humanas que são ótimas ferramentas com ingredientes cognitivos, as quais permitirão mudar o mapa mental das pessoas e criarão confiança da pessoa em si própria.

Mas, embora ainda existam funcionários que tenham desenvolvido algumas alterações fisiológicas – como pavor, cefaléia, suor exagerado ou gagueira – pode-se afirmar que a maioria ainda sofre de um mal que é nosso velho conhecido; ou seja, a timidez.

Alguns estudiosos do comportamento humano acreditam que, muitas vezes, a timidez de uma pessoa é apenas uma “criação” do pensamento humano que acaba afetando seu comportamento e modelando suas atitudes. Nesse caso, a pessoa se “vê” limitada e se aceita como tal.

Porém, outros especialistas questionam: _ Será que é somente timidez? Ou é medo de expressar suas idéias? Medo de enfrentar a realidade? Ou será que a pessoa é perfeccionista? Ou é uma questão de soberba? Alguns podem pensar: _ “Eu não vou tocar violão na frente dos outros”. Será que a pessoa não é demasiadamente orgulhosa e esconde esse orgulho (essa vaidade excessiva) sob o “manto” da timidez? – questionam alguns especialistas.

Pesquisa realizada pelo Professor Luis Marins Filho (COMMIT – 2002) com psicólogos e psicanalistas afirmam que o tímido deve compreender que a sua timidez deve ser vencida, pois ela não pode ser algo que “grudou” na pessoa para sempre.

Se o seu temperamento é mais introvertido isso não significa que você precise ser tímido eternamente a ponto de prejudicá-lo social e profissionalmente. Dessa forma, você precisa aceitar que, para vencer no mundo social de hoje, é necessário saber se relacionar bem, indo nos lugares onde ocorrem os eventos e participando dos acontecimentos sociais e profissionais.

Dizem os especialistas que a timidez deve ser vencida e, por isso mesmo, as pessoas deveriam começar a estimular sua a auto-estima desde cedo, fazendo perguntas em sala de aula, “aparecendo para as pessoas”; ou seja, deixando transparecer aquilo que ela realmente é.

Sendo assim para alcançar o sucesso a pessoa deve fazer um esforço para vencer sua timidez, tendo consciência disso e descobrindo se ela não “mascara” outro comportamento e, como qualquer outra pessoa, ela precisa querer, perseverar e conquistar.

Do site: www.gestopole.com.br


Presente de grego corporativo




Publicado em 3-Jan-2011, por Jerônimo Mendes



O que mata não é a demissão em si, mas a forma como ela é praticada. Por trás de cada profissional existe, antes de tudo, um ser humano. Pense nisso quando tiver a difícil missão de dispensar o seu melhor funcionário.
Depois de quatro anos de bons serviços prestados para uma das maiores instituições de ensino de Curitiba, meu filho mais velho foi dispensado na véspera do Natal, dia da entrega do presente do amigo secreto, apesar de ser considerado um dos melhores professores na área de Educação Física.
"Dispensado" é um termo simpático que a maioria das empresas utiliza para amenizar o impacto negativo da notícia, principalmente considerando a época em que ela é transmitida, afinal, receber um comunicado desses na véspera de Natal é algo que não ocorre com muita frequência.
Na verdade, ele foi demitido embora isso não seja o fim do mundo. No papel de coaching, eu costumo dizer que se trata apenas de mais uma das inúmeras adversidades na vida de qualquer profissional. Nesse caso, a dor depende muito da intensidade que você atribui a ela.
O que está em jogo aqui é a questão da sensibilidade. Talvez eu esteja ficando velho ou emotivo demais, mas o que mata não é o fato e sim a forma como as coisas são realizadas. Quando isso ocorre longe da sua família você sempre tem ideia do que dizer, mas dentro de casa é mais delicado.
Na minha modesta opinião, as empresas continuam insistindo no velho erro de tomar atitudes extremas sem sequer avaliar as pessoas ou levar em conta o momento apropriado para isso. Falta de experiência, insensibilidade, prazer absoluto, mau humor, as razões para isso são incontáveis.
Eu já tive o desprazer de demitir em torno de vinte pessoas numa época difícil da minha carreira profissional, mas isso não impediu que eu negociasse o melhor momento com a diretoria e adequasse o formato da notícia, afinal, além de profissionais, lidamos, acima de tudo, com pessoas, de carne e osso.
Exceto pelo fato de ser meu filho, desconheço alguém da área – em geral desprezada pelas instituições e pelo próprio governo – que tenha se dedicado tanto quanto ele sem levar em conta a distância de casa e o fato de que as despesas com alimentação e transporte consumiam em torno de 40% do seu salário.
Você nunca sabe exatamente o que as empresas querem. Seguramente, alguém "caxias" como ele ofusca o brilho dos demais. Pessoas sérias, cumpridoras de horário, queridas pelos demais e dispostas a trabalhar no fim-de-semana quando convocadas, também não serve.
Para muitas empresas, é necessário ser flexível. Para outras, inflexível. Ser "puxassaco" é uma boa pedida para dirigentes inseguros no comando, do tipo que, para se tornar líder de fato, precisa de muita sabatina e nova encarnação.
No mundo corporativo em que vivemos, sempre existe alguém desprovido de hormônios, pronto para executar trabalhos dessa natureza com um leve sorriso na face, afinal, alguém tem que fazer o "trabalho sujo".
Saber compor a equipe, saber avaliar os profissionais e praticar o senso de justiça é coisa para gente grande, evoluída, líder por excelência, mas, como diz o velho ditado, "casa de ferreiro, espeto de pau". O que as empresas pregam nem sempre é o que conseguem praticar.
No mundo competitivo em que vivemos não há espaço para emotividade nem sensibilidade. Isso funciona bem nos bastidores, longe do ambiente onde você precisa sorrir para quem não gosta e fazer de conta que está tudo bem.
Se não tiver estômago para isso, corre o sério risco de ser substituído rapidamente por alguém disposto a fazer o dobro do que você faz pela metade do que você ganha. A regra é clara. Quem não sabe jogá-la não tem a menor chance.
Depois de quatro anos de elogios, avaliações dignas de inveja, sem nunca ter sido chamado atenção para corrigir uma falha ou algo que arranhasse a sua conduta profissional, alguém teve a alegria de dispensá-lo em detrimento de outros que, sem o menor escrúpulo, estão pouco ligando para a instituição.
Apesar do ocorrido, continua sendo uma grande instituição, composta por uma grande maioria de qualidade incontestável. Talvez você considere esse texto um desabafo de pai, mas eu continuo sonhando com um mundo corporativo melhor para o bem dos nossos filhos e netos.
Não tenho dúvidas de que meu filho vai sobreviver, é apenas questão de tempo. Nunca sabemos se o que acontece é bom ou ruim até sabermos o que vem depois. E como ele já conhece o discurso dentro de casa, a primeira coisa que ele disse quando chegou foi o seguinte: "pai, o importante é não perder o objetivo de vista". Depois, retirou-se para o quarto.
Pense nisso e seja feliz! Desejo a todos os meus fiéis leitores um 2011 maravilhoso!

Fonte: www.gestopole.com.br

Marketing - Somos capazes de .....



Publicado em 3-Jan-2011, por Leonardo Aureliano Da Silva

Durante muito tempo o marketing tem sido definido como atender as necessidades e desejos dos consumidores. Acredito que essa definição não seja somente pertinente ao marketing, mas a qualquer ação humana que tenha por objetivo oferecer a outra parte algum tipo de solução.


Definições generalistas são encontradas facilmente em livros de marketing e vendas, mas ainda há ausência de algo funcional que pudesse ser aplicado de forma simples e prática.


Muitas abordagens de marketing ensinadas nas universidades brasileiras e também em cursos de extensão são baseadas na experiência de empresas e pesquisas norte-americanas. Essas experiências estrangeiras trouxeram muita contribuição para o avanço em marketing no Brasil, bem como as pesquisas acadêmicas, mas onde estaria aquele "jeitinho brasileiro"?


Falo de "jeitinho brasileiro" no sentido mais adequado deste jargão. Entenda o caro leitor, que me refiro à criatividade, gentileza, sorriso e solução!


Nós brasileiros somos capazes de transformar dificuldades em superação, de fazer do nosso trabalho um momento de lazer e descontração, mesmo quando o salário não seja aquele que achamos justo. Somos capazes de partilhar e compartilhar informações sem precedentes, até mesmo sobre futebol, quando o cliente nem sequer jogou uma partida de futebol em sua vida.

Somo capazes de fazer daquele Shopping Center frio e indiferente um lugar no qual as pessoas adoram gastar tempo e dinheiro quando o tempo está chuvoso.....ao invés de estarem com os seus amigos ou parentes em casa batendo um bom papo...


Somos capazes de levar milhões de brasileiros e até mesmo estrangeiros na Av. Paulista para o réveillon, mesmo que no dia-a-dia, queremos evitá-la a todo custo. Somos capazes de dizer que tudo está bem quando o salário do trabalhador aumenta uma "merreca", ou quase nada, e dos nossos "servidores públicos" uma fortuna... Somos capazes de ver nossos bens e muitas vezes nossas casas serem levados pela chuva, e mesmo assim começamos tudo de novo...


É assim que fazemos marketing, acreditando e trabalhando, criando e superando as dificuldades que encontramos em nossas vidas, certos de que sempre poderemos dar um pouco mais, mesmo que em algum momento, tenhamos apenas um punhado de esperança em nossas mãos.


Feliz 2011.


Fonte: www.gestopole.com.br

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Falências de empresas podem ser evitadas



Publicado em 3-Jan-2011, por Ivan Postigo


Empresas surgem e desaparecem todos os dias. Olhando as estatísticas vemos uma variedade de informações como 7% das empresas fecham no primeiro ano de atividade, 70% fecham após 5 anos de operação.
Números que realmente impressionam.

Não vivemos num país que ofereça qualquer incentivo ao empreendedorismo. Temos uma das maiores taxas de juros do mundo, uma tributação brutal, uma burocracia tremenda, que carrega um custo extraordinário e pessoas sem qualquer vocação empresarial forçadas a buscar uma forma de sustento em algum tipo de atividade comercial ou industrial, por não encontrarem oportunidades no mercado de trabalho, engrossando dessa forma essas estatísticas.

Um volume significativo de pequenos empreendedores arrisca todo o dinheiro que recebe de suas rescisões trabalhistas, incluindo o FGTS, e muitas vezes uma parte do patrimônio, sem qualquer estudo ou avaliação mais cuidadosa dos negócios que estão iniciando. O empreendedor , mesmo de uma pequena loja, terá custos para abrir e para fechar, e não será pouco , consumindo boa parte de suas economias .

As ofertas de produtos e serviços são enormes hoje em dia, portanto é preciso conhecer bem o mercado que queremos atender.

Comentávamos entre amigos, há pouco tempo, sobre um belo restaurante de massas que havia encerrado as atividades e ninguém se conformava com o desastre do empreendimento, mas não levou muito tempo para que todos concordassem em alguns pontos: a refeição demorava muito e vinha fria. As instalações eram bonitas , tinha um belo estacionamento , muitas mesas à disposição , mas o atendimento deixava realmente a desejar.

Uma pergunta: A que esse empreendimento se propunha?

A fornecer refeições, seria a resposta mais simples.

O que o público esperava?

Massas variadas, bem preparadas, saborosas, quentes e rápidas. Não necessariamente na velocidade de um fast food, mas que durante a semana os permitissem almoçar e voltar a trabalhar dentro do horário, e nos fins de semana que proporcionasse momentos agradáveis às famílias.

Podemos resumir as falhas observadas em duas palavras: Gestão Inadequada.

Analisando a falência de muitas empresas tradicionais, observaremos que isso não aconteceu de um dia para outro, há sempre um período de agonia que pode durar 5 anos ou mais.

Esse período de agonia é tão longo que poucos profissionais no mercado estão preparados para desenvolver um plano de cinco anos para suas empresas, mesmo que sadias.

Nesse intervalo, enquanto a empresa agoniza o que mais se vê são cortes de produtos, pessoal e pequenos gastos, sem uma ativa e determinada ação no mercado, análise criteriosa da concorrência, reativando e reanimando os negócios.

Trocas gerenciais e diretivas, que podem ocorrer de 6 em 6 meses, são feitas para atender questões operacionais pré-determinadas, sem que um plano efetivo tenha sido pensado e desenvolvido, desperdiçando recursos e tempo precioso.

Um empreendedor, num projeto de recuperação um tanto complicado, cada vez que debatíamos o fluxo de caixa dizia: “Antes de sua chegada eu não tinha coragem de olhar o fluxo de caixa, a falta de recursos acabava com meu dia”. Razão básica para que os recursos não tivessem melhor direcionamento.

Seis meses depois a situação era outra, não porque tivéssemos encontrado soluções geniais, mas porque um grupo determinado e comprometido de pessoas, com um plano bem elaborado, estava agindo. Cada um cumprindo à risca o que havia sido estabelecido .

Podemos resumir este fato também em duas palavras: Gestão Adequada.

Você pode evitar a falência de seu empreendimento, mas prepare-se para trabalhar muito, pois vai ter que dizer ao mercado quem é você, o que é seu produto, onde quer chegar, porque devem recebê-lo e que retorno financeiro e satisfação vai lhe dar. Terá que se reunir com seus fornecedores , clientes , agentes financeiros e parceiros .

Não negligencie isso!

Bom, se achar que o mercado sabe o que sua empresa significa e que esse trabalho não é necessário, você também está certo: Uma empresa a caminho da falência, que a poucos interessa.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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Fonte: www.gestopole.com.br