sábado, 30 de abril de 2011

Conflito de gerações


Publicado em 29-Mar-2011,  por Jack DelaVega


Muito se fala do tal conflito de gerações, a diferença entre valores dos Baby-Boomers, os Geração X e a atual Geração Y. Eu tenho uma opinião clara sobre isso:
 
Pura Besteira!

Dia desses estava lendo um artigo no Estadão sobre a Geração Y que descrevia o que esses profissionais mais levam em conta na hora de escolher uma empresa para trabalhar. Segue a lista abaixo, não necessariamente em ordem de prioridade:

- Ambiente de trabalho agradável

- Qualidade de vida

- Crescimento profissional

- Boa imagem no mercado

- Desenvolvimento profissional
 
Sério? Isso é o que a Geração Y quer? Eles e toda a torcida do Flamengo. Quem não quer, afinal, trabalhar em uma empresa com essas características? Se nada disso é novidade, onde está a razão de tal conflito? O que faz com que exista um problema de comunicação entre a geração Y e os profissionais de gerações anteriores?
 
Expectativas, tudo não passa de gerenciamento de expectativas. Se todos buscam trabalho em empresas com características acima descritas, também é notório que ainda são poucas as que de fato isso oferecem. Colocado de forma nua e crua, o conflito de gerações nada mais é do que um conflito entre os que anseiam uma empresa melhor e os que já se acomodaram com a empresa que tem. Melhor dito: É um conflito entre os que querem mudar, mas não sabem como, e os que sabem como mudar mas não querem.
 
Simples assim.

Claro, não sou ingênuo a ponto de pensar que todas as organizações são capazes de fazer essa transformação e oferecerem as condições de trabalho desejadas pelas novas gerações. E, certamente, levam vantagem as que já nasceram com esses valores no seu DNA. Mas, o destino daquelas que não conseguirem mudar me parece claro: Estarão fadadas ao esquecimento ou a mediocridade, o que vier primeiro.
 
Essa é a má notícia.
 
A boa notícia é que o "conflito" de gerações é também uma tremenda oportunidade, e falo disso por experiência própria. Cada vez que eu converso com um Y me olho em um espelho que reflete o passado. Vejo a paixão, aquela faísca, a certeza de que ainda posso mudar o mundo. Isso me revigora como profissional e me relembra constantemente a razão de estar aqui. Vejo também a ansiedade, às vezes, a truculência, características que também me recordam do jovem Jack. Mas, é justamente aí que posso ajudar.

Tenho certeza de que o papel das gerações anteriores é desenvolver e incentivar as novas gerações, para que eles se tornem agentes mais efetivos de mudança. Juntos, X, Y e Baby Boomers formam uma tríplice imbatível para as empresas que souberem aproveitar o melhor de cada geração, com vistas a construção de um objetivo comum e, quem sabe, um futuro melhor.

do site: www.gestopole.com.br

A Importância do fator humano na prestação de serviços



A Importância do Fator Humano na Prestação de Serviços

Objetivo
Sensibilizar os participantes da palestra em relação ao fator humano como sendo a essência, ou seja, a base da qualidade na prestação de serviço.
Palestrante
Adm.  Antonio Paulo de Oliveira
Formado em Administração de Empresa pelo Centro Universitário FEI, Pós-graduado em Gestão de Negócios de Serviços pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Administração Industrial pela USP.

Atuou como examinador em treze ciclos de avaliações de prêmios da qualidade da gestão (âmbitos nacional e estadual)
Atuou por mais de vinte anos em empresas do setor de serviços, ocupando cargos de Gerência e Supervisão.
Data:
03 de Maio de 2011 - Terça-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !
Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
Realização


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Você é insubstituível?


Publicado em 31-Mar-2011,  por Gustavo Rocha

Esta pergunta tem povoado a mente de empresários, funcionários e curiosos. Alguns defendem que todos somos substituíveis, afinal, ao sairmos de uma empresa, outro poderá assumir nosso posto. Outros dizem que não, pois cada pessoa é única e esta é a natureza da empresa, ser feita/forjada pelas pessoas que lá trabalham.

Qual a sua opinião?

Vamos analisar os dois pontos para acalentar o debate:

Sim, você é substituível.

Dói no ego e no sentimento, não é verdade? Você é substituível. Infelizmente ou felizmente, esta é uma verdade universal.

Ao sairmos de uma empresa, esta não irá fechar as portas pela nossa saída. Outra pessoa irá assumir o nosso lugar, irá fazer nossas tarefas com o mesmo, pior ou melhor desempenho, mas a vida continuará seu rumo. Assim como a água, atua o mercado, sempre buscando brechas, locais onde é mais fácil chegar para atingir seus objetivos.

Muitos funcionários pensam que o seu trabalho é tão importante que se eles saírem a empresa não terá como sobreviver. Nada além de egocentrismo.

Sim, você é insubstituível.

O seu talento é único. O Seu DNA é único. A sua verdade vale para si e para mais ninguém. Sim, você é insubstituível.

Mas, no que você é insubstituível?

Naquilo que você faz, naquilo que você é, na sua essência, na sua alma, na sua verdade.

Suas ideias, sua forma de agir, seu modo de atender, tudo isto faz parte de você e se você for embora, você leva isto com você.

Então, você pode ficar feliz e contente, você é importante para qualquer empresa e seu “eu” é fundamental para o crescimento dela.

Contudo, e a pergunta: Você é insubstituível?, como fica? Sim ou não? O texto diz que sim as duas verdades???!!!

Isto mesmo. As duas premissas são verdadeiras.

A empresa precisa de funcionários e estes poderão estar com a empresa enquanto forem úteis, mas os funcionários tem seus próprios talentos que se não forem reconhecidos pela empresa devem sair da mesma e procurar outra.

Enfim,

    Você é substituível para a empresa em termos da função que desempenha, mas insubstituível na essência daquilo que você executa, pensa ou critica.

E como você age frente a esta realidade?

Espera que reconheçam seu valor ou busca no mercado o seu valor?

Pense bem… A empresa precisa de você como você precisa dela, um com força e trabalho, outra com pagamento pelo trabalho realizado… Mas, somente isto não cria líderes.

Você quer ser insubstituível?

Seja primeiro insubstituível para você mesmo. Depois seja verdadeiro na essência que você mostra ao mundo.

A verdade e realidade farão a consciência de que você não é mais operacional, mas sim estratégico ao negócio da empresa!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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Meio caminho andado não significa nada




Publicado em 6-Apr-2011,  por Ivan Postigo


Batendo um papo sem compromisso, se elaborássemos uma lista de boas idéias, nossas e de nossos amigos, que não foram efetivadas, mas que poderiam ter trazido ótimos benefícios, tenho certeza que ela seria bem grande.

Não é sem razão que palavras como “ah, se eu soubesse”, “ah, se tivesse feito”, “ah, se tivesse ouvido”, fazem sucesso e viram temas para muitas obras.

Você nota que antes do “ah”, existe iniciativa, criação, depois tem que haver determinação para ação, sem isto o que segue é apenas o lamento.

O mundo hoje trabalha de fato 24 horas por dia, 7 dias por semana. Já há empresas com escritórios instalados em pontos estratégicos no mundo. Quando uma equipe encerra o expediente a outra, em algum ponto do globo, o retoma sem que atividade seja interrompida, essa é uma forma fantástica e criativa de driblar o tempo.

Caso você seja concorrente dessa empresa ao retomar o trabalho no dia seguinte estará 16 horas atrasado. Considere o impacto na semana, no mês e depois no ano.

Nessa velocidade não se debate mais a inovação das empresas, mas a destruição e reinvenção.

Este pensamento está resumido nas seguintes palavras: “Destrua a sua empresa antes que a concorrência o faça”.

No momento em que você não for capaz de mostrar que os seus produtos são os melhores ouvirá simplesmente do mercado um sonoro: Fora!

Todo processo criativo é antes de mais nada um processo destrutivo, das idéias e conceitos ultrapassados. A competição global é simplesmente resultado da morte da distância e da valorização do brainware.

Redução de custos como forma de rentabilização das empresas tem limites, a maioria dos programas no máximo cortam o cafezinho, copos de plásticos e controlam as canetas, portanto trate de se concentrar no crescimento da sua organização; se não conseguir inspiração observe seus concorrentes.

Esteja preparado, a inovação vai lhe dar uma vantagem competitiva, contudo não durma sobre os louros, você terá muito trabalho para sustentá-la, no dia seguinte seu concorrente o acompanhará e poderá ser mais competente.

Com a nova dinâmica do mundo você tem duas opções, energizar sua equipe para brilhar ou apagar as luzes. Duvida dessas palavras, então concorra com EUA , Japão, que tal China ?

O recurso será a adição de pessoas com atitudes e o desenvolvimento de suas habilidades, e lembre-se que o questionamento da acomodação é o fator fundamental para conduzir a empresa ao futuro, afinal se o fazem é porque se importam.

Nada condena mais projetos e permite o fracasso que a palavra “Amém!“.

Os debates sobre comportamento estão mostrando que os jovens se sentem mais confortáveis com a tecnologia do que com pessoas, isso nos levará a novos modelos mentais e de gerenciamento.

O verdadeiro talento desenvolve competências e expõe fraquezas, contudo a função do gestor não é superá-los, mas criar condições para que contribuam com a criação do futuro da organização.

Isso não deve gerar desconforto, desespero, nem levá-lo ao uso de remédios tarja preta, e sim renovar sempre sua motivação, suas emoções e inspiração para superar os seus próprios resultados e os da companhia. 

Hoje uma empresa não consegue sobreviver com liderança fraca, dependente de colaboradores medíocres, porém dóceis.

Ouço com frequência que o mundo dos negócios é cruel, diria apenas que é prático, afinal você compraria algo ultrapassado?

Nas nossas empresas precisamos de pessoas de ação, afinal meio caminho andado não significa nada!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sistemas de Informação de Estoque


Publicado em 4-Apr-2011,  por Jorge Mendes Gonçalves Bento


 Com a revolução tecnológica que vem acontecendo nos dias atuais, em que cada vez surgem mais softwares que fornecem informações relevantes à tomada de decisão do gestor, tem havido uma grande demanda por programas que executem tarefas de gestão de estoques.

A criação da coleta de dados realizada através do leitor óptico de código de barras e os registros das transações dos pontos de venda tem tornado dinâmicas as tarefas realizadas dentro das organizações, proporcionando uma comodidade quando se é necessário fazer avaliações a respeito de procedimentos e tarefas.

A velocidade provocada pelo mercado impulsionado pela globalização provoca nas organizações uma constante reavaliação de seus procedimentos. Devido a isto, é necessário que haja uma precisão dos valores quantitativos relativos ao estoque, o que era de difícil acesso quando não havia programas que fornecessem o status preciso do estoque por causa das operações como vendas, compras, carga, descarga, perda e consumo interno que ocorriam no momento da análise.

Com a constante adequação dos softwares às necessidades das organizações, atualmente o próprio sistema pode realizar pedidos de produtos junto aos fornecedores quando os materiais se encontram em um nível considerado baixo. Este processo facilita e responde a questão de quando e quanto pedir.

O sistema de controle de estoque fornecerá a organização um controle total incluindo o de valores unitários e totais de diferentes produtos. Ajudará a gerência a monitorar, por exemplo, prazos de validade, número de falta no estoque e de pedidos incompletos. Os sistemas de controle de estoque podem prever a demanda futura de determinado produto a partir da comparação da demanda real com a prevista e idealizada através de metas pela organização.

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Seminário Internacional


Conselho Regional de Administração de São Paulo

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Precisam, mas não tem interesse


Publicado em 4-Apr-2011,  por Ivan Postigo


Um profissional de gestão que acabou se tornando um amigo, depois de anos trabalhando e adquirindo experiência, concluiu que era a hora de levar ao mercado um pouco do que sabia.
 
Treinamentos, workshops, palestras, no seu entendimento, deveriam ser o caminho.
 
Fez abordagens durante algum tempo, contatou quem conhecia, quem não conhecia, empresas que vendem cursos, mas não gostou do que viu.
 
Buscou patrocínio e não teve sucesso.
 
Contas dificilmente atrasam para nos alcançar, então fazendo cálculos e assediado por uma proposta, colocou um fim na empreitada e voltou para seu “habitat”, como costuma chamar.
 
Não teve nenhum retorno do que investiu e o aprendizado, conforme diz, é que de graça, aqui as coisas são muito caras. O apoio financeiro é praticamente inexistente e ainda que você pague do bolso poucos valorizam.
 
Eu sei como ele se sente, afinal estamos na área de consultoria e treinamento já há um bom tempo e na família tivemos pessoas trabalhando com eventos culturais.
Estive em muitos, não eram caros não, mas as salas se apresentavam constantemente vazias.
Sou daqueles que gosta de teatro de bolso, então cada encontro uma surpresa!
Vamos nos deparar com apresentações muito interessantes e também com aquelas terríveis, mas assim se faz experimentações e se aprende.
 
Na conversa, nosso amigo ficou sabendo que em determinada época, para um livro, buscamos patrocínio e depois de dois mil contatos, recebemos mil respostas negativas. Interessante, foram exatamente mil.
Havia um projeto associado à formação de jovens para uma determinada função no mercado, que costuma gerar rendimentos interessantes, e que os permitiria atuar sem necessariamente ter um bacharelado, mas acabou na gaveta.
 
Surgiu, então, a idéia de escrevermos um livro sobre a difícil tarefa de busca de patrocínio com o título “Mil Vezes Não”. Não levamos em frente por duas razões: Teríamos que bancar o livro e quem se interessaria em ler?
As pessoas envolvidas diziam: Esse não é nosso negócio, nossos projetos, aqueles que nos permitem pagar as contas, não podem ser prejudicados.
E assim algumas idéias permanecem no rol apenas das boas intenções. A materialização dependerá de muitos fatores.
 
Como costumo anotar as respostas e guardar os e-mails, amigos que pediram para ler as razões das rejeições ficaram surpresos com a arrogância em muitas delas. E nos perguntaram como nos sentíamos com aquilo.
Simples, sabíamos que seria difícil e que daríamos um tempo para as coisas acontecerem, caso contrário tocaríamos nossa vida, fazendo o que sabemos com o que temos.
 
Lembro de um violonista brasileiro, simplesmente espetacular, que faz grande sucesso no exterior e aqui a carreira não deslanchava, dizer em uma entrevista que nós brasileiros fazemos sucesso quando colocamos os pés no aeroporto.
 
Por alguma razão nosso comportamento não nos leva em busca do conhecimento e desenvolvimento da própria cultura. Estamos ou sempre fomos, uma questão a ser debatida, muito presos ao “enlatado”.
 
Outro aspecto que incomodou esse meu amigo foram as respostas: “Não temos interesse!”
 
Ele me dizia: - Poderia me explicar, como pode uma empresa, que sei que tem o problema, dizer que não tem interesse?
 
Ora, mais uma questão simples. Quem responde não é a empresa, é um dos gestores.
Ele até pode ter consciência do problema, se é que tem, mas não tem a menor preocupação com a solução.
Corresse o risco de perder o emprego, certamente faria alguma coisa, mas qual é a probabilidade?
 
Existem também aqueles que são os donos dos negócios é verdade, porém nesse caso a questão é mais complexa. Não pensam na solução, mas no gasto que terão. Acreditam que são capazes de resolver, sem interferência, entre outras tantas razões.
 
Já conduzi projetos de fechamento e venda de empresas, onde gestores ainda se diziam capazes de reverter a situação, mesmo no momento fatal.
 
Assisti reunião onde um executivo perdeu o emprego, apesar de ter um projeto na gaveta para solução do problema. Fora voto vencido nos debates e as medidas foram redigidas para que as implementasse e também se safasse.
Não o fez e tentou sobreviver com o silêncio.
No jargão empresarial: Caiu!
Precisava, mas não tinha interesse...
 
Precisar e ter interesse podem estar em lados opostos de uma moeda.
 
Você tem interesse em ir ao dentista? Normalmente não, ta certo? Vai porque precisa. Assim são muitas coisas na vida.
Vai ao médico por que tem interesse ou por que precisa?
 
Não nos faltarão jamais pessoas precisando de ajuda e que não tem interesse.
 
A regra, ainda que difícil de ser aceita, é não perder tempo com desinteressados.
 
Um dia eles estarão. A questão é se terão tempo, mas isso não depende de nós.
 
Depois de algum tempo de conversa, ele me disse: - Entendo suas colocações, mas não me conformo.
 
Respondi: - Ora, você tem interesse nesse conforto, mas não precisa!
 
Alguns minutos de silêncio para reflexão e um sorriso.
 
Não perguntei, mas o que deve ter pensado?


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
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A Importância do Fator Humano na Prestação de Serviços


 

 
  A Importância do Fator Humano na Prestação de Serviços  

 
Objetivo
Sensibilizar os participantes da palestra em relação ao fator humano como sendo a essência, ou seja, a base da qualidade na prestação de serviço.
Palestrante
Adm.  Antonio Paulo de Oliveira
Formado em Administração de Empresa pelo Centro Universitário FEI, Pós-graduado em Gestão de Negócios de Serviços pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Administração Industrial pela USP.

Atuou como examinador em treze ciclos de avaliações de prêmios da qualidade da gestão (âmbitos nacional e estadual)
Atuou por mais de vinte anos em empresas do setor de serviços, ocupando cargos de Gerência e Supervisão.
 
   
 
 
Data:
03 de Maio de 2011 - Terça-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !
Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

 
* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
 
 
 
 
Realização
 
 


terça-feira, 26 de abril de 2011

O que há de engraçado na gestão de um circo ?


Publicado em 6-Apr-2011, por Ivan Postigo


Você já parou para pensar que o circo é uma empresa, não muito diferente das nossas, apenas que o seu produto é voltado ao entretenimento? Bom, se você estava esperando uma piada esqueça.
 
Como não convivemos com esse tipo de empreendimento as chances de refletir sobre suas oportunidades e dificuldades são raras.
 
De onde veio essa idéia maluca, para levantar essa questão, você pode me perguntar.
 
 Enquanto tomávamos um café, um de nossos amigos contava que para mudar uma mesa de lugar, de um estagiário, eles levaram três dias e praticamente uma semana para instalar um ponto para ligar o computador.
 
Seu fiel escudeiro, companheiro de trabalho, muito sério e meio irritado disse: “Ainda bem que não somos donos de circo, pois nunca teríamos sucesso!”
 
Dessa observação surgiram algumas reflexões e comparações sobre quais seriam as dificuldades de se administrar um desafio como esse.
 
Mudar uma mesa de lugar vira um desafio? O que dizer de criar uma filial, levar um escritório para outro local ou a fábrica inteira? Certamente vamos encontrar empresas que terão essa intenção a vida toda e nada acontecerá, mas e o circo?
 
Finda a temporada, muda-se tudo. Você pode dizer: “Bom, mas ali são lonas, panos e madeiras!”
 
Diria a você: “Não, reflita melhor e veja a complexidade envolvida, considerando toda a equipe,
iluminação, sonorização, acomodações, e mais uma série de itens. Lembre-se que a conversa começou devido a dificuldades com uma mesa e alguns fios, não com um projeto para se chegar a Marte.”
 
Mudanças, tema que resistimos nas empresas é a situação mais corriqueira no circo.
 
Falamos em desafios nas nossas empresas, no circo o desafio é a motivação! Você acha que não? Olhe para baixo!
 
Vendemos nossos produtos a um público que o avalia individualmente, temos tempo de corrigir falhas, o produto do circo é apresentado à coletividade para apreciação instantânea.
 
Aceitação ou rejeição serão imediatas. É verdade que não recebemos aplausos com freqüência por termos um produto de qualidade, mas como administraríamos uma estrondosa vaia?
 
Os nossos produtos são fabricados a portas fechadas e os erros podem ser corrigidos e maquiados, no circo o produto é preparado na frente do consumidor, muitos deles, as crianças, extremamente exigentes.
 
A maquiagem nas empresas tem a finalidade de esconder, no circo de destacar!
 
Uma criança que diga “Não gostei”, influencia pelo menos dois outros consumidores, pai e mãe, que falarão mal do produto a todos que encontrarem.
 
Os nossos produtos são distribuídos a vários locais no mercado, o circo a cada momento tem que explorar aquele ponto de venda com profundidade. É como se colocássemos nossos materiais num hipermercado e lá retirássemos todo faturamento do período.
 
Nas nossas empresas há aqueles profissionais que sempre se atrasam para as reuniões e invadem a sala com as mais variadas desculpas, tipo: “Desculpem, fiquei retido no trânsito!”.
 
Você já viu o espetáculo do trapézio começar, e subitamente surge um sujeito com uma roupa azul -mais azul que as outras- brilhante - mais brilhante que as outras - correndo, subir até o topo do aparelho e pedir desculpas pelo atraso?
 
Ah, e que tal uma situação onde a apresentação do artista não está dando dá certo e o locutor diz o seguinte: “Amanhã a gente retoma, hoje já não dá mais!”
 
No circo seria interessante ouvir: “Respeitável público, amanhã retomaremos nosso espetáculo, hoje nosso trapezista se sente desconfortável em realizar o triplo mortal!”
 
Gente, melhor pedir outro café, gestão de circo é trabalho para foca que é capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo: Bater o bumbo enquanto peteca a bola!
 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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O convívio da empresa com as redes sociais


Publicado em 30-Mar-2011,  por Ticiane Araujo


 Um estudo da universidade americana de Purdue, feito sob encomenda da empresa de softwares McAfee com 1.055 empresários em 17 países que adotaram tecnologias 2.0, revelou números surpreendentes no Brasil. 90% das empresas brasileiras pesquisadas utilizam redes sociais como Facebook ou Twitter e três entre quatro destas empresas informaram que estão lucrando com estas ferramentas.
 
Como o estudo foi realizado em empresas de maior porte, os 90% reduzir-se-iam a no máximo 10% se considerássemos o universo total de empresas, com a inclusão das micro, pequenas e médias empresas. Mas o fato é que se evidencia uma tendência que impactará não só os internautas mas também os empresários.
 
O contato mais próximo que as empresas conseguem com seu consumidor final pode gerar e está gerando retorno para as empresas que investiram nesse nicho. Mas há um processo vicioso: os consumidores são, ao mesmo tempo, trabalhadores de outras empresas, e a utilização destes softwares tem sido combatida por provocar a perda de qualidade e tempo de trabalho. Boa parcela dos lucros que alguns têm obtido com estas ferramentas tem origem em pessoas que desperdiçam o tempo de seu trabalho mergulhadas em redes sociais. Ou seja, o lucro de um é o prejuízo de outro.
 
Calcula-se que no Brasil um terço das empresas impõem restrições ao uso de sites como o Facebook, e o número cresce a cada dia. Essa restrição é vista, algumas vezes com maus olhos pelos funcionários, que se esquecem que vendem suas horas de serviço e atenção às empresas. Para que se tenha idéia, o tempo médio de cada login no Orkut é de 25 minutos; no Twitter, 20 minutos; no Facebook, 16 minutos. Boa parte desse tempo é desperdiçada nas empresas em horário de trabalho. Como a tendência é que a cada dia as restrições no uso da internet no horário de trabalho sejam maiores, chegaremos a um ponto em que, eventualmente, os que lucram hoje não alcançarão amanhã números tão substanciosos e terão que se voltar ao consumidor em suas horas vagas. Isso mudará o cenário pois, a meu ver, Facebook e Twitter, têm um apelo maior como distração no horário de trabalho do que quando concorrerem somente com nossos momentos de diversão.
 
Não havia Facebook nem Twitter quando Lacordaire alertou: “Por toda parte onde se quer vender, o homem encontra compradores.” Isso nos induz a pensar se não somos vítimas de um processo de servidão. Usamos ou estamos sendo usados por esses sites e empresas?
 
Pela certeza que temos de que toda empresa visa o lucro, é necessário refletir!

 “Adicionar” e “seguir” são termos de uso comum nessas ferramentas. Tenho a percepção que os seguidores, se não se cuidam, estão na verdade sendo seguidos e controlados. Os “adicionantes”, se não atentarem, restarão colados como insetos à lâmpada quente, distanciando-se diariamente da vida real que, por si, é o que importa.
 
Vale a pena cada um pensar como nos atingem essas ferramentas na vida real, para não conhecer na pele o que pensava Benjamin Franklin: “Se comprares aquilo de que não careces, não tardarás a vender o que te é necessário.”

*Carlos Alberto Pompeu de Toledo Soares, é diretor da Gcapts Consultoria, especializada em reestruturação empresarial gcapts@terra.com.br
 _______________________________________________________________
 
Informações à Imprensa
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Administrar é Saber Delegar - I


Imgres-7 Administração é possivelmente a única profissão onde o sonho é fazer nada. O sonho é perder poder, e entregá-lo aos colegas de trabalho.
Vocês já viram charges com um executivo reclinado na cadeira com os pés na mesa?
Sucesso para um bom administrador é quando delegamos tudo, quando a empresa anda sozinha, quando não precisa mais da gente, quando nos tornamos dispensáveis. 
Compare essa atitude com a conhecida atitude de Fidel Castro, Hugo Chávez, Stalin cujo objetivo é controlar tudo.
Administrar é conseguir criar um sistema auto sustentável onde pessoas estranhas e desconhecidas conseguem trabalhar juntas em relativa harmonia, sem supervisão.
Por isto delegamos. Por isto, você não encontra Ditador administrador, administrador centralizador de tudo, administrador que quer assinar tudo que precisa ser assinado numa empresa.
Se queremos uma empresa que mais dia menos dia não mais precisará de nós, precisamos delegar e criar organizações auto-sustentáveis.
Claro, sempre surgem imprevistos.
Por isso, nossos pés não ficam muito tempo em cima da mesa, mas mostra uma atitude profissional de dar poder aos outros, e não acumular poder para si.
Eu não entendo como a sociedade brasileira, os milhares de jornalistas de esquerda, dão preferência à visão dos centralisadores, combatem administradores como iguais aos empresários, centralisadores que são.
Para mim é tão óbvio que uma sociedade livre só é possível em organizações descentralizadas onde todos participam das decisões, por que então se exclui a visão do administrador como fazem há mais de 60 anos? Alguém me explica?


Do blog do Stephen Kanitz

O bê-a-bá para “um ser ou não ser” nas profissões e carreiras


Publicado em 31-Mar-2011,  por Sérgio Dal Sasso


Por Sérgio Dal Sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante em temas ligados à administração de negócios, empreendedorismo, vendas, carreiras e educação corporativa. Portal: www.sergiodalsasso.com.br Email: falecom@sergiodalsasso.com.br
 
Alternativas - O mundo está aberto e por todos os cantos podem-se captar coisas necessárias para seu aprendizado. Mas, dar sentido a esse conhecimento é a grande diferença. Aprenda a ser expositivo e a cantar a própria música em frente a uma platéia que poderá reconhecê-lo com aplausos ou marcá-lo pelas vaias.
Aproximação - Coisas como fazer o bem para receber o bem, cultivar amigos pelo prazer de tê-los ao nosso redor, são partes importantes para o processo de aproximação dos objetivos.
Atitudes - Tudo passa e o tempo não está nem aí para o fato de você aproveitá-lo ou não.
Buscas - Reinvente uma forma de construir novas famílias, que possam produzir conhecimento e competência, com respostas velozes e precisas, que evitem o fim dos casamentos e dos negócios.
Caminhos - Sofisticação e tecnologia nem sempre serão os únicos responsáveis pelo sucesso, assim como o estágio máximo da satisfação não estará necessariamente condicionado a “fazer fortunas” ou “deter o poder”.
Capacitação - A grande maioria dos principais empresários e executivos do mundo descobriram seus caminhos pelo circuito da experiência e vivência, da pratica diária do verbo “trabalhar”, aproveitando os recursos do tempo para realizar, errar e ajustar.
Competências - Conhecimento pode ser obtido de várias formas. Mesmo com poucos recursos financeiros, todos podem ter à disposição um conjunto de informações específicas sobre profissões e mercados de interesse. Os problemas acontecem quando buscamos o aprendizado desnecessário para o dia seguinte.
Concorrência - O “eu não posso” deve ser trabalhado para se chegar ao “eu consigo”. O ir fazendo pelo acreditar no eu consigo construirá as suas referências e destaque.
Criatividade Objetiva - Os profissionais de sucesso têm objetivos bem definidos e, com isso, conseguem modificar os meios, sem alterar o fim.
Diferenças - Faça primeiro. Acorde diferente! Force sua disposição para procurar o novo, como se alguma coisa dissesse que o dia está começando e só temos dois caminhos: vencê-lo ou esquecê-lo.
Estratégias - Estratégia não tem nenhum valor quando é isenta de ações táticas. É muito comum encontrarmos grandes estrategistas, que se confundem com grandes sonhadores, pois não conseguem pôr em pratica o que pensam e o que escrevem.
Maturidade - Por alguns segundos, peço que você se esqueça da tecnologia e da interglobalização e se lembre do padeiro, que consegue sobreviver em sua atividade pelo simples fato de conhecer todos os fregueses e saber o nome de cada um deles.
Mudanças - Se o banho quente não o renova, ajude o governo evitando outro “apagão” e vá de ducha fria. Acho que você vai se sentir melhor.
Negócios - Para ser sucesso e fazer sucesso, independentemente do tipo de negócio, da atividade profissional e da época, é preciso entender e praticar um conjunto de fatores, que irão formar um grau desejado de realizações.
Percepção - As mudanças no mundo acontecem de forma muito rápida, porém, somos incapazes de acompanhá-las no mesmo ritmo. Não se esqueça que toda a ação é valorizada quando conseguimos adicionar os diferenciais colhidos nas hortas dos novos gostos e tendências.
Performances - Comece conhecendo a si próprio pelo modo mais difícil: apreendendo a escutar o que os outros acham de você. Pare de culpá-los quando as coisas não acontecem. Pode até ser por causa deles, mas não se esqueça que o seu futuro também depende do futuro deles.
Planejamento - Organizar o que pretendemos fazer, quantificar e qualificar o conjunto necessário - meios e formas - de como e o quê pretendemos atingir é a melhor ferramenta para anteciparmos as ações reais.
Por dentro e por fora - Todo dia surgem oportunidades novas para evoluir a nossa capacidade de doar e de receber. A intensidade e a freqüência desta troca fazem parte do caminho para o sucesso.
Prazer e resultados - A satisfação pode muito bem estar na lembrança de simples ensinamentos, que, às vezes, com o passar dos anos, esquecemos ou não damos a devida importância.
Pró-atividade - Quebre o gelo! Levante a mão primeiro, saia na frente, mesmo na incerteza de que as ações serão perfeitas ou aceitas. Você certamente estará iniciando um processo, que o transformará em alguém bem mais motivado e satisfeito.
Realizações - Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos. Seus resultados dependem do tamanho das famílias conectadas com o que você faz.
Sentidos - Perceber que o vento está batendo no rosto, de onde ele vem e para onde ele vai, a sua intensidade e conseqüências ampliam os sentidos, que fazem a diferença.
Seqüência - Trabalhe observando o que acontece, o que precisa acontecer, o que pode surpreender.
Sonhos - Costumo dizer que existem dois tipos de sonhos. O primeiro é quando procuramos usar nosso leito para esquecer, forçando a mente para algo que desejaríamos ser. O outro geralmente acontece na noite de domingo para segunda, quando caímos na realidade de que existem problemas, contas a pagar, decisões a tomar. Comece sua solução pela gestão dos problemas.
Treinamento - Comece seu dia com o treinamento do sorriso, dirigindo-o a alguém próximo. Garanto que a resposta que você terá será melhor do que a de ontem! É com a repetição que se chega à perfeição.
Trocas - Durante toda a sua vida pessoal e profissional, mesmo sendo o mais capacitado, o mais competente, você não terá sucesso algum se não souber lidar com as pessoas. Tudo nasce de um processo de troca que chamamos de relacionamento.

SÉRGIO DAL SASSO
Administração de negócios, empreendedorismo, vendas, carreiras e educação corporativa.


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A conscientização da sucessão familiar e sua importância no Acordo de Acionistas


Publicado em 6-Apr-2011, por Domingos Ricca

                O modelo familiar está presente na história das empresas brasileiras há séculos, e continua, até hoje, sendo o predominante no mercado. Alguns desses negócios se desenvolveram e alcançaram grandes proporções, tornando-se companhias presentes em todo o território nacional. No entanto, a porcentagem de empreendimentos que crescem e se perpetuam ainda é muito baixa.
            Para o especialista em profissionalização e sucessão de empresas familiares, diretor e sócio da DS Consultoria, Domingos Ricca, a sucessão é um dos pontos-chave no sucesso e perpetuação da empresa familiar. No Brasil e no mundo, existem inúmeros casos de grandes empreendimentos consolidados que acabam devido a sucessões mal planejadas.
            O que geralmente ocorre é que, após dedicar sua vida para desenvolver sua empresa, o fundador não deixa preparado um herdeiro para assumir seu posto. “Algumas vezes, a própria ideia de que um dia terá que deixar a diretoria de seu negócio assusta muitos empreendedores, fazendo com que prefiram ignorar a necessidade de um processo sucessório”, explica Ricca.
            Segundo o especialista, a postura que o fundador toma frente a sucessão se reflete na sobrevivência de seu negócio após sua ausência. Na maior parte dos casos, a família entra em conflito pela disputa do poder e a empresa acaba sendo vendida.
            Para que uma empresa siga o sonho do fundador e se perpetue da maneira esperada, é necessário que ele esteja muito consciente das medidas que deve tomar enquanto ainda está no poder.
            “O primeiro passo é determinar a época da sucessão”, afirma Ricca. Para isso, deve-se levar em conta que é importante a presença do fundador como sede do conhecimento no auxilio aos mais jovens, para que ele permaneça na empresa ajudando a resolver situações.
            Muitos herdeiros, ao assumirem, realizam mudanças sem pensar no que elas irão significar na imagem da empresa. Para que os negócios sigam o caminho desejado pelo empreendedor, é necessário transferir o valor e a cultura empresarial para a próxima geração. Esta é a maior dificuldade encontra pelo fundador: transmitir seu carisma e liderança, essenciais no desenvolvimento.
            Também é preciso estabelecer o processo da formação de um Conselho de Administração, que irá desenvolver o Acordo de Sócios e Cotistas/ Acionistas, o Código de Conduta e o Estatuto do Conselho de Administração, auxiliando na boa conduta da gestão e evitando conflitos.
            Para exemplificar, Ricca explicou uma das maiores disputas empresariais que ocorre atualmente. Na empresa Obdebrecht, que pertence às famílias Odebrecht (79,4%) e Gradin (20,6%), o Acordo de Acionistas veta a possibilidade de a controladora comprar a parte minoritária sem que esta parte concorde.
            Em maio de 2010, no entanto, o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, apresentou uma proposta para adquirir os 20,6% dos Gradin, causando um desentendimento com os irmãos Bernardo e Miguel Gradin, que não têm interesse em vender a participação e não concordam com o direito de compra dos controladores.
            “A desavença ocorreu na terceira geração de familiares que assumiu a companhia. Isso demonstra que, por mais bem estruturada que seja, toda empresa sofre com conflitos de interesses”, explicou o especialista.
            As famílias Odebrecht e Gradin, que estão juntas nos negócios há 40 anos, entraram na justiça para tentar solucionar o conflito. “Devemos levar em conta que a conscientização dos familiares sobre o planejamento sucessório e a profissionalização da empresa evitaram maiores conflitos por três gerações e, mesmo que agora estejam em uma disputa judicial, as famílias afirmam continuar com uma boa relação, sem prejudicar a Odebrecht”, afirmou Ricca.


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domingo, 24 de abril de 2011

A negligência com a competição cria a concorrência


Publicado em 6-Apr-2011,  por Ivan Postigo
O automóvel substituiu o cavalo, ainda que na época algumas pessoas não acreditassem que o faria. Acha estranho?
Contam que o Presidente do Michigan Savings Bank , em 1903, recomendou que Horace Rackham, advogado de Henry Ford, não investisse na Ford Motor.
Teria dito: “O automóvel não passa de uma moda passageira, o cavalo veio para ficar.”
Rackham ignorou o conselho, comprou 5.000 dólares de ações que vendeu, anos depois, por 12,5 milhões de dólares.
 
Quando a TV surgiu, o rádio já fazia enorme sucesso. Muitos diziam que as pessoas não se interessariam por aquele produto, afinal quem quisesse ver imagens sairia às ruas. Você já sabe o resultado.
 
Quem imaginaria a máquina de escrever como peça de museu? Há algum tempo poucos, não?
Apenas o filho de um amigo quando a viu achou a última invenção.
Com menos de cinco anos, acostumado a mexer nos computadores do pai, um dia ao entrar no escritório do avô o viu datilografando um documento. Correu para perguntar à mãe se tinha visto o computador do avô que imprimia assim que este digitava!
 
A velocidade em datilografia, exaltada no passado, pouco importa hoje se não tivermos conhecimentos de informática, não é verdade?
 
Onde estão produtos como o carburador, o telex, o fax, o mimeógrafo, as gelatinas usadas nos livros contábeis, discos flexíveis para computador, aparelhos de TV preto e branco, toca-fitas de carros e tantos outros? A lista é imensa.
 
O surgimento de alguns produtos provocou enorme impacto no mercado, deixando fábricas inteiras obsoletas e uma multidão de pessoas sem qualificação para novas atividades.
Nasceram do dia para a noite? Claro que não, mas muitos cresceram no espaço deixado pelo descrédito.
Ainda que antenados no mercado, um pequeno descuido pode nos trazer grandes estragos.
 
Nesse sentido, vale a pena ler os relatos de Andy Grove, co-fundador e ex-CEO da Intel, na tumultuada jornada para construção da que seria a maior fábrica de chips do mundo.
Em 1985, enquanto se debatiam para encontrar soluções para os problemas que estavam destruindo a organização, Grove perguntou à Moore, então CEO: “Se nos chutassem e o conselho colocasse outro CEO no comando, o que ele faria?”
Gordon disparou: “Acabaria com o negócio de memórias.”
Grove, ainda perplexo, lhe disse: “Por que você e eu não saímos por aquela porta, voltamos e fazemos isso por nossa conta?“
Naquele momento os japoneses não apenas competiam, mas concorriam de forma tão intensa que iriam tirá-los dos negócios.
Foi o que fizeram, partindo para a fabricação de microprocessadores.
Suas reflexões sobre liderança estão em seu livro “Só os paranóicos sobrevivem”.
 
Todos os dias, em algum lugar, algum produto ou empresa, é superado pela falta de atenção de seus gestores.
Como diz Vitor Orlandi: “Cheguei onde ninguém acreditava, permaneci onde alguns nunca foram, estou indo para um lugar onde poucos conhecerão.”
A prevenção é obtida quando o cliente é o foco e não o produto. Veja o que diz Michael Dell, da Dell computadores:
“Desde o início, toda nossa empresa, desde a criação, passando pela produção, até as vendas, foi orientada para a atenção ao cliente”.
 
Isso basta? Digo que não!
 
A organização precisa aprender para reagir. Desta linha de raciocínio vem a lição de Jack Welch, na oportunidade CEO da GE:
“Nosso comportamento é guiado por uma crença básica fundamental: o desejo e a capacidade de uma organização para aprender continuamente com qualquer um, em qualquer lugar, e converter rapidamente tais ensinamentos em ação, para obter vantagem competitiva máxima”.
 
Aprendamos então com o conselho de Marcelo de Souza Bastos:
“Aproveite as idéias que as pessoas te apresentam, pois até mesmo um relógio parado está certo duas vezes por dia”.

 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
ivan@postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo


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Não posso, não pude, não poderei


Publicado em 31-Mar-2011, por Ivan Postigo

A verdade de hoje, amanhã não servirá para nada!
 
Óbvio ou estranho? Acho que a frase enquadra-se perfeitamente nas duas observações.
 
Com a velocidade dos acontecimentos, a própria palavra obsolescência está obsoleta.
Obsolescência significa algo que caiu em desuso. Em alguns setores as trocas por novas versões, novos produtos e materiais ocorre de forma tão impactante que o sucateamento é mais rápido que o desuso.
 
Você se lembra dos recursos de armazenamento de informações que já usamos em nossos microcomputadores?
Discos flexíveis de várias polegadas, CD, Pen Drive...
Muitos desta geração, iniciando a vida profissional, jamais viram um disco flexível!
E olha que não faz muito tempo que os tínhamos como nossos fundamentais recursos de trabalho.
 
A indecisão no laboratório ou nas ações de marketing condena os produtos antes do lançamento.
 
Técnicas de gestão, reconhecidas e aplaudidas, são substituídas com uma velocidade impressionante. É verdade que essa “urgência pela pressa” provoca grandes perdas, cujas compensações espera-se obter com a rapidez da nova solução.
 
Quer ver alguns pontos que merecem atenção?
 
Com todos os recursos de processamento, sobram organizações com dificuldades para fazer um controle adequado dos estoques. Faltam método e observação às rotinas.
Apesar de toda parafernália eletrônica, linguagens acessíveis e amigáveis, a customização de sistemas de gestão de fábrica PPCP, ainda é um processo dificultoso. Falta conhecimento sistêmico.
Na área contábil, a facilidade para introdução dos dados, processamento e geração de relatórios é infinitamente maior que há poucos anos e cada vez mais, vejo empresas, cada vez menos, usando os balanços como recurso de gerenciamento. A ferramenta preferida é o fluxo de caixa que nos dá uma visão de curtíssimo prazo.
 
Dia desses, ouvi uma conversa tão interessante, que o pai da garota não se conteve e rindo veio em minha direção e perguntou: - Que faço com ela?
Eu só tinha uma resposta: - Ouça e peça opinião.
 
Estava espiando a vitrine em uma loja de eletrônicos, quando o pai disse à garota de cinco anos de idade: - Carol, vamos entrar, quero ver um mp3.
 
A menina sem pestanejar respondeu: - Esquece pai, isso já era!
 
Nesse mundo, a frase “não posso” é fatal.
 
Se não pode porque não quer, a segunda chance talvez não aconteça. Precisam de você e desse conhecimento agora!
 
Se não pode porque não sabe, pior ainda. Se esse conhecimento requerido é base para a evolução, para os novos aprendizados, lamento dizer, você está frito!
 
A sua não participação leva a necessidade para outro que a atenda, e o afasta de novas oportunidades.
 
A falta de oportunidades provocará a sua substituição com possível demissão.
 
A sua demissão e falta de conhecimento o afastarão dos locais onde necessidades a serem satisfeitas existem.
 
O próprio mercado paga um alto preço pela inaplicabilidade do conhecimento.
 
Em um determinado momento, torneiros mecânicos não conseguiam emprego. Não importa quão especializados fossem.
Ora, para sobreviverem viraram donos de papelarias, pastelarias, mercados, ou encanadores, eletricistas, enfim, passaram a exercer novas atividades.
Não demorou para que o mercado sentisse a carência dos profissionais que não acolheu.
 
Não só a atualização, mas a expansão da área de conhecimento e atuação também é importante, afinal não importa o quanto você sabe se o mercado, naquele momento, não está interessado na sua expertise.
 
Há pouco tempo engenheiros civis se debatiam em busca de oportunidades. Na falta, seguiam para outras áreas.
 
A economia aquecida, agora, abraça todos os que encontra.
 
É importante querer para poder, e dessa forma manter ativa a sua empregabilidade pelos seus conhecimentos, ou não. A escolha é sua.
 
Ouviria um conselho?
 
Não corra o risco de dizer: - Não posso.
 
Acabará dizendo em seguida: - Não pude e agora, não mais, poderei!
 
 
 Ivan Postigo
 Diretor de Gestão Empresarial
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sábado, 23 de abril de 2011

MUDANÇAS. O QUE NECESSITAMOS PARA ACEITÁ-LAS?


Publicado em 1-Apr-2011,  por Helbo Moura

Em 2002 iniciei a escrita de um pequeno livro para ajudar pequenos empresários a desenvolver melhor os seus negócios. Hoje vejo que as regras que apliquei ao longo desses anos ainda valem à pena refleti-las.

                        Começou assim: “Vivemos intensamente num mundo de competitividade, de globalização, as inovações tecnológicas surpreendem cada vez mais a todos. A velocidade de informações e a agilidade de grandes empresários levam grandes empresas a se mostrar melhor no mercado.

                        O varejo é um grande impulsionador deste mercado. Grandes empresas atendem a praticamente 60% do consumidor mundial de varejo.

                        O cliente de hoje é mais exigente, mais interagido sobre a vasta gama de informações que recebe diariamente de novos produtos, o acompanhamento da qualidade dos produtos apresentados pelas indústrias lhes dá várias opções de escolha na hora da compra, o mercado também lhes apresenta uma grande diversificação de lojas onde torna mais competitiva a escolha. Assim nossa preocupação com o Cliente deve ser uma constante em nosso negócio, procurando atender suas exigências e suas expectativas.”

                        Empresas e Instituições sofrem por não ter uma estrutura básica formada e, “isso indica que, certamente num futuro próximo, necessitará de profissionais para acompanhar as mudanças, que em tempos de hoje são processadas numa velocidade incrível.

                        Governante ou empresário, para que isso seja efetivamente levado adiante, você deverá levar em consideração os seguintes tópicos:

SER............

          

AGRESSIVO NO MERCADO OU NA BUSCA DE SEUS OBJETIVOS E METAS;

EXIGENTE COM A QUALIDADE DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS QUE VENDE;

INTELIGENTE COM RACIOCÍNIO RÁPIDO PARA ACOMPANHAR AS MUDANÇAS;

QUALIFICADO PARA QUE EM TODAS AS SITUAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO POSSA SE SUPERAR;

ANALÍTICO PARA UMA ANÁLISE MAIS PROFUNDA DE TODOS OS DETALHES;

CRIATIVO PARA ACOMPANHAR E PLANEJAR TODOS OS EVENTOS SAZONAIS DO ANO;

SER UM EXCELENTE PRESTADOR DE SERVIÇOS DE QUALIDADE EM ATENDIMENTO e,

SEGMENTADOR - SEGMENTAR, PROCURANDO ATENDER AS EXPECTATIVAS DO SEU PÚBLICO ALVO - atender as necessidades do cliente.”

Acredite na capacidade de acompanhar as mudanças que hoje existem sejam NO MERCADO, NAS INSTITUIÇÕES, EM NOVOS GOVERNOS DINÂMICOS voltados para gerir com competência, honestidade e sobretudo que valorize seus funcionários  para que com seu trabalho, você passe a fazer parte delas. Trace sempre seus objetivos para que possa alcançar seu sucesso pessoal e profissional, mas, você também precisa acreditar que investir na sua capacidade profissional como colaborador de trabalho, para que se  some e não divida espaços, todos temos algo que nos serve de exemplo e se dos erros se tira o acerto, dos acertos se constrói melhor.

             Construa uma verdadeira equipe, seja parceiro de seus fornecedores (internos e externos) e principalmente seja AMIGO de seus CLIENTES, a conjunção dessas premissas certamente não deixará espaço para fracassos. ACREDITE EM VOCÊ.

 
 Helbo Moura




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Engajamento e Retenção de Talentos



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Inovar para crescer



* por Tom Coelho


"A  <http://webcache.googleusercontent.com/wiki/Imagina%C3%A7%C3%A3o>
imaginação é mais importante que o
<http://webcache.googleusercontent.com/wiki/Conhecimento> conhecimento.

O  <http://webcache.googleusercontent.com/wiki/Conhecimento> conhecimento é
limitado. A imaginação envolve o
<http://webcache.googleusercontent.com/wiki/Mundo> mundo."

(Albert Einstein)

Alguns mitos cercam o mercado de trabalho no sistema financeiro. Primeiro,
nos tempos de inflação galopante, valorizava-se mais os executivos de
finanças, pois eram responsáveis por grande parte do resultado das empresas.
Segundo, as oportunidades profissionais eram maiores quando comparadas à
atual concentração decorrente de fusões e aquisições. Terceiro, o sistema
bancário ficou comoditizado, com pouco espaço para inovação.
Analisando sob este prisma, gerenciar a carreira pode tornar-se
desestimulante. As possibilidades de crescimento parecem limitadas, e as
iniciativas pessoais, restritas e inócuas.

Vamos debater os mitos. É fato que bancos e companhias perderam a receita de
floating e ações de tesouraria nestes mais de 15 anos de economia estável.
Porém, tal como executivos em empresas tiveram que aprender a reduzir custos
e buscar rentabilidade real em substituição aos ganhos com aplicações
financeiras de outrora, também os bancos descobriram a lucratividade a
partir da prestação de serviços.

Igualmente é verdade que a globalização incentiva a formação de novos
conglomerados. Mas se temos a impressão de que há menos empresas para
trabalhar, também dispomos da oportunidade ímpar de atuar em organizações
transnacionais com chances de uma experiência internacional.

Por fim, atualmente produtos, serviços e pessoas estão cada vez mais
semelhantes. Mas há um universo inimaginável de possibilidades de inovação.
Se durante o período inflacionário alguém inventou a "conta remunerada",
qual será o produto atraente que você criará num cenário de estabilidade?
Quais suas propostas para melhoria no atendimento, este grande fator de
diferenciação capaz de conquistar e fidelizar clientes?

O crescimento profissional passa pelo desenvolvimento de competências
técnicas (formação acadêmica, fluência em outros idiomas, administração do
tempo, negociação), comportamentais (iniciativa, comprometimento, ousadia,
determinação, resiliência), relacionais (liderança, empowerment e trabalho
em equipe) e valorativas (integridade, pluralidade, ética). Entre estas e
tantas outras, destaca-se a criatividade.

Criar novos produtos, serviços e processos capazes de facilitar a vida das
pessoas, conquistando mercados e ampliando a lucratividade. Compreender o
novo perfil das demandas pessoais e a dinâmica do mundo corporativo. Usar a
velocidade e a capilaridade da comunicação em rede e contemplar o imperativo
da sustentabilidade. Estes são os grandes desafios profissionais da
atualidade.

A pergunta final é: dentro deste contexto, como você vai construir seu
futuro?



* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail  :tomcoelho@tomcoelho.com.br>
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:  <http://www.tomcoelho.com.br/>
www.tomcoelho.com.br e  <http://www.setevidas.com.br> www.setevidas.com.br.


Recebido do autor, por e-mail