quinta-feira, 31 de março de 2011

Fraudes - Um desafio para a Governaça Corporativa



Fraudes
Um desafio para a Governança Corporativa

Objetivo
Despertar no Administrador a importância da Governança Corporativa nas Organizações no combate às fraudes.
Palestrante
Luiz Roberto Cafarella
Diretor - Forensic Services - KPMG em São Paulo, onde coordenou diversos trabalhos relacionados à prevenção e à investigação de fraudes e emissão de laudos para suporte em ações judiciais nos mais diversos ramos de atividades.
Data:
06 de Abril de 2011 - Quarta-Feira 18h50 às 20h30.
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !
Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
Realização
   
Apoio


Comércio Varejista: a fina arte da grosseria - II



Publicado em 14-Mar-2011,  por Carlos Cesar D'Arienzo


As empresas (todas) são uma concessão do Estado, Estado vale dizer: sociedade. A sociedade fornece legalismo (direitos e deveres), civilismo, garantias etc para a empresa. Não é lógico, não é justo,  é ilegal (Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor, CLT) que a empresa retribua com incivilismo, que opere à margem da lei que a beneficiou, tratando os cidadãos como marginais. A empresa não é meramente uma unidade produtora e comercial, ela tem função social, nela são expressas as relações sociais de um povo, não estamos no século XIX, nas principais praças comerciais (Rio de Janeiro e São Paulo) negociando escravos ao ar livre; embora, em muitos aspectos, o Brasil não tenha abandonado o século XIX.
 
"O desenvolvimento econômico muda as atitudes, assim como é o resultado de atitudes modificadas." (C.P. Kindleberger)
 
Sobre a prática  de exigir que o cliente deixe  suas sacolas, malas, pastas etc na entrada da loja, devemos considerar que as margens de lucros, ou as taxas de lucros das empresas são pouco afetadas pelo quesito segurança nas lojas, imaginemos que problemas com  furtos (não me refiro aos assaltos realizados por quadrilhas especializadas) que ocorrem durante o expediente, não chegam a 1% ao ano, do faturamento bruto, imaginemos ainda que 99,99% dos clientes que frequentaram as lojas nesse período, não o fizeram com o intuito de roubá-las ou furtá-las, adotar tais medidas intimidatórias, pouco cortezes aos clientes, seria contraproducente, pouco inteligente. Existem no mercado diversos dispositivos eletrônicos que dispensam essa grosseria imposta aos clientes. Novamente : a empresa recebe legalismo e civilidade por parte da sociedade, deve retribuí-los, seja pela consciência (princípios éticos, morais) de seus administradores e proprietários, seja pela proficiência (pouco difundida no País),  seja pela força da lei, em última instância.
 
As empresas que praticam essa política sabem que estão equivocadas, porque não põem avisos nas entradas de suas lojas : proibida a entrada com volumes. Apenas deixam um funcionário a barrar a entrada dos clientes que não estejam dispostos a deixarem seus pertences no guarda-volumes. Algumas gerências (na realidade não sabem o que é gerir) são tão cínicas e despreparadas, que estampam em letras garrafais : não nos responsabilizamos por seus pertences no guarda-volumes, na realidade, o aviso deveria ser : suspeitamos de você, deixe seus pertences aqui e reze para não ser furtado, pois não nos responsabilizamos por nada. Algumas vão além do cinismo e entregam ao cliente, no caixa, uma pesquisa de satisfação (?).
 
Somente com uma revolução educacional (que extrapola a escola) os brasileiros terão uma educação voltada para os interesses do Estado e das empresas privadas. É o único caminho pacífico, já conhecido pelas sociedades. Não existe economia sofisticada sem Ética, caso contrário teríamos apenas uma barbárie sofisticada. Educação também é riqueza.




do site: www.gestopole.com.br
 

Negociação:fuja das armadilhas!


Publicado em 11-Mar-2011, por Fernando Luiz Neto Silveira

NEGOCIAÇÃO: AS 6 ARMADILHAS


Por mais que você seja um negociador iniciante ou experiente e por mais que você se planeje no dia a dia é preciso ter cuidado com certas armadilhas que poderão comprometer seus resultados no processo de negociação… Vamos a algumas das que mais acontecem:

• 1- Deixar de verificar – Ir para uma negociação sem antes examinar o ambiente interno e externo e sem verificar se de fato existem sob controle quatro elementos fundamentais presentes ao evento: legitimidade do pleito, informação sob controle, tempo administrado e a amplitude do poder pré-estabelecida;

• 2- Ver a negociação como uma competição – Não raro a ânsia de resolver e concluir o evento a qualquer custo pode iludir os negociadores sobre seus verdadeiros objetivos fazendo-os atuar em uma ação meramente competitiva e, com isso, impedir uma visão sinergicamente proativa e colaborativa. É importante você adotar uma postura cooperativa tendo em mente que para o efetivo alcance de um bom resultado as partes devem estar conscientes de que na realidade ambos necessitam do acordo e por isto devem buscar somar esforços;

• 3- Não ver o outro lado – negociadores que não enxergam o outro lado ou os subestimam ficam muito confiantes no sucesso e podem ter surpresas desagradáveis. É básico ter em mente que o outro lado é também um ser humano com seus defeitos e qualidades e à sua frente está um profissional no mínimo com legitimidade para buscar um entendimento. Quanto melhor você puder avaliar a outra pessoa e a instituição que representa mais fácil ficará trazê-la para um acordo. Para tanto é importante levar em conta a predominância do perfil negociador não só da outra para como também o seu;

• 4- Não ouvir- Na medida em que você ouve atentamente e sem interrupções, habitua-se a decodificar as mensagens do outro lado e obter informações que poderão ser úteis ao processo. Muitas negociações têm o elemento tempo sob forte pressão: é um contrato que precisa ser logo fechado ou outros fatores indutores de pressa - e com isto deixa-se de ouvir o outro negociador . Uma regra que pode ajudá-lo a ser um ouvinte cada vez melhor é a dos 70/30, ou seja: planeje-se para ouvir 70% do tempo e falar 30%.

• 5- Pressa - “Coisa feita com pressa é coisa mal feita” já dizia Confúcio. Na armadilha 1 mostrei que em toda negociação visando o alcance de efetivos resultados é necessário o efetivo controle sobre o elemento tempo :
- tempo para avaliar o ambiente interno e externo; para estudar a informação disponível, analisar o perfil do outro negociador , verificar as variáveis que poderão influir no andamento do processo e tempo para você se preparar com segurança e domínio da situação.

• 6- Não sequenciar – Uma negociação será eficazmente realizada na medida em que seja convenientemente administrada nas três fases do processo: 1) preparação (planejamento), 2) implementação (execução) e 3) administração do evento (controle). Nas organizações não é raro você lidar com situações de urgência para alcançar determinado objetivo. Quanto mais dependente de urgências ou emergências a negociação poderá ser comprometida pela dificuldade planejamento e execução para alcance de seus objetivos.

Lembre-se que listei apenas seis das muitas armadilhas que podem surgir em um processo negocial. Por isto sempre será oportuno lembrar que negociação é arte e ciência aliada ao talento e experiência pessoal sendo importante estarmos treinados para a superação de eventualidades.

(c) 2009 Fernando Silveira

do site: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Três ideias radicais para 2011


Publicado em 11-Mar-2011, por Gustavo Rocha


O consultor americano Larry Bodine em seu blog nos apresenta três interessantes ideias para 2011.  Vale a pena a reflexão. 

As ideias lançadas chocam numa primeira visão, mas em fato são pontos importantes que podem ser desenvolvidos no escritório de maneira simples e com resultados práticos eficientes, dependendo exclusivamente da pessoa a executar as mesmas.

Abaixo as três ideias do artigo original e meus comentários abaixo.

1. Pare de divulgar a sua marca

Muitos escritórios de advocacia se preocupam em divulgar apenas a suas marcas. Querem apenas que todos conhecam o escritório fulano de tal.

Esquecem que somos pessoas, querendo se conectar a mais pessoas.

Marcas, a exemplo da Disney, Coca Cola, etc, investem bilhões para terem a suas marcas na mente das pessoas. O seu escritório não irá investir tão pesado em marcas. Então, o que fazer?

Investir no relacionamento com as pessoas. Esta é a resposta. Invista em conhecimento para as pessoas que procuram o escritório. Invista em contatar seus amigos. Invista em estar presente nos momentos sociais. Invista nas e para as pessoas. Isto dá resultado.

2. Dê os seus segredos ao público

Os segredos atualmente não são mais secretos. Parece loucura, mas o conhecimento que temos, mesmo aquele mais específico, pode não ser mais um grande segredo para os outros.

Não estou afirmando que tudo que você aprendeu e sua expertise e know-how não são válidos. É justamente o contrário. Eles são válidos na medida em que as pessoas sabem que ele existe.

Como alguém irá descobrir que você é o melhor expert em um determinado assunto, se você sempre quer esconder o jogo?

Você pode – e deve – cobrar pelo conhecimento, tempo e investimento em atualizações que faz, contudo, você pode dar ao mundo um pouco do seu conhecimento através de posts em blog, comentários em grupos, palestras, livros, etc.

Esconder-se atrás do conhecimento não lhe trará nenhum cliente.

3. Esqueça a grande ideia

Não há nada de errado em se pensar grande para ser grande. Contudo, se você não pensar e agir como pequeno primeiro, você não chegará a ser grande.

Os grandes selecionam clientes, perfis de atendimento, etc. Os grandes tem tempo e dinheiro para sustentar o negócio por períodos de escassez financeira. Se você não está adequado a isto, você não pode e não deve competir desta forma.

Iniciar pequeno não significa pensar pequeno.

Significa que dentro do seu planejamento você está vislumbrando suas atuais potencialidades e focando no sucesso futuro.

Em suma,

As ideias podem parecer radicais, mas são bem eficientes e merecem reflexão para que 2011 seja um ano profícuo e de sucesso.

Agora o mais importante de tudo é: Ponha-as em prática!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br




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Hora da verdade


Publicado em 3-Mar-2011,  por Gustavo Rocha


A famosa hora da verdade é algo que muitos profissionais sequer sabem o que é e outros não aproveitam este momento crucial da relação para crescer.

Hora da verdade significa aquele momento em que está você e o cliente, você e o possível cliente, você e o seu chefe.

Neste momento, todos os seus sentidos, inteligência e sentimentos devem estar canalizados num único objetivo: Fazer negócios profissionalmente.

Não adianta sorrisos, preço baixo, belo terno ou vestido. Importa atitude, coerencia e valor agregado. São estes elementos que fazem a diferença.

Como assim?

Atitude

Ter atitude não significa ser mandão, ter sempre razão ou achar que o teu trabalho é o melhor do mundo. Ter atitude significa ser pró-ativo, buscar soluções e estar antenado com o que acontece no mercado do teu cliente. Por exemplo, um escritório tributário tem que entender de leis, fisco e se atuar para uma empresa de pneus, entender do mercado internacional da borracha, da extração da borracha e por aí vai.

Ter atitude significa saber.

Coerencia

Ter coerencia é ofertar ao cliente aquilo que ele quer ou aquilo que ele pode querer, mesmo que ainda não saiba.

Não podemos quando captamos o cliente sermos bons, atenciosos e tudo mais e depois que ele é “cliente” esquecemos que ele existe. O negócio somente existe por causa do cliente e não o contrário. O cliente não é estorvo, é sempre solução.

Cuidado com o atendimento. Ele é a chave do sucesso.

Valor agregado

Para mantermos o cliente, precisamos entregar valor agregado. É aquela famosa ideia do jogador de futebol que fica na banheira (área perto do gol) e quando a bola chega nele, ele resolve e vira o jogo.

É mais valioso um jogador assim que um mediano, pois este decide, este entrega valor ao seu passe nas jogadas que faz.

Enfim,

Momento da verdade são aqueles minutos ou horas que temos para demonstrar aquele que paga o nosso salário o quanto somos bons, podemos evoluir e decidir o negócio dele.

Se não for assim, porque ele precisa de nós?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Perspectivas Dos Serviços Públicos e Privados no Brasil




Publicado em 11-Mar-2011,  por Julio Cesar S. Santos


 O Que o Desenvolvimento Tecnológico e as Técnicas Administrativas Têm em Comum Com a Área de Serviços?

A área de serviços vem experimentando um excelente crescimento no mundo moderno, haja vista os expressivos resultados alcançados na década (2000 / 2010) em países como os EUA (66%), Canadá (68%) e Reino Unido (65%). 

E, nos últimos cinco anos, a participação das empresas de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vem crescendo assustadoramente, alcançando em 2009 o total de 55%.

Paralelamente, a renda per capta também evoluiu bastante nesse período e isso foi determinante para o crescimento dos próprios serviços, pois a sua base de demanda aqui no Brasil se concentra nas pessoas com disposição e recursos para gastar.

Alguns estudiosos acreditam que o desenvolvimento tecnológico e as modernas técnicas de Administração seriam os principais responsáveis pelo desemprego no setor industrial do país, uma vez que se exige cada vez mais qualificação dos candidatos a uma vaga nesse setor.

A conseqüência desse movimento seria o expressivo crescimento da área de serviços, a qual ainda não exige tanta qualificação assim.

Porém, o aumento da produtividade industrial – resultante das gestões bem sucedidas com técnicas de Administração moderna – pode trazer enormes benefícios para o setor de serviços e isso pode ser transferidos para os custos dos próprios serviços, tornado-os cada vez mais baratos e competitivos.

Esses dois aspectos – Inovações Tecnológicas e Moderna Administração – sempre beneficiaram decisivamente a indústria de bens de consumo e, nos últimos anos, pode-se observar algumas transferências desses conhecimentos para o setor de serviços.

Assim podemos perceber alguns tímidos aumentos de produtividade no âmbito dos serviços públicos brasileiros, melhorando a eficiência de algumas empresas estatais.  

Por outro lado o evidente aumento da renda do brasileiro, a diminuição da mortalidade infantil, o aumento da expectativa de vida e o próprio aumento físico da nossa população contribuem para aumentar a demanda por mais e novos serviços – públicos e privados.

Diante disso, para as próximas décadas pode-se prever uma situação que se caracterizará pelo aumento do desemprego nas indústrias e expressivo aumento de vagas nas empresas de serviços – público e privados.

Sendo assim os serviços públicos deveriam utilizar os conceitos acima citados, na medida em que o monopólio em alguns setores da economia brasileira não lhes garante privilégios econômicos. E, em conseqüência disso, as empresas estatais deveriam melhorar sua eficiência e qualidade no atendimento das necessidades dos usuários de seus serviços


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terça-feira, 29 de março de 2011

Logística e boa gestão


Publicado em 11-Mar-2011,  por Peri Santana

 
Através de uma boa gestão com transparência, respeito à equipe, ética, comprometimento e um bom gerenciamento da Cadeia de Suprimentos que engloba o fluxo de informações, produtos e materiais através de um enfoque estratégico na diminuição de gastos/custos com uma boa visão dos fluxos trazendo vantagens ao negócio, respondendo a questões básicas da Logística e Supply-Chain como:
 
- O que?
- Quanto?
- Quando?
- Com que?
- Como produzir?
 
         Alinhando com sinergia e responsividade os setores de Finanças, Recursos Humanos, Marketing, Compras, Produção e Engenharia, com um bom e estruturado Plano Mestre de Produção, trazendo benefícios como previsibilidade, manutenção, boa estrutura, foco nas atividades da Tecnologia da Informação bem aplicada na Logística, sincronismo dos planos e bases Estratégicos, Táticos e Operacionais otimizando os processos e diminuindo os custos de estocagem, movimentação, materiais, transporte e reduzindo gastos em geral que é onde as organizações e empresas devem apostas para obtenção de diferenciais no mercado bom um baixo lead-time junto aos seus contatos e stakeholders.
 
Tudo isso contando com profissionais qualificados, comprometidos e competentes porque no mercado e no mundo de hoje advindo da globalização, crises e competitividade entre nossos diversos concorrentes, temos que estar aptos a solucionar estas questões no conceito gerencial.
 


Autor: Peri da Silva Santana, graduado e bacharelado em Administração. Especialista em Administração Estratégica e Gestão Estratégica, mestrando em Comunicação na ECA-USP, docente/professor do ensino superior (Uninove, Centro Paula Souza, SENAC e Fatef/Fundetec), nas disciplinas de Gestão Empresarial, Administração, Estratégia, Logística, Marketing, Qualidade, Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Comunicação Empresarial e Simulação de Negócios. Atuou em Empresas do segmento de automação bancária, comércio, saúde e hospitalar. e-mail: prof.peri@yahoo.com.br.


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Administração de Custos Hospitalares


 

 
  Administração de Custos Hospitalares
Uma experiência em área de apoio
 

 
Objetivo
Trazer aos participantes o conhecimento sobre uma outra ótica na área financeira com foco em custos de hotelaria na  Administração de Saúde.
Palestrantes
Adm. Waldomiro José Federighi
Membro do GE Administração em Saúde do CRA-SP
Maria Ramos Soares
Coordenadora Técnica da Associação Nacional das Empresas de Lavanderia- ANEL
 
   
 
 
Data:
31 de Março de 2011 - Quinta-Feira 18h50 às 20h30.
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !
Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

 
* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento. ** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
 
 
 
 
Realização
 
   
 


Guia do consultor - O número 1 em ofertas para o mundo da Gestão



Publicado em 11-Mar-2011,  por Zafenate Desidério


 Olá! Acabamos de lançar o Guia do consultor um site de compras coletivas para produtos e serviços nas área de Gestão de empresa.

Tendo como objetivo divulgar e promover a venda em grupo com descontos especiais de produtos e serviços anunciados diretamente por parceiros do Guia do consultor, sendo estes autores e detentores dos produtos e serviços anunciados.

Você poderá encontrar produtos e serviços para as seguintes áreas:

Administração
Carreira
Comex
Comportamento
Comunicação
Consultoria
Empreendedorismo
GestãoInovação
Iso 9001
Liderança
Marketing
Motivação
Qualidade
Recursos Humanos
Segurança no trabalho
Sustentabilidade
Vendas

Através do Guia do consultor você poderá encontrar produtos e serviços tais como:
Livros
Treinamentos EAD
DVD-rom
Cursos presenciais
Vídeo aulas
Outros

Outros serviços e produtos devem ser consultados.

Os decontos podem alcançar até 70% do valor original do produto ou conforme o parceiro anunciante determinar.

Todos os produtos são de responsabilidade de seu anunciante, sendo o Guia do consultor uma ferramenta de negociação para compra coletiva.

Todas as ofertas tem seu prazo de validade identificado em seu temporizador, após a conclussão deste prazo outro valiador é o total limite de pessoas para disponivel para cada oferta.

Visite e cadastre-se , breve você estará participando de ofertas de cursos e promoções diversas.

Para você que deseja ser nosso parceiro e faça seu contato.

VISITE: guiadoconsultor.com.br


do site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

Equilíbrio na Administração, Gestão e atualização para gerar valor


Publicado em 11-Mar-2011,  por Peri Santana


Com essas loucuras do nosso dia-dia, nos vemos e analisamos que a era que vivenciamos com a globalização, cenários econômicos turbulentos e surgimento de oportunidade, situações favoráveis e outras adversas ou desfavoráveis, a pessoa ou profissional seja ele qual for e no segmento em que ele estiver envolvido, deve ficar e estar atento nas adversidades, e como disse Churchill "Há duas razões para qualquer coisa: uma boa razão e a razão verdadeira", e conforme Drucker "Não existem países subdesenvolvidos, existem países sub-administrados". Vendo por este lado, logo temos que nos atentar no P.O.D.C. (planejar, organizar, dirigir e controlar), e a administração e seus princípios e processos, dar-se-á em trabalhar e exercer ações através de recursos na tomada de decisões para atingirmos objetivos, e as empresas neste mercado e mundo global buscam o sucesso e a perenidade, com bons administradores e profissionais, devido a administração que não é uma arte passiva e temos que ter comprometimento, ética, seriedade e uma equipe voltada à busca de resultados, qualificada e sabendo o que faz, para que as organizações ou empresas no seu segmento e objetivo tenham um foco na satisfação das necessidades gerando valor aos envolvidos nesse processo, os shareholders e stakeholders. E o conceito de gestão empresarial envolvendo os clientes internos e externos, processos de produção, serviços e produtos, vendas, tecnologia, finanças, marketing com uma boa política, negociação, reconhecendo e solucionando problemas ou oportunidades, buscando alternativas, decidindo, reduzindo custos e otimizando o sistema que para haver tudo isso temos que ter uma boa sintonia e fazer um processo ou um sistema sinérgico com uma boa base de conhecimentos, expertise, com e na busca de qualidade que tem uma abrangência muito grande, pois a qualidade não significa só o controle da produção de bens ou serviços, mas sim, significa ou passou a ser contemporaneamente uma gestão e modelo de gerenciar buscando certo equilíbrio da eficiência e eficácia nas organizações e empresas e seus procedimentos e processos.

Em um mercado competitivo, globalizado e disputado entre as organizações e também entre as pessoas, surge a necessidade dentro de uma perspectiva em uma visão de estratégica a falta de profissionais qualificados e visionários em uma área dentro da cadeia de valor. Estou falando da Logística, onde segundo Bowersox e Closs, logística existe para satisfazer às necessidades do cliente, facilitando as operações relevantes de produção e marketing, onde tem como um dos pontos centrais levar itens da produção ao consumo com baixo custo ou diminuindo os gastos e aumentando a margem. Devido esse aspecto, hoje as faculdades e universidades estão oferecendo cursos de formação específica, formação tecnológica em logística de curta duração, onde a qualificação e formação se dão em torno de 24 meses. Em um mercado mundial mais competitivo e sofisticado a capacitação de profissionais e conhecimentos para acompanhar e desenvolver essas competências e exigências atuais em uma economia onde a informação e conhecimento são fontes é fundamental, tornando-se assim um diferencial competitivo agregando valor ao produto, gerando assim uma vantagem competitiva. Para tocar o negócio, setor ou a empresa, o gestor ou profissional deve ter um bom planejamento, sincronismo, conhecimento, visão e uma administração estratégica, que conforme Rebouças é a administração do futuro que de forma estruturada, sistêmica e intuitiva, consolida um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar harmoniosamente um processo de planejamento da situação futura desejada da organização, com uma ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar os objetivos e desafios da empresa. Decisões eficazes são baseadas na análise de informações e dados, conhecimentos específicos, e as pessoas são a essência e a alma da organização ou empresa, e um profissional qualificado e preparado pode e faz a diferença.

 
Autor: Peri da Silva Santana, graduado e bacharelado em Administração. Especialista em Administração Estratégica e Gestão Estratégica, Mestrando em Comunicação - ECA-USP, docente/professor do ensino superior (Uninove, Fatef/Fundetec e Centro Paula Souza), nas disciplinas de Gestão Empresarial, Administração, Estratégia, Logística, Qualidade, Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Comunicação Empresarial e Simulação de Negócios. Atuou em Empresas do segmento de automação bancária, comércio, saúde e hospitalar. e-mail: prof.peri@yahoo.com.br.


Do site: www.gestopole.com.br


Lei 9.307/96
A Lei de Arbitragem comentada

Objetivo
Trazer a Lei de Arbitragem para o conhecimento dos Administradores, no sentido de criar mais uma opção de solução das demandas ocasionadas por discordâncias no cumprimento de contratos empresariais.
Palestrante
Adm. Sidney Fernandes Filho
Membro do Grupo de Excelência em Mediação e Arbitragem do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP.

Conciliador nomeado no Setor de Conciliação do Fórum João Mendes Júnior.
Professor do Curso de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Confederação das Associações Comerciais do Brasil – CACB.
Data:
30 de Março de 2011 - Quinta-Feira 18h50 às 20h30.
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença !
Fone: (11) 3087-3200 ou pelo e-mail eventos.participe@crasp.gov.br - Departamento de Relações Externas

* Certificados poderão ser emitidos mediante solicitação após a participação no evento.
** Estudantes poderão apresentar o certificado nas Instituições de Ensino a fim de pleitear créditos para atividades complementares.
Realização
   

EQUIPE MOTIVADA, VENDAS ALAVANCADAS!


Publicado em 1-Mar-2011,  por Marco Antonio Meira


            Essa talvez seja a maior das questões levantadas pelas empresas. Como ter uma equipe motivada? Meus vendedores não cumprem suas metas! Por que não consigo motivar minha equipe? São inúmeras as questões que chegam para mim através de e-mails e mesmo por contatos pessoais em reuniões e visitas a clientes, que no fundo querem dizer sempre a mesma coisa: - Como motivar e, principalmente, manter vendedores motivados.
 
            Quando falamos em motivação a primeira coisa que nos vem à cabeça são os vendedores. O que poucos levam em consideração é que a necessidade de manter todos os colaboradores da empresa motivados é de suma importância para o crescimento da empresa. Obviamente a motivação da equipe de vendas se torna mais importante no sentido de que esse setor é o alicerce de qualquer empresa. O mais importante é deixar claro que as empresas devem ter um ótimo ambiente de trabalho para todos. As pessoas devem “gostar” de estar trabalhando e de fazer parte da equipe de colaboradores.
 
            A grande diferença entre o vendedor e os outros profissionais da empresa, é que ele encontra diariamente obstáculos, rejeições e desafios. Por esses motivos é o profissional que deve sempre estar mais motivado, pois somente assim ele poderá motivar os clientes a comprarem.
 
            A grande questão é que não existem dificuldades, para as empresas, em recrutar e treinar seus vendedores. A grande dificuldade está em mantê-los motivados.
 
            Mas como manter uma equipe motivada?
 
            Em primeiro lugar é necessário entendermos que estamos lidando com seres humanos, e cada ser humano tem uma formação psicológica diferente de outro, ou seja, o que pode motivar uma pessoa, não necessariamente motivará outra, portanto para mantermos uma equipe de vendedores motivados é necessário conhecer um a um cada vendedor e buscar o que mais motiva cada um, dentro do seu perfil psicológico. Isso é o que os bons gerentes de vendas deveriam fazer diariamente. Saber que esses vendedores são pessoas e como pessoas tem seus problemas particulares, suas famílias, seus anseios e suas dificuldades, tornará mais fácil conduzir um processo motivacional.
 
            Para motivar uma pessoa, em primeiro lugar é necessário saber que a palavra motivação é a junção das palavras motivo e ação, ou seja, dar um motivo para uma ação. O motivo, o empresário deve dar através de incentivos. Quando falamos incentivo, não significa necessariamente dinheiro, existem muitos outros fatores de incentivos tão forte quanto o dinheiro. É necessário saber que o dinheiro pode não ser o principal incentivador de algumas pessoas. Já está mais do que provado que as empresas líderes de mercado e as que mais vendem, são aquelas que propiciam um ótimo ambiente de trabalho e sabem manter toda sua equipe motivada.
 
            Para manter uma equipe motivada, existem alguns conceitos que quando aplicados podem levar as empresas a resultados positivos. Reúno abaixo os principais conceitos para manter uma equipe motivada.
 
- HUMANIDADE: Não transformar seus vendedores em “robôs”, que fazem tudo automaticamente e sim tratá-los de uma forma humanística e individualizada, fazendo com que ele perceba que é importante para a empresa e que a empresa se preocupa com ele, transformando a relação profissional em algo pessoal. Isso irá provocar todo um processo motivacional dentro da pessoa.
 
- RECONHECIMENTO: Saber reconhecer a importância do vendedor para a empresa, não é simplesmente premiá-lo por metas alcançadas. É dizer isso a ele de forma direta, agradecê-lo pelo empenho e mostrar sua satisfação com o seu trabalho através de palavras diretas, vibrando com suas vitórias e participando de suas conquistas.
 
- CRITICAR SIM, DESTRUIR NÃO: Se um bom vendedor perdeu uma venda, não o massacre com críticas. É necessário dar feedbacks construtivos de maneira que ele os utilize para o seu crescimento.
 
- INCENTIVOS FINANCEIROS: Não se trata de comissões. Isso é o básico da remuneração de um vendedor. Trata-se de um incentivo extra, algo inesperado. Trace metas tangíveis para sua equipe, algo possível de ser alcançado. O grande erro de vários gerentes é traçar metas impossíveis de serem atingidas, mas eles partem da idéia de que todos vão tentar, portanto as vendas aumentarão e a empresa não vai precisar pagar nenhum brinde extra, porque ninguém vai atingir a meta. Pura infantilidade! É muito mais rentável, ficar com 90% dos lucros vendendo muito, do que 100% vendendo pouco. Se você traçar uma meta tangível com uma gratificação extra, isso dará motivação para seus vendedores irem buscar novos negócios. Cumpra todos as promessas feitas aos seus vendedores.
 
- DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL: Propicie aos seus vendedores, treinamentos constantes para que ele evolua profissional e pessoalmente. Promova palestras que fale sobre técnicas de vendas, qualidade de vida, gerenciamento do tempo, como lidar com stress, gerenciamento familiar e outros temas que sirvam para o seu crescimento. Se sua empresa não tem um orçamento para iniciar esse processo imediatamente, dê um livro de presente aos seus vendedores. Um livro que fale sobre técnicas de vendas, gerenciamento, motivação, ou técnicas de negociação, isso mostrará o seu real interesse por ele.
 
- ACOMPANHAMENTO EM CAMPO: O bom gerente de vendas é aquele que pelo menos uma vez ao mês sai com seus vendedores a campo. É a única maneira de saber porque um vendedor vende bem, ou porque as coisas não vão indo tão bem para outro. E isso irá provocar motivação nos vendedores pelo interesse. Mas nunca deixe o vendedor pensar que você está em sua marcação, por esse motivo irá a campo com ele. Mostre que o verdadeiro motivo é conhecer melhor seus clientes e, verificar as necessidades que o vendedor encontra em campo para que a empresa procure providenciar melhores condições de trabalho.
 
- CONFIANÇA E CREDIBILIDADE: A equipe motivada é aquela que confia na própria empresa. Para uma empresa conseguir criar confiança e credibilidade é necessário que cumpra com todas as suas obrigações na data certa e ajustada. Se você prometeu o pagamento da comissão ou do prêmio em tal data. Cumpra.
 
            Seguindo essas idéias básicas, com certeza você irá criar uma equipe fiel e motivada. Lembre-se que o dinheiro sozinho não é ferramenta motivacional completa, procure reunir todos os conceitos colocados, só assim você terá uma equipe motivada com profissionais capazes e alinhados à sua empresa.


Marco Antonio Meira
Consultor de Marketing e Vendas
www.revistamarketingevendas.com.br


Fonte: www.gestopole.com.br

ENTREVISTAS DE SELEÇÃO E DINÂMICAS DE GRUPO


Publicado em 11-Mar-2011,  por Julio Cesar S. Santos

 O Que é Uma Dinâmica de Grupo? Qual a Sua Finalidade? Como se Comportar Numa Entrevista de Emprego?
  
Um grupo é um conjunto de pessoas aparentemente com o mesmo objetivo e, se existem muitos candidatos a uma seleção de vagas, obviamente é porque existem muitas pessoas com o mesmo objetivo. E como em qualquer outro grupo – como as famílias, os estudantes, trabalhadores e outros – as pessoas se mexem. Ou seja, elas interagem entre si.

Diante disso, um selecionador experiente poderá observar o comportamento social e a integração dos candidatos através de uma ação conhecida como “dinâmica de grupo”. Pois, a maioria das empresas hoje contrata pessoas muito mais pelo seu adequado comportamento em equipe (habilidades humanas) do que pela suas habilidades técnicas (experiência profissional).  

Isso ocorre porque é muito mais fácil para uma organização suprir um bom – e promissor – funcionário de habilidades técnicas (através do treinamento ou um curso, por exemplo) do que provê-lo de habilidades humanas e novas formas de comportamento social, principalmente se ele já tiver alguma experiência anterior.

Dessa forma, as habilidades técnicas dos candidatos à dinâmica de grupo já foram previamente avaliadas através da análise dos Currículos e, nesse momento, o que está em julgamento é a sua capacidade do candidato em “trabalhar em equipe”; ou seja, liderar ou ser liderado. Daí a necessidade de uma dinâmica.
 
Os Processos de Seleção
 
Em épocas de crise – ou mesmo quando a economia não vai tão bem – aumenta a concorrência por uma vaga no mercado de trabalho e, em função disso, os processos de seleção costumam ser cada vez mais competitivos. Sendo assim, seguem abaixo algumas dicas do professor Alex Freire (FGV) para aquelas pessoas que precisarão passar por esse penoso processo:
 
·        Teste das Massinhas: Trata-se de um teste onde são fornecidas cinco pequenas quantidades de massa com cores diferentes, onde é pedido aos candidatos para construírem algo que lhe venha à cabeça. Dica: nunca faça nada com as massinhas separadas, pois os psicólogos de plantão podem afirmar que sua personalidade é “separatista” e que por isso você seria um candidato “desagregador”.

·        Teste dos Pontos: Consiste na conexão de pequenos pontinhos pretos numa folha de papel. Cuidado, pois este tipo de teste é uma “pegadinha” para os desavisados. Dica: ligue um ponto ao outro mais próximo em linha reta sem voltar, pois dessa forma o avaliador de plantão poderá afirmar que você é capaz de tomar caminhos mais curtos para as suas decisões.

·        As Entrevistas: O candidato deve se preparar com antecedência, pois nessa fase algumas perguntas costumam ser comuns:
 
- “Onde Você Deseja Chegar em Cinco Anos?”: Na maioria das vezes o entrevistador – inseguro – está querendo saber se você deseja o lugar dele. Dica: Responda que deseja chegar a uma posição de liderança dentro da empresa, pois assim você não lhe dá a direção de onde quer chegar.

- “O Que o Faz Feliz na Vida?”: Essa pergunta é para saber se você quer ganhar dinheiro a qualquer custo, mesmo que tenha que passar por cima das pessoas. Dica: Nunca responda que você deseja ser feliz atingindo algum cargo (ou que deseja uma remuneração compatível com seus desejos materiais). Diga que o que trás felicidade para você é ter uma família feliz, um agradável ambiente de trabalho e uma vida cheia de oportunidades de contribuir para o bem da sociedade.

- “Quais São Seus Pontos Fracos?”: Esta é uma pergunta antiga que, por isso, NÃO merece uma resposta antiga. Dica: coisas como “Sou Perfeccionista”; “Quando Inicio um Projeto Vou Até o Fim, Mesmo Que Passe a Noite em Claro”; “ Nunca Desisto do Sucesso, Embora Fique Exausto e Sem me Alimentar Direito”; “Me Sinto Mal em Chegar Atrasado ao Escritório, Por Isso às Vezes Durmo na Garagem da Empresa” devem ser evitadas.

- “Quais São Seus Pontos Fortes?”: Esta pergunta também é antiga, mas merece uma resposta mais atualizada. O mundo se globalizou e a Internet facilitou muito o acesso à informação. Dica: seria bom você responder coisas como “Tenho Facilidade de Lidar Com Pessoas da Geração Y”; “Tenho uma Visão Global das Coisas”; “Uma Boa Qualidade Que Possuo é a Minha Inteligência Emocional”; “Sou Flexível às Mudanças Que o Mundo Contemporâneo Exige de Um Profissional Moderno”.


Do site: www.gestopole.com.br

domingo, 27 de março de 2011

A empresa sustentável


Publicado em 7-Mar-2011,  por Jerônimo Mendes (*)

São poucas as empresas que conseguem pensar sistematicamente em sustentabilidade. No caso da Apple, a sustentabilidade está enraizada na cultura da empresa e na mente de cada funcionário. Ser sustentável é mais do que tomar conhecimento e entender o seu significado.

Nesta semana tive a oportunidade de conhecer a sede mundial da Apple, em Cupertino, interior da Califórnia. Para os apaixonados por tecnologia e também por empreendedorismo, não há como não se encantar com a grandiosidade de uma empresa que nasceu na garagem da família de Steve Jobs e se transformou numa das empresas mais inovadoras do mundo.

Dentre as inúmeras especulações sobre o mito Steve Jobs e todas as suas esquisitices, existe algo que poucos pesquisadores ou aficionados pelo assunto não escrevem com a mesma importância com que deveriam: a sustentabilidade e o lado humano da estratégia visivelmente presente no comportamento dos colaboradores e na política da empresa.

De longe, pode-se imaginar que a Apple está preocupada apenas com a questão econômico-financeira, porém quando se analisa a qualidade dos produtos e sua aplicabilidade, é possível ter uma ideia do que se passa na cabeça de Jobs em relação à sustentabilidade e sua relação indissociável com a criação de facilidades tecnológicas.

Na Apple, tudo é pensado para encantar o cliente, facilitar a vida dele e, não se pode negar, criar certa dependência tecnológica em razão do encantamento proporcionado pela interatividade e design dos seus produtos. Quando um usuário Apple demonstra uma relação indissolúvel com o mito e a marca, o comportamento "Applemaníaco" é plenamente justificável.

Numa economia verdadeiramente globalizada, não se pode mais para pensar em estratégia dissociada da sustentabilidade. As duas estão intimamente relacionadas e são vitais para o futuro das organizações. No caso da Apple não é diferente.

A sustentabilidade, por sua vez, está intimamente relacionada com o uso eficiente dos recursos utilizados por parte de quem fabrica e de quem consome produtos e serviços. Em síntese, organizações que desejam perpetuar e construir um legado admirável devem pensar sistematicamente em como ganhar dinheiro sem destruir o ambiente ao seu redor. Para ter uma ideia do que significa ser sustentável, vejamos o que a Apple faz para merecer esse conceito:

Os produtos Apple são construídos em peça única denominada chassi monobloco com alumínio 100% reciclável;

Monitores são feitos com vidro 100% reciclável;

A iluminação do painel utiliza tecnologia LED, uma alternativa ecológica quando se fala de redução de consumo;

Por lei, toda compra realizada no Estado da Califórnia reverte oito dólares para auxiliar na recuperação do impacto dos seus produtos sobre o meio ambiente;

Todos os produtos Apple são fabricados sem componentes prejudiciais ao meio ambiente: chumbo, PVC, mercúrio, arsênico (tela de vidro), BFR (retardador de chama que contém Bromo, altamente tóxico);

Suas embalagens são concebidas exclusivamente para acomodar os produtos e nada mais, ou seja, embalagens compactas significam menos transporte, menos consumo de combustível e menos resíduos no meio ambiente;

Se você mora nos Estados Unidos e adquire um produto Apple, ganha um programa de reciclagem para a próxima troca do equipamento; a Apple recicla 90% dos componentes utilizados no produto original;

Em geral, seus produtos são projetados para proporcionar a eficiência energética dos próprios usuários, portanto, mais recursos interativos e menos desperdício de energia.

Da próxima vez, quando pensar em sustentabilidade, lembre-se sempre da Apple e incorpore definitivamente esse conceito na sua mente e na dos seus filhos, amigos e vizinhos. Quanto maior for a conscientização e a demonstração de consumo consciente, maior a esperança para o futuro do planeta, portanto, ser sustentável é:

Trabalhar com a mente voltada para o cliente e para o meio ambiente ao mesmo tempo;

Ter consciência de que se você quer deixar algo de valor para os seus filhos e netos, deve fazer muito mais do que indignar-se com o que outros fazem à sua volta com os resíduos do que consomem;

Ter a mente orientada para um viés sistêmico que permita entender a diferença correta entre consumo consciente e consumismo.

Talvez não estejamos mais aqui para testemunhar, mas haverá um dia em que a lição de casa será apenas questão de consciência para quem deseja empreender e tem a mínima noção do impacto provocado pelos seus produtos e serviços no meio ambiente.

Pense nisso, pense sustentável e seja feliz!

(*) Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo




Do site: www.gestopole.com.br

Delegar é preciso!


Publicado em 7-Mar-2011,  por Natanael Filho


 Alguns líderes confundem bastante o sentido de delegar uma tarefa e isso pode terminar em projetos parados por falta de gestor ou metas claras. Como diz o adágio popular: “Cachorro que tem dois donos, morre de fome” e é isso mesmo que acontece. Outro dia estava conversando com um desses que se dizem “gestores participativos” e que pensam que delegam as tarefas aos seus liderados, mas na realidade são centralizadores por natureza e não reconhecem esta sua faceta. Vou chamá-lo de Sr. Mandão cujo perfil dele é mais ou menos assim: vai do recebimento ao faturamento, passa pela produção, pelo grupo de design, dita as regras no departamento de Recursos Humanos, faz seleção de candidatos, escolhe o local da festa de celebração das metas atingidas no mês, troca lâmpadas e até dá uma parada na seção de treinamento para “dar umas aulas” vez ou outra. Ufa, que canseira! Tudo isso seria normal se o objetivo fosse capturar como está o clima e a cultura da empresa, ouvir alguns colaboradores, marcar presença dando apoio ao projeto X ou Y mas não para executar todas estas tarefas. Esta atitude de atuar em todas as áreas afasta temporariamente o líder do projeto e trás o foco para o si confundindo a cabeça de todos que estão participando.

Este meu amigo, o Sr. Mandão, me dizia de um novo projeto que sua empresa estava envolvida dentre tantos naquele ano de crescimento porém não havia gente competente disponível para tocar o tal projeto e ele teria que fazê-lo. Como já nos conhecemos de longa data perguntei se era falta de capacitação do pessoal ou o que seria. Ele me disse que era porque “ele precisava tocar o projeto” e ao mesmo tempo comentou da sua falta de tempo para um passeio com a família ou amigos além de outros projetos que estavam atrasados por que ele não tinha tempo de dar uma “olhadinha” para ver estava tudo certo. Lembrei então de uma técnica chamada de 5 Por quês cujo objetivo é achar a causa raiz de um problema. Decidi alongar a nossa conversa e questioná-lo sem explicitar o uso desta ferramenta, comecei então a perguntando por que ele teria que tocar o tal projeto e a sua resposta não me convenceu. Perdido entre Porquês e respostas sem fundamentos ele acabou se declarando (muito constrangido) um controlador nato e que as pessoas confundiam com o fato dele não delegar. Conclusão: achamos o problema, era o meu amigo e o seu entendimento por DELEGAR. Continuamos a conversa e ele ia se afundando ainda mais nas suas convicções até que em dado momento optei em mudar o foco. Tomei como referência um grupo musical onde temos um baterista, um tecladista, um contra-baixista, um guitarrista, um percursionista, o cantor e seus “backing vocals”. Cada um destes participantes atua como um líder de um pequeno ou médio projeto que juntos fazem parte de um grande projeto que é a apresentação do grupo. Certamente não há como um só integrante executar todos estes instrumentos e ainda cantar então cada um tem que saber o que fazer para que cumpra bem o seu papel (projeto) durante a apresentação. Tudo deve ser ensaiado anteriormente (reunião de metas e objetivos) para que cada componente saiba da sua contribuição no dado momento (resultados). Durante o show cada instrumentista tem a sua oportunidade de demonstrar o que de melhor sabe fazer quando for chamado para uma apresentação solo (reunião de apresentação de resultados) ou em alguns momentos vemos dois músicos apresentando-se juntos em um determinado trecho da música (quando os projetos começam a se integrar e tornarem-se um só, porém maior) e tudo isso ocorre sob a coordenação do vocalista que durante a apresentação faz o seu papel e também é o líder e facilitador da apresentação em geral.

Neste contexto perguntei ao meu amigo qual a diferença entre o grupo musical e a sua empresa, ele se viu embaraçado e não soube (quis) responder... O problema é o mesmo: DELEGAR. Alguns líderes têm a clara percepção da necessidade de delegar mas não o fazem seja por insegurança ou qualquer outro motivo e vão se afogando em um mar de tarefas incompletas que só tende a aumentar. Não percebem que deixam seus subordinados inseguros e sem movimentação quando interferem demasiadamente nos processos ou então os largam de vez e deixam sem qualquer apoio ou orientação o que é tão ruim quanto. Outro aspecto é o efeito colateral onde os participantes deixam para o líder (mandão) toda a responsabilidade, execução, direção e interpretação de tudo que ocorre no projeto e aí o trabalho que era para ser executado em grupo passa a ser quase que individual.

Quem sabe DELEGAR atribui clareza à sua informação, estabelece metas e responsabilidades, dá poderes e direção aos novos líderes ou ao grupo mas não ensina como fazê-lo; dá suporte e facilita mas não bloqueia as ações independentes e até diferentes deste ou daquele colaborador, cria sinergia e dissemina confiança entre as pessoas, demonstra credibilidade e aceite pelo diferente. Delegar é uma arte que pode ser aprendida e deve ser praticada dia a dia. DELEGAR é preciso.

Pense nisso e delegue!




do site: www.gestopole.com.br

A pasta mágica





 Outro dia ouvi um “causo” bastante interessante sobre vendas mas que certamente se aplica a qualquer ser humano.

Num belo dia de sol um vendedor caminhava cabisbaixo e lamentando-se das dificuldades que passava: vendas muito baixas, mercado em crise, produtos ruins, preços que não permitiam competir com o mercado, etc. Dirigiu-se a uma igreja para uma oração na intenção de uma intervenção divina. Ao sair decide sentar-se em um banco para descansar e encontra então um senhor já bastante idoso com um semblante feliz, ao notar a sua apatia o velho inicia uma conversa amigável e ouve as lamúrias do vendedor atentamente. No meio da conversa interrompe-o e oferece um antigo amuleto que usava quando tinha o mesmo ofício: uma velha pasta de couro que o acompanhara por muito e muitos anos quando fora um dos maiores vendedores de sua época, porém caso aceitasse haviam uma única condição: a pasta não poderia ser aberta sob qualquer hipótese!

- Nos próximos seis meses você levará esta pasta em todas as visitas aos seus clientes. Não deverá deixá-la no seu carro e lembre-se de não abri-la. Visite seus clientes pelo menos uma vez por mês, vá a cinco prospects (novos clientes) e dois clientes inativos por semana. Está entendendo? Perguntou o velho.

- Sim, pode continuar por favor, estou ficando interessado nesta pasta.

– Vá também aos pontos de venda, chegando lá converse conversar com os consumidores dos seus produtos, mas sempre segurando a pasta. Em casa, depois do trabalho, você irá fazer uma ficha individual de cada cliente descrevendo o que de mais importante aconteceu naquele dia, quais as necessidades, como foi feito o pedido, o que fazer, etc. Ainda em casa planeje quais clientes irá visitar no dia seguinte e crie seu itinerário. Ah... você deverá também dedicar um tempo para se dedicar aos seus filhos e família, ouvir música, se reunir com seus amigos e familiares, ler um bom livro e ter uma boa noite de sono. Aproveite também seus finais de semana e pelo menos uma vez por mês, nos próximos seis meses, você deverá participar de treinamentos, seja na sua empresa, seja com seus clientes, sejam em palestras, seminários, cursos, etc... Se você está disposto a seguir rigorosamente estas instruções então nos vemos aqui mesmo daqui a seis meses. O velho foi embora deixando a velha pasta de couro.

Nos seis meses que se passaram, o vendedor seguiu rigorosamente as instruções recebidas controlando cuidadosamente as fichas dos seus clientes, agendando visitas, conversando e ouvindo críticas e comentários dos consumidores nos pontos de vendas. Gradativamente notou que seu humor estava melhorando, a leitura estava ajudando cada vez mais nas suas conversas e argumentos com clientes, passou a visitar a fábrica para se interar sobre novos produtos e suas características, aprimorou as fichas passando-as para um computador mas sempre de posse da velha pasta de couro. Com o tempo passando e as vendas aumentando, ele sentia uma vontade enorme de saber o que havia naquela pasta mas resistia bravamente conforme fora combinado.

Passados seis meses, os pedidos aumentaram e um novo homem surgia. Motivado, cheio de vontade de trabalhar, cheio de clientes para atender e uma lista enorme de produtos para ofertar. Chegado o dia ao término dos seis meses ele dirigi-se à praça e encontra o velho sentado no mesmo banco com o mesmo semblante feliz. Virou-se então para o velho e disse:

- Esta pasta é mesmo milagrosa, mudou a minha vida! E contou tudo o que havia acontecido naqueles seis meses.

- Meu filho, interrompeu o velho abrindo a velha pasta de couro e puxando um pedaço de papel já amarelado pelo tempo, não existe amuleto algum, somente este velho texto que carreguei comigo desde o início da minha vida profissional.

No papel amarelado estava escrito:

VOCÊ É O RESULTADO DE SEU ESFORÇO E DE TODOS OS BONS CONHECIMENTOS, DAS HABILIDADES CONVENIENTES E DAS EXCELENTES ATITUDES QUE CONSEGUIR DESENVOLVER EM SUA VIDA.

– Não existe amuleto em vendas e nem mesmo uma pasta mágica. Para que o sucesso aconteça, é preciso muito trabalho e dedicação. Você deixou de ser um passeador de pasta e passou a planejar suas atividades, aproximar-se de seus clientes e ouvi-los. Você adquiriu novos conhecimentos através da leitura e da participação em treinamentos, desenvolveu novas habilidades e aprimorou outras já existentes, comprometeu-se no atendimento ao seu cliente, aproximou-se da sua família e amigos. Hábitos saudáveis que te levaram a ter novas e boas atitudes e, com isto, alcançou os resultados que tanto queria. Você não precisa desta velha e surrada pasta nem deste papel. Basta você perseverar neste novo caminho. O velho levantou-se pegando a sua pasta de couro e foi embora.

Muito tempo depois e o vendedor ainda se lembrava daquele episódio e de como sua vida tinha mudado desde então. Já nessa época ia ao parque levando uma velha pasta, ao sentar num banco notou o semblante triste de um rapaz com uma pasta de vendas no colo...

Este "causo" de vendas certamente se aplica a qualquer profissão. Dedicação, comprometimento, objetivos claros, metas, lazer, boa leitura, bons pensamentos, perseverança, planejamento e treinamento são doses que certamente alimentam a formação de um profissional de sucesso. Não existe amuleto ou mágica, existe trabalho.

Pense nisso e pratique!


Do site: www.gestopole.com.br

sábado, 26 de março de 2011

O que você vai ser quando crescer?


Publicado em 22-Feb-2011,  por Jerônimo Mendes


Essa é uma pergunta para a qual eu gostaria de ter a resposta na ponta da língua há mais de trinta anos quando a ouvi pela primeira vez. Aos dez ou doze anos dificilmente você tem a resposta embora improvise uma para impressionar os colegas. Se soubesse na época tudo seria mais fácil, mas o tempo não dá saltos.
De fato, até os vinte ou vinte cinco anos você faz pouca ideia de onde quer chegar. Conheço algumas pessoas com mais de cinquenta que não descobriram ainda e outras que nunca vão descobrir, mas isso não importa. Cada um faz o seu caminho.
Por conta disso, o ser humano vai levando a vida, tateando aqui e ali, como se dizia na minha terra, até encontrar um porto seguro onde possa ancorar o navio a fim de se livrar das tempestades.
Acontece que as coisas não são tão simples assim. Navios parados não pegam peixes nem transportam cargas e ainda por cima depreciam, portanto, não há como ficar esperando a morte chegar. De uma forma ou de outra, a natureza cobra sua parte e você precisa se mexer se quiser continuar comendo.
Aos quinze anos de idade eu fazia poesias para impressionar as meninas da minha cidade e, vez por outra, escolha uma vítima para receber os meus versos setissílabos, escritos em português impecável e inteiramente rimados.
Na época, como eu era bom de escrita, tirava notas altas em português e adorava um concurso de redação, aproveitava essa habilidade para descolar um elogio feminino e, quem sabe, ainda uma paquera das meninas mais cobiçadas da cidade.
Acontece que as coisas não são tão simples assim. As meninas adoravam os meus poemas, mas deixavam o autor em segundo plano. Dessa forma, passei a receber encomendas de poesias já que uma mostrava para a outra e cada uma que lia queria algo parecido.
Na época eu fui gostando da ideia embora isso me tomasse um tempo danado. Contudo, minha intenção era arranjar uma namorada e quanto mais eu pensava nisso, mais escrevia. Além do mais, eu adorava escrever.
Certo dia eu tive um insight - um estalo, como se dizia naquele tempo - e pensei que poderia ganhar dinheiro com isso. Passei então a escrever poemas em versos alexandrinos, comecei a estudar poesia, comprei livros e comecei a escrever desesperadamente na esperança de reunir material suficiente para publicar o meu primeiro livro.
Animado com a ideia e tentando sobreviver ao mesmo tempo, pois comecei a trabalhar com quinze anos e tinha de estudar à noite, comentei que o meu sonho era ser escritor ou um poeta. Eu tinha tudo para seguir em frente, mas a realidade é o que ela é e não o que você gostaria que fosse.
Foi quando alguém me disse com todas as letras que um escritor nunca desejaria ter lido: você está louco, rapaz, quer morrer de fome? Você já viu algum escritor rico ou bem de vida? Vá ser engenheiro, médico ou advogado. Aquilo foi como se eu tivesse recebido uma verdadeira ducha de água gelada em pleno Continente Antártico. Quase que de imediato, abandonei a ideia.
Assim, o tempo foi passando, as coisas foram mudando e o sonho acabou morrendo dentro de mim. Fiz escola técnica, não consegui passar no vestibular para Engenharia e acabei me cursando Administração de Empresas, profissão que aprendi a amar e respeitar com o tempo e a experiência.
Foram necessários quinze anos para eu conseguir retomar a minha veia literária embora ela tenha se manifestado por caminhos mais íngremes e pouco recompensadores. Foi a maneira que eu encontrei para tentar recuperar o tempo perdido e compartilhar os meus vinte e cinco anos de experiência profissional em empresas de médio e grande porte.
A literatura de negócios é um campo extremamente competitivo onde poucos fazem barulho com o apoio da mídia e muitos se viram ganhando dinheiro com o apoio de ninguém, mas é um campo gratificante. De uma forma ou de outra, a literatura abre portas.
Por que é que estou lhe contando tudo isso? Existem coisas pelas quais passamos que apenas o tempo é capaz de corrigir, mas que dependem muito do comportamento e das nossas atitudes alheias considerando que o ser humano é altamente influenciável.
Se as pessoas tivessem a mínima noção do impacto que suas palavras e ações provocam nas outras, certamente, tomariam mais cuidado ao oferecer conselhos inúteis que são capazes de afetar uma trajetória de vida.
Quando alguém se dirigir a você, seja o seu filho, o sobrinho, o filho do vizinho ou mesmo o filho do seu melhor amigo, e disser que pretende ser escritor, biólogo, professor, pedagogo, oceanógrafo ou algo semelhante, jamais cometa o erro de dizer que isso ou aquilo não é bom para ele.
Você nunca sabe o que é bom para os outros. Na maioria das vezes em que vacilou na carreira, nem mesmo sabia o que era bom para você, portanto, em vez de palpitar, recolha-se, reflita, incentive, utilize o método socrático dos prós e contras, mas nunca roube o sonho de alguém.
Há muito tempo atrás, quando alguém perguntou o que você queria ser quando crescesse, esteja certo de que o estímulo – otimista ou pessimista - que se seguiu logo depois da sua resposta foi determinante para chegar até onde você chegou.
Pense nisso e seja feliz!

do site: www.gestopole.com.br

Muito carnaval, pouca serpentina


Publicado em 5-Mar-2011,  por Ivan Postigo


É estranho o fato de que o homem, um ser racional, tenha dificuldades para tratar da divisão do trabalho, ainda que defenda essa tese.
 
O aproveitamento  adequação e uso dos melhores talentos e vocações têm suas raízes na divisão das tarefas.
 
A velocidade do mundo moderno é um dos argumentos para que negligenciemos o fato, quando na realidade a imperfeição da execução leva à repetição, ao desperdício e à perda de tempo.
 
Animais e insetos obedecem a essa simples regra, mas nós, orgulhosos de nossa independência e soberania, quantas vezes não a negligenciamos?
 
Não acredita nesse fato?
 
Vamos a uma reflexão muito simples:
 
Você deve ter participado de inúmeras reuniões nas quais os debates foram acirrados, farpas foram trocadas e acordos foram feitos. Para avaliar o progresso, novo encontro foi marcado.
 
Em data futura, sem espanto, muitos que já esperavam, constataram que entre as duas reuniões nenhum avanço foi obtido.
 
Novos debates se seguiram até que alguém propôs acabar com as reuniões, pois os encontros não levavam a lugar nenhum.
Estavam apenas perdendo tempo.
 
Situação irônica, pois um dos maiores talentos do homem é a capacidade de materialização de idéias, pensamentos e sonhos.
 
É verdade que delegar um trabalho e não tê-lo pronto na data, porque o colaborador não seguiu as instruções, é complicado, mas, havendo tempo, deixá-lo desenvolver seu próprio “solo” pode nos surpreender consideravelmente.
 
O que fazer então com as reuniões?
 
Ao convocar as pessoas temos que ter em mente que “deliberar é tarefa de muitos, agir é tarefa de um só”.
 
Reuniões servem para estabelecimento de acordos, compromissos, direcionamento de questões estratégicas. Cobranças e dúvidas devem ser tratadas operacionalmente.
 
Ao reunirmos pessoas estabelecemos as tarefas, delegamos e investimos  pessoas de autoridade para que as cobranças sejam feitas.
 
Tarefas devem ter procedimentos, datas de conclusão e consequências.
 
Ninguém salta de paraquedas, negligenciado as regras, sem consequências. Outras tantas coisas na vida também são assim, porque não deveriam ser as ações organizacionais?
 
Dois aspectos devem nortear os participantes: Objetividade e comprometimento. Estes fazem milagres.
Como consultor, vejo e estudo planos  que se arrastam por longos períodos, sem as correspondentes ações.
 
Em uma oportunidade, ao recompor a estrutura de capital de uma empresa, seus gestores se mostraram espantados com o tempo decorrido entre o esvaziamento do caixa e sua recomposição com recursos do BNDES.
 
Diziam: - Meia década de total desconhecimento!
 
Uma vez resolvidos pequenos detalhes para obter as certidões negativas, os apoios do meio financeiro excederam as expectativas e em menos de seis meses a empresa respirava aliviada.
 
Gostaria também de ficar espantado, mas a experiência nos mostra que a falta de divisão do trabalho oculta conhecimentos.
 
Você ao tratar de uma questão ou sugestão pode optar por fazer duas perguntas. A escolha dirá muito do seu modo de agir.
 
1)      Poderá perguntar por que fazer assim, descartando idéias novas, ou
2)      Poderá perguntar por que não fazer assim, aceitando avaliar oportunidades.
 
Ainda que tenha que tratar de conceitos com os quais não tenha intimidade aja.
 
Diz um ditado:
“Quando uma dúvida surge e não agimos, esta cresce, quando o fazemos, crescemos nós”.
 
Dúvida e ação não combinam, contundo é importante não confundir ação com movimento.
 
Para materializar nossos projetos precisamos de mais serpentina e menos carnaval!
 
Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Autor do e-book: Prospecção de clientes e oportunidades de negócios
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
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Fonte: www.gestopole.com.br