quinta-feira, 30 de junho de 2011

15 maneiras infalíveis de aniquilar ideias criativas


   
Quantas vezes você teve uma ideia e ouviu de seu chefe “Não vai dar certo”, ou então “Sim, mas...”?

Frase assassina é uma resposta desconcertante que sufoca novas ideias, em geral dita por chefes, pais, professores e outras autoridades. A todo momento, somos bombardeados por frases assassinas. Elas reprimem nossa criatividade, inibem nossas iniciativas de inovação e acabam nos tornando céticos e pessimistas. Elas nos fazem pensar duas vezes antes de oferecer uma nova sugestão.

Alguns exemplos de frases assassinas:

    Esta ideia não está de acordo com nosso jeito de fazer as coisas.
    Nós já tentamos isso antes.
    Nunca fizemos isso antes.
    Parece interessante, mas...
    Isto nunca funcionará.
    Grande ideia, mas não para nós.
    Isto não é de sua responsabilidade.
    Vamos ser realistas...
    Não está no orçamento.
    Parece muito complicado.
    Isto é muito radical.
    É bonito na teoria.
    Não se mexe em time que está ganhando.
    Tenho uma ideia melhor.
    Vamos designar um comitê para estudar melhor este assunto.

As frases assassinas revelam o medo do novo, o temor da mudança. O objetivo da frase assassina é matar a ideia logo no início, antes que tenha a chance de perturbar o status quo.

Como você reage quando alguém lhe apresenta uma nova ideia? Tem usado algumas destas frases assassinas ou outras similares?

Antes de fulminar uma nova ideia, considere que todas as ideias nascem frágeis e merecem uma oportunidade de mostrarem seus méritos antes de serem julgadas. Haja mais como um jardineiro, que cuida com carinho das pequenas mudas, do que como um coveiro de ideias. Ao invés de ter medo das novas ideias, procure compreende-las e explore suas vantagens e benefícios.

Mais do que nunca, precisamos de grandes ideias para tornar nossas empresas mais competitivas, combater a pobreza e as injustiças sociais, eliminar a insegurança nas grandes cidades, melhorar o ensino, proteger o meio ambiente, e muitos outros desafios.

Autor: Jairo Siqueira

Publicado em: 14/06/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Absenteísmo é só a ponta do iceberg



Absenteísmo é o termo usado para designar a ausência do trabalhador na empresa.

Uma questão grave e complexa para as organizações, pois envolve remunerações, perdas de produção, gastos extras, que provocam prejuízos.

Muitos estudos e pesquisas  apresentam  as causas das ausências relacionadas à capacidade física e  psicológica das pessoas, e à  falta de motivação para o trabalho, influencida por   fatores internos e externos à empresa.

A motivação para a assiduidade também é afetada por procedimentos  organizacionais,  como recompensas e punições.

A declaração de missão de muitas empresas traz suas crenças e valores, pois as reconhecem em suas culturas como aspectos

de integração, participação e comprometimento.

A questão, tratada de forma direta, nos leva a perguntar: por que uma pessoa integrada, participativa e comprometida se ausentaria do trabalho?

Esse assunto gera acalorados debates e um frio na espinha dos gestores de recursos humanos, que procuram apoio de médicos, psicólogos, assistentes sociais, mas muitas vezes mantêm-se afastados dos gestores das áreas onde a incidência é signifitiva.

Vamos a alguns casos práticos,  expostos para reflexão.

Silva é um supervisor intransigente e de difícil trato. Os funcionários o evitam, preferiam não ter que trabalhar com ele. Pelos anos de casa Silva conta com apoio do gerente e respeito da direção.

Verdade seja dita, seu chefe imediato miniza os contatos também, conversando assuntos estritamente necessários, e usa como ponte a habilidade de sua assistente Neusa, quando deste não quer se aproximar.

É justamente em sua área que o absenteísmo apresenta maior incidência.

Quando um funcionário lhe dizia que chegaria atrasado, pois tinha algumas questões para resolver fora da empresa,  ele simplesmente respondia: - Se vai atrasar, não precisa vir!

A regra se estabeleceu, as pessoas se ausentam e depois comunicam.  Mesmo os novatos, assim que chegam, são orientados quanto à cultura pelos colegas.

Teodoro, líder de uma das turmas, gosta de “tirar o máximo que pode do dia”. O ritmo de trabalho em seu setor, quando chegou, era alucinante. Não durou muito a proeza. É ali, justamente, onde a quantidade de afastamentos e ausências de trabahadores  se mostra preocupante.

O trabalho pesado e repetitivo têm provocado baixas e Teodoro não se mostra sensível para analisar o fato com seus colegas de recursos humanos.

Pedro, supervisor da área ao lado,  não. É camarada e compreensivo. Mantém as portas abertas e  diálogo franco, mas vive um dilema.

Na equipe se deparou com dois colaboradores com perfis diferentes, competentes, mas que lhe provocam a sensação de excesso e falta de comprometimento, como dizia à Joel, o gerente de recursos humanos.

Um deles, Benê, vive às turras com a esposa, que o quer por perto sempre que leva Pedrinho, o pequeno filho, ao pediatra.

Sua presença  nas festinha da escola do rebento é mais um motivo para os desentendimentos, entre outros. A situação é pública, gerando algumas observações dos colegas: “antes de pedir à Benê que faça algo é melhor perguntar se virá!”

Bill já tem outro comportamento. Dia desses a “menina do meio“ sofreu um pequeno acidente e passou por uma rápida cirurgia. Preocupado e zeloso, esteve ao lado da esposa no hospital.  Terminado o procedimento e tranquilizado pelo médico, que lhe explicara que nada grave havia ocorrido, acertou  com a esposa que iria para a empresa e no fim do expediente voltaria.

Os amigos, inconformados, lhe diziam: - Bill, o que você está fazendo aqui, filha está hospitalizada?

Bill, com toda paciência do mundo, procurava acalmar todos explicando que fora mais o susto e que, com seis filhos, se cada vez que um ficasse doente ele se ausentasse, jamais trabalharia.

Absenteísmo, mais do que a pura ausência  do trabalhador, costuma estar ligado à falta de entendimento de questões importantes que precisam ser  gerenciadas.

Ouvir todos os envolvidos  permitirá o esclarecimento do problema, pois para essa complexa questão, que tanto desconforto gera, há um ditado popular bem adequado: “Toda panqueca, por mais fina que seja, sempre tem dois lados”.

Por essa razão, esteja atento,  absenteismo é apenas a ponta do iceberg. Para conhece-lo, a única forma  é mergulhar em águas frias.

Autor: Ivan Postigo

Publicado em: 13/06/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Unidade na diversidade


   
O homem tem procurado por toda sua existência segurança e conforto. Essa atitude o induziu a  formar sociedades.

A busca de identidades e a estruturação de sociedades no meio da diversidade  se dão com confiança que leva a colaboração.

Qualquer coisa que provoque alterações  nesse estado lhe causa  incomodo, essa é a razão da enorme resistência às mudanças, ainda que muitas o beneficiem.

Ao formar um conceito e estabelecer um modo de viver   tudo o que nossos sentidos estranham a principio rejeitamos.

Por essa razão temos dificuldades de encontrar identidade no que é visualmente diferente e diferenças no que é visualmente igual.

Um exemplo simples  disso é que  nenhuma zebra tem listras iguais e  todas as onças são pintadas, mas não identificamos isso com facilidade.

Na vida, interagindo com grandes grupos, a diversidade de comportamentos  nos afeta menos que nas empresas, onde as relações são bem mais próximas e procuramos estabelecer uma unidade para ação.

A diversidade de comportamento  é resultado das experiências vividas pelas pessoas em ambientes diferentes.

Vivendo nas montanhas o homem vai experimentar sensações que não podem ser entendidas por quem vive  perto do mar e vice-versa.

Você já deve ter ouvido a expressão frente a uma situação inusitada: -  Não consigo entender porque isso é tão difícil de aceitar.

Aceitar não quer dizer entender, e o fato de ser entendido não leva necessariamente a aceitação quando aquilo nos afeta.

Dessas experiências surgem não só comportamentos com certas particularidades, mas palavras sem tradução ou com significados   difíceis  de serem  explicados , como a  nossa palavra saudade,  dezenas de palavras usadas pelos esquimós para identificar a neve , ou a expressão norueguesa  para designar a luz do dia depois da chuva.

Unidade na diversidade é reconhecer  e aceitar que pessoas, diferentes por suas origens,  podem conviver em harmonia, uma vez estabelecidos limites e respeitadas as individualidades.

De modo geral,  quando uma empresa procura um profissional para preencher uma determinada vaga o foco  é sua identificação com o padrão que foi estabelecido e não a contribuição que este  poderá trazer a empresa.

Essa questão  quando colocada em debate gera enormes polêmicas, mas o fato é que poucas avaliam o potencial  do candidato se este não tem experiência no segmento ou  na área.

Contrata-se pela unidade, identidade encontrada,  ainda que o discurso interno seja o de incentivo e aproveitamento da diversidade de talentos.

As empresas vivem dentro de um paradoxo: pensa-se em sociedade de resultados, enquanto age-se como  sociedade da acomodação.

As  sociedades formadas nas  empresas são como rios turbulentos a procura de um ponto para descanso.

Uma vez formado o grupo  e quanto mais coeso , maior será a dificuldade em se perceber e aceitar a diversidade na unidade.

As pessoas integrantes já ajustaram seu padrão de comportamento e evitam desvios.

É importante lembrar que ao estabelecermos modelos mentais nós projetamos imagens e queremos ser como elas, ainda que nosso desempenho não corresponda.

O  homem tem mais dificuldades para  reconhecer as diferenças em si que nos outros.

Nesse momento ele pode representar a maior diversidade na sociedade  sem se   dar conta disso. Esses aspectos também geram debates quanto à questão do juízo de valores.

Ao julgarmos todos iguais acabamos nos tornando injustos. Injustiça é tratar pessoas  diferentes de formas iguais, isso coloca em risco a unidade na diversidade.

Em muitas ocasiões a diversidade se une por um forte   motivo, nesses momentos  é mais fácil aceitar as diferenças. Isso é muito comum nas crises.

A convivência entre os homens depende mais de sabedoria do que tolerância, mas só você poderá decidir como fará a sua parte.


Autor: Ivan Postigo


Publicado em: 08/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Redes Sociais para as Pequenas Empresas



 
Como fazer uso das redes sociais para divulgar a sua empresa? Os empreendedores atuais perceberam a importância dessa nova modalidade de interação com o cliente. As redes sociais ampliam enormemente o conceito de marketing de relacionamento.

As interações entre consumidor e fornecedor podem ser estabelecidas em tempo real, mesmo que em localidades distintas.

O grande desafio é utilizar tais ferramentas para ampliar a divulgação de sua empresa. As estratégias corretas. O melhor modelo de exploração das redes sociais.

Vamos às dicas, sempre oriento a clientes e amigos antes de se lançarem em qualquer mídia social.

Pesquise sobre qual delas se enquadra melhor no perfil de sua empresa. Pesquise o tipo de público que mais frequenta tais comunidades virtuais. Verifique se este é o seu público alvo.

Faça uma pesquisa com seus clientes sobre qual rede social eles utilizam e em qual gostariam de encontrar o perfil de sua empresa disponível para contatos.

Em um segundo momento, já definida a rede social mais adequada ao seu perfil. Envie um comunicado a todos os clientes sobre a aderência de sua empresa a tal rede social e que tipo de serviços poderão acionar através dela.

Para expandir sua propaganda nessa rede social oriento que identifique lideranças, ou seja, os perfis mais seguidos. Proponha um modelo de divulgação de sua empresa, através de ações e promoções em tais perfis.

Verifique a seriedade de tais pessoas, recomendo que redija um contrato formal de divulgação com cláusulas definidas e bem elaboradas.

Dessa forma, terá uma utilização positiva da rede social como forma de divulgação de sua empresa.

Reveja suas atitudes e verá como pequenas ações geram grandes resultados.


Autor: Tiago Lira Vieira 

 Publicado em: 06/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

Projetos, empreendedorismo e futuro


 A vida é um grande palco onde temos que aprender com o que pesa das experiências e vivências, para que assim tenhamos luz própria para alcançar as próprias referências. Nossa construção dependerá sempre da solidez das bases que devemos formar para um agir sustentável e organizado diante das mais variadas situações e desafios a serem enfrentados nos desenvolvimentos dos projetos. 

Ter idéias não é nada difícil, mas fazê-las saírem do campo dos sonhos, tornando-as reais é sempre algo desafiador, pois o grau de dificuldade não mais se encontra na comprovação da capacidade de quem desenvolve algo, mas no convencimento de que esse algo possa ter afinidades e interesse de consumo. Se no passado ainda existiam espaços para se criar algo novo, hoje a durabilidade de qualquer novidade é quase que instantânea, já que disputamos centímetro a centímetro o interesse dos mesmos públicos diante das infinitas possibilidades do como eles podem gastar seus recursos.

É no meio de um mundo de dificuldades que vamos ter que mostrar nossas aptidões talentosas, e enfatizando isso, devemos resumir nossos avanços indo de encontro com o que ainda não somos.

“Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam”.

Quantas vezes me deparo com meu próprio pensamento em querer pular as fases de algo que tenho que fazer, mas que por diversas razões não são do gosto pessoal, e quantas vezes as coisas não acontecem exatamente por estarem incompletas de informações e de gente que podia estar junto, mas que por caracteristicas suas e minhas, desprezamos por achar que são desnecessárias.

Quando falamos em projetos, falamos do que ainda está para ser feito, do futuro, das convicções e condições para sustentação e recursos à direção planejada, para que desafios e dificuldades sejam substituídos por oportunidades. Projetos dependem da qualidade dos estudos para que nos demonstrem o poder da sua viabilização, e nesse caso o passado devidamente registrado é algo fundamental para garantir a organização atual, sua avaliação e simulação do que fazer pelos objetivos.

Do lado qualitativo, e de olho no conjunto das coisas que nos fazem melhores, devemos pensar que sociedades complexas dependem dos valores de troca, que não mais podem ser desenvolvidos por hierarquias que enferrujam as decisões, mas por pessoas cujas qualidades se afinem pelos objetivos comuns, pelo compartilhamento de idéias e soluções que formem atrativos para que possamos conquistar e selecionar com quem vamos.

Fica fácil a gente aprender com a vida e depois olhar para os fatos do passado e pensar o como teria sido os resultados com a visão atual. Rever o passado é válido, mas diante do já foi registrado somente a disposição pela análise e vontade de mudar, pode somar para que nossa evolução hoje seja incorporada de mais seguranças pelo que acreditamos poder ser amanhã. Nesse sentido as saudades e as insatisfações devem ser adicionadas ou revistas mantendo o que de fato nos fizeram conquistar as coisas boas e aprendendo a se modificar, evitando os mesmos vícios e ausências que ajudaram nas falhas.

Autor: Sérgio Dal Sasso


Publicado em: 02/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Pessoas e negócios


 
Auto-escola para quem tem medo de dirigir? Lojas itinerantes? De uma forma ou de outra, se manter no mercado exige um tempero apimentado combinando muita pesquisa e criatividade pela busca de nichos que agreguem resultados.

O que se espera para que sua atividade continue despertando interesses e assim ser consumida? Será que a alta-tecnologia aplicada ao seu negocio criará algo diferente para evidenciá-lo? Não, não e não... o que de fato pode despertar o encanto é a forma como seu negocio é conduzido para criar vínculos e tanto faz clientes fornecedores, clientes internos ou clientes clientes.

A grande equação sempre será um conjunto que desenvolva e entenda de estratégias e ações homogêneas.

Ter equipes passa pela dependência de formá-las e o modelo sempre estará paralelo com a competitividade exigida pelo mercado disputado. Alguns percentuais evolutivos são diferenciais necessários para que se inove e o novo continuadamente praticado desperta a percepção de quem compra.

Velocidade e êxito são dependentes de um conjunto humano multi-especializado que trocam ao invés de somar.

Nas empresas, os negócios necessitam muito mais de pessoas do que maquinas, mesmo porque tecnologia sobra. Será que você usa ou conhece todas as funções do seu celular? A resposta você já sabe, mas se você fosse um vendedor de tecnologia como criaria diferenciação entre Nokia, Sansung ou Motorola para que alguém optasse pelo oferecido em detrimento ao outro? Perguntas e respostas estão longe de ações e realizações.

As ações são dependentes de investimentos, mas o capital necessário para o seu manuseio e maximização é o humano e isso determina a sua importância no mundo competitivo, ou seja, saber ser diferente com coisas absolutamente iguais.

As respostas que você pretende conquistar estão na dependência do conhecimento homogêneo do grupo e sua capacidade de visualizar, interpretar e conjugar objetivos para que sejam competentemente alcançados.

Autor: Sérgio Dal Sasso


Publicado em: 08/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os cinco degraus da ruína empresarial (2/2)


( continuação )


Primeiro: Orientação

Os gestores deveriam buscar orientação, os erros estão evidentes e algumas ações podem rapidamente recolocar a empresa nos eixos.

Vaidade, política, teimosia, medo das mudanças criam barreiras que impedem a incorporação e ação de “agentes externos”.

Segundo: Correção

Entramos numa fase um pouco mais delicada e a empresa começa a sentir o impacto financeiro dos problemas.

As linhas de crédito se aproximam de limites perigosos e as garantias começam exaurir.

Terceiro: Socorro

Pronto, cheques especiais esgotados. Todas as linhas tomadas.

Os gestores já não administram os negócios, a ordem é arrumar dinheiro.

A folha de pagamento começa a atrasar, os fornecedores se recusam a entregar material sem pagamento de parte dos valores pendentes, pagamentos em cartório viraram uma constante.

Quarto: Salvação

A situação ficou tão complicada que nem vendendo uma parte do patrimônio a situação mostra possibilidade de reversão.

Já especularam uma possível venda da empresa, mas uma pessoa se interessa só pela marca, outras por algumas máquinas e equipamentos, mas ninguém está disposto a comprar o problema.

As propostas são encaradas como ofensas e os atritos estão a “mil”.

A notícia já é de conhecimento geral e o valor da empresa, se é que ainda tinha algum, despencou.

Quinto: Falência

Por que não tratar a situação em uma concordata?

Quer dar uma sobrevida ao negócio? Pode colocar essa medida no estágio de salvação.

Quando o fato que levou a empresa ao processo concordatário é uma questão mercadológica e não problema de gestão costuma ser mais fácil a superação. A empresa precisa de algum tempo para ganhar fôlego, mas quando a questão é dificuldade de gestão é pouco provável que a situação se resolva.

Valores pessoais e convicções se sobrepõem a questões técnicas.

Nesses casos as pessoas decidem mais para ter razão do que para gerar resultados.

São momentos em que a procura por orientação costuma ocorrer: a crise no último degrau.

A esperança de reversão ficou lá entre o terceiro e quarto passos.

É sempre bom ter desafios profissionais, mas cá entre nós, é bem melhor quando são para superar as barreiras de crescimento.

Muitos gestores quando chegam próximos da meta e não a superam, suspiram e dizem desanimados: - O mercado ta complicado!

Complicado?

Complicado é o quinto estágio que acabamos de ver. Isso sim é complicado!



Autor: Ivan Postigo

Publicado em 30/05/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Pequenas e medias empresas precisam de consultoria? (2/2)


( continuação )

TERCEIRO TABU – O consultor se manda no momento de aplicar as soluções.

Este talvez seja o principal tabu que leva os pequenos e médios empresários a não procurarem um Consultor. Com toda a razão! Normalmente um Consultor chega na empresa, analisa, critica e prepara relatórios com os problemas detectados e aponta as possíveis soluções. Pronto! O seu trabalho está concluído. Isso não deve ser assim!

Hoje, como em todos os segmentos, os Consultores estão mudando e vendo por um outro lado as reais necessidades das empresas. Ele já não deve simplesmente apontar os problemas e indicar possíveis soluções. Ele deve acompanhar, mesmo que à distância, o andamento das soluções apontadas. Torna-se cada vez mais necessário que os Consultores mostrem aos empresários ou gestores da empresa como descobrir e incorporar qualquer ferramenta que ajude a levar adiante os planos de mudanças dentro da empresa.

O QUE VOCÊ DEVE SABER AO CONTRATAR UM CONSULTOR

Quando chegar o momento de contratar os serviços de um Consultor, existem alguns detalhes que o empresário deve levar em consideração antes de assinar um contrato de consultoria.

UM CONSULTOR NÃO É PAU PARA TODA A OBRA – No momento de contratar um Consultor, saiba exatamente o porque desta decisão. É devido a um problema já detectado? Em que área da empresa está o problema? O problema é de gestão? Produção? Qualidade? Financeiro? Resultados de vendas? Atendimento? Marketing? Etc., etc, etc...

Se lhe aparecer um Consultor dizendo que não importa a área, ele vai ter a solução, desista... A época do “sabe tudo” já passou e com certeza ele será mais um problema a se juntar aos seus problemas.

Se você tiver dificuldades em detectar a área que deva ser priorizada, o bom Consultor irá dizer-lhe. Se esta área não estiver dentro de suas competências ele irá indicar um outro Consultor especializado naquela área.

DEFINIÇÕES EXPLÍCITAS – Ao contratar um consultor, o empresário deve deixar bem explícito, seus objetivos. Definir onde começa e onde termina o trabalho de consultoria e o que espera como resultado final.

PORTAS ABERTAS – O empresário deve ter em mente que ao contratar um Consultor, deverá deixar as portas da empresa realmente abertas a ele. O consultor trabalha com a realidade e deve saber tudo o acontece na empresa. Todos dentro da empresa devem saber dos objetivos e do porque deste Consultor está presente. O objetivo da empresa deve ser comum a todos. Nunca trate os objetivos da empresa como um assunto confidencial, isso fará com que cada um dentro tenha seus próprios objetivos e isso é verdadeiramente um veneno mortal para a empresa.

A grande verdade é que hoje passamos por uma era altamente globalizada e competitiva. O empresário, principalmente os pequenos e médios, devem ter em suas mentes que a contratação de um Consultor não significa que a empresa está com problemas, mas sim que ele está realmente preocupado com o futuro da empresa e sua permanência no mercado. Que sua empresa não irá naufragar frente a qualquer problema que possa vir a surgir.

Um Consultor é, acima de tudo, um conselheiro que ao lado do empresário pode identificar os caminhos para o sucesso da empresa.

Autor: Marco A. Meira 

Publicado em: 07/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 26 de junho de 2011

Os cinco degraus da ruína empresarial (1/2)



     Tenho abordado a questão da derrocada empresarial com mais freqüência do que costumo fazer, por duas razões:

    a) As consultas de empresas em sérias dificuldades têm aumentado;
    b) Quando escrevo sobre um determinado assunto é comum que surjam mais perguntas.

Nesses momentos, em que a crise assola a empresa, a primeira conversa com os gestores é bastante longa e truncada.

Envolvem debates sobre o futuro, algumas abordagens sobre o presente, que é o que importa, e relatos de intranquilidade.

Ao usar esses termos me perguntaram: “Você sempre fala do futuro, este é que devemos planejar, o presente já se tornou operacional, então porque você nesse caso está com o foco nele?”

Ora, é simples, quando algo não tem futuro o que é que importa? O presente!

Uma atenção especial no presente quem sabe não abre novamente as portas do futuro?

Isso é cruel? Sim, mas porque essa situação se apresenta dessa forma?

Não responda, não precisa, coloco a seguinte situação: uma pessoa lhe diz que não tem mais crédito com os fornecedores e nem com os bancos, pois esgotou todas as linhas, e sem matéria-prima a fábrica irá parar no dia seguinte.

Como você qualifica essa situação?

Que recomendações sobre o futuro do empreendimento pode dar a ela?

Calma, não vale lhe perguntar por que não o procurou antes e por que deixou a situação chegar nesse ponto!

Tudo o que ela precisa nesse momento é que você a ajude a pensar como sair dessa situação.

Você pensa, pensa, pensa, e não vê saída.

Ah, vende a empresa!

Ok, quando? Lembre-se que a fábrica vai parar amanhã e as despesas continuam “correndo”.

Dá para sentir o tamanho do problema?

Como a conversa é entre nós e não com o gestor que está com o “pepino” ou o “abacaxi para descascar”, vá lá, faça a pergunta: “Por que deixaram a situação chegar nesse estágio?”

A lista de motivos é enorme, desde a invasão de produtos estrangeiros até as barreiras criadas pelo ego.

Estava tratando de algumas questões financeiras esta semana quando um amigo me lembrou uma frase, que ele considera sensacional, para ser usada quando nos achamos maiores que os desafios e não aceitamos e não queremos ajuda.

Temos uma pessoa nos nossos contatos, hoje felizmente bem sucedida, que já passou por enormes apertos, que nos disse certa vez: “Aprendam com os erros dos outros, até então é grátis. Pagar o preço por puro orgulho é estupidez. Digo isso porque a minha empresa “arrebentou” bem antes do que meu ego, e se não tivesse acordado teria levado esta também pro buraco.”

Evidentemente que a situação de uma empresa em crise não dá para ser avaliada numa tabelinha e nem os vários estágios são nítidos, mas dá para considerar que o processo de deterioração tem cerca de 5 degraus.

Autor: Ivan Postigo

 Publicado em: 30/05/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Pequenas e medias empresas precisam de consultoria? (1/2)



     Existe um ditado popular muito conhecido da Administração, sobre a definição do que é um Consultor: O Consultor é aquele que pagamos muito dinheiro para nos dizer o que já sabemos.

Talvez, exatamente por este motivo, que muitos pequenos e médios empresários se negam a aceitar, ou admitir que possam estar precisando realmente dos serviços de um Consultor. E justamente por acreditarem saber de tudo, que conhecem o seu negócio como ninguém e que nunca vão necessitar de uma ajuda externa, é que suas empresas continuam patinando. Os números não crescem, a mesmice continua ano após ano e o prazer pelo trabalho começa a acabar. O próximo passo é a queda nos resultados, as dificuldades em manter-se no mercado e a conseqüente quebra da empresa.

Mas, como saber se preciso de um Consultor?

Esta talvez seja a pergunta mais freqüente dos pequenos e médios empresários. Pois existe uma dificuldade muito grande em perceber os problemas que existem ou possam vir a existir em breve, dentro da empresa. Esta dificuldade se deve, principalmente, pelos vícios internos de gestão, do tipo: não vamos mexer agora, ou está bom como está, ou ainda: sai mais barato deixar como está.

A grande verdade é que o pequeno e médio empresário consome a maior parte do dia com as “urgências”; o que lhes impedem de parar e analisar estrategicamente a situação atual e as opções que existem para o futuro. Isso leva a empresa à estagnação e posterior falta de rendimento e que com certeza será engolida pela concorrência mais preparada e ajustada às exigências do mercado. Um bom Consultor pode trazer, inicialmente, uma análise de quem não está cometido pelos vícios internos de gestão e elaborar a real situação da empresa. O olhar objetivo e crítico do Consultor, de quem vê “desde fora”, poderá apontar situações que nem o empresário e nem seus funcionários poderiam imaginar.

Uma coisa que se deve ter em mente, é que uma empresa não precisa estar em dificuldades para necessitar do olhar de um Consultor. Como disse anteriormente, é normal os pequenos e médios empresários terem seu tempo tomado com as chamadas “urgências” do dia-a-dia e descuidarem das estratégias e objetivos futuros da empresa. São nestes casos que sempre se torna de grande valia o investimento no olhar de um Consultor.

TABUS CONTRA CONSULTORIAS

Existem alguns tabus, que deveriam ser superados pelas empresas, antes de afirmarem que não necessitam de uma consultoria. Talvez desta maneira a triste estatística do SEBRAE, onde demonstra que 95% das empresas abertas fecham antes de completarem um ano de vida, diminuiria drasticamente.

PRIMEIRO TABU – O que pode ver um Consultor que eu mesmo não possa?

Fazendo uma analogia com um psicólogo, um consultor vai indagar, primeiramente, sobre o passado da empresa e analisando o presente pode colocar diante do empresário algumas coisa e situações que o empresário não consegue ver, devido aos seus afazeres “urgentes”; Juntando-se a isso, o Consultor expõe uma visão externa, sem interesses, sobre a realidade da empresa e logo ajuda a encontrar soluções para todos os conflitos. A visão objetiva e crítica do Consultor, aliada ao desapego dos vícios internos de gestão traz a tona situações que hoje podem não estar causando danos à empresa, mas que no futuro poderão vir a causar e isso será muito pior se seus concorrentes estiverem preparados.

SEGUNDO TABU – As coisas estão indo bem! Porque um Consultor?

Quando o pequeno ou médio empresário diz “as coisas estão indo bem...”, nem sempre existe uma base sólida para tal afirmação.

Exatamente o que quer dizer “as coisas estão indo bem...”? Ir bem é um conceito muito amplo, dependendo do ponto de vista e de quem faça esta análise, as coisas poderiam estar “MAIS BEM” ou “MENOS BEM”.

Certamente ninguém conhece uma empresa melhor do que o próprio empresário, mas quanto melhor poderia estar uma empresa se as ferramentas disponíveis de gestão estivessem sendo aplicadas mais eficientemente?


Autor: Marco A. Meira



Publicado em: 07/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

A Geração Y e seus traços de escrita

   

 Habilidades e competências da  nova geração que começa a crescer nas empresas

Nascidos entre 1977 e 1997, a geração Y  é a primeira leva de jovens totalmente imersa na interatividade, hiperestimulação e ambiente digital. Dinâmicos, “antenados” e familiarizados com diversas tecnologias, podem se envolver em vários projetos ao mesmo tempo, denotando gosto por novidades e pouca paciência para atividades de longo alcance.

Estes jovens profissionais trabalham melhor em equipes, buscam flexibilidade, mobilidade e esperam reconhecimento instantâneo da organização. Informais e inovadores, não se intimidam ao expor ideias e necessitam de um processo de tomada de decisão mais ágil.

Criativos, independentes e com mente aberta, gostam de autonomia e estão mais focados em sua própria carreira e desenvolvimento. Mais ousados e voláteis, buscam ascender rapidamente, o que aumenta o risco para as empresas, que ficam mais vulneráveis.

Questionadora por natureza, esta geração se vê ainda obrigada a repensar e inovar na maneira de entregar serviços e produtos. Porém, tem percepção seletiva e se mostra relativamente "carente" em termos de inteligência social mais expandida.

Abaixo, um trecho de uma redação escrita por um profissional da Geração Y e os traços de habilidades e competências desta leva de jovens que chega ao mercado de trabalho.

Exemplo: td_lideranca.jpg

Podemos observar que esta escrita é firme, rápida e simplificada, o que indica pessoa acelerada e com respostas rápidas aos estímulos. A preferência por chats e mensagens instantâneas fica clara no uso da grafia simplificada, sem floreios nem artifícios, indo direto ao ponto da questão.

A combinação de letras angulosas e texto ascendente indica iniciativa, assertividade e determinação diante de projetos e metas pessoais. Ou seja, intensa energia que resulta em disponibilidade para a ampliação de fronteiras de competências e superação de obstáculos.

A sinuosidade das linhas transmite flexibilidade e jogo de cintura para atuar em ambientes em constante mudança. Como esta geração é imediatista, denota visão de curto prazo, o que pode ser observado pelo texto concentrado, ou seja, com pouco espaçamento entre palavras e linhas.

Este jovem aprende com facilidade e domina algumas expertises profissionais que geram processos e produtos inovadores. Para identificar criatividade e ousadia, levamos em conta o quão original é a forma como as letras se ligam umas às outras e o quão se afastam do padrão caligráfico adquirido no processo de alfabetização.

A identificação destes jovens por riscos e desafios pode ser notada pela inclinação de suas hastes à direita. Quando inclinamos nossa escrita à direita significa que nos “inclinamos” na direção daquilo que nos desperta interesse, ou seja, vamos de encontro aos nossos objetivos.

A valorização do trabalho em equipe também pode ser observada no espaçamento do texto. Quando existe pouco espaço entre linhas e palavras, podemos dizer que a pessoa privilegia a convivência e a proximidade nas relações, sendo capaz de formar conexões emocionais saudáveis. As letras em forma de U também sinalizam o espírito de equipe e cooperação.

Com foco em projetos, esta turma busca resultados palpáveis, superação de obstáculos e oportunidades concretas de vitórias, em geral no curto prazo. Estas características podem ser visualizadas pela escrita estendida, angulosa, ascendente e inclinada.

As margens se referem ao destino que damos aos nossos recursos de tempo, espaço, material, etc. Neste caso, a ausência de margens no texto sinaliza indivíduo produtivo e dinâmico, que sabe aproveitar bem os recursos de que dispõe e consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo

A falta de ligação entre letras indica intuição, abstração e tendência a focar-se em possibilidades. Sugere ainda facilidade para desenvolver sistemas teóricos e análise de processos que partem da causa para o efeito.

Por fim, a combinação de aspectos como ângulos, inclinação, firmeza e concentração do texto sugere um profissional com foco em projetos. Concentrar-se no resultado de seu trabalho, estabelecer objetivos desafiadores e reunir esforços para atingi-los ou superá-los são medidas fundamentais para o profissional que busca o caminho mais eficiente e, se bem gerenciado, pode vir a ser o que se pode chamar de profissional de "alta performance".

 Autor: Luciana Boschi


Publicado em: 20/05/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

A Liderança Pelo Exemplo




     O Exemplo Vem de Cima Para Baixo ou De Baixo Para Cima?

Especialistas em comportamento humano afirmam que os bons exemplos devem vir de cima para baixo. Ou seja, devem vir do pai para o filho, do professor para o aluno ou do chefe que dá o exemplo ao seu subordinado. É obvio que também aprendemos com nossos filhos, alunos ou subordinados, mas essa não é a regra geral. Esses estudiosos afirmam que a Liderança é fornecida pelo exemplo.

Se um Gerente afirmar que o Cliente está em primeiro lugar na sua organização, ele não pode deixar de atendê-lo bem ou dar-lhe a devida atenção às suas reivindicações. Se na sua organização a Qualidade Total é divulgada como uma prática usada em todos os departamentos, ele não pode deixar de trocar um produto defeituoso e muito menos afirmar que o produto não tem defeitos.

Entre em um hotel onde você seja friamente tratado na recepção e o carregador de bagagens o olhe com desdém, pois nesse caso pode-se prever que o Gerente trate os hóspedes dessa forma. Ou seja, isso se repete lá na ponta do atendimento.

Vá a um restaurante onde o garçom o olhe com um olhar superior e, nesse caso, você poderá constatar que o próprio dono do estabelecimento age dessa maneira com seus clientes. Leve seu carro numa oficina e se os funcionários o tratarem rispidamente, você poderá perceber facilmente que o dono do estabelecimento é assim: _ ele não sabe tratar seus clientes. Ou seja, os exemplos e a Liderança vêm de cima.

Por que alguns filhos são mal educados? É porque muito provavelmente o pai grita com a mãe dentro de casa, não há paz ou serenidade na família. Os membros dessa família não se respeitam. Existe um ditado latino que diz: “As palavras movem e os exemplos arrastam”. É pelo exemplo que se consegue que as coisas sejam feitas.

Observe como os monges budistas ou Jesus Cristo ensinaram muito mais pelos exemplos do que pelas suas próprias palavras. O exemplo da caridade, o exemplo da paciência, da fé e da esperança. De repente alguns Gerentes têm até a intenção de mandar fazer as coisas, mas cadê os bons exemplos?

Na verdade, pode-se constatar facilmente que se conhece o dono de uma empresa através do comportamento dos seus funcionários, pois o exemplo que ele fornece é o exemplo que será seguido. Observe o exemplo dado pelos mestres em olaria aos seus aprendizes, quando eles seguram nas mãos de seus alunos na hora de fazer um vaso. Suas mãos ajudam as mãos do aprendiz a moldar tais objetos.

Como se ensina a um novo vendedor? Saindo com ele para visitar clientes e dando-lhe o exemplo. Não é vender para ele e nem mostrar que você é melhor do que ele, mas é mostrando-lhe as técnicas e as novas oportunidades de negócios. Ou seja, é demonstrando como fazer, treinando-o e liderando-o pelo exemplo. Os gestores devem entender que eles são os maestros de uma orquestra, os que fornecem o tom das sinfonias e o líder.

Reparem que ao visitar uma empresa e encontrarmos os banheiros dos clientes limpos, um café para clientes recém preparado e com xícaras de qualidade isso significa que ali se respeita os clientes. Dessa forma, você poderá observar que nessa organização existem coerência e liderança através desses procedimentos.

Mas, o que se observa na maioria das empresas é que existe certa incoerência entre o que é dito e o que é feito. Observe que alguns educandários religiosos tratam mal seus alunos, onde todos são tratados com rispidez e coação. Será que os líderes dessas instituições não sabem dar o exemplo?

Muitas organizações têm até excelentes discursos e idéias, mas que não ocorrem porque seus líderes não fornecem os exemplos. O exemplo de se trajar e o tom de voz empregado na comunicação com os colaboradores, certamente são coisas que fazem a diferença entre uma organização vencedora e uma derrotada. Não são as frases feitas, mas sim o que os líderes fazem. Ou seja, os seus exemplos.



Autor: Julio Cesar S. Santos


Publicado em: 02/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bom Caráter, Interesse e Servidão



   
Bom Caráter, Interesse e Servidão: As Três Mais Importantes Características do Líder

Por Que o Líder deve Interessar-se Pelos Seus Colaboradores? O Bom Líder Deve Servir ou Ser Servido? O Que Dizia Aristóteles Sobre os Hábitos Humanos?

Através dos tempos muitos estudos vêm mostrando as inúmeras características da personalidade do Líder ideal e, em função disso, vários livros até já foram escritos sobre esse importante assunto. Porém, existem três (3) características que valem a pena ser descritas separadamente; _ o Interesse nas Pessoas, o Ato de Servir e o Caráter do Líder.

A) Interesse nas Pessoas: Todos nós certamente nos relacionamos com muitas pessoas no nosso dia-a-dia e na vida profissional um dos maiores desafios do Líder é saber se relacionar bem com as pessoas. Mas, de que forma o Líder pode cultivar relacionamentos a fim de obter a cooperação dos seus colaboradores?

Na verdade, qualquer pessoa pode fazer mais amigos em pouco tempo, ao se tornar verdadeiramente interessado nos outros, muito mais do que outro que gaste mais tempo procurando fazer as pessoas se interessarem por ele. Dessa forma, caberá ao Líder demonstrar um verdadeiro interesse nos seus colaboradores a fim de que eles se sintam atraídos por ele em função dessa atitude. Sendo assim, o Líder deverá colocar-se a disposição dos seus colaboradores, fazendo por eles coisas – que por mais simples que sejam – exijam do Líder atenção e tempo.

B) Atitude de Servir: Especialistas descrevem a atitude de servir  como sendo uma das principais características da liderança exercida por Jesus Cristo e muitos até afirmam que o bom Líder serve em vez de ser servido. Abraham Shapiro afirma existir uma relação direta entre “não perder a chance de fazer coisas boas” a alguém e ter sucesso na vida profissional e pessoal. Ele não acredita na “falta de sorte” que muitos profissionais se lamentam quando não alcançam suas metas.

Para Shapiro, essas pessoas deveriam aproveitar as oportunidades que lhes são oferecidas em sua função ou em seus próprios negócios, pois mesmo que elas sejam um gerente de banco, um vendedor ou um vigia será que ele se esforça para levar boas coisas aos outros? Ou eles preferem esperar as oportunidades chegarem até eles? Dessa forma, pode-se inferir que a alegria de uma profissão – qualquer que seja ela – está na atitude de servir, pois servir bem sempre resultará em alegria, prazer e realização. E, depois disso, certamente pode-se esperar o lucro e a realização.

C) Caráter do Líder: Outra importante característica do Líder ideal é o seu próprio caráter, pois no dia-a-dia as nossas ações precisam estar fortemente comprometidas com “fazer certo” e “fazer melhor” e a grande maioria das “falhas” de liderança está ligada à falhas de caráter de uma pessoa.

Aristóteles dizia que nossas ações viram hábitos, os hábitos viram nosso caráter e o caráter vira nosso destino. Por isso, nossos hábitos – nosso “modo de ser” – definirão nosso caráter e, um bom caráter, pode nos transformar em um bom Líder. Em verdade, liderança não é o que fazemos, mas o que somos.

Dessa forma, devemos ser para as pessoas à nossa volta aquilo que desejamos para nós mesmos; ou seja, sejamos um pai ou um gerente igual ao pai ou ao gerente que gostaríamos de ter. Afinal, não era exatamente isso que Jesus Cristo pregava? 

Autor: Julio Cesar S. Santos


 Publicado em: 01/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Bosempo Basem, a redescoberta da pólvora


   
No século VIII , na dinastia Han, alquimistas taoistas, em busca do elixir da imortalidade, misturando várias substâncias, descobriram a pólvora.

O composto, a princípio foi usado em fogos de artifícios e sinalização, com o tempo passou a ser utilizado em granadas, arremessadas por catapultas.

A primeira referência a um canhão aparece em 1126, quando tubos feitos de bambu foram usados para disparar mísseis contra o inimigo.

Com o tempo os tubos de bambu foram substituídos por tubos de metal. Registros apontam que o mais antigo canhão na China data do ano de 1290.

Essa descoberta aumentou substancialmente o poderio militar chinês

Como recurso de defesa e conquista, a pólvora, de forma violenta, exerceu o seu papel.

E assim, colonizadores e colonizados deixaram um rastro de destruição na história.

Bom seria se esses embates tivessem ficado somente nos livros, mas o homem, com toda sua inteligência, ainda não foi capaz de abolir os confrontos armados.

A informação acaba exercendo duplo papel nos dias de hoje. Com a velocidade e visibilidade que tem em alguns momentos os minimiza, em outros os acirra.

Fato é que com a descoberta da pólvora o mundo se transformou, e o homem também.

A conquista tem se mantido no campo das transações comerciais, com a ocupação de mercados e não de territórios.  Os recursos são os produtos, com suas marcas e preços atrativos.

Revolucionários em alguns momentos, resultado dos avanços tecnológicos, questionados em outros, pela manipulação do câmbio pelos governos e pelas desigualdades trabalhistas.

Mesmo empresas multinacionais, com seus afiados discursos de proteção ao trabalhador e campanhas contra sua exploração, têm sido apanhadas em pecado.

A última linha do balanço, que derruba as cotações das ações e traz instabilidade ao mercado, tem levado gestores a negligenciar seus próprios mandamentos.

O mercado, nesse sentido, é implacável. O crítico hoje poderá ser o criticado amanhã por se render aos fatos e buscar vantagens ou meios de sobrevivência.

Aquele que combatia importações quem sabe em futuro próximo não estará empreendedor nesse mesmo país exportador?

No mundo dos negócios não há espaço para romantismo, pois como costuma repetir um amigo empreendedor: “O dinheiro é covarde e oportunista. Bem tratado aparece, mas foge ao menor sinal de perigo”.

Ouço e leio muitos comentários sobre nossa competência em gestão, mas gosto de chamar atenção para o fato de que nossa participação no comércio mundial é muito pequena. Mesmo com todo destaque ao BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas a China tem avançado em muitas áreas e incomodado, principalmente em nosso mercado. De qualquer forma, a oferta mundial de produtos tem aumentado em todos os cantos do planeta.

Encontrar um produto importando nas prateleiras dos supermercados é fato comum.

Com o CIVETS (Colômbia, Indonésia, Vietnam, Egito, Turquia, África do Sul) ganhando expressão no mercado mundial, certamente a concorrência será mais acirrada.

Não podemos nos iludir falando em concorrer em mercados que sequer competimos.

A conquista no mundo globalizado tem como recurso a redescoberta da pólvora: Bosempo Basem - Bom Sempre que Possível, Barato Sempre!


Autor: Ivan Postigo 


Publicado em: 01/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A empresa como refém do cliente. Uma visão atual!


   
Conscientes de que o cliente possui fundamental importância em qualquer negócio, devemos ter muita sabedoria no modo de tratá-lo.

Para que o colaborador desempenhe sua função com eficiência, tendo em vista a eficácia, é necessário, além do conhecimento, ter muita paciência, muita disposição, cautela com a entonação de sua voz, e muita sabedoria para compreender as necessidades do cliente.

Podemos considerar alguns pilares para se obter a excelência em um atendimento. São eles: gostar do que faz na era do século XXI é pouco, é preciso mais, é preciso amar muito o se que faz, ter muito interesse e talento, conhecimento, paciência, saber ouvir o cliente e ter muita sabedoria para descobrir quais os anseios e desejos do mesmo, através de uma boa e agradável conversa informal.

Além de propiciar a venda do produto e/ou serviço, é preciso mais, é preciso conquistar o cliente, e isto se faz com muita educação, respeito, cordialidade, atenção  e muito carinho.

O cliente plenamente satisfeito torna-se um verdadeiro parceiro da empresa, porque, além de sempre retornar para comprar outros produtos e/ou serviços, irá fazer a recomendação desta para outras pessoas tornando-se o nosso grande vendedor.

O exercício da função, pelo colaborador, deve ser recheado de motivação. Lembre sempre que você, colaborador, está exercendo suas funções em determinada empresa porque você quer, ninguém o está obrigando a permanecer na mesma, mas, se você optou em atuar em determinada empresa, tem que atuar com motivação, e deve dar o melhor de si, tem que se doar muito e se entregar de corpo e alma, afinal, você é pago pela prestação de  seus serviços.

A partir do momento em que o empreendedor propicia certo grau de importância ao seu colaborador, valorizando-o, respeitando-o, e oferecendo-lhe toda oportunidade de desenvolvimento bem como de crescimento, investindo cada vez mais no mesmo como uma de suas principais fontes de capital dentro da empresa, se este não desempenhar suas funções com eficiência e eficácia, não fazendo jus ao nome de colaborador, o empreendedor não deverá ter jamais compaixão do mesmo, pois, seu cliente não terá este mesmo sentimento pela sua empresa, e, como conseqüência, você empreendedor estará comprometendo toda sua empresa.

É preciso que o empreendedor fique de olho no clima organizacional, pois este deve estar sempre harmonizado.

Para que a empresa obtenha sucesso, não se pode esquecer que deverá haver um único discurso interno, em uníssono, dentro da mesma. “Falar a mesma língua”, sinergia, organização e harmonia são imprescindíveis em qualquer negócio; caso contrário, fica difícil propiciar tal clima aos clientes externos, sendo que o pior é que todos estes quesitos são percebidos pelos clientes externos, o que, além de prejudicar e muito a imagem da empresa, conduz ao comprometimento da mesma frente ao mercado.

Apesar de vivermos na era da informação, o contacto pessoal, além de contar muito, é decisivo. Pensando assim, o cliente nunca poderá ter que implorar pelo atendimento, pois, se assim o fizer, a imagem da empresa poderá ficar comprometida; portanto, além de ser muito bem tratado, o cliente deverá igualmente receber um atendimento de excelência.

Neste mercado globalizado, onde a competitividade é muito acirrada, é de suma importância, que tanto o empreendedor quanto o colaborador enxerguem que a empresa está nas mãos deste último, e que o tempo todo a imagem da empresa está em jogo; sendo assim, qualquer deslize provocado pelo colaborador, poderá ter como conseqüência a morte da empresa para determinado cliente, pois o cliente visualiza TODA a empresa na pessoa daquele colaborador que lhe atendeu; portanto, torna-se imprescindível então que cada colaborador tenha consciência de que a empresa existe porque possui clientes, e se a empresa estiver fadada ao fracasso, seu emprego estará em risco; sendo assim, é necessário dispensar ao cliente toda a atenção necessária a um bom atendimento.

No séc. XXI está mais presente do que nunca o fato de que o maior poder se concentra nas mãos dos clientes; conseqüentemente, é de fundamental importância que, além de conhecer seus anseios, necessidades e desejos, torna-se de forma urgente e emergente a implementação da excelência no que tange ao atendimento.

A realização de um atendimento com excelência, além de necessitar do comprometimento de todos, deve-se constituir em uma preocupação também de todos os envolvidos, desde o porteiro até a diretoria da empresa, pois, é através deste que a empresa irá fazer o diferencial no mercado, alcançando crescimento e destaque no mercado.

É importante que o empreendedor consiga enxergar que para sobreviver e se solidificar neste mercado altamente competitivo, além de satisfazer o cliente, deverá fazer um diferencial, e o atendimento realizado com qualidade e excelência é fator sine qua non para o alcance do sucesso.


Autor: Marizete Furbino


Publicado em: 03/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br

Vivendo e aprendendo!

  

Sempre usamos aquele bom e velho jargão: “vivendo e aprendendo”. Mas como podemos fazer isso, já que viver e aprender, é usar a experiência para ter direção, discernimento? Eis que surge o benchmarking, que além do viver e aprender de cada um, permite viver e aprender com o que os outros já viveram e aprenderam, e mais, tiveram sucesso e se destacaram.

O benchmarking é uma ferramenta importante para uma auto avaliação, para que possamos compreender os passos e direções em que caminham as empresas, a concorrência. Conhecer a chave do sucesso em suas práticas.

Precisamos experimentar o que o mercado também experimenta, a fim de identificar suas necessidades, provar o produto da concorrência não quer dizer que o da sua empresa é pior, mas, é preciso entender que a necessidade do aprimoramento requer também, aprender com a concorrência.

Ela é que motiva o crescimento. Um nicho de mercado onde não existe concorrência, não há benchmarking, não há crescimento e nem aprimoramento.

Essa ferramenta também acrescenta valor quando observamos outras empresas, consideradas, de sucesso, na aplicação de suas práticas de gestão. Podemos extrair o que de melhor, em termos de gestão, essas empresas tem, analisar aquilo que se encaixa à nossa empresa, e fazer a implementação.

Por exemplo, visitar uma empresa que tem excelência em gestão de pessoas. Devemos observar o que ela faz e o que pode contribuir para o nosso processo, políticas, pacote de benefícios, programas de treinamentos, etc. E isso, tanto faz se a empresa visitada é completamente fora do seu mercado de atuação, a observação será em cima das práticas de gestão.

O benchmarking na sua essência é isso, aprender com os(as) melhores e aprimorar cada vez mais o que se tem em nossa empresa. É uma troca de conhecimentos, de experiências, de filosofias, que enriquece o macro processo de gestão das empresas. É aprender com quem é referência.

Portanto, usando essa ferramenta, podemos fazer alguns questionamentos: O que de bom daquela prática posso aplicar em minha empresa? O que de diferente posso criar? O que devo fazer para me tornar uma empresa de referência? Com esses e mais alguns questionamentos, o sucesso será questão da vontade de tê-lo.

Autor: Brian Lipczynski Martins 

Publicado em: 01/06/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Soluções simples, um grande desafio



Trabalhar com criatividade significa viver constantemente na busca de grandes idéias. Seja design, arquitetura, arte ou marketing, o que realmente funciona e por isso se persegue, são sempre os resultados mais simples. O slogan criado há 24 anos pela Lage [_e_] Magy: “Aguardente 51. Uma boa idéia", é um bom exemplo disto. Além de identificar e posicionar o produto até hoje no mercado, com criatividade e força, o slogan, que adquiriu um significado ampliado se tornando sinônimo de uma boa idéia, é absurdamente simples.

No design, especificamente, ter boas idéias é atingir o vôo mais alto, a simplificação plena, o sintético absoluto, em outras palavras, chegar ao óbvio.   A televisão com tela plana, o perfil aerodinâmico dos carros, as curvas de Niemeyer e a estrela da Mercedes-Benz, têm o design perfeito. São tão bons que não poderiam ser diferentes. São óbvios de tão simples. O difícil para quem os cria, é que obter resultados fáceis não é nada fácil. É preciso antes de tudo, muito trabalho e muita experiência para saber o que fazer e o que não fazer, para que o trabalho chegue onde se necessita.

Neste ponto o design mistura-se com a arte. Podemos comparar seu resultado final com uma estátua esculpida em uma pedra. Ao olharmos a obra de arte pronta, vemos sua perfeição, mas não o quanto de cascalho teve que ser retirado da rocha para que resultasse naquilo que todos admiram.

Assim como o escultor, o bom designer sabe com quantas marretadas se faz uma boa idéia. Seu desafio diário entretanto, não é apenas acreditar no seu cinzel, ou seja, na sua própria capacidade criativa, mas fazer com que o cliente acredite junto com ele, naquilo que ainda não existe para se ver. Como cada novo trabalho possui um público-alvo diferente com novos posicionamentos no mercado, novos tipos de concorrência, novas metas, novos objetivos e portanto, novos conceitos a serem transmitidos através do design, somente a experiência é capaz de confortar e garantir que um novo desafio será transformado, através de soluções simples, em mais um case de sucesso.

O desafio do cliente, por outro lado, é apostar na experiência do profissional ou da empresa de design contratada e acreditar que da mesma forma que desenvolveram soluções criativas para outros clientes ou para outros trabalhos já solicitados anteriormente, estarão, através de um briefing bem passado, fazendo valer o investimento, ao atingir o resultado esperado no futuro.

Autor: Luiz Renato Roble


Publicado em: 11/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Pequenas ações que geram grandes Resultados (2/2)

    



Qual é o seu negócio? Muitos empreendedores têm grandes dificuldades para responder a essa questão. O que a primeira vista é uma pergunta simples, se mostra complexa diante da falta de entendimento da questão.

O que se percebe em uma análise empírica é que de modo geral os empresários definem como o seu “core business” as atividades evidentes que exercem. De modo bem simples, o comerciante de produtos tecnológicos autodenomina-se varejista de computadores e peças para PCs (Hardware e Software), ou seja, o foco é a oferta de produtos e serviços. Falta a visão estratégica de negócio.

O que é um erro grave e pode gerar grandes perdas financeiras e de oportunidades de crescimento e expansão empresarial. Pois essa visão limitada do próprio negócio não valoriza a demanda (os clientes) e, sim, os métodos, os processos e as políticas internas da empresa.

Quais são as consequências desse erro e como consertá-lo é o que veremos adiante.

São inúmeras as consequências da falta de visão estratégica para um negócio, a mais comum é a falência, mas para fins de estudo veremos duas que influenciam toda dinâmica de atuação de uma empresa.

Uma é a visão de mercado que não privilegia o cliente, suas necessidades e desejos. A outra é o posicionamento estratégico inadequado.

Pode-se dizer que os dois erros são consequência da falta de estudo e analise do mercado consumidor. Desse modo faremos as analises em conjunto.

A empresa que privilegia sua oferta em detrimento dos clientes o faz por falta de conhecimento de seu mercado consumidor. Essa falta de conhecimento gera um posicionamento errado diante desse mesmo mercado. Em casos mais graves as empresas só percebem essa ação na prática quando as contas não fecham. Os resultados são negativos a cada balanço mensal.

Todo esforço de marketing e posicionamento desenvolvido pela empresa é prejudicado pela falta de foco na aplicação do Mix de Marketing e pela falta de conhecimento do nicho de mercado correto para tal. Como se pode imaginar as perdas proporcionadas pela aplicação ineficaz das ferramentas de marketing são muito grandes.

As dicas para solução desta situação problemática são simples, mas requerem disciplina e dedicação muito grandes.

Mude o foco. Privilegie a demanda. Olhe para o mercado. A resposta para entender o seu negócio está em seus clientes e na utilização que os mesmos fazem dos seus produtos e serviços. Posicione-se estrategicamente diante do mercador consumidor.

Para isso, é preciso investir em pesquisa de mercado, em analises de perfil dos clientes, conhecer e mapear o nicho de mercado de atuação de sua empresa.

Uma dica é converse com seus clientes, estabeleça uma política de relacionamento. Entenda a utilização dada por cada cliente a seus produtos/serviços. Tais informações agregam valor na negociação do produto e no posicionamento diante do mercado consumidor.

Com o conhecimento de seus produtos, da perspectiva dos clientes em relação a eles, de seu mercado consumidor. Toda estratégia de marketing de sua empresa irá se diferenciar da concorrência e será vista de modo adequado pelo seu cliente.

A visão estratégica de negócio é o entendimento da empresa sobre os benefícios que os seus produtos/serviços proporcionam à sociedade. A utilização correta desses benefícios quando conhecidos pelas organizações se transformam em valores, que se tornam vantagens competitivas do empresário melhor preparado para lidar com o mercado consumidor.

A partir desse momento então, o lojista de produtos de informática, lá do início do texto, deixa de ser um mero comerciante, para se tornar um parceiro na busca de soluções tecnológicas acessíveis a seus clientes. Transformando-se em centro de excelência e de assistência tecnológica.

Descobrir qual é o seu negócio, então, é uma questão de conhecimento do seu mercado consumidor, nicho de mercado (clientes/concorrentes/fornecedores) e dos benefícios que a sua empresa proporciona à sociedade.

As dicas são simples, porém muito efetivas. Pratique-as e verá que as Pequenas Ações geram Grandes Resultados.

Autor: Tiago Lira Vieira

Publicado em: 27/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

Oportunidades, estratégias e processos


Normal é ficar alarmado pelo comportamento negativista quando das reflexões colhidas das principais matérias disponibilizadas nas mídias. Anormal seria achar que estamos rodeados de fatos “coloridos” que fariam da geração “Woodstock” um mero símbolo de PAZ e AMOR, aonde o sonho estaria acima dos acúmulos das responsabilidades dos nossos dias.

Quando falamos em oportunidades, cada vez mais sabemos que não somos os únicos a buscá-las, ou seja, nunca o conhecimento foi tão estratégico e obrigatório para dar direção por caminhos que transformem cenários aparentemente intangíveis, em algo a ser adaptável pela criatividade, rumo ao inovador que sobreponha às regras da “mesmice” dos mercados competitivos.

Tudo seria muito tranqüilo no mundo empreendedor, se o novo que achamos ter encontrado não fosse objeto de estudo e observação de outros. O novo quando realmente palpável exige um movimento estratégico conectado com o desprendimento, entre pessoas e técnicas, pela definição de variáveis compatíveis com as expectativas de custos , respostas e resultados. As estratégias e seus processos em tempo adequado, só virão pela conexão da estrutura, sua clareza e entendimento dos objetivos a serem atingidos.

Dispor de idéias, por mais malucas que sejam, tendem a caminhos de “mortes súbitas”, quando os pensamentos não se adaptam as regras da profundidade das pesquisas que reúnem identificação de oportunidades com as possibilidades de se evoluir e construir necessidades.

Para tudo temos que dispor de “interfaces” entre o que se quer fazer com o que realmente estudamos como faltante e que potencialmente estamos preparados para desenvolver.

Os processos, mesmo diante da tecnologia e suas convergências, nunca exigiram tanto da qualidade humana, pois seus resultados dependem de pontes, aonde produtos e serviços em escala, por melhores que sejam, pedem por uma extrema aproximação entre o desenvolvimento e o plano tático da execução.

O talento está na construção do carro, tanto como na evolução no piloto, mas o reflexo do conjunto é integralmente ampliado pelas idéias, metas, responsabilidades e comprometimentos dos que fazem o conjunto.

“A oportunidade é a fonte da inovação. A necessidade é a mãe da invenção. Sempre existirá um trabalho a ser feito, ele aperfeiçoa ou cria processos, mas sua fundamentação não está na situação e sim na concentração diante da tarefa”.

(Adaptação texto de Peter F.Drucker)

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Autor: Sérgio Dal Sasso


Publicado em: 03/06/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Pequenas Ações que geram Grandes Resultados (1/2)



Como faço para estar mais próximo do meu cliente? Essa é uma questão que sempre me perguntam. Sempre digo que o modo mais natural de estar mais perto de seu cliente é conhecendo o mesmo. A dificuldade da maioria dos pequenos e médios empresários é o modo de fazer isso. O grande erro é não pensarem no consumidor estrategicamente.

Vamos às dicas de como realizar esta tarefa.

A razão da existência de sua empresa é para servir o seu cliente. O retorno conquistado é consequência. Pessoas gostam de ser bem atendidas, respeitadas e principalmente, surpreendidas com boas notícias.

O foco de seu pensamento então tem de ser o de encantar o seu cliente. Toda a estrutura de sua empresa tem de agir em função de conquistar a confiança e o respeito do seu consumidor.

Invista no atendimento de sua empresa. O bom atendimento refere-se à imagem que o cliente tem de sua organização. Dedique tempo a arrumar o layout, a vitrine, os produtos expostos para vendas.

Preocupe-se com a qualidade de seus produtos, se o estoque está correto em relação a sua demanda. Limpeza é fundamental. Limpe deixe sua empresa arrumada. Organizada.

Formalize o uniforme de seus colaboradores e o seu. Use cores que reflitam o clima que sua empresa deseja imprimir.

Treine seus funcionários na arte do atendimento ao cliente. Dê treinamentos técnicos sobre os seus produtos. Diversifique o perfil profissional de seus funcionários. Para atender a diversos perfis de clientes.

Crie um sistema de relacionamento com seus clientes. Mantenha-os próximos. Entenda como utilizam o seu produto e o motivo de escolherem a sua empresa.

Posicione-se de modo que os seus clientes sintam-se parte de sua empresa. Para que comprem a ideia de seu negócio e se tornem leais.

Siga essas pequenas dicas e perceberá como conseguirá grandes resultados. Pense o cliente como o foco central de toda a existência de sua empresa. Repasse esse sentimento para todos em sua organização inclusive para os clientes.

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Autor: Tiago Lira Vieira 

Publicado em: 19/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br