segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

domingo, 30 de dezembro de 2012

Falta de Tempo não Justifica Falta de Gestão



Vou abordar um problema comum a todos nós, empreendedores, gestores, líderes ou outros membros da cadeia produtiva: a falta de tempo.

Quem nunca ouviu frases como estas: "Se tivéssemos mais tempo teríamos feito melhor!" ou "Não ficamos sabendo desse aspecto a tempo suficiente pras devidas alterações.”?

Só posso dizer que frases como essas são comuns no meio acadêmico e também no ambiente empresarial, desde a linha de montagem até o alto escalão. Culpar o tempo, em minha opinião é apenas utilizar um bode expiatório que não pode se defender (ou acionar na justiça por assédio moral).

Falta de tempo não existe, existe sim falta de Gestão de Tempo que, como todas as formas de gestão se não for bem executada prejudica a otimização do processo gerido, no caso, o tempo.Mas como gerir o tempo de forma adequada? Como transformar nossa relação com os ponteiros do relógio em uma relação saudável?

Da mesma forma como fazemos com outras áreas da empresa: tratando o tempo como um recurso. Um recurso natural, escasso e de uso único. Não se usa o mesmo período de tempo para realização de duas atividades, o que geralmente ocorre é levarmos duas, três, quatro ou mais atividades simultaneamente, mas subconscientemente vamos alternando o processo decisório e operacional destas até que todas estejam concluídas. Esta é uma boa forma de gestão do tempo: melhorar a capacidade de ser multitarefas. Mas não é a única. Vou citar alguns aspectos que tem sido benéficos na minha gestão pessoal de tempo, que aplico na vida profissional, acadêmica e pessoal.

    Primeiro aspecto: o tempo é um recurso. Não é uma pessoa, não é uma divindade nem algo sobrenatural. É um recurso e assim como os demais recursos não renováveis devemos fazer bom uso dele. Por ser um recurso, o tempo é gerenciável, ou seja, podemos tornar nosso uso do tempo melhor ou pior de acordo com as decisões que tomamos.
    Segundo aspecto:  o tempo não para, embora seja letra de rock dos anos 80, é a mais pura verdade. O tempo não vai parar e esperar nossa decisão assertiva, baseada em análises estratégicas ou em cartas do tarô. Quando chega a hora da decisão é aquele momento e pronto. Não se esqueça de que não decidir também é uma forma de decisão, que costuma ter resultados desagradáveis na maioria das vezes.
    Terceiro aspecto: seremos cobrados pelas nossas decisões. Não estou falando do patrão, professor, mãe, cônjuge, etc. O próprio tempo, embora não seja uma pessoa, vai nos cobrar resultados das decisões que tomamos (ou que decidimos não tomar) e não temos alternativa a não ser entregar o que conquistamos com estas decisões. Sem entrar muito no sentimentalismo ou misticismo da questão, basta pensarmos na seguinte decisão muito comum entre os jovens: fazer ou não uma faculdade? Como muitos eu optei por não fazê-la na sequência do ensino médio e esperei meros 10 anos para começar uma graduação. Não me arrependo das decisões tomadas, até por que arrependimento é uma cadeira de balanço, te dá o que fazer, mas não te leva a lugar nenhum. Mas analisando meu histórico posso imaginar inúmeros cenários diferentes (alguns melhores, outros piores) para minha vida simplesmente ocasionada por uma decisão minha de 14 anos atrás.

Voltando à Gestão do Tempo, posso dizer que se nos preparamos para a utilização do tempo, também gastando tempo, utilizaremos o tempo de maneira eficiente. Confundiu? Vou explicar com um exemplo:

Através do planejamento (gasto de tempo) uma empresa conclui que precisa investir R$ 100 mil em um novo equipamento. Após análise financeira (mais gasto de tempo) concluiu-se que um financiamento seria adequado para a compra do referido equipamento, logo toda a documentação foi levantada e o empréstimo requerido e aprovado (como se gasta tempo) efetivando a compra do equipamento. Após a compra, a instalação do equipamento (e lá vem mais tempo sendo gasto) resultou numa melhoria do processo em questão otimizando a produção em 60% (economia de tempo) o que possibilitou o aumento do faturamento anual da empresa em 10 vezes o valor do imobilizado investido.

Ficou mais claro?

Gastar tempo para economizar tempo. E embora não goste de usar ditados populares, esse é inevitável neste tema: "tempo é dinheiro". A gestão eficiente do tempo nos favorece a tomar decisões mais assertivas. Tomando decisões corretas (ou errando menos) perdemos menos tempo em retrabalhos e reestruturação de processos e operações o que nos dá um saldo de tempo para aprendermos mais sobre as possíveis decisões futuras (educação continuada) e tomarmos tais decisões mais rapidamente e com mais chances de acerto. Segue algumas dicas que utilizo no meu dia-a-dia e que funcionam pra mim:

    Organize-se - faça uma agenda, planeje, sonhe, pois "não se realiza tudo que se sonha, mas tudo que foi realizado foi sonhado um dia." (não sei o autor, se alguém souber comente).
    Planeje - esse é o gasto de tempo mais importante, pois no mundo das ideias podem ocorrer falhas, ajustes, melhorias e mudanças completas. O papel e o pensamento aceitam tudo, a linha de produção e os clientes não.
    “Auto-liderança” - se esta palavra composta não existe, deveria existir. Antes de ser mandado a fazer algo por outro, seja você o seu próprio líder. Faça as coisas em primeiro lugar por vontade ou pelo menos por reconhecimento da importância destas no seu futuro. Dessa forma realizar qualquer tipo de trabalho se torna menos dispendioso e enfadonho.
    Decida - como já falei acima, não decidir não é uma boa decisão. Tome as rédeas de como você vai fazer as coisas, tome a frente do seu futuro para que quando ele chegar (e chegará) esteja de acordo com seus planos ou quem sabe, melhor do que planejou. Não deixe nada ao acaso, e não estou falando no sentido de abandonar crenças, respeito todas elas, mas em minha humilde opinião, Deus não daria tamanha capacidade modificadora ao homem para que este fique sentado esperando sinais do divino para mudar o mundo ao seu redor.
    Execute - o bom líder sabe executar as funções de sua equipe, mesmo que não seja tão habilidoso quanto seus liderados (e nem precisa ser). Se a situação pedir, vá e execute. Se o chão da sala está sujo e a zeladora está ausente, varrer a sala vai ser um gasto de tempo mais útil do que ficar reclamando sobre as condições do ambiente.

Através da correta gestão do tempo, podemos melhorar, por exemplo, a gestão de custos, de pessoas, finanças e outras áreas também importantes no processo decisório. No aspecto empresarial, a falta de gestão de tempo pode ser solucionada através da utilização de recursos de consultoria, onde especialistas terão uma capacidade assertiva maior em menos tempo, auxiliando os gestores nas decisões que promoverão a melhoria contínua na organização.


Rogério Guilhermeti, publicado em 01/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Bacharel em Ciências Contábeis, MBA em Gestão Ambiental, Supervisor de Qualidade e Auditor Interno de Sistemas de Gestão Integrado 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Faça Autocoaching


Coaching é um assunto que tem dado o que falar, devido a sua forte ligação com realização de sonhos  pessoais e resultados positivos organizacionais, pois, esse processo busca externar oque se tem de melhor de pessoas e empresas, com métodos que desenvolve pessoas para serem melhores do que elas são.

Seu principal benefício

É acionar recursos internos que cada um tem, a qual lhe foi dado por vida, e revelaque quando as pessoas descobrirem quem realmente são, vão ganhar controle sobre suas vidas, trazendo pra ti maior satisfação, felicidade, comunicação, melhor decisão e qualidade de Vida.

O Autocoaching vai te proporcionar a autoaplicação da metodologia de Coaching, através da auto-observação e autodesenvolvimento, visando foco, ação, resultado e melhoria continua.

Todas as pessoas, devem entender que são capazes de atuar e fazer a diferença em qualquer área que desejarem, e essa meta pode ser trabalhada após fazer essa auto-observação para se descobrir qual a sua principal habilidade, e estreitar os laços com a sabedoria e o conhecimento.

Vamos fazer Autocoaching?

Para alinhar e gerar maior satisfação nas áreas da nossa vida existe uma ferramenta de Coaching, no qual a chamamos deRoda da Vida, que avalia seu nível de satisfação atual. Na ferramenta RODA DA VIDA temos um panorama geral de como está a vida do cliente e qual área precisa de melhoria e de uma atenção especial.

Chamamos de área de Alavanca

Foco e Atenção nesta área para que as demais áreas de sua vida sejam potencializadas.

Gostaria de propor uma atividade para podermos entender em que momento de sua vida você está.

No quadro abaixo temos várias áreas da nossa vida e a ideia é que você analise qual é o seu nível de satisfação em cada um desses campos.

Na coluna situação atual atribua um valor numa escala de 0 a 10, considerando o 10 como nível de satisfação mais alto. Neste momento é fundamental que seja muito sincero nas respostas para poder ter uma fotografia do momento em que está vivendo.

QUAL O SEU NÍVEL DE SATISFAÇÃO NAS ÁREAS DA SUA VIDA?

ÁREAS DA VIDA
  
Situação Atual
   
Metas/ Objetivos

Saúde / Qualidade de Vida
   
Profissional / Carreira
  

Desenvolvimento pessoal
 

Familiar
   
Financeiro
    

Divertimento / Lazer
   
Qual a área da vida que se você der maior foco, poderá impactar positivamente nas demais áreas?

Olhando pra essa área o que falta para se sentir mais satisfeito?

Vamos mudar essa situação atual? Quais resultados você deseja obter?

Está disposto a mudar alguns velhos comportamentos por novas formais de agir muito mais produtivas?

O que está impedindo você de avançar? O que você pode fazer pra lidar com essa dificuldade?

Diante desses cenários qual será sua escolha?

Meu caro, agora já sabe qual a sua situação atual, os incômodos e a situação desejada, acredito que esteja pronto para definir um objetivo e agir!

Espero ter provocado algumas reflexões e penso que por hora é suficiente, temos grandes questões para reflexão não é mesmo? Portanto, aproveite esses insights e deixe sua intuição fluir.

Até a Próxima Sessão!
 


Leandro Nascimento Cristo, publicado em 09/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Personal&Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching desde o ano de 2011, atuando como Personal Coach de Carreira

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Consultoria: da importância do Diagnóstico



A comparação entre uma empresa com problemas internos e uma pessoa que, em seu estado atual de saúde, apresente sintomas de doença tem, muitas vezes, levado os estudiosos em Administração a usarem a palavra diagnóstico para que se compreenda com mais exatidão, no sentido administrativo, conceitos de consulta médica, exames preliminares, avaliação dos resultados, identificação da doença; também, do momento e de como informá-la ao paciente, e de prescrever e acompanhar o tratamento, até à cura. Realmente, este é um bom modelo.

Conhecer o problema real do Cliente (estado de saúde atual do paciente) – por meio do diagnóstico - é, como você já sabe, o objeto da 1ª reunião Consultor- Cliente. Nela, ambos deverão reconhecer a situação atual da Empresa e concluir sobre o onde e o como devem chegar para reduzir ou eliminar o problema pré-existente. A técnica aconselhada é a de ouvir o cliente com máxima atenção e formular perguntas que o levem à reflexão, a trazer dados e informações precisas para os dois - Consultor e Cliente - conhecerem perfeitamente o tamanho do problema (diagnóstico, a fase mais importante da Consultoria) e identificar, a partir de sua dimensão, suas correlações no ambiente organizacional. Portanto, sem conhecer o real problema (a doença), será muito difícil aplicar metodologia e intervenção corretas.De forma análoga à da saúde dos seres vivos, o diagnóstico, no caso das empresas, requer consultores experientes ou consultas a eles. Há os que se dedicam somente ao diagnóstico e, neste sentido, assemelham-se aos fisiologistas e a muitos clínicos gerais, que sabem ser a doença um processo sistêmico: os sintomas podem ser muitos, diversificados e aparentemente em pontos afastados uns dos outros. Porém,assim como no organismo- empresa, os sintomas de uma mesma anomalia organizacional podem se espalhar pela estrutura, gerando, em sua maior complexidade, uma situação crítica, que seria reconhecida como a situação atual da Empresa que deve ser alterada por meio de ações corretivas. Médicos, na Saúde e Consultores nas empresas devem, por este motivo, cultivar visão holística do todo nas empresas ou nos organismos aos quais se dedicam a preservar a vida.

Todos já tivemos oportunidade de acompanhar, em nossas vidas, ou em filmes, a forma como os bons médicos se envolvem no tratamento, com "seus" pacientes, de moda a que desta sinergia surja uma "cumplicidade" que os fazem autores e coautores da cura. A comparação com a atividade de Consultoria demonstra-se ser muito completa no exemplo de solidariedade, com os mesmos espíritos de "cumplicidade" e "coautoria" que devem nascer desde o primeiro contato com o Cliente. Trazendo o Cliente para a coautoria desde o início, desenvolvem-se, avaliam-se e escolhem-se alternativas, e implantando-as, garante-se, por fim, o bom êxito da Consultoria.


Luiz Affonso Romano, publicado em 23/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Consultor Organizacional( há 41 anos), coach de Consultores, coordenador do Perfil da Consultoria no Brasil 20

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Coaching Personalizado



O que é, como se faz e quais as vantagens desta técnica que mesmo parecendo velha conhecida, tem recebido hoje, alto nível de aceitação e adoção.

Há tempos que a sistemática de Aconselhamento em Gestão tem sido uma ferramenta estratégica das empresas, notadamente no que se refere ao seu nível diretivo. Esta prática propicia uma análise conjunta, entre empresa (Presidência/Diretoria) e um Consultor Empresarial, ou membro Sênior de Conselho, para a criação de alternativas e definições estratégicas do negócio e, principalmente da gestão dos negócios. Esta prática, muito utilizada, acompanha as fases de processos de mudança das organizações e se fundamenta no princípio de que, em decisões estratégicas a diversidade de opiniões e de pontos de vista e análise são fundamentais para consolidar a eficácia das decisões.

O Coaching Personalizado segue a mesma tendência, mas não é a mesma coisa. Um dos aspectos similares entre as duas atuações refere-se à necessidade da diversidade na análise dos fatos e na visão de alternativas, isto quer dizer que a contribuição na análise e a opinião externa, advinda de um profissional sênior (sempre Sênior), nos possibilita melhor equacionamento dos problemas, maior isenção profissional e, muitas vezes, a descoberta de novas e originais alternativas para os problemas do dia a dia.

Esta é a primeira grande diferença entre o que chamamos de Aconselhamento em Gestão e o conceito atual de Coaching Personalizado. O Coaching Personalizado dirige-se ao acompanhamento das necessidades quotidianas dos executivos em geral. Referimo-nos ao acompanhamento das questões diárias de gestão, de estilos de liderança, de análise de alternativas, de dificuldades de ordem pessoal e, até mesmo, de dificuldades causada por processos de desenvolvimento e carreira. Por exemplo, há profissionais com grande competência técnica, mas com pouca experiência gerencial, de condução de equipes e de desenvolvimento de processos de análises estratégicas para seus negócios. Conheço, inclusive, casos de profissionais com altíssima capacidade de criação, com idéias consideradas brilhantes, mas, com alguma dificuldade para colocar seus pensamentos e suas ações dentro de um panorama organizado e objetivo para resultados. Em suma, o Coaching Personalizado tem como alvo principal, o executivo. O executivo é o Cliente, evidentemente que sob o prisma do negócio em que se encaixa a atuação deste executivo. Portanto, a organização é o referencial do processo.

No processo de Coaching Personalizado, como se pode prever,  o aspecto pessoal do executivo tem importância superlativa. Suas características pessoais, seu posicionamento político e estratégico, seus pontos fortes e seus pontos fracos, suas necessidades de desenvolvimento e sua relação com pares, superiores e equipes são os elementos-chave da análise das estratégias de desenvolvimento objeto do Coaching.

O desenvolvimento de uma atuação em Coaching normalmente ocorre através de reuniões semanais, no próprio local de trabalho do executivo, com duração média de 80 minutos ( em local reservado e sem interrupções, normalmente no final do expediente – a confidencialidade é premissa básica do processo).

As vantagens da atuação de Coaching Personalizado podem ser posicionadas em várias áreas:

    Para a organização na otimização do desempenho de cargos importantes da estrutura, assim como no equacionamento das necessidades de desenvolvimento em áreas muito pouco atendidas por treinamentos ou cursos específicos.
    Para a equipe e pares no desenvolvimento de alternativas de melhor contribuição entre as áreas de interface.
    Para o executivo no que se refere à elevação do seu nível de satisfação pessoal, de auto-estima e, consequentemente  da performance geral, dos negócios e da carreira em si.

E ainda, além da contribuição inevitável de profissionais especializados e com formação e experiência apropriadas para o exercício do Coaching Personalizado, a organização pode e deve desenvolver uma sistemática interna de Coaching, utilizando-se de seus próprios profissionais.

Para esta atividade interna alguns cuidados são imprescindíveis:

    A experiência e a senioridade são elementos necessários para o exercício da função de Coaching.
    A confidencialidade e ética são fatores notórios para o exercício e garantia de bons resultados. Mesmo que a organização pretenda estabelecer um sistema de acompanhamento de desenvolvimento onde todos os superiores hierárquicos tenham função de aconselhamento é necessários definir-se alguns profissionais escolhidos para a prática do Coaching, propriamente dito. Isto quer dizer que os superiores hierárquicos continuam responsáveis pelo processo de desenvolvimento técnico e profissional de cada colaborador. No entanto nos aspectos relacionados às questões pessoais devem ser acompanhadas por profissionais definidos para o Coaching. Esses profissionais não precisarão ter ascendência hierárquica com o executivo.
    Na atuação prática do Coaching Personalizado alguns procedimentos podem colaborar definitivamente para um bom resultado de aconselhamento. Relacionamos algumas para reflexão da postura adequada:
    OUVIR >  Isso decorre de predisposição implícita em entender a razão do outro. Não está em questão discernir entre o certo e o errado antes de entender-se a verdadeira razão do fato. É adequado adotar-se uma postura isenta, procurando entender.
    PERCEBER > Queremos nos referir à ir além do imediato, buscar perceber além do que parece ser. É fundamental buscar-se as razões do efeito demonstrado. Neste caso é determinante uma boa compreensão da relação de causa e efeito. O efeito é sintoma. As causas devem ser os elementos-chave da análise da solução.
    REFLETIR > Talvez seja um dos elementos do perfil básico do profissional de Coaching. Checar sensações, testar e compreender o fluxo de raciocínio do executivo, desvendar o objetivo real implícito nos meandros das estratégias. Analisar conjuntamente a situação emergente que incomoda o executivo ou tem sido motivo de questionamento dos superiores ou pares ou ainda, tem dificultado o alcance de bons resultados.
    ANALISAR > Outro elemento importante do perfil do profissional de Coaching. Entender e refletir prós e contra, não contentar-se com o óbvio e pensar junto com o executivo são posturas fundamentais do procedimento de Coaching ( Entendam bem: pensar juntos e não no lugar do outro. Fazer com que o executivo encontre a melhor resposta pode, muitas vezes, exigir que se tenha paciência para deixá-lo errar.). Analisar conseqüências e perspectivas é fator determinante do papel do profissional de Coaching.
    PENSAR JUNTO > Como pode ser feito? Uma das formas é “espelhar” o raciocínio do executivo. Fazer o cliente “ouvir-se de fora”. Concluir, junto com o executivo, as próximas etapas. Checando alternativas e possibilidades e orientando.
    ORIENTANDO > A orientação pode ser melhor entendida como a definição de um “caminho”, discutido e analisado que permita uma ação LÓGICA E QUANTIFICÁVEL.
    QUANTIFICAÇÃO > A definição de indicadores, metas, prazos e desafios são fatores inerentes à ação de Coaching. O executivo deve entender e poder monitorar o seu próprio processo de desenvolvimento e crescimento. É fator de auto-motivação e de definição de alvos, mesmo que gradativos e progressivos. É função indelegável do profissional de Coaching estabelecer esses parâmetros de controle e acompanhamento. Nesta área é até permitido que ocorra uma ação mais pragmática e impositiva do aconselhador no sentido de definir um procedimento de acompanhamento quantificado.

Estas são, de maneira muito sintética, algumas características de atuação de um processo com imensas possibilidades de resultados como apenas o Coaching Personalizado pode propiciar à seus executivos e, consequentemente à sua Empresa. Posso afirmar, com muita convicção, que principalmente nos dias de hoje, a solidão dos executivos para a descoberta de caminhos alternativos do seu próprio desenvolvimento é, muitas vezes, um obstáculo difícil de ser solucionado sem uma “parceria” profissional


Bernardo Leite Moreira, em 08.11.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Sua formação como um renomado psicólogo especializado em Administração de Empresas é aliada a 25 anos de experiência em diversos segmentos ...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Gestão do Cliente na Governança Corporativa

 

Governança é conceito fundamentado na capacidade humana de se organizar sob regras de conduta que visam o atingimento de um objetivo, comum, mediante mecanismos que promovam a mobilização e comprometimento das partes envolvidas no cumprimento de diretrizes previamente acordadas e consensadas entre as partes envolvidas.

A Governança, como conceito, tem como escopo de aplicação toda e qualquer organização – em parte ou na sua integralidade, envolvendo desde os aspectos relacionados à gestão e suas metas, até questões ligadas a missão, visão, valores e políticas corporativas, bem como ao relacionamento desta com seus diversos stakeholders.

O foco no atingimento dos objetivos da empresa, incluindo a minimização de potenciais conflitos com outras partes, deve inscorporar em seu arcabouço valores e princípios como transparência, estado de direito, responsabilidades claras, decisões orientadas ao consenso e respeito às partes envolvidas como elementos componentes dos objetivos a serem atingidos, tanto quanto a eficácia e eficiência dos processos e estratégias corporativas priorizadas.

Toda e qualquer empresa deve ter como principal objetivo prover o máximo de efetividade no atingimento das metas e objetivos que irão impactar positivamente sua posição competitiva, as variáveis de seu entorno e, consequentemente, seus principais stakeholders. Em um contexto pautado pela competitividade agressiva entre empresas nos diversos setores da economia, fica claro que não há stakeholder mais relevante do que o cliente.

O cliente, como ator principal e atrator de todos os esforços de geração de caixa (pelo consumo de produtos e serviços), assume um papel de destaque no que se refere às políticas de gestão e estratégias de relacionamento das companhias, uma vez que fidelizá-lo significa ter uma perspectiva positiva em relação à perpetuidade e competitividade da empresa.

A Governança do Cliente, se é que assim pode ser chamada, possui algumas dimensões de atuação distribuídas em atividades, processos e áreas dentro de uma empresa. A relação comercial, primordialmente responsável pela execução das estratégias de captação, conversão e fidelização do cliente, é suportada e direcionada por outras ações e áreas que contribuem para que todos os envolvidos estejam alinhados e comprometidos com a satisfação máxima do cliente.

Os processos, etapas, atividades e trocas que mais bem expressam os momentos da verdade e as principais interações do cliente com as empresas compõem o Ciclo de Vida do Cliente, reflexo da dinâmica de relação entre clientes-empresas, nos diversos canais, por diferentes finalidades, ao longo do tempo… e que, portanto, incorpora critérios tangíveis e intangíveis orientados a gerar percepções condizentes com as expectativas e necessidades delineadas por cada grupo/segmento/perfil de cliente.

Áreas e ações de marketing, relacionamento, comunicação, promoção, bem como a multiplicidade de canais disponíveis, devem ser orquestrados para que a experiência gerada no contato empresa-cliente promova resultados positivos para ambas as partes.

Entendemos que a satisfação do cliente passa, necessariamente, pelas três dimensões de gestão e execução empresarial: estratégica, tática e operacional, envolvendo visões e ações multidisciplinares cada qual com suas particularidades e expertises, porém, de forma sinérgica, alinhada, convergente.

As formas e arranjos para que a gestão do cliente aconteça de forma diferenciada passam obrigatoriamente por um modelo de Governança participativo na sua concepção e gestão, com papéis e responsabilidades claras, objetivos e individuais e direcionados por um modelo de disseminação competente em inserir a visão, necessidades e expectativas do cliente no mind-set corporativo.

Governar de forma ética e alinhada pessoas, processos, áreas e relacionamentos para a consecução da satisfação plena do Cliente tem como fundamento prover uma única visão do Cliente para a companhia e da companhia para o Cliente, respeitando as diferentes óticas, ações complementares e um objetivo comum.


Daniel Domeneghetti, em  06/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Especialista em estratégia corporativa, top management consulting, gestão de ativos intangíveis e valor sustentável

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Reclamações – Perseguição ou Oportunidade?



É comum nos tempos de competição acirrada as empresas sofrerem uma pressão além da conta, por essa razão, diretores, gerentes, supervisores, coordenadores, líderes em geral estão sempre que necessário chamando a atenção dos seus liderados e é claro que nenhum profissional gosta de ouvir reclamações sobre seu desempenho.

Então, como tirar proveito de uma situação como essa?

A seguir algumas dicas importantes para você, no momento em que for repreendido perante o seu chefe:

Procure ouvir com toda atenção e evite falar até que o assunto seja concluído.

Mantenha a calma e controle o impulso de se defender enquanto o seu chefe está falando.

Analise tudo que está sendo dito e formule sua defesa de forma transparente.

Assuma seus erros de forma ética e profissional.

Evite ao máximo colocar a culpa nas outras pessoas, assumir sua parte já está de bom tamanho, caso contrário você poderá ser visto com um mau colega.

Comprometa-se a mudar e ter mais atenção com seus afazeres diários.

E por fim, entre ação assim que a conversa terminar.

Ah! Lembre-se de pedir desculpa, caso você esteja realmente errado.

Essas são atitudes simples que se bem observadas e colocadas em práticas, lhe ajudarão a ser mais bem visto dentro da empresa em que você trabalha. Afinal de contas, errar é humano, permanecer no erro... Não é.


Eugênio Sales Queiroz, publicado em 01.11.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br 

consultor e palestrante nas áreas de excelência profissional, vendas, atendimento, marketing pessoal e empresarial e educação. Ministra cursos e palestras por todo Brasil sempre levando uma forte mensagem de inspiração..
 

O Percurso do Sucesso!

Você tem motivo para acordar empolgado e radiante ou desaba ou ouvir o som do despertador?

Você já descobriu o motivo que o faz movimentar-se, ou costuma vagar feito um fantasma que transita escondido, esquecido e sem a menor chance de protagonizar um filme colorido?

Você se conduz perturbado por entre as horas do dia sem perspectivas e força emocional para usufruir com eficiência as poucas 24 horas que o dia oferece?

Você já realizou muito, paralisou algumas vezes e renunciou outras?

Diz um Provérbio francês:

Conhecer o caminho não dispensa o percurso.

O percurso é o mundo real, nele não há lugar para divagações, modelos mentais de auto piedade  e fuga.  Portanto, mesmo conhecendo bem aonde queremos chegar, é indispensável que nos coloquemos no caminho. Este caminhar, não combina com conto de fadas que nos foram lidas na infância.

Ao contrario, ele combina com provações imensas e intransferíveis. Entregar ao outro o que nos cabe fazer é sabotar o percurso. Quem o faz, jamais chegará ao pretendido. Pois mesmo na coletividade existe o individual. É na individualidade que podemos expressar o estilo que mais se encaixa na nossa rota.

Qual seu estilo?

Você é um Realizador, Procrastinador ou um Conformado? 

O realizador está sempre atento ao que acontece, está  ligado as oportunidades e quando não encontra nenhuma, ele  cria.

Está no time das pessoas que faz a vida acontecer, que realiza sonhos, que conquista objetivos e evolui a cada período da vida?

Isso não significa sorte extrema ou falta de problemas, muito pelo contrário, o realizador vê os problemas como obstáculos a serem superados e a sorte representa o resultado da ação empreendida.

O procrastinador está sempre adiando ações necessárias para a execução de projetos. Por vezes, ele permanece no plano da criação, fica no mundo das idéias e na prática não apresenta nada de concreto, nem para ele mesmo nem para os outros. Costuma ser dependente financeiramente.

O conformado é a pessoa que já assumiu a dificuldade para mudar, diz que a vida é assim mesmo, que não nasceu com sorte e nem tenta mudar a situação atual. A vida passa rápido demais para quem se conforma com ela e isso acaba atrasando toda a realização pessoal.

Sendo assim, vale lembrar que somos todos caminhantes com estilo próprio.

Devemos aprender com quem age de forma realizadora, por dois motivos:

    Eu mereço criar, agir e experimentar o meu feito.
    Procrastinar e conformar são o lado doentio da vida. Sei que lá ninguém conscientemente quer estar, não é mesmo?

Boa sorte a todos e vamos realizar, deixando de ser fantasmas.


Irlei Wiesel, publicado em 23.10.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

 Coaching Personal & Professional, Escritora, Conferencista, Empresária no segmento do Agronegócio e Educação Corporativa. Gerente de Negócios do Palestrante Gilberto Wiesel. Atua a mais de 15 anos como Psicoterapeuta...

sábado, 22 de dezembro de 2012

Esqueça o Orgulho da Autoria

 
Quantas pessoas você conhece que ficam o tempo todo gritando aos quatro ventos serem autoras de um determinado projeto? Ou então que sempre reivindicam a paternidade das ideias que parecem promissoras? No entanto, se o reconhecimento autoral pode ser bom para o ego, vale a pena ser comedido ao festejar-se caso você pense sua carreira no longo prazo.

Isso me faz recordar a história da galinha e da pata. Mesmo botando ovos grandes e muito mais nutritivos a pata não chama tanto a atenção quanto as galinhas que fazem um estardalhaço generalizado toda vez que os seus são postos. Alguns se apressam a dizer que àquela falta marketing pessoal, mas se estiver preocupada com o futuro de seus ovos certamente age muito melhor do que a sua parceira propagandista.

O mesmo acontece com a carreira de alguns profissionais. Míopes, se dão por satisfeitos ao elevarem seus nomes como autores de alguma iniciativa, quando deveriam analisar mais a fundo as consequências de darem publicidade exagerada a seus feitos.

Quando um projeto depende de muitas pessoas para ter sucesso e o envolvimento delas ainda está no início é recomendável não ter todos os holofotes voltados para si; caso contrário, elas dificilmente comprarão a ideia. Isto é coisa do RH ou uma loucura dessas só podia vir do pessoal de Marketing são apenas formas que os indivíduos encontram para expressar que não querem servir de escada para outra área.

É comum encontramos profissionais isolados pelas próprias equipes por causa de seu pequeno horizonte de percepção que as impede de compreender que ao promoverem o baixo envolvimento dos patrocinadores internos criam focos de resistência totalmente desnecessários. O mesmo tipo de gente que no dia a dia adora dizer com empáfia eu fiz ou eu tive a ideia e só utiliza o pronome nós quando as coisas caminham de mal a pior.

É claro que você precisa ser reconhecido como autor, entretanto há um momento certo para isto. O prestígio deve ser consequência do trabalho bem feito e não algo forçado, afinal o protagonismo nas empresas não é construído apenas com iniciativas e intenções inspiradoras. É preciso que as boas ideias saiam do papel e proporcionem resultados expressivos.

Taí uma questão interessante. Os autores só se perenizam quando ótimos números ou feitos acompanham os seus esforços de iniciativa, pois de que vale sermos agentes propositivos se pouco nos importarmos com a execução daquilo que estreamos? É por isto que só é recomendável requerer a autoria das coisas com as quais estamos totalmente comprometidos.

Além disto, fique atento ao perfil de quem o lidera. Se ele for uma pessoa insegura e que sente a necessidade de se afirmar a todo o instante, é provável que você não receba o tipo de reconhecimento que espera, ainda que suas ideias ou opiniões sejam fabulosas, já que ele se sentirá ameaçado. Neste caso, é melhor aprender logo a lidar com o seu chefe ou então escolher outro lugar para trabalhar.

E também é preciso cair na real. Aquela história de fulano roubou minha ideia e nem deu os créditos cheira a ingenuidade. Você realmente acha que se estivesse sozinho aquele seu projeto teria tanto sucesso? Provavelmente não! Então por que exigir reconhecimento e louvor se os resultados foram fruto do trabalho coletivo e a concepção é apenas a primeira parte do todo?

Para quem busca incessantemente a vanglória pessoal em tarefas grupais o prêmio final é triplo: a autoria de um projeto mal sucedido, uma boa dose de frustração e o filme queimado. Por isto, antes de qualquer coisa, reflita: você quer levar o nome ou quer ver a ideia implantada? Poucas vezes na vida será possível conseguir as duas coisas


Wellington Moreira, em 26.10.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Palestrante e consultor empresarial na área de Desenvolvimento Humano, também é professor universitário. Mestre em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas (Fundação Getúlio Vargas)

Empresário "cabeça dura" atrasa uma empresa



Ainda existe uma quantidade muito grande de empresários que insistem em administrar uma empresa de forma antiga. E está mais que na hora de entender, que o mundo não é mais o mesmo. Os clientes estão mudando, a concorrência está cada vez mais acirrada e a tecnologia avança em grande velocidade. Esse artigo foi escrito com o objetivo de levar os empresários e gestores de pequenas e médias empresas, a refletirem sobre a importância do treinamento em suas empresas.

Atuando há mais de 10 anos em treinamento empresarial e consultorias de liderança e gestão de pessoas, ainda encontro em dezenas de empresas espalhadas pelo Brasil certa resistência de empresários em relação a treinamento e valorização de suas equipes. Isso faz com que as empresas se tornem lentas, impedindo o crescimento. Em 2006, um levantamento da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) revelou que as empresas brasileiras são as que mais investem em treinamentos para funcionários. Os brasileiros passam, em média, 47 horas anuais em cursos. O problema é que essa carga horária em treinamento e capacitação de funcionários é oferecida, na maioria das vezes, por grandes empresas. O anuário do Trabalho e Emprego do Sebrae (2010) apresenta que dos 5,8 milhões de negócios formais existentes no Brasil, 99,2% são micro e pequenas empresas. Elas empregam 52,3% dos trabalhadores com carteira assinada do País. Há muito que treinar em nosso país. O sucesso profissional depende de treinamento de qualidade, por isso as micro, pequenas e médias empresas precisam incluir em seu planejamento mais investimentos em qualificação profissional.

A melhor empresa não é aquela que tem os profissionais mais experientes, assim como um time de futebol não se torna o melhor por apenas possuir os jogadores mais renomados. A melhor empresa é aquela que tem os profissionais mais bem treinados. É muito comum ouvir expressões por parte dos empresários do tipo:

- “Não vou treinar minha equipe. Depois ele sai da empresa e leva tudo que o aprendeu para a concorrência”;

- “Sempre conduzi minha equipe desse jeito, cheguei até aqui e nunca precisei desses modismos”;

- “Meus funcionários já sabem fazer as coisas, contratei quem têm experiência, por isso acho treinamento uma despesa desnecessária”.

Há empresário se matando de trabalhar, com uma dificuldade tremenda para pagar as contas, mas ainda pensa desse jeito. Sou empresário também, sei da quantidade de obrigações a cumprir, mesmo assim é preciso investir, sim, em treinamentos focados, que apresentem uma linguagem que gere soluções para o negócio onde atuamos.

Se você é um desses empresários resistentes, tipo “cabeça dura”, então tenho quatro reflexões para você:

1- É melhor correr o risco de treinar os colaboradores, mesmo sabendo que eles podem ir para a concorrência do que nunca treinar e ter funcionários medíocres sempre trabalhando em sua empresa.

2- Qual é o melhor momento para cuidar da sua saúde? Quando se tem saúde. Qual é o melhor momento para cuidar da sua empresa, da lucratividade e do crescimento dela? Quando ela está lucrando, quando está indo bem. Gestão empresarial é diferente dos esportes, como uma equipe que não se faz mudança nenhuma quando o time está ganhando. Ou será que você vai deixar que sua empresa comece a perder mercado para depois mudar o que precisa? No mundo empresarial, é preciso treinar, inovar e sempre se reorganizar para continuar com força e competitividade.

3-  Se os seus colaboradores possuem experiência, é interessante continuar treinando mesmo assim. Treinamento não é despesa, é investimento em resultados. Mas, o treinamento tem que agregar valor, tem que ter um diferencial para que o resultado apareça em pouco tempo. Treinar quem já é bom é uma forma de garantir excelência e manter a qualidade.

4- Você, empresário ou gerente, qualifique-se também. Seja exemplo e participe de palestras e cursos, pois sempre é possível acrescentar algo a mais em sua experiência profissional.

“Se você para de aprender; para de progredir”

Extraído do livro O Coração de Um Líder, de Ken Blanchard.

Portanto, chega de resistência, abra sua mente para deixar sua empresa evoluir. Quanto mais resistente você estiver em relação a treinamento, mais espaço você estará dando para a concorrência. Lembre-se que, além de investir na qualificação de seus colaboradores, deverá elaborar formas de manter o funcionário na empresa para não desperdiçar o investimento feito. É necessário criar condições, através de uma boa liderança, para que cada integrante da equipe se sinta parte importante da empresa, reconhecido pelo o que ele faz.



Cersi Machado 04/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Emprego: do Casulo à Borboleta



A empregabilidade é tema relevante quando se trata das tendências do trabalho e seu relacionamento com as organizações empresariais. O próprio termo, por si só, trouxe uma mudança no enfoque convencional do emprego.

Empregabilidade relaciona-se à capacidade de um indivíduo manter-se empregável ao longo do tempo (mesmo que potencialmente)… e não de estar empregado, ou de simplesmente conseguir um emprego.

Isso requer, dentre outros, atualização contínua, curiosidade focada, abertura ao novo, disciplina, autonomia, diferenciação real percebida em alguma habilidade ou conhecimento e boa dose de empreendedorismo.

Para se ter uma correta ambientação, faz-se necessária uma extrapolação do conceito de empregabilidade no sentido de relacioná-lo também à atividade empresarial que, a cada vez mais, deve se caracterizar como a alternativa mais consistente para muitos dos profissionais de alto nível.

Os efeitos da globalização, da automação e da internetização e do consequente acirramento da competitividade geraram e, continuarão gerando, mudanças significativas nas estruturas organizacionais das grandes corporações, que terão efeitos importantes de qualificação associada à redução dos quadros de funcionários. Ou seja, menos gente, melhor, fazendo mais coisa que mais gente pior, fazendo menos coisa.

A opção por tentar se empregar em uma corporação parece restrita, até porque este efeito de redução qualitativa deverá ser generalizado.

Sendo assim, o termo empregabilidade, neste (con)texto, está ligado a manter-se trabalhando e ser remunerado compativelmente por isto. Ou seja, garantir valor pessoal que seja reconhecido e relevado como base de sustentação para a troca financeira representada pela remuneração/compensação.

Este conceito de valor já sugere uma das características importantes da empregabilidade. Se uma empresa deve vender valor e, se todas as pessoas ligadas à mesma devem desempenhar atividades que o incrementem, então empregável será o profissional de iniciativa que conseguir entender seu negócio como um todo e focalizar seu trabalho justamente nas atividades de valor reconhecido.

Um dos aspectos mais discutidos acerca da empregabilidade é a abrangência do conhecimento do profissional. Trata-se da disputa entre a visão generalista e a técnica. O que se percebe, hoje, é que todas as empresas vão precisar de generalistas e técnicos em seus quadros.

O ponto crítico da questão é que não adianta ser um generalista arbitrário e, nem tampouco, um técnico com visão curta.

Em outra análise, é possível se traçar um padrão em que a chave para o sucesso profissional não é o grau de especialização, mas, sim, o grau de adaptabilidade. O que as empresas e o mercado procuram são pessoas que tenham uma alta capacidade de se adaptar, de absorver conhecimentos e incorporar habilidades rapidamente, de modo a se adequar às mudanças, atualmente tão repentinas.

Adicione-se a isto a necessidade de aprendizagem e desaprendizagem contínuas e, por que não dizer, instantâneas.

Como característica adicional básica da empregabilidade a ser discutida encontra-se a postura individual (ou atitude) do profissional em relação ao trabalho. Esta postura é um complemento profissional marcante ao conhecimento e às habilidades.

A base para um processo de delegação de autonomia sem necessidade de muito controle e do estabelecimento consistente de boa liderança é trabalhar com pessoas que façam com que as coisas aconteçam por suas próprias mãos.

No final do dia, somando tudo o que foi dito anteriormente, empregáveis são aquelas pessoas que não precisam esperar uma ordem de alguém, que está esperando a decisão de um superior que, ao que parece, está incomunicável numa viagem de discussões estratégicas nas águas do Caribe…


Daniel Domeneghetti, em 30/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Especialista em estratégia corporativa, top management consulting, gestão de ativos intangíveis e valor sustentável é sócio do Grupo ECC e CEO da DOM Strategy Partners, boutique de consultoria 100% nacional especializada...

Do que são feitas as empresas imbatíveis?



Meu último artigo, [Três palavras que garantem o fracasso], gerou polêmica. Ele dividiu os leitores entre apoiadores – muitos dos quais dispostos a eliminar a expressão [eu vou tentar] da sua rotina – e alguns poucos críticos, que viram a minha opinião como sendo um mandamento corporativo em prol da exploração dos trabalhadores ou ainda como um dogma já obsoleto da administração.

Ao longo dos últimos anos tenho defendido uma filosofia contrária a esse tipo de crítica. Através da fundamentação do campo de estudos do Stakeholding, também criei o conceito de Unbeatability, segundo o qual empresas seriam capazes de dar um passo adiante no contexto de competitividade, tornando-se tecnicamente imbatíveis na relação com alguns de seus stakeholders, como clientes, funcionários ou mesmo investidores.

O resultado é um aproveitamento dos recursos humanos muito mais inteligente, já que alivia a pressão competitiva sobre os colaboradores, reduzindo a carga de trabalho e aumentando a qualidade de vida. A minha proposta sempre foi trocar a exploração pela inteligência, e não o contrário. Algo que me proponho a detalhar no workshop, Como construir negócios imbatíveis (negociosimbativeis.com.br), que deverá acontecer em diversas cidades.

De antemão, podemos ver algumas das características inerentes a esse tipo de empresa.

O amor é realmente tudo o que precisamos

À primeira vista, a inspiração de John Lennon parece ser um absurdo, principalmente quando trazida ao meio corporativo. No entanto, devemos considerar que toda organização é baseada em um complexo esquema de trocas, sejam elas por produtos, produtividade ou mesmo conceitos. O que define a forma como essas trocas serão realizadas é a percepção dos indivíduos sobre os benefícios que deverão ser adquiridos, o famoso [o que é que eu ganho com isso].

Estes benefícios podem satisfazer uma necessidade meramente racional e quantitativa ou se estender pela realização de um desejo emocional. No primeiro caso, ganha quem puder oferecer mais pelo menor preço, ou maior salário. Já no segundo, as alternativas concorrentes não são nem mesmo consideradas. Significa amar uma opção pela convicção de que só ela poderá satisfazer os seus interesses. Ou visto de outra forma, empresas imbatíveis são aquelas capazes de conquistar o amor dos seus stakeholders, não necessariamente com mais trabalho, mas sim com mais inteligência.

Capacidade de construir tendências de comportamento

Se todo consultor tem a sua própria ladainha sobre o que uma empresa deve fazer, a minha talvez seja aprenda a estabelecer tendências favoráveis de comportamento. Sem essa habilidade, produtos excelentes fracassam, equipes talentosas ficam desmotivadas e é claro, investidores procuram outras ondas para surfar.

Esse princípio deixa clara a importância de entender o ser humano para então colocá-lo no centro dos processos. Só assim é possível satisfazer o seu interesse e esperar que ele satisfaça as necessidades da organização. Em síntese, isso é o que significa estabelecer tendências favoráveis de comportamento, oferecer o objeto de troca adequado à resposta pretendida.

Engenharia de marca

A marca é o componente responsável por agregar tudo o que uma organização representa aos olhos dos que exercem alguma influência sobre as suas atividades. Por consequência, empresas imbatíveis devem ser capazes de orientar o desenvolvimento da sua imagem de modo a agregar benefícios – principalmente os de satisfação das necessidades emocionais – às trocas que propõe aos seus stakeholders.

É através da engenharia de marca que são consolidadas as tendências favoráveis de comportamento e claro, o amor das pessoas pela sua empresa.

Segue abaixo o vídeo sobre um empresa que atingiu a condição de Unbeatability na relação com parte dos seus funcionários, a consultoria ChemTech. 


http://www.youtube.com/watch?v=y-D6LJ2fUyU



Pedro Henrique Souza, em 16/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Palestrante, autor de "Stakeholding, a próxima ciência dos negócios" e CEO da consultoria Hëd River, especializada em Comunicação, Comportamento e Tendências, aplicando a visão de profissionais únicos em áreas ...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Diploma não é sinônimo de competência e resultados



É inegável o valor do diploma, seja de um curso universitário ou de qualquer outra formação. Estudar nunca é demais, embora Einstein, de certa forma, tenha dito o contrário.

Mas, o que é uma formação na faculdade, por exemplo? Uma formação é nada mais, nada menos do que a leitura de livros com orientação, ou seja, em vez da pessoa fazer dezenas, centenas de leituras sozinha, ela é orientada por um professor. Além disso, ela também pega o conhecimento adquirido pelos professores ao longo dos anos.

Todavia, infelizmente, os professores ganham mal, por isso, nem sempre são os melhores conselheiros para seus alunos, pois não conseguem se especializar, estudar, viajar para conhecer novas teorias e técnicas, não só nas matérias que lecionam, mas, também, em matéria de vida profissional. Por vezes vi professores amigos meus fazendo da sala de aula um confessionário, um espaço para lamentações.

Por mais esforço que os professores façam, e por maior que seja o carinho que eu tenha pela profissão, sei que esforço, não só nessa profissão, não representa muita coisa no mundo corporativo.

Lembro que na pós-graduação que fiz em gestão empresarial, na aula de planejamento tributário, o professor falou algo que destruiu qualquer projeto que tivesse criado para nosso curso: “Estou há dois anos fora do mercado, portanto, o que sei de tributação tem essa defasagem. Ganho muito mal e não consegui fazer cursos de atualização nessa área, mas vou tentar ensinar vocês”, ou seja, ele não sabia mais nada, pois, eu que acompanhava a área tributária devido ao trabalho como Contador, tinha farta noção das radicais mudanças que haviam ocorrido nos últimos dois anos. Os demais alunos ficaram chocados por saberem que teriam de pagar para aprender a HISTÓRIA da tributação, e não a ajudarem seus clientes a pagarem menos impostos.

Outro problema em relação aos diplomas é que enquanto os professores tentam ensinar os alunos a escreverem em linhas retas, a vida em si vai se mostrando cada vez mais torta, onde, temos que aprender a escrever do jeito que tiver que ser. A matemática sempre ensina que dois mais dois são quatro, contudo, os resultados da vida profissional não são sempre exatos se você seguir uma fórmula qualquer.

As aulas da língua portuguesa são chatas, cheias de regras, cujas empresas cada vez menos estão exigindo textos certinhos. Num mundo onde VOCÊ foi substituído por VC; TAMBÉM por TBM, e tantas outras abreviações, que não prejudicam o entendimento, continuar com regras arcaicas não estimula aluno algum. É importante escrever e falar corretamente? Sim, mas isso significa escrever e falar do jeito que o mundo moderno exige, e não em letras arredondadas, gramatical e ortograficamente corretas.

Não há aulas de superação das dificuldades, de comprometimento ou de conduta proativa, tampouco de controle da emoção para não agir impensadamente, dentre tantos outros assuntos que sempre procurei tratar com meus alunos quando lecionava, o que causava certo frenesi negativo nos demais colegas de profissão.

Sempre ouvi que professor não é babá, mas, esse é um grave erro. Somos babás, pais, mães, amigos e devemos nos preocupar com o ser humano que está por detrás da carteira na sala de aula.

Deste modo, por esses e tantos outros motivos é que há pessoas que passam a vida inteira estudando e nunca conseguem resultados satisfatórios, do ponto de vista financeiro, sobretudo.

São pessoas cujo diploma não é revestido de dedicação, leituras, determinação, esforço, e não falo de aluno todo certinho, que tirou sempre dez. Quando digo dedicação, esforço, empenho, me refiro a alunos questionadores, conversadores, debatedores de ideias, que colocavam professores na berlinda com suas perguntas e indagações. Até mesmo a turma lá do fundão, não raras vezes, é mais bem sucedida que muitos cujo boletim nunca teve uma notinha vermelha.

Como professor, sempre admirei alunos que adoravam dialogar em sala de aula, aqueles que pareciam viver no mundo da lua, mas, que você notava que o motivo de dispersarem a atenção era a falta de criatividade dos próprios professores na hora de repassar conhecimento. Rapidamente percebia isso e mudava o discurso, para que pudesse acessar a lua onde o aluno vivia, e não fazia questão de tirá-lo de lá, mas, simplesmente de mostrar a ele outros mundos.

Há muita gente competente, com resultados formidáveis, que não possuem diplomas de universidades renomadas. Então o diploma não é importante? Óbvio que é. Num processo seletivo ele conta e muito, numa promoção também, para você fazer concursos públicos com altos salários o diploma é requisito fundamental.

No entanto, quem só tem diploma, mas não tem competência, na mesma velocidade com que entra nas empresas, também será dispensado, pois na prática, o conteúdo do diploma não se realiza.

Adoro estudar, leio milhares de páginas todos os anos, vou de livros de auto-ajuda e bula de remédio, dos livros em papel à leitura virtual. Estudo o comportamento humano, as pessoas, suas atitudes e inércia, faço isso através de cursos, mas, principalmente, de leituras e observações.

Portanto, estude, busque capacitação, especializações, tenha o máximo de diplomas que conseguir, sugue tudo que puder de conhecimento do seu professor, respeite-o muito e lute para que ele seja mais valorizado, pois é ele quem forma todas as outras profissões, mas, lembre-se: a sala de aula é a parte burocrática, ainda que muito importante. Você precisa carimbar seus diplomas com ousadia, novas ideias, discussões, debates, análises, leitura, observação, pesquisa.

No fim das contas, o diploma passa a ser um detalhe, o diferencial de verdade é o que você absorveu, aprendeu, desaprendeu, reaprendeu, testou, e, com tudo isso obteve resultados extraordinários.

Forte abraço, estude bastante, conquiste seus diplomas, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!


Paulo Sérgio Buhrer, em 08/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Palestrante, Consultor e Escritor. Pós-Graduado em Gestão Empresarial e com Pessoas, Coach formado pela CORPORATE COACH U, com várias certificações nas áreas de Vendas, Negócios e Liderança....

Arrogância gerencial x metas


A vida de docente, professor, instrutor, facilitador, moderador, tem aspectos interessantes. Em recente treinamento para uma equipe de gerentes de uma indústria farmacêutica, um fato muito revelador.

Foram exigidas reuniões prévias para conhecimento do conteúdo programático bem como do docente. Nada mais certo e justo. Uma, duas, três, quatro reuniões (para um curso de 8 horas) e um primeiro fato não revelador mas estarrecedor (Que causa medo ou terror), surgiu.

O docente apresenta um estudo sobre a indústria farmacêutica realizado pela revista The Economist. O gerente de mercado sênior, contesta:

- Mas quem disse que devemos acreditar em um estudo de uma revista francesa?

Pareceu brincadeira o desconhecimento, que The Economist, é inglesa e uma das revistas de maior credibilidade no planeta...mas não era...o executivo que recebe milhares de reais por mês, além de bônus, convencido de dizer que trabalha há anos na indústria farmacêutica, com muitas viagens internacionais, realmente não sabia mesmo a origem da revista "The Economist".

Mas que mal há nisso, você meu caro leitor, leitora pode estar dizendo. Isso é apenas um detalhe, então vamos seguir.

Fato estarrecedor 2

Passado aquele momento, o docente propõe para este treinamento, a utilização de duas matrizes que podem ajudar outros gerentes de marketing da empresa multinacional em seu dia-a- profissional.

Trata-se da matriz de avaliação de valor e o modelo das quatro ações.

Os gerentes então seniores da empresa presentes e com muitos anos de mercado, realizando cursos e mais cursos, inclusive em instituições de renome internacional, mencionam que nunca viram aquelas matrizes e que inclusive gostariam de ter cópia naquele momento para utilização interna.

Também você pode estar dizendo. Ah mas por que eles deveriam conhecer estas matrizes?

Apenas, porque na reunião anterior foi-lhes perguntado se haviam lido um um livro chamado A Estratégia do Oceano Azul. E como era de se esperar disseram que sim, que adoraram o conceito do livro de oceano vermelho x oceano azul, e que já utilizavam os conceitos e ferramentas do livro em seu dia-a-dia. E ainda, que todos conheciam e estavam cansados de ouvir falar de oceano azul x oceano vermelho.

Pois é meu caro leitor, minha cara leitora, em que livro mesmo, são enfatizadas A Matriz de Avaliação de Valor e o Modelo das quatro ações?

Sim, vocês acertaram a resposta. O livro se chama A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, publicado pela Campus/Elsevier no Brasil.

O mais interessante é que estas matrizes, são apresentadas na parte um do livro, nas primeiras 43 páginas de um livro de pouco mais de 240 páginas, lançado em 2005. O treinamento em questão foi realizado neste 2012.

Os bastidores do mundo corporativo

Mas, infelizmente este Brasil, fica escondido atrás das confortáveis salas de reunião de empresas multinacionais aqui sediadas. As empresas investem milhões de reais em programas de treinamento, mas ficam mais preocupadas em avaliar os docentes que ministram os cursos, as instituições as empresas que os ministram, mas não se preocupam com quem deveriam se preocupar: seus colaboradores, funcionários ou como na legislação trabalhista brasileira seus empregados.

Enquanto se multiplicam os programas e exigências para trainees, gerentes executivos que falam tanto de suas experiências, conhecimento do mercado e da cultura organizacional da empresa, vão de curso em curso, fundação em fundação, no Brasil e no exterior, acumulando cursos e títulos em seus curriculum vitaes.

Destes, muitos já pensando no próximo programa de treinamento, reunião da CIPA, no seu negócio próprio ou de seu cônjuge, para poder em um tempo futuro abocanhar sua gorducha previdência privada.

Por isso Senhor Diretor e/ou Empresário, quando as metas não forem atingidas, verifique se sua equipe de gerentes seniores tem aplicado o conhecimento que sua empresa paga no dia-a-dia dos seus negócios, ou eles só estão ampliando seus cvs com cursos cada vez mais sofisticados e caros, que na verdade não se transformam em conhecimento ou resultados para sua empresa, mas sim para "a outra empresa que pode ser a própria ou a de seus concorrentes.

Afinal este é apagão de talentos que estamos vivendo, senhores administradores. Aguardo seu comentário, boa semana, bom trabalho, boa sorte.


Alfredo Passos /25/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

A escrita revela seu grau de empreendedorismo!



Observe sua letra e avalie sua capacidade de gerar novas ideias e manter o foco em resultados

A palavra empreendedor surgiu na França, por volta do século XVIII, com objetivo de designar pessoas ousadas, que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Como agente damudança, o empreendedor é capaz de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos e mantendo o foco nos resultados.

Ao estabelecer objetivos desafiadores, este indivíduo identifica oportunidades, não se limita aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais, buscando recursos externos e valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência para alcançar seus objetivos.

Escrita firme, organizada e limpa indica pessoa com clareza de ideias e boa capacidade de organização do pensamento.

Sendo legível, sua comunicação é transparente e assertiva, pois seus traços são breves, sem floreios ou traços desnecessários. Com pouca paciência para detalhes, prefere ir direto ao assunto, de forma prática e objetiva, denotando foco em resultados.

Sua aptidão para se relacionar com equilíbrio e espírito de cooperação fica sinalizada na leve inclinação de suas hastes à direita. Quando inclinamos nossa escrita à direita significa que nos “inclinamos” na direção daquilo que nos desperta interesse, ou seja, vamos de encontro aos nossos objetivos.

O espaçamento equilibrado entre palavras e linhas indica boa capacidade de organização, planejamento e visão de longo prazo. Estes traços combinados com barras do T altas e inclinadas à direita sugerem pessoa ambiciosa edeterminada, que cria metas e trabalha com firmeza para atingi-las. A firmeza do traço somado a estes aspectos vai desencadear indivíduo que defende bem seus pontos de vista.

Sendo uma escrita angulosa, pode-se dizer que esta pessoa é firme em suas decisões, demonstrando objetividade, praticidade e independência. Estes traços podem, entretanto, sinalizar, por vezes, certa intransigência na aceitação de novas opiniões e pontos de vista.

As linhas retilíneas e ascendentes sugerem ambição, determinação e firmeza diante dos propósitos. Decidido e pragmático, este indivíduo busca pelo caminha mais eficiente para alcançar metas, mas pode indicar pouco jogo de cintura para lidar com adversidades.

Sua agilidade e disposição para tomada de decisão está representada também no ritmo rápido de seus traços, que indicam rápida resposta aos estímulos externos. Também denota agilidade de ideias e bom potencial intelectual.

Por fim, a combinação de aspectos como ângulos, inclinação, firmeza e bom espaçamento de texto sugere um profissional com foco em resultados. Concentrar-se no resultado desejado de seu trabalho, estabelecer objetivos desafiadores e concentrar esforços para atingi-los ou superá-los são medidas fundamentais para o profissional que visa resultados, pois busca o caminho mais eficiente.


Luciana Boschi, em 17/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br 

Membro efetivo da SOBRAG com título oficial de Grafóloga . Especialização em Grafologia; MBA em Marketing - UFF; MBA em Administração Gerencial - UFF; Qualificada DISC® - Avaliação Comportamental; Qualificada MBTI® 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A empresa de fora para dentro




Peter Drucker, o pai da administração moderna, afirmava que dentro de uma empresa só existem “centros de custos” e que apenas existem centros de lucros fora da empresa.

O mercado é que dita o que deve ser produzido pela empresa. Para os telespectadores do programa Motivação [_e_] Sucesso o maior problema das empresas é escutar o mercado, não adianta de nada apenas ficar dentro de uma sala ou acessar a internet para saber as ultimas tendências, é preciso ir aonde o cliente esta, saber o que ele quer e principalmente como quer.

É muito comum ver pessoas apenas no seu notebook calculando custos, fazendo projeções e pesquisando novas formas de fazer as coisas. E isso não é correto.

As gerações mais novas são resistentes à ideia de ir para o mercado falar com os clientes e estuda-los para saber o que o ele realmente quer. Geralmente o cliente não sabe o que quer e o dever do vendedor é surpreender o cliente, sair de sua cadeira e ir para o mercado falar com todos os envolvidos no processo de venda de um produto ou serviço, do dono da empresa a seus vendedores, porque o balconista da empresa que revende seus produtos é quem realmente sabe o que o consumidor final esta precisando.

Um exemplo é o que acontece comigo, quando vou ao supermercado quero por muitas vezes comprar polpa de fruta, a empresa produtora apenas oferece uma embalagem de um único sabor e por inúmeras vezes falei com a promotora que seria melhor que a empresa oferecesse uma embalagem mista, pois assim para ter vários sabores eu não precisaria comprar uma embalagem com seis polpas de cada o que apenas ocuparia espaço no congelador. Atualmente não compro mais essa marca, passei a comprar de outra marca que as vendem individualmente.

A cúpula da empresa geralmente fica alienada dos problemas reais da empresa e quando o pessoal do segundo escalão da empresa fala sobre os problemas a tendência é minimizar o problema, pois estes muitas vezes não querem passar uma imagem de pessoas que não sabem corrigir um problema, pois tem medo de perder o emprego.

A existência de uma barricada entre as pessoas que decidem e as pessoas que estão no operacional da empresa é outro problema constante, pois quase sempre o pessoal que trabalha no operacional  tem soluções simples para problemas que ao passar do tempo vão se tornando complexos e passam a ser causa de prejuízos significativos tanto  financeiros quanto operacionais.

Volte à empresa para fora, esqueça um pouco das caixinhas dos organogramas e a burocracia, converse com as pessoas de toda a empresa sobre a opinião delas sobre como fazer as coisas e resolver problemas descubra o novo.

Talvez a sua organização esteja passando por alguma dificuldade, as vendas estejam fracas ou ainda seu produto não agrada como antes, você deve lembrar que as empresas de sucesso são aquelas que são capazes de surpreender os clientes a cada momento, tanto oferecendo produtos de boa qualidade, que agreguem valor ao cliente, como por um bom atendimento na venda e pós-venda, pois o que adianta um excelente sistema  de custo se a única informação que ele vai fornecer é que você esta no prejuízo e precisa cortar os custos. Deixe para cortar o cafezinho por ultimo!

Vamos refletir sobre isso!






Pedro Paulo Morales Pedro Paulo Morales, do site: www.qualidadebrasil.com.br, em 16/10/2012

Possui graduação em Tecnologia em Gestão de Sistemas Produtivos pela Faculdade de Tecnologia e Aperfeiçoamento Humano -FATENE (2006) , especialização em Controladoria pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2008) e ...

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Vendas! Resultados ou Relatórios?



Vendedor que é vendedor sabe que vive de resultados. A maior reclamação, e justa, que tenho visto na área comercial é sobre a cobrança de relatórios. E quanto mais o foco estiver concentrado nisso, mais tempo cara a cara com o cliente se perde.

O planejamento cria a expectativa de negócios. A execução cumpre. Isto é trabalhar com metas.  A burocracia “mata a meta”.  Geralmente quem cobra o relatório faz parte do sistema, alguém também o está cobrando. Mas percebo que muitas vezes estão isolados na sala, ou seria uma redoma? E não percebem com maior nitidez a velocidade do mundo aqui fora. Venda se faz na rua!

Depois convocam este mesmo vendedor para uma reunião mensal. Também necessária. Mas cobram dele uma boa apresentação e lá vai ele perder mais tempo para criar sua apresentação em PowerPoint e compartilhar sua região na convenção.

A pergunta que eu faço é: Será que não estão cobrando mais do que deveriam pelos relatórios, pela burocracia, pelo sistema? Será que não definimos mais negócios frente a frente com o cliente?

E o concorrente? Este provavelmente não está dormindo de “touca” e está jogando no erro do adversário. Enquanto uns estão preocupados em emitir relatórios outros estão no mercado vendendo, ou seja, trabalhando a alma do negócio, aquilo que sustenta todos os outros setores.

Cada vez que a burocracia entra em campo ela mata a jogada. O vendedor tem que estar no mercado, é para vender, maximizar resultados, otimizar, criar novos negócios, novas ações junto aos clientes e que redundem em faturamento, dinheiro e lucro para a empresa.

Não existe mercado parado, existe gente parada. Devemos perceber que as pessoas da concorrência provavelmente estão muito ativas, ligadas, vendendo...  Quem ficar “engessado” por excesso de relatórios estará no mínimo perdendo vendas e por consequência, participação de mercado.

Em um período crítico da Segunda Guerra Mundial, o general MacArthur e suas tropas estavam acampados na margem de um grande rio que deviam atravessar.  O general chamou então um engenheiro e lhe perguntou: “Soldado, quanto tempo será preciso para construir uma ponte sobre este rio? Preciso passar a tropa para o outro lado!”

O engenheiro respondeu: “Três dias, senhor”. O general ordenou: “Faça com que o projetista comece imediatamente”.

Três dias depois,  MacArthur novamente chamou o engenheiro ao seu escritório. Queria saber como andava a construção da ponte. “A ponte está terminada e o senhor pode atravessá-la com suas tropas, desde que não espere pelo projeto, pois este ainda não está pronto”.

Nada lhe trará mais problemas no mundo dos negócios do que “não manter os olhos fixos na bola”. E, neste caso, a “bola” é a meta, seja para construir uma ponte, abrir a maior loja da sua cidade ou visitar dez clientes por dia.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 11/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Venda com Exclusividade (2/2)

(continuação)

Um exemplo prático

 Ao tratar especificamente dos contratos de distribuição, explica como a exclusividade pode ser vantajosa para o revendedor também, que muitas vezes não teria o capital suficiente para investir no estabelecimento: As grandes sociedades petrolíferas adiantam inclusive a fundo perdido, o dinheiro necessário aos donos de postos de gasolina para modernizarem-nos e, até mesmo, abrirem novos postos de gasolina. Em contrapartida exigem dos seus mutuários ou donatários vinculação exclusiva de compra, incidente sobre litragem, cujo montante é calculado em função das vantagens que lhe proporcionam. A duração do contrato corresponde ao tempo gasto pelo dono do posto de gasolina para dar vazão à litragem que se vinculou a comprar para revender. Ao termo fica liberado da sua dívida e da vinculação exclusiva de compra, ao mesmo tempo.

Mas sob outra perspectiva diferente, entendendo que a inclusão de uma  cláusula de exclusividade seria uma restrição indevida e abusiva por parte das empresas distribuidoras: Nas hipóteses de contratos de distribuição de gasolina, verifica-se, pela simples análise do negócio, que, embora usando a técnica e a forma do comodato e do financiamento compensado com juros, o que a financiadora desejou não foi realizar um comodato, mas emprestar dinheiro e receber, como contrapartida complementar do mútuo, um direito de exclusividade na venda de seus produtos no posto de gasolina construído pela mutuaria, obtendo, assim, mediante uma indevida restrição ao direito de livre comércio, uma compensação usuária pelo financiamento concedido e impedindo, por via oblíqua, a entrada de novos concorrentes no mercado.

Cabe destacar que a figura do posto bandeira branca foi regulamentada pela ANP e demonstra a liberdade de escolha do comerciante deste setor, pois possibilita que o dono de posto exerça a atividade de revenda desvinculado da marca de uma empresa distribuidora e, portanto, livre para comprar do fornecedor que oferecer melhor preço e condições de pagamento.

No entanto, se este comerciante opta por tornar-se um revendedor vinculado à marca de um distribuidor, surgirá a obrigação de venda com exclusividade, não somente em razão de cláusula contratual, mas também em respeito à norma da agência reguladora, que está em perfeita consonância com o Código de Defesa do Consumidor, na medida em que garante o seu direito à informação correta sobre o produto.

Assim, a contratação com cláusula de exclusividade não impede a entrada de novos agentes no mercado, pois a existência de postos “bandeira branca” possibilita o acesso de novos distribuidores à atividade. Além disso, mesmo os postos que estão vinculados a uma empresa, ao término do seu contrato, estarão livres para nova negociação, podendo realizar a troca de bandeira ou optar por não se vincular novamente.

A princípio, existem indícios de que a exclusividade não gera efeitos anticompetitivos no mercado de distribuição de combustíveis. Por quê? Primeiro, os contratos de exclusividade são uma característica setorial, inclusive estando presentes os no relacionamento entre distribuidoras e postos de revenda em outros países. Não são, portanto, o resultado de uma conduta isolada praticada por uma distribuidora com posição dominante. O segundo ponto diz respeito à relativa facilidade para que novos entrantes acessem ou ganhem a bandeira de certo posto. Cerca de 20% dos postos negociam seus contratos anualmente, de modo que há espaço para a entrada de novos concorrentes.

Acerca da licitude do pacto de exclusividade, estabelecendo condições que, se satisfeitas, cercam a cláusula da plena validade, afastando qualquer caráter abusivo ou pernicioso à concorrência, quais sejam:

    a) a obrigação estabelecida na relação comercial exclusiva deve ser recíproca e limitada no tempo, no espaço, na extensão e no objeto;
    b) o sistema de distribuição deve trazer, por finalidade, benefícios para o consumidor;
    c) o acordo de exclusividade não deve limitar a liberdade do concessionário em fixar seus preços de revenda;
    d) os contratos ajustados devem ser respeitados pelas partes contratantes.

O rompimento de um vínculo acarreta o rompimento de toda a unidade vinculativa. a extinção de um contrato importa na extinção dos demais. extinto o contrato de locação celebrado sob a égide da lei n. 8245/91, não há do  que cogitar em indenização pelo fundo de comercio.

No que diz respeito especificamente à oponibilidade da cláusula de exclusividade, os tribunais têm reconhecido sua importância para a eficiência dos segmentos de distribuição e revenda para maior proteção do consumidor, entendendo que não há qualquer afronta à livre-concorrência e, inclusive, autorizando medidas para assegurar a eficácia desta cláusula.

Neste processo, esclarecemos que proteger o consumidor, neste caso, seria também atender ao fim social a que a norma se destina: A garantia da boa qualidade, no mundo hodierno, manifesta-se através das marcas e logotipos.

Pelo acima exposto, verificamos que a cláusula de exclusividade faz parte de uma ampla negociação entre revendedor e empresa distribuidora. Não raro, esta relação se concretiza por meio não apenas de um contrato, mas de vários contratos interligados, com o fim de viabilizar a comercialização do produto da empresa distribuidora ao consumidor final  através de um posto revendedor.

Com base no entendimento da doutrina e jurisprudência nacionais, que de fato a exclusividade não deve ser considerada uma cláusula abusiva, ou lesiva à livre-concorrência; muito pelo contrário, é um instrumento de grande importância para setor e para os consumidores, na medida em que permite alcançar maior eficiência nas atividades de distribuição e revenda de combustíveis, e principalmente, coibir lesão ao direito à correta informação sobre o produto, garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.


Sandra Regina da L. Inácio  |  Publicado em: 16/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Você Está Preparado Para Ser Patrão?


Em junho de 2004, a Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (Globo) publicou uma lista de dicas para candidatos a empreendedores cujo título eraDez pontos a serem respeitados para quem quer vencer como patrão, reproduzida por inteiro no meu livro Manual do Empreendedor (Atlas).

Decorridos oito anos, tomei a liberdade de reproduzi-las novamente nesse artigo, pois, ainda considero um modelo a ser seguido por todos os que desejam ser donos do seu próprio negócio.

As dicas são simples, porém, valiosíssimas para quem deseja prosperar como empreendedor e devem ser adaptadas à realidade atual. Leia com carinho e vá além, elabore um Plano de Negócios para reduzir as chances de fracassar logo na primeira tentativa embora os revezes façam parte da vida de todo empreendedor bem-sucedido. Vejamos:

Muita pesquisa: antes de mergulhar de cabeça em um empreendimento por conta própria e risco, faça um levantamento minucioso do negócio, do mercado, da concorrência, do quanto você terá de investir e do capital de giro necessário para se sustentar no primeiro ano.

Visão global: uma das principais dificuldades de quem passa de empregado a patrão é conseguir olhar o negócio como um todo, e não apenas dominar a sua área como nos tempos de executivo. Pensamento sistêmico e pensamento holístico são fundamentais no mundo do empreendedorismo.

Benefícios: não tente atrair bons profissionais para a sua equipe oferecendo os mesmos benefícios das grandes empresas. Apresente o básico e capitalize para outras vantagens típicas de pequenos negócios, como, por exemplo, acesso livre ao dono, tomadas de decisões mais rápidas e mais chances de crescimento.

Bons hábitos: desenvolva boas práticas de gestão desde o primeiro dia. Trace previamente o perfil do tipo de líder que você deseja ser. Construa boas regras de convivência com a equipe. Seja um mentor e não um intimidador. Separe o que é da empresa e o que é particular, caso contrário, você nunca verá o resultado.

Horário de trabalho: ser o dono não significa trabalhar o quanto você quer e no horário que você bem entende. Conduzir uma empresa exige disciplina. Por isso, estabeleça horários para entrar e para sair e seja o primeiro a respeita-los. Invadir fins de semana deve ser visto como exceção e não como regra.

Decisões rápidas: não tenha medo de tomar decisões nem cultive o hábito de deixá-las para depois, com medo do resultado. Ao se tornar empreendedor, você tomou a decisão de dirigir sua própria empresa e de não depender dos outros para dar cada passo. O erro faz parte do processo, entretanto, quanto mais você pensar a respeito, menores as chances de fracasso.

Mão na massa: se você acredita que como empreendedor trabalhará menos do que nos tempos de empregado, desista. A rotina de patrão nos primeiros anos é dura e repleta de desafios. No início, você acumulará diversos cargos ao mesmo tempo até ganhar fôlego financeiro para contratar profissionais do mercado.

Equipe: não contrate uma equipe maior do que o orçamento é capaz de suportar, pensando em dispensá-la, caso não possa pagá-la. Os primeiros funcionários serão a base sobre a qual você construirá o seu negócio. Por muito você terá de trabalhar muito para, no futuro, se tudo der certo, ter direito a alguns dias de férias.

Retiradas: fuja da tentação de dar às suas retiradas o mesmo peso de seu salário como empregado. Até o negócio se consolidar, você, se tiver juízo, viverá como um monge franciscano. Nada de luxos ou ostentação. Tudo o que ganhar deverá ser reinvestido na empresa.

Capacitação: a atualização deve ser diária, principalmente se você investir em um negócio não muito familiar à sua rotina. Promova meios para capacitar a equipe e a você mesmo. Saber dirigir uma empresa com sucesso é uma arte dominada por poucos. Afinal, um negócio inicial não terá a mesma estrutura da empresa de grande porte onde você estava acostumado a atuar.

Como eu sempre digo, quem quer ser patrão não deve pensar como empregado, afinal, cada lado requer competências muito diferentes. Ser empreendedor exige uma mudança radical de hábitos que, para a maioria das pessoas, não podem ser modificados em pouco tempo.

Hoje, mais do que nunca, o Brasil é uma terra de oportunidades. Lamento quando as pessoas vêm argumentar comigo que o país não tem jeito e por essa razão estão indo embora para outros países em busca de uma vida melhor. Somos imediatistas demais.

Na prática, falta a muitos pretensos empreendedores a paciência do japonês que sabe a hora de plantar, regar, podar e colher, tudo a seu tempo. Enquanto milhares deixam o Brasil, outros milhares procuram o nosso país pelos mesmos motivos. O que muda são as atitudes e a percepção com relação ao ambiente.

Empreender é algo que transcende a lógica do mercado. Quem não conhece algum empreendedor que, contrariando todos os prognósticos, se deu bem na vida por ter reunido qualidades não ensinadas nas escolas?

Disciplina, foco, paciência e muita persistência são características imprescindíveis para quem quer vencer como patrão e isso somente o tempo é capaz de ensinar, portanto, antes de se arriscar, seja sincero consigo mesmo: você está preparado para ser patrão?

Pense nisso, empreenda e seja feliz!


Jerônimo Mendes  |  Publicado em: 15/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Venda com Exclusividade (1/2)


Tudo começa com a Opção de venda dada com exclusividade a um profissional que irá introduzir este produto ou serviço no mercado para ser comercializado. A Autorização de Venda com Exclusividade quer significar a contratação de uma prestação de serviços eficiente e eficaz que se traduz pelo profissionalismo empregado com o intuito de atingir o resultado.

 Note-se que para atingir o resultado “venda” as obrigações da empresa não estão adstritas ao seu contrato de prestação de serviços gerado pela autorização do proprietário do bem ou serviço, alcançam também as relações com o futuro comprador.

Na qualidade de prestador de serviços está a empresa sujeita às regras contidas no Código de Defesa do Consumidor, dentre as quais a exarada do inciso II do Artigo 6º do CDC. Quando a Autorização de Venda com exclusividade é má utilizada - Quando se deturpa sua finalidade, ou seja, ao invés desta contração garantir direitos e obrigações para os contratantes, ela é utilizada unicamente para angariar o imóvel mantendo o proprietário preso a um prestador de serviços que, nestas circunstâncias, muito provavelmente super-avaliou o produto ou serviço para ganhar a concorrência.

Com este procedimento invariavelmente não se atinge a finalidade venda do produto ou serviço dentro de um prazo razoável, tendo criado no proprietário expectativas que não irão se concretizar, posto que o mercado têm suas próprias regras e a elas terá que se subordinar este proprietário que induzido acreditou poder comercializar seu produto ou serviço por um valor acima do real.

Na verdade o uso torpe desta autorização com exclusividade trás uma ilusão de vantagem ao Vendedor, considerando que o dano comercial e moral a sua pessoa são extremamente danosos. Também danos materiais e morais ao proprietário que cria uma expectativa que não se realiza e acaba sucumbindo à realidade do mercado para a qual não estava preparado.

As vantagens da boa utilização - Quando feita para cumprir sua finalidade precípua de garantir direitos e determinar obrigações a Autorização de Vendas com exclusividade permite ao Vendedor sua legítima remuneração pelo trabalho realizado. Obriga o proprietário a prestar informações completas e corretas sobre o produto ou serviço e sua pessoa tanto ao Vendedor quanto ao futuro Comprador.

Permite ao proprietário o recebimento do valor real de seu do bem ou serviço. Proporciona ao Comprador uma aquisição segura, com informações claras, precisas e transparentes sobre as condições do negócio, a situação física e jurídica do produto ou serviço e da pessoa do vendedor.

Evita surpresas de última hora, como débitos fiscais,  certidões ou qualquer outro problema sobre o produto ou serviço. Afinal quando a Autorização de Venda com exclusividade é dada a um profissional competente e ético estas situações estarão resolvidas antes de ser colocado o produto ou serviço no mercado consumidor.


Sandra Regina da L. Inácio  |  Publicado em: 16/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2012

Resiliência e sua interface no empreendedorismo feminino


Tem crescido o número de mulheres que estão no mercado de trabalho, pois elas cada vez mais estão exercendo funções de alto nível dentro das empresas, tomando á frente em cargos de alto escalão e de responsabilidade e /ou abrindo seu próprio negócio.A participação de empreendedoras na economia brasileira é cada vez maior.No entanto, há ainda pouca visibilidade delas neste papel.Nos últimos anos muitas organizações vêm incentivando o empreendedorismo e precisamente a mulher empreendedora .

De acordo com os dados do GEM-Global Entrepreneurship Monitor(2004),enquanto 77,9% dos homens escolhem o empreendedorismo por oportunidade,somente 71,4% das mulheres o fazem e em contrapartida,19,4% dos homens e 24,8% das mulheres empreendem por necessidade.

O mundo empresarial precisa de pessoas com talentos diversificados, que tenham foco, que criem estratégias, que tenham visão de futuro e se preparem para vivenciar oportunidades.

A resiliência é uma capacidade que permite a pessoa atravessar situações de crise e adversidades saindo deles mais fortalecidas e transformadas de forma positiva.

Sabe aquele provérbio que diz: ”Vivendo e Aprendendo”, é isto mesmo , pessoas resilientes são pessoas que nas dificuldades procuram crescer e ver uma possível solução, e isto é o que precisamos fazer ,nada de pensamentos e reações negativas, mas sim, usarmos nossa mente a nosso favor e não contra nós. Não podemos despender nossa energia em vão e  sim utilizá-la para encontrarmos uma boa solução e saída.

Bom, voltando ao mercado de trabalho, sabemos que o mercado empresarial, vem passando constantes mudanças e sofrendo constantes riscos iminentes de  adversidades, é fundamental que existam empreendedores  resilientes  a fim de que se mantenham íntegros e consigam manter a empresa nos rumos previstos.

O empreendedorismos tem uma característica marcante que é a inovação.A inovação seria  o meio utilizado para que uma idéia ou mudança pudesse ser transformada em oportunidades para que se crie um negócio diferenciado.

Pessoas resilientes quando se deparam com a possibilidade de mudança devem “orquestrá-la” diz Conner, isto significa que as pessoas devem reger , guiar , administrar, governar seu negócio e estendo aqui a também à vida  como todo, tendo como objetivo controlar e antecipar- se às mudanças se possível.

Ainda para Conner existem cinco características encontradas de forma acentuada em pessoas resilientes, vamos ver se nos encontramos dentre elas?

1-Positividade: Pessoas positivas que vêem a vida como grande desafio.Para essas pessoas cada experiência é um aprendizado.

2-Foco: Pessoas que sabem o que desejam,onde estão e para onde querem chegar.Tem um projeto de vida traçado, um bom plano de ação que as orienta no caminho a ser seguido.

3-Flexibilidade: Pessoas maleáveis, que quando deparam com dificuldades ,incertezas,conseguem superar a decepção ou o desapontamento, são pessoas que reconhecem seus limites e suas capacidades.

4-Organização: Pessoas organizadas quando deparam com situações conflitantes ou confusas e procuram clarear suas idéias e a forma  de proceder e /ou alterar algum projeto ou mudança,  afim de renegociar e ou achar a melhor solução para tomada de decisões.

5-Pró-ação: Pessoas que tomam iniciativa, procuram se organizarem da melhor forma possível para superarem os acontecimentos,tem facilidade em resolver conflitos e geralmente tem o dom da persuasão.

Caso você tenha se identificado com estas características, provavelmente é uma pessoa resiliente e o mercado empresarial precisa de você, então, vá em busca de seus sonhos, ATITUDE!


Luciana Rondon  |  Publicado em: 08/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Quem Seria Capaz de fazer o que Steves Jobs Faria?


Faz exatamente um ano que Steve Jobs deixou a vida para entrar em definitivo na história da tecnologia e do empreendedorismo mundial. Para quem se considerava “um sujeito que provavelmente teria sido apenas um poeta semitalentoso do Quartier Latin, mas meio que se desviou do caminho”, segundo ele mesmo afirmou em discurso de formatura na Universidade do Stanford, pode-se dizer que a história premiou o talento, a persistência e a vontade de superar os mais indignos obstáculos.

Dezessete anos depois de ter sido adotado, Steve Jobs entrou para a faculdade, conforme desejo de seus pais biológicos, porém, empolgado com as possibilidades do ensino superior de primeiro nível, Jobs escolheu uma instituição tão cara quanto a Universidade de Stanford. Quase toda a poupança da sua família adotiva, de classe média operária, era canalizada para pagar seus estudos.

Seis meses depois de concluir as primeiras disciplinas, Jobs não via muito sentido nisso nem fazia a mínima ideia do que queria fazer da vida, muito menos de como a faculdade poderia a ajudá-lo a encontrar o caminho. Ele sabia apenas que estava sacrificando a família e gastando todo o dinheiro que os pais haviam economizado durante dezessete anos.

Embora fosse assustador na época, Jobs decidiu desistir da faculdade e, segundo ele mesmo afirmou, passou a confiar que tudo iria dar certo. “Foi uma das melhores decisões que tomei na vida”, diria mais tarde. Quando desistiu, pode deixar de assistir as aulas obrigatórias e, como bom ouvinte, passou a frequentar somente as que lhe interessavam.

Com a desistência, a vida de Jobs tornou-se mais difícil. O romantismo do Reed College, em Portand, acabou. Jobs não tinha mais quarto para dormir, então, dormia no chão do quarto de amigos. Nas horas de folga, recolhia garrafas de Coca Cola para reciclagem, o que lhe rendia cinco centavos por garrafa e lhe permitia comprar comida.

Aos domingos, Jobs andava em torno de onze quilômetros atravessando a cidade para conseguir a sua única refeição decente da semana, em um templo Hare Krishna. Apesar do sacrifício, ele adorava tudo isso. “Muitas das coisas com as quais tropeçou ao seguir sua curiosidade e intuição se revelaram inestimáveis mais tarde”, segundo ele.

Como não estudava integralmente, Jobs participava das palestras de produtos eletrônicos da HP, onde arranjou emprego tempos depois e encontrou Stephen Wozniak, egresso da Universidade da Califórnia. Wozniak era um jovem gênio da engenharia que gostava de inventar dispositivos eletrônicos. Não haveria parceiro mais ideal do que Wozniak para colocar em prática as “loucuras” de Jobs, o que ratifica um velho ditado: “ninguém constrói uma empresa sozinho”.

Jobs e Wosniak compareciam regularmente às reuniões do Homebrew Computer Club (Clube do Computador feito em Casa). Os associados eram na maioria tecnófilos, interessados em diodos, transistores e ainda nos dispositivos eletrônicos que poderiam construir com isto.

Jobs era diferente. Segundo relatos de Daniel Goleman, em seu livro Grandes Empreendedores, ele sabia avaliar o estilo, a utilidade e a capacidade de aceitação no mercado, razão pela qual conseguiu convencer Wozniak a trabalharem juntos para a concepção de um computador pessoal. Nasceu, assim, o Apple I, o qual foi projetado no quarto de Jobs cujo protótipo foi construído na garagem da casa de seus pais.

Ao seguir os conselhos úteis de um aposentado da Intel, Jobs e Wozniak fundaram a sua própria empresa. Para viabilizar o projeto, ambos venderam os seus bens mais preciosos na época. Jobs vendeu a sua Kombi VW e Wozniak a sua calculadora HP. Com os US$ 1300 que arrecadaram, os dois iniciaram a Apple. Jobs, aos vinte anos de idade, e Wozniak, aos vinte e seis.

Em pouco menos de dez anos, a Apple havia deixado de ser apenas dois lunáticos numa garagem para se tornar uma empresa de dois bilhões de dólares, com mais de 4.000 funcionários. Um ano depois de lançar a sua melhor criação – o Macintosh –, Steve Jobs completava trinta anos de idade e, então, foi despedido da Apple, por divergências internas com a equipe de comando.

Durante os cinco anos seguintes, Jobs fundou a NeXT e, logo depois, a Pixar, que ceoncebeu o primeiro desenho animado do mundo feito apenas em computador - Toy Story. A Pixar é hoje o estúdio de animação mais bem-sucedido do mundo.

Numa impressionante reviravolta, a Apple comprou a NeXT e, em menos de dez anos, Jobs voltou para a empresa que ele mesmo ajudou a fundar, para alegria dos “applemaníacos” e o bem da companhia. “Nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido despedido da Apple. Foi um remédio amargo, mas acho que o paciente precisava dele”, diria mais tarde.

Em 2011, eu tive a oportunidade e a felicidade conhecer a sede mundial da Apple em Cupertino, com um grupo de amigos. Ali, era possível sentir o espírito de Jobs e testemunhar pessoalmente a energia irradiada por alguém que amou o que fez até o último minuto.

Empreender dessa forma e conseguir prosperar transcendem a lógica dos negócios. O que Jobs e Wozniak fizeram vai contra todas as recomendações que você lê nos livros de qualquer grande guru de Harvard, Stanford, MIT ou Yale.

Com base isso, pode-se dizer que empreender vai muito além da simples vontade de querer fazer alguma coisa para ganhar dinheiro. Não existe fórmula mágica para tornar alguém um empreendedor de sucesso. O que existe, de fato, é uma combinação de competências que o pretenso candidato a empreender precisa desenvolver: comportamentais e técnicas.

Você seria capaz de fazer o que Jobs faria? Em termos práticos, você seria capaz de,

    a)abandonar a faculdade que seus pais tanto queriam que você fizesse para, simplesmente, ter um diploma na vida?
     b)deixar o emprego entediante para apostar naquela ideia maravilhosa que martela sua cabeça há anos?
     c)vender o seu bem mais precioso para fazer frente aos compromissos iniciais de um negócio por conta própria?
     d)andar na contramão da história, quando todos acreditam que você pode ser um excelente médico, engenheiro, advogado etc. em vez de ser um “lunático” criador jogos online e de sites de busca?
     e)enfrentar os mais indignos obstáculos impostos pela sociedade para colocar em prática o sonho que todo mundo acha uma loucura?
     f)abrir mão da zona de conforto proporcionada pelo emprego formal com direito a crachá, vale refeição, décimo terceiro, plano de saúde, etc., enquanto trabalha para colocar sua ideia em prática?

São questões intrigantes que somente a sua biologia, a sua história pessoal, a sua cultura e a sua linguagem, pressupostos formadores dos seus modelos mentais, poderão responder de maneira mais assertiva.

Um dos questionamentos de Jobs é fundamental para uma mudança de postura: se hoje fosse o último dia da sua vida, você iria querer fazer o que está prestes a fazer hoje? E toda vez que a resposta é “não” por um número seguido de dias, você sabe que precisa mudar alguma coisa.

Como diria o próprio Steve Jobs, se o trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, o único jeito de ficar satisfeito é fazer o que você julga ser um trabalho excelente. E o único jeito de fazer um trabalho excelente é amar o que você faz.

Agora, com os pés no chão, se você fizer o que Jobs fez, provavelmente, não dará certo. Sua história é diferente, seu mundo é diferente e as circunstâncias atuais são diferentes, portanto, você deve buscar o seu próprio modelo de prosperidade, algo que somente o seu coração e a sua intuição poderão lhe proporcionar com certa segurança.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!


Jerônimo Mendes  |  Publicado em: 08/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br