terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Copa do mundo no Brasil, do papel ao papelão?




Qual é o propósito da copa do mundo no Brasil?

Seria legal vencer mais uma vez, colocar mais uma taça na estante, mas esse é o propósito maior do anfitrião no torneio?

Nada como poder dizer a todo mundo:- Olha só quantas vezes já ganhamos a copa, e claro, deixar “los hermanos” com inveja!

Valorizar nossos jogadores poderia ser um objetivo tão importante, a ponto de investirmos nesse empreendimento?

Uma boa oportunidade, mas perai! Não vivem criticando que nossos craques deixam o país muito cedo e, afinal, a maioria dos jogadores da seleção já não está lá fora? Então, qual é a idéia?

Mostrar que temos o melhor futebol do mundo, que a magia está nos pés dos nossos craques desde sempre?

Poderia ser uma forma de valorizar esse patrimônio, uma vez que já tem muita gente duvidando que somos os melhores?

Como tudo na vida, as pessoas aprendem e nesse esporte já não tem mais nenhum bobo.

Nosso povo, dedicado, esperançoso, teria a oportunidade de realizar e participar de uma grande festa, o que não deixa de ser interessante, não é verdade?

Ah, gostamos de festas!Festa é conosco. Samba, pagode e cerveja. Esse poderia ser motivo suficiente para uma empreitada desse porte?

Cara, sei não! Não vejo liderança no “scratch canarinho”, e as exibições do “esquadrão brasileiro” sempre são criticadas.

To achando que vamos ficar com a ressaca e a conta para pagar. É melhor pensar um pouco sobre esse projeto e encontrar razões mais interessantes. Será que realmente sabemos a importância de um evento dessa magnitude em nosso país?

Com ele vêm as oportunidades e os riscos. Caso não tenhamos nos dado conta das oportunidades, o foco será a minimização dos riscos. O que é uma questão bastante complexa.

Parece que no fim será tudo meio às pressas para estabelecer condições mínimas de realização, afinal a atenção estará voltada para o centro do estádio e para tão famosa taça!

Hum, falando em estádio, como estamos nesse quesito, afinal os nossos não são nenhuma maravilha?  Comprar ingresso será fácil? Bom, talvez na copa, com bilheterias espalhadas, vendas antecipadas e prevenção contra cambistas.

Agora me lembrei de um detalhe que não agrada muita gente: onde vamos estacionar nossos carros, afinal o transporte público não é sinônimo de eficiência? Haverá vaga para todo mundo?

E se bater aquela fome no estádio? Teremos serviços de qualidade, com higiene, ou será que o cachorro-quente “frio” será disputado no empurra-empurra?

Em um evento dessa magnitude, os estádios estarão lotados e repletos de famílias, com crianças. Banheiros limpos e organizados é questão fundamental, e tem gente pensando nisso. Você acredita, não é verdade?

Epa, e se o lanche ou a cerveja não caírem bem, estádio cheio, alguém pode passar mal? Nós teremos a excelência em atendimento em primeiros socorros? O atendimento estará no jeito, ligeiro, acessos fáceis e profissionais treinados?

Muita calma nessa hora, o carro está na frente dos bois, que tal voltarmos um pouco e começarmos pelo começo?

E os aeroportos? Como será conduzida essa questão, a lebre já foi levanta ou pousando está bom?

E os Hotéis? Temos muitos, mas será que as acomodações e os serviços estarão adequados para receber pessoas de todas as partes do mundo, ou vamos naquela do “jeitinho brasileiro”?

E o trânsito nas capitais? Só fechar algumas ruas, o povo já está acostumado com congestionamentos e com a alegria da copa nem vai reclamar muito? Um pouco de propaganda sobre o evento e ninguém notará os problemas de organização?

E a segurança? Aqui é como qualquer lugar no mundo? Não precisamos exagerar, reforçamos um pouquinho o policiamento e tudo bem, afinal é só uma festa e logo acaba?

Ah, mas para as indústrias será uma oportunidade de vender mais. Uniformes, bandeirinhas, faixas, salgadinhos, bebidas...

Durante o evento, e depois? Será que pelo fato da copa ser no Brasil venderemos muito mais?

A resposta poderá ser:- Sim, porque teremos um contingente maior aqui por conta do turismo. A questão é por quanto tempo e depois voltarão porque se encantaram com o país?

Com aeroportos preparados às pressas, com hotéis mais ou menos, com trânsito infernal e problemas de segurança será que não estamos matando a galinha dos ovos de ouro, antes mesmo de botar?

Isso poderá ser esquecido por alguns de nós depois que ganharmos a taça, mas não por aqueles que vieram por essa e muitas outras razões.

Bom, mas para que mesmo queremos a copa no Brasil?

Se o objetivo for muito além de só ganhar a taça, é melhor tratarmos de responder essa pergunta e começarmos a tirar o projeto do papel, antes que este termine no papelão!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

Publicado em 18-Jan-2012, no site: www.gestopole.com.br

Feiras Livres: Suas Origens e Relações de Consumo


 Como se Formaram as Primeiras Feiras? Qual é o Perfil do Feirante? Como Concorrer Com os Supermercados? Existem Vantagens em Comprar Nas Feiras-Livres?
                                       
Ainda é meio nebulosa a origem das feiras-livres nas grandes cidades, pois alguns especialistas afirmam que em 500 a.C. já se realizava essa atividade no Oriente Médio e, outros não menos estudiosos, dizem que essas atividades surgiram na Idade Média relacionadas às festividades religiosas.

É certo que, durante séculos, a religião andou de braços dados com o comércio, uma vez que a palavra “feria” (latim) significa “dia santo” ou “feriado”. As pessoas se reuniam em lugares públicos a fim de venderem seus produtos artesanais e, a partir desse incremento, o poder público interveio a fim de disciplinar, fiscalizar e – claro – cobrar impostos.

O perfil do feirante no RJ é constituído pela maioria de origem portuguesa – com grau de instrução relativamente baixo – e trabalhadores braçais que imigraram do Nordeste. Porém, em municípios como Nova Friburgo e Teresópolis recentemente surgiu um novo tipo de agricultor – muitos com formação universitária – provenientes de famílias de posse, os quais foram apelidados de “os novos rurais”.

Nessas regiões eles acabaram difundindo um novo modelo de pensamento rural, o qual era preocupado com o consumidor em termos de qualidade sanitária e biológica dos alimentos por eles produzidos. Dessa forma, muitos deles – com noções de Marketing e Administração – desenvolveram novos produtos para segmentos especializados e, em função disso, nasceu a Agricultura Orgânica.

Esse grupo de jovens ruralistas enxergou no canal de distribuição feira-livre o 1° passo para tornar seus produtos e suas idéias conhecidos para os consumidores de alimentos sem agrotóxicos. Muitos se instalaram nas feiras livres da Zona Sul a fim de conquistar seu público-alvo e, hoje em dia, eles são responsáveis pela comercialização de 400 t de alimentos orgânicos in natura por ano na cidade do Rio de Janeiro.

No setor econômico podemos dizer que as feiras-livres são representativas, pois atualmente existem cerca de 200 feiras na cidade do RJ, empregando aproximadamente 6 mil feirantes, movimentando quase 13 mil toneladas de produtos / mês e um faturamento médio mensal de R$ 16 milhões. As feiras-livres se tornaram um importante canal de distribuição de hortifrutigranjeiros para os consumidores cariocas e, em função disso, pode-se afirmar que se trata de uma atividade economicamente relevante para a cidade e para milhares de cidadãos.

Nestes locais a palavra ainda vale mais do que o código de barras, pois no grito do feirante ou na pechincha dos consumidores as feiras-livres vão sobrevivendo ao avanço dos supermercados. Conforme relatos de alguns feirantes metade dos consumidores de uma feira-livre vêm atrás de preço e a outra metade vem à feira porque gosta de conversar. Talvez essa seja uma boa vantagem competitiva das feiras-livres em relação aos supermercados, uma vez que é impensável um funcionário de supermercado abordar e vender frutas e legumes aos gritos.

Diante disso, observa-se a oportunidade dos feirantes aumentarem suas vendas na medida em que pratiquem o método de vendas proposto por Kotler (AIDA). Ou seja, precisam chamar a “ATENÇÃO” dos consumidores através do seu próprio grito, das mercadorias bem expostas, limpas e com aspecto atraente.

Além disso, precisam despertar o “INTERESSE” sobre a qualidade dos seus produtos, enfatizando os benefícios que proporcionarão – as pessoas compram benefícios, valores. Elas precisam “DESEJAR” os produtos, sentirem-se “donas” deles. Para isso é necessário que os feirantes ofereçam provas, fazendo-os pegar, sentir, cheirar e apalpar os produtos.

Finalmente a “AÇÃO” de vendas – coisa impossível de ocorrer num supermercado. Eis aí a principal vantagem de uma feira-livre em relação aos supermercados, pois os feirantes podem estreitar cada vez mais seu relacionamento com a clientela a fim de tentar torná-la fiel.

Publicado em 16-Jan-2012,  por Julio Cesar S. Santos, no site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Colocando a "Casa" em Ordem


Durante os preparativos para as festas de final de ano, passamos por um período de profundas reflexões sobre nossas vidas, onde pensamos sobre os acertos, erros, os resultados obtidos e, principalmente, o que queremos conquistar ou mudar nesse próximo ano. Nas organizações não é diferente, muitos gestores aproveitam os últimos dias do ano para avaliar o que foi realizado, verificar as necessidades ainda latentes e planejar as ações futuras.

Ter planos e vontade de colocar a “casa” em ordem não são suficientes, é preciso mais. É PRECISO PLANEJAR. Um planejamento bem feito, estruturado e alinhado com a estratégia competitiva adotada é simplesmente indispensável para as organizações, uma vez que existem inúmeros recursos, personagens e condicionantes que precisam ser corretamente geridos para garantir a sobrevivência e o sucesso da companhia.

Seguem abaixo algumas dicas para você contribuir ativamente com o planejamento de sua empresa:

A primeira dica é conhecer muito bem a real situação em que a área, departamento e/ou organização se encontra. Na fase de planejamento muitos problemas inicialmente ocultos se tornam aparentes, portanto, é necessário definir as prioridades dentre aquilo que não vai bem. Dê preferência para o que têm impacto maior nos objetivos estratégicos da empresa.

Ao identificar os problemas críticos, separe o que chamamos de problemas localizados, como por exemplo, uma grande quantidade de produtos reprovados, alto índice de pedidos emitidos incorretamente, etc. São problemas que dependem única e exclusivamente do desempenho da sua área. Para cada um deles, defina um item de controle, onde serão comparados os resultados com as metas estipuladas. Se não existirem metas, é hora de definí-las, pois caso contrário não será possível ter uma visão clara de onde se pretende chegar. Outro tipo de problema que deve ser identificado é aquele relacionado aos aspectos interfuncionais que, como o próprio nome diz, são muito mais abrangentes. Esses, por sua vez, devem ser desdobrados para facilitar sua análise e deixar muito mais claro a fonte do problema.

O próximo passo é realizar um plano de ação, definindo prazo, cronograma de atividades, necessidades de recursos e estimativa de custos. É o momento de detalhar tudo que será feito e o que não será feito. Na elaboração do plano de ação, leve em consideração os riscos existentes, pois podem existir fatores que têm impacto direto nas suas ações e nem sempre poderão ser controlados ou influenciados por você.

No entanto o planejamento não serve só para corrigir falhas, serve também para buscar melhorias naquilo que hoje já obtém bons resultados. Por melhor que seja o seu gerenciamento, sempre há possibilidades de melhorias. Esse pensamento deve estar presente em todos os níveis hierárquicos da empresa. Quando pensamos em colocar a “casa em ordem”, estamos pensando em tomar providências para que os resultados sejam os melhores possíveis, eliminando a maior parte dos fatores que levem aos resultados ruins.

Gestores, lembrem-se que é muito mais difícil obter excelentes resultados se você estiver dedicando grande parte do seu tempo em ações operacionais. Você deve planejar a sua rotina e o seu tempo de forma a gerenciar de forma estratégica.  Dedicação e planejamento são ingredientes necessários para que você renove seu otimismo, sua persistência. Arregace as mangas, coloque a "casa" em ordem e busque grandes conquistas.

Do site: www.qualidadebrasil.com.br

Colunista: Flávio Moura  |  Publicado em: 23/01/2012 | 

Como preparar sua empresa para o futuro da Comunicação



Como preparar sua empresa para o
futuro da Comunicação

Objetivos
Apresentar as mudanças e tendências da Comunicação, propondo caminhos para preparar as organizações para planejar as comunicações de marketing em um cenário marcado pela evolução constante das novas tecnologias.
Palestrante
Adm. Luciene Ricciotti Vasconcelos
Sócia-diretora da W3 Comunicação, consultora de negócios.

Professora da Faculdade de Administração de empresas da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP.

Autora dos livros: Mark-Óbvio e Planejamento de Comunicação Integrada, Summus Editorial.
Data:
02 de Fevereiro de 2012 - Quinta-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença!
Clique aqui para fazer sua inscrição no evento Departamento de Relações Externas
Fone: (11) 3087-3200, e-mail: eventos.participe@crasp.gov.br
Realização 
 
   
 
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domingo, 29 de janeiro de 2012

BI e CRM: Aliados das grandes empresas




Saber o que cada cliente quer e atender prontamente seus desejos parece impossível para uma empresa com milhões de clientes. Inseridas num mercado competitivo e em constante mudança, que provê descontos e benefícios a todo instante, as grandes empresas despendem de grandes mecanismos para gerenciar.
 
São as estratégias em Business Intelligence (BI) aliadas as técnicas de gestão e relacionamento com o cliente (CRM) que possibilitam estes e inúmeros outros ganhos de uma só vez. A promessa é de gerar maior lucratividade, como consequência do envolvimento com o cliente e do uso da tecnologia de ponta.

"A tecnologia é fundamental para a gestão efetiva de clientes, mas é totalmente dispensável se não houver processos bem definidos, pessoas capacitadas e uso adequado dos softwares e das informações geradas", afirma Lucas Ribeiro, diretor da CRMFLOW, empresa especializada em CRM.

O primeiro passo é identificar quais informações dos clientes são pertinentes ao negócio e como elas poderão incidir em ações para propiciar encantamento e retenção. O passo seguinte é analisar cada setor e como o envolvimento do cliente com a empresa acontece. Daí em diante, o armazenamento e análise destes dados, através de recursos tecnológicos, entregarão ao gestor a informação exata para que ele possa tomar sua decisão, em prol da empresa e em benefício do cliente.

Para que este processo seja confiável e rápido, possibilitando o gerenciamento de uma carteira extensa de clientes, a CRMFLOW estabeleceu parceria com a BIway Consulting, empresa referência em SAP e QlikView no Brasil, que presta consultoria e desenvolve soluções completas de BI, possibilitando que o gestor tenha todas as informações que necessita, acessíveis e visualmente agradáveis, para tomar decisões certas, na hora certa. "Os softwares que trabalhamos são extremamente versáteis e admitem interfaces específicas para cada tipo de negócio. Assim as empresas ganham agilidade e podem se antever a reclamações de clientes, necessidades, perda ou crescimento da carteira de clientes e muito mais, em um menor espaço de tempo", conta Dan Maia, sócio-diretor da BIway.

"Parte das grandes empresas do Brasil ainda armazenam as informações sobre seus clientes em arquivos simples ou em Excel. Dados importantes de ganho ou perda de clientes, aumento ou queda nas vendas, por exemplo, muitas vezes são descobertos com semanas de atraso, o que pode comprometer uma ação de reversão desses quadros. A tecnologia vem ao encontro desta necessidade, em favor do tomador de decisões da empresa, para auxiliá-lo em seu trabalho", completa Fábio Alamini, sócio-diretor da BIway Consulting.

De acordo com Lucas Ribeiro, para que as informações possam ser precisas e se tornem eficazes, a capacitação de profissionais para busca e armazenamento das informações é essencial. "De nada adianta despender de tecnologia de ponta para análise das informações da empresa e dos clientes se os dados forem inverídicos, por terem sido coletados em um momento impróprio ou solicitados de maneira que o cliente se sentiu incomodado. Por isso, é fundamental que todos os processos sejam muito bem definidos, combinados com a constante capacitação dos colaboradores", diz.

"Pensando em nossos clientes é que buscamos a parceria com a CRMFLOW, que tem larga experiência em processos e estratégias inteligentes de CRM. Nós nos preocupamos em estruturar muito bem o acesso às informações e a CRMFLOW em tornar essas informações legítimas e úteis para os objetivos da empresa com CRM", diz Dan Maia.

Empresas brasileiras têm cada vez mais acesso a soluções em BI e CRM. Prova disso é o aumento significativo nas vendas de SAP no Brasil, no segundo trimestre de 2010. O país representou 46% de toda a receita da companhia alemã na América Latina, tornando-se sua quinta operação mais rentável mundialmente. A SAP é líder mundial em desenvolvimento de softwares de gestão de negócios. Já a sueca QlikView, reforça sua participação global como plataforma de BI e apresenta prestigiados resultados de 186% de retorno de investimento e 96% de satisfação dos clientes segundo relatório IDC.

Já a última pesquisa realizada no Brasil apontou um crescimento no mercado de CRM de 27,7% nos anos de 2005 a 2009, contabilizando R$ 907 milhões no ano passado. O estudo foi realizado pelo Tech Lab – laboratório de pesquisas e análises de tecnologias da E-Consulting Corp – e divulgado em março de 2010.

SOBRE A CRMFLOW

A CRMFLOW está localizada em Curitiba e há 8 anos é focada em Estratégias e Processos de Marketing de Relacionamento com o Cliente (CRM – Customer Relationship Management), através do envolvimento e capacitação das pessoas e do uso da tecnologia, enquanto suporte. A empresa presta serviços de consultoria ampla, contemplando alterações de processos e cultura, da portaria à diretoria, com a maximização de resultados para os clientes e empresa. Está à frente da CRMFLOW Lucas Ribeiro; consultor, palestrante e empresário, que possui experiência em gestão de clientes, estratégias de relacionamento e experience marketing, com atuação em empresas na Espanha; cursou administração com ênfase em marketing; participa do Programa Europeo en Marketing Relacional, pela ESIC Madrid; tem certificações Disney Keys, em to Business Excellence, People Management, Leadership Excellence e Quality Service, pelo Disney Institute. Participou de diversos projetos de CRM em pequenas, médias e grandes empresas e está a frente do projeto de CRM do SEBRAE/PR.


Blogger da CRM: http://crmflow.wordpress.com/

Site da CRM: www.crmflow.com.br

Publicado em 6-Jan-2012, por Anderson Wenningkamp
Fonte: www.gestopole.com.br

Cadeia de Valor


Olá, gestores e proprietários de academias. Hoje, gostaria de apresentar a vocês um conceito muito importante relacionado a todo e qualquer mercado econômico: “cadeia de valor”.

 
Esse conceito busca representar o conjunto de atividades desempenhadas por uma indústria desde seus fornecedores de base, seus ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final. O conceito foi introduzido por Michael Porter nos Estados Unidos em 1985 e agrega todos os componentes de um determinado mercado desde os fabricantes até os distribuidores finais.
 
No mercado fitness, por exemplo, temos os fabricantes de equipamentos, que têm um faturamento e um lucro específico dentro do faturamento geral desta indústria; as academias, que também tem um faturamento e um lucro característicos; os próprios profissionais, que oferecem um aporte de mão de obra; os pequenos estúdios etc. Portanto, cada um desses “pedaços” tem um faturamento relativo do total que fatura a indústria como um todo.
 
Alguns de vocês podem se perguntar por que é importante discutir este tema em nosso mercado? Quando dizemos que a indústria do fitness crescerá 15% neste ano, estamos dizendo o conjunto de componentes desta indústria terão um crescimento de 15% em seu faturamento. No entanto, quando compreendemos o conceito de cadeia de valor, entendemos que isso não significa que as academias crescerão 15%; ou que os profissionais de fitness terão um aumento de 15% em seu faturamento. A indústria de fitness, como um todo, crescerá, porém algumas partes mais e outras menos.
 
Também é importante identificar qual a cadeia de lucro que está dentro da cadeia de valor. Imagine que o faturamento total [imaginário] da indústria do fitness é de R$ 100 milhões e que, deste montante, os fabricantes de equipamentos têm R$ 25 milhões; que as academias têm R$ 25 milhões; e os demais cinco ou seis participantes da cadeia de valor dividem uma pequena parte. Só que os R$ 25 milhões de faturamento pertencentes aos fabricantes de equipamentos conseguem atrair uma grande parte de lucro desproporcional, ou seja, 25% do faturamento proporciona a eles muito mais do que 25% do lucro.
 
Isso significa que os demais integrantes da cadeia de valor terão um faturamento e irão crescer, mas não terão tanto lucro. Portanto, o aumento de 15% no faturamento não significa que todos terão aumento no lucro. Quando falamos sobre Cadeia de Valor, estamos trabalhando com dois fatores distintos. O primeiro refere-se à importância econômica que cada participante da cadeia de valor tem no total da indústria, chamamos isso de participação de mercado; e o segundo diz respeito à participação que estes mesmos integrantes têm na lucratividade (participação de lucros).
 
Quando surgiram os primeiros estudos nos Estados Unidos sobre Cadeia de Valor, descobriu-se que do total da indústria americana de café, 65% do lucro pertencia aos distribuidores, que respondiam por somente 10% de todo o faturamento. Os distribuidores, que aparentemente agregavam pouco valor ao mercado, ficavam com boa parte do lucro da indústria cafeeira enquanto, os produtores, os transportadores e os distribuidores finais não tinham tanta lucratividade assim. O interessante é que quando esse estudo foi publicado, ele ajudou os demais participantes desse mercado a se reposicionarem.
 
Isso também pode acontecer o mercado fitness brasileiro. Quem tiver estes dados sobre participação e lucratividade na cadeia de valor do mercado fitness pode entender qual é a parte da indústria mais interessante para investimento. No atual momento de prosperidade econômica vivido pelo Brasil, em que o País está se abrindo para novos investidores, surgem oportunidades de investimentos em diferentes partes da cadeia de valor que tem maior possibilidade de lucro ou facilidade de crescimento.
 
A análise prévia da Cadeia de Valor permite com que os profissionais e gestores se posicionem no mercado e digam: “Estou no segmento da Cadeia de Valor que irá crescer tanto em lucratividade quanto em participação; ou somente em participação e nem tanto em lucratividade; ou vice versa”. Esse conceito serve para todos que participam do mercado fitness e deve ser usado para avaliar a capacidade e a quantidade de novos investimentos.
 
Alguns de vocês podem estar imaginando como é que um empresário decide inaugurar uma rede de 70 ou 200 novas academias; ou decide criar uma grande importadora de equipamentos, por exemplo. Para tomar essas decisões estratégicas, eles utilizam este conceito de Cadeia de Valor para determinar como farão esses investimentos dentro da indústria de fitness. Além de investir naquele nicho que eles têm mais habilidades, obviamente, visualizam estrategicamente naquele setor como poderão tem um crescimento nos lucros, que é o que movimenta a iniciativa privada.
 
Assim, caro leitor, você acaba de ser apresentado a um conceito moderno e fantástico para avaliar o mercado.
 
Até a próxima reflexão!

Publicado em 24-Jan-2012, por Luis Perdomo

Fonte: www.gestopole.com.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

Tablet dos 10 mandamentos de gestão para revitalização empresarial



A frase “torne a sua empresa obsoleta antes que alguém o faça” é a dura realidade no mundo dos negócios.
 
Ainda que para muitos a chave da questão seja a tecnologia, uma reflexão cuidadosa nos levará ao ponto crucial: a cultura de gestão.
 
Pouco adianta colocar tecnologia nova a serviço de idéias velhas.
 
Os pontos fundamentais para condução de um projeto de sucesso são:
 

    Visão

 
É necessário responder, fundamentalmente, a seguinte pergunta: Qual é o nosso negócio?
Ao estabelecer o que queremos fazer, poderemos definir para quem, quando e como conduziremos nossas ações.
Mercados podem ser explorados ou criados, mas para isso precisamos de foco.
Indubitavelmente, o foco será determinado por nossa visão e dará o norte a todas as ações.
 
    Produtos
 
A visão nos dirá quais produtos fabricaremos e qual tecnologia deverá ser empregada, de forma a atender o público alvo.
Empresas buscam sempre mais clientes, quando poderiam explorar oportunidades naqueles conquistados. Produtos que tenham aderência no segmento alavancarão mais as vendas do que a busca de novas relações comerciais.
A produtividade da equipe de vendas pode ser substancialmente aumentada reduzindo os deslocamentos.
A venda é facilitada quando o cliente tem um fornecedor no qual confia e que lhe apresenta um leque de soluções.
Entender as necessidades do mercado, simplificar produtos, torná-los mais úteis, fáceis de usar, amigáveis, interessantes, charmosos, desejados, é a base para se manter competitivo.
 
    Materialização. Transformando ideias em realidade
 
Estabelecer relações com empresas que criam o futuro determina o futuro das empresas.
Quem não supera as próprias limitações já está superado. Para isso a adição de competência é determinante. Essa competência pode estar na mesa ao lado, como do outro lado do oceano.
A consciência da limitação, a curiosidade, o inconformismo, são poderes agentes inovadores.
A materialização de uma idéia demanda tecnologia e organização. Nesse ponto nasce o processo produtivo e se consolida a cultura de transformação.
O que fazer e como fazer estabelece quão competitivos poderemos ser, economicamente e tecnologicamente para o consumidor.
 
    Capital intelectual
 
Apesar de não ser um discurso novo, poucas empresas se dão conta do poder do pensamento coletivo.
Não fosse assim, os debates internos sobre produtos e futuro seriam mais frequentes.
Empresas, de modo geral, são reativas. Umas seguem as outras. Com produtos, formas de divulgação e canais de distribuição. Por essa razão, tornar empresas obsoletas, mais do que produtos, pulveriza os concorrentes e reduz sensivelmente a competição.
O grande trabalho nas empresas é aprimorar as relações humanas, com mapeamento de ideias potenciais e manutenção de talentos, criando alicerces para gestão do capital intelectual.
A criação do futuro é o futuro da criação. Criação não de artifícios, mas de soluções. Atualização de produtos não é suficiente em um mundo revolucionário e inovador.
Pense e aja ou pereça, esse é o mandamento.
 
    Gestão de imagem

 Poucos são, muitos jamais serão!
A armadilha não é falta de potencial, mas de consciência. É fundamental saber o que fazer com o que se tem.
Podemos simplesmente vender a matéria ou o produto da matéria. Essa é a essência da riqueza nos negócios.
Como sua empresa e produtos são vistos pelo mercado é muito importante, como serão vistos, determinante.
O lançamento de um produto pela concorrência, pode colocá-lo no passado imediatamente. Quem digam os gestores das áreas de alta tecnologia.
Uma vez no passado, passado está.
A construção de marcas relevantes é a única maneira de manter a atração por empresas e produtos. Materiais e tecnologia estão cada vez mais disponíveis e acessíveis.
Relevância de marca e obsolescência de produtos são agentes poderosos na luta por um espaço na mente do consumidor e um lugar no coração.
 
    Relacionamento com o mercado
 
O sucesso não faz mais ninho apenas para o vencedor da competição, mas da coopetição. Aqueles que competem cooperando.
O consórcio em alguns projetos impede ações mercadológicas suicidas em outros.
Em uma competição, pouco resolve reduzir o preço quando o concorrente tem fôlego para mais.
Mais por menos, está transformando tudo em commodity, degradando produtos e descartando ideias.
A princípio perdem as empresas e no final o consumidor, pois na tentativa de se manterem lucrativas acabam prejudicando os produtos para reduzir os custos. Nada é muito barato sem motivo. A quantidade de lixo espalhada no mundo, resultado de produtos descartáveis, é o espelho de nossas atitudes.
A relação com o mercado permite descobrir oportunidades de negócios lucrativos e eliminar aquelas cujo futuro não se mostra promissor.
Como distribuir os produtos, aproximar empresas e fãs, têm suas raízes na ciência do relacionamento.
Conhecer ansiedades e potencialidades nos permite afastamento das ideias commodities.
 
    Desenvolvimento comercial

O que tem feito muitas organizações venderem diretamente aos consumidores, sem intermediários, é o desejo e necessidade de potencializar os serviços de seus produtos.
A excelência comercial não é ter clientes, mas fãs. Aqueles que fazem fila na madrugada e acampam nas portas das lojas em dias de lançamentos. Que compram revistas pela expectativa de futuro, que são defensores de marcas e propagadores boca a boca.
Fãs que se dispõe a ouvir, para aprender e criar seu futuro.
Empresas comprometidas com o futuro quando se reúnem produzem imensa energia nas nuvens do progresso.
Os modelos comerciais tradicionais trazem um viés, onde os representantes comerciais por trabalharem com várias empresas e marcas se concentram nas vendas, enquanto os vendedores (com carteira assinada e trabalho exclusivo) é que representam as empresas, levando produtos, mensagens e imagens.
 
    Financiamento dos projetos

 Empreendimentos precisam de três componentes: ideias, dinheiro e trabalho.
Ideias o mundo está repleto, embora muitas, ainda que valiosas, fiquem congeladas por anos e décadas.
O trabalho se obtém com a reunião da disposição e da competência. O homem é ávido por participar de algo que valha a pena. Mostre isso ao mercado e terá imensa fila em sua porta.
O financiamento de projetos no nosso país é assunto embrionário. 
Quantos anúncios você vê, por dia, mostrando ideias interessantes em busca de recursos?
Quantas empresas abrem as portas para ouvir criadores, inovadores e inventores?
A maldição da associação reside no modelo de sociedade. O capital precisa estimular a idéia e não sufocá-la.
No nosso modelo, o investidor, detentor de cotas, não nomeia representantes, vira gestor. 
O grande pecado ocorre quando o homem investe no paraíso e também quer morder a maçã.
“An apple a day keeps the doctor away” não é uma boa prescrição no mundo dos negócios.
A busca por parceiros investidores ainda é o pesadelo da nossa engenharia financeira.
 
    Modelo de gestão
 
Essa é uma das complexas questões com que se deparam as empresas. Principalmente quanto mais inovadoras forem ou exigir o segmento de negócios.
Ideias não bastam ser revolucionárias, precisam ser úteis, amigáveis, para serem acolhidas.
Em tempo de combustível barato ninguém queria carro pequeno. Hoje, poucos se dispõem a adquirir um carro “bebedor”.
Perceber a inovação e a lucratividade da aplicação, é trabalho para visionários. Nesse ponto reside a grande dificuldade da delegação.
Podemos delegar comando, mas não o poder da visão.
O modelo de gestão, centralizado ou descentralizado, é o grande responsável pela preparação dos comandantes e líderes do futuro.
A atenção, a possibilidade de exposição dos talentos, o exercício da vocação  nos permitirão perceber se nossos futuros líderes estarão alinhados com os pensamentos das lideranças do futuro.
Os alicerces criados hoje serão as bases de sustentação das edificações empresariais amanhã.
 
    Comunicação
 
Comunicação é um poderoso instrumento de aproximação e afastamento.
Uma placa no portão dizendo “Cão Feroz” afastará as pessoas, porém se estiver escrito “O cão mais inteligente do mundo”, provocará filas de curiosos.
No meio empresarial, a comunicação adequada atrairá a atenção de consumidores, conquistará clientes, reunirá fãs, canalizará ideias e recursos.
Dos tambores aos meios eletrônicos seus efeitos são mágicos.
Na porta, leves batidas indicam uma visita, fortes e rápidas pancadas, uma urgência.
Um signo, uma frase, podem mudar comportamentos e marcar toda uma geração.
A comunicação, ao alcançar mentes e corações, provoca emoções e resgata lembranças, conduzindo pessoas em busca de materialização de experiências com aquisições. Por essa razão, marcas relevantes são acolhidas com carinho.
De acordo com Hal Hiney, especialista em comunicação: “Em um mundo onde todos estão nivelados, vence meu melhor amigo”.
 
Empresas, de modo geral, foram criadas para durar, mas isso só é possível com o sucesso.
Alastair Johnston, empresário de atletas, tem uma declaração que merece reflexão: “Vencer não é duradouro. O que dura é o sucesso. O sucesso dura mais do que a vitória”
 
A vitória pode ser conseguida em um lance de sorte, em um chute, um arremesso, uma rebatida, um deslize do adversário. O sucesso precisa ser construído, com uma vitória de cada vez, de forma persistente e consistente.
Para as empresas, a realidade não é diferente da realidade do atleta.
Assim como o atleta repete sua rotina para aperfeiçoamento e busca a inovação para sua própria superação, a empresa também tem suas necessidades de revitalização. Estas podem ser norteadas com o  Tablet dos 10 mandamentos  de Gestão.
 
Parte de nossa natureza, o exercício para perpetuação ou a acomodação para perecimento é livre arbítrio em gestão.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Publicado em 6-Jan-2012,  no site: www.gestopole.com.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A inserção de um produto no mercado tem um preço, você está disposto a pagar?




Todos os dias, em algum lugar no mundo, alguém ingressa em um segmento de mercado com seus produtos.
 
Há ações planejadas, com atenção a um público específico, com nomes cuidadosamente avaliados, logotipos exaustivamente estudados, distribuição pesquisada, mas também não faltam projetos lançados de paraquedas.
 
Em determinado momento alguém pensa: “Todo mundo, no mundo todo, usa jeans, vou lançar meu produto e minha marca”.
 
E lá vai mais um produto ofertado, se juntar a tantos outros rejeitados, que para encontrar um lugar nas vitrines se aventura no descaminho.
 
O raciocínio serve para roupas, calçados, computadores, veículos, eletrodomésticos, cosméticos, e por ai vai...
 
Por que grandes corporações, cujas marcas, imagem e produtos estão consolidados, adquirem empresas de sucesso e não partem para investidas no mercado a partir do zero? Por falta de conhecimento e competência é que não é, correto?
 
Estas podem ser adicionadas com a contratação de especialistas, atraindo-os com remunerações interessantes, acontece que há algo bem mais complexo de ser atraído e conquistado, que nem sempre se obtém com toda soma de dinheiro do mundo: a mente do consumidor.
 
Convencê-lo que o seu produto lava mais branco, corta mais rente e macio, é mais refrescante, é mais seguro, assa mais rápido, é mais aconchegante, destaca a sua elegância, tira todas as manchas, na linha de todos superlativos, não é fácil porque estes se esgotam.
 
O primeiro, quando surgiu, era dito silencioso. A seguir veio aquele que nos disseram que era o mais silencioso. Por fim, todos os dias surgem, com grande alarde, aqueles ditos que são mais silenciosos que todos os demais.
 
Entre observações, degustações, experimentações e test-drives, a disposição para novas experiências também se esgota.
 
Em se tratando de produtos, mulheres sempre foram mais dispostas a novas teses, homens raríssimas vezes, crianças nunca.
 
Na linha da fidelidade ao produto e marca, criança se torna fã. Com fã, discutir é perda de tempo.
 
O homem tem mostrado mais disposição à inovação, participando mais das compras, mas mantém uma linha prática na escolha. Não mantém o ardor de fã da criança, mas não se distancia muito.
 
O revendedor, cuja loja tem um só objetivo que é o lucro, não tem nenhum interesse no risco. Se achar que entrou numa roubada, fechará as portas para seus produtos e sequer o atenderá para novas propostas.
 
Revendedor é formador de opinião, tê-lo como fã é um grande negócio, contudo é preciso investir para conquistá-lo. Você está disposto a pagar o preço?
 
A exposição do produto em feiras, a visibilidade nas vitrines, o destaque com cartazes, outdoors, páginas de revistas, jornais, rádios, TV e redes sociais, demandam investimentos. Você está disposto a pagar o preço?
 
Os vendedores do seu revendedor precisam ser treinados para levar aos consumidores a mensagem do seu produto, isso demanda investimento. Você está disposto a pagar o preço?
 
Como vitória não é sucesso, a obtenção de novas vitórias para manutenção do sucesso tem um preço. Você está disposto a pagar?
 
Quer você diga sim ou não, o resultado será o mesmo.
 
Pagará um preço para cada vitória e, muitas vezes, outro muito maior pelo fracasso, portanto se está pensado em ingressar em um segmento de mercado com um produto, que tal conversar com um especialista para fazer umas continhas.
 
Para o consumidor não conta quem não conta!
 

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
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 Publicado em 7-Jan-2012,no site: www.gestopole.com.br


Como preparar sua empresa para o
futuro da Comunicação

Objetivos
Apresentar as mudanças e tendências da Comunicação, propondo caminhos para preparar as organizações para planejar as comunicações de marketing em um cenário marcado pela evolução constante das novas tecnologias.
Palestrante
Adm. Luciene Ricciotti Vasconcelos
Sócia-diretora da W3 Comunicação, consultora de negócios.

Professora da Faculdade de Administração de empresas da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP.

Autora dos livros: Mark-Óbvio e Planejamento de Comunicação Integrada, Summus Editorial.
Data:
02 de Fevereiro de 2012 - Quinta-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença!
Clique aqui para fazer sua inscrição no evento Departamento de Relações Externas
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Negociação: especialista dá dicas de como aprimorar este poder





Ser um bom negociador  é fundamental para qualquer profissional; não é um requisito apenas para quem atua na área de vendas. Para conseguir que seu chefe lhe conceda um aumento ou para fazer com que os demais membros da equipe concordem com suas sugestões, por exemplo, você vai precisar ser hábil em negociar.
De acordo com o professor de negociação da FGV e coordenador do MBA  em negociação, Glauco Cavalcante, a maioria dos profissionais, sejam eles engenheiros, advogados ou administradores, aprende a negociar por tentativa e erro. Dificilmente são ensinados a negociar na graduação, de forma estruturada.
Para ajudar a desenvolver essa competência ou mesmo aprimorar o que você já sabe, Cavalcante explica os quatro elementos básicos da arte da negociação, elementos estes desenvolvidos pela universidade norte-americana Harvard, dentro de seu programa conhecido como PON (Program on Negotiation - Programa em Negociação).
1. Separar pessoas de problemas - quando as pessoas enfrentam qualquer tipo de conflito, elas tendem a levar para o lado pessoal, o que é um erro. O recomendado é saber separar o lado profissional do pessoal. Se disser a outra pessoa, por exemplo, “você está sendo intransigente”, perceba que utilizou o termo ‘você’. “Quando em uma discussão o profissional utiliza mais de três vezes a palavra você, já é um indício de que está no caminho errado”, explica Cavalcante.
O professor recomenda que se utilize a técnica do papel em branco, que nada mais é do que escrever em uma folha todos os problemas que se deseja resolver em um determinado conflito. Quando o profissional faz isso, ele se torna um “solucionador de problemas”, diz Cavalcante. O ideal é buscar por uma negociação cooperativa e não competitiva.
2. Foco no interesse e não na posição - 'interesse' é tudo aquilo que você quer, ou seja, o que você exige. 'Posição' é o que você genuinamente precisa para atender às suas necessidades. O professor explica que, para ter sucesso em uma negociação, você precisa entender qual a sua posição e a posição do outro e não focar nos interesses de cada um.
Dando um exemplo prático: você quer receber um aumento salarial de 20%, mas seu chefe só quer lhe dar 10%. Observe que o que você exige e o que seu chefe lhe oferece são os interesses de ambos. Cavalcante explica que o profissional tem de entender o que ele realmente quer. Ou seja, será que ele realmente quer o aumento de 20% ou o que ele quer é uma melhora de qualidade de vida, que pode ser resolvida com elementos como benefícios, um plano de carreira mais claro, mais reconhecimento e não necessariamente um aumento salarial?
Quando você entende qual a sua posição, ou seja, o que você genuinamente precisa para atender alguma necessidade, fica mais fácil a negociação. “Muitas vezes uma exigência é fruto de uma outra necessidade, que você deve identificar para atingir seus objetivos”, explica Cavalcante.
3. Inventar opções de ganhos mútuos - a ideia aqui é tentar fazer o “bolo crescer”. Grande parte das pessoas não consegue enxergar que o bolo pode crescer, ou seja, que o que está em negociação não é necessariamente fixo. Um exemplo disso pode ser visto na venda de um carro.
Você quer vender seu carro por R$ 40 mil, o comprador quer pagar R$ 35 mil, depois de muita conversa, vocês ficam entre R$ 38 mil (você aceita) e R$ 37 mil (ele paga). Como, então, aumentar o bolo nesse caso? Cavalcante explica que na conversar é possível descobrir que o vendedor quer vender o carro para comprar uma casa, e o comprador tem uma casa à venda, veja como o bolo cresceu. Agora, a negociação de compra e venda tem um elemento a mais, que vai ajudar a fechar o negócio do carro.
Essa lógica pode ser aplicada em diversas esferas do mundo corporativo, ou seja, você quer um aumento salarial, mas a empresa não quer conceder. Mas e se ela ajudá-lo a pagar um curso de MBA (Master Business Administration), não vai ser interessante? Tente, portanto, criar uma situação para aumentar o bolo e não se prenda a um objetivo fixo.
4. Aprenda a argumentar usando critérios objetivos - Cavalcante explica que nem todo argumento é válido. Você pode listar 10 argumentos para atingir seus objetivos em uma negociação, mas nenhum ser útil.
A sugestão aqui é se basear em três elementos: valor de mercado, custo e precedente. Novamente usando o exemplo de aumento salarial, no caso do valor de mercado, mostre que você quer tal aumento porque é mais ou menos isso que estão pagando por um profissional como você, com suas qualificações e experiências.
No que diz respeito ao custo, veja se a sua empresa pode pagar o que você quer e, em relação ao precedente, observe se o aumento que você quer já foi dado para outros funcionários. Basicamente, os argumentos que estão sendo postos devem ser justos.
FONTE: Infomoney
Recebido por e-mail de CRA-Online

A história de uma folha


LEO BUSCAGLIA

Era uma vez uma folha, que crescera muito. Surgira na primavera, como um pequeno broto num galho grande, perto do topo de uma árvore alta. A folha estava cercada por centenas de outras folhas , iguais a ela. Ou pelo menos parecia. Mas não demorou muito pra que descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore.

Todas haviam crescido juntas. Aprenderam a dançar à brisa da primavera, a se esquentar ao sol de verão, a se lavar na chuva fresca…

Os passarinhos vinham pousar nos galhos e cantar, havia sol, lua, estrelas, tudo….
As pessoas íam ao parque, sentar à sombra da árvore, no verão. E esse é o propósito da árvore – uma razão para existir!

Tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão de existir. Proporcionar sombra aos velhinhos, oferecer um lugar fresco para as crianças brincarem. Abanar as folhas como brisa…

E assim o verão foi passando. A folha admirava tudo, olhava tudo…

E chegou o frio. A folha ficou assustada, nunca sentira frio, e todas as outras folhas estremeceram com o frio, ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco, que num instante derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol.

Foi a primeira geada… O inverno viria em breve.

Quase que imediatamente, toda a árvore se transformou num esplendor de cores. Quase não restava nenhuma folha verde. Amarelo, laranja intenso, vermelho ardente, dourada. Um arco íris de folhas!

E porque ficaram diferentes?

Por que tiveram experiências diferentes, receberam o sol de maneira diferente, projetaram sombras de maneira diferente. Era o outono chegando…

E a mesma brisa que, no passado as fazia dançar, começou a empurrar e puxar suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem suavemente ao solo. E é isso que acontece no outono, algumas pessoas chamam de morrer…

E a cada folha que caía, a árvore ía ficando despida. Como se cada folha fosse morrendo… E elas voltam na outra primavera? Mistério… Talvez não, mas a vida volta. E qual a razão para tudo isso?

A razão das folhas é dar sombra, brisa… e quando caem, elas dão força para as árvores, como se entrassem em suas raízes. As folhas “voltam” dando vida novamente.

A folha caiu… não sabia que se juntaria com a água e serviria para tornar a árvore mais forte.

E, principalmente, não sabia, que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas na primavera.

 

Você foi demitido? Está achando que seu profissionalismo acabou?

Assim como a folha, tudo na vida se renova. Aquilo que você está achando ruim hoje pode ser justamente necessário para o seu crescimento, sua maturidade profissional.

Pense sem as amarras do sentimento. Pense claramente com a sua razão:

O que você está fazendo para fazer a diferença profissionalmente?

Quanto de conhecimento você agregou?

Quanto de confiança e liderança você emana?

Todos somos como folhas nesta vida... Chega uma hora que vamos voltar a ser pó, já que de lá viemos. Agora, a vida é feita de momentos. Então, podemos dizer logicamente, que cada momento, cada pedaço de vida tem um início, meio e fim. Um trabalho é assim. Um namoro, casamento também pode ser. Tanto na vida pessoal como na vida profissional temos esta verdade. O importante não é pensar no fim, é pensar em como cada momento será curtido, sentido, vivido com toda sua intensidade.

Não aceite a monotonia e a metade na sua vida. Seja inteiro em tudo que fizeres. Doe-se ao seu trabalho, doe-se ao seu amor. O mais importante é doar-se, pois somente podemos dar aquilo que somos, então, somente através do doar podemos ser verdadeiramente nós mesmos.

Ame. Aprenda. Amadureça, mas nunca esqueça de tomar um banho de chuva, de dizer te amo, de estar junto com quem te faz bem. Penso que este é o ensinamento da folha. E você, o que acha?

Gustavo Rocha  |  Publicado em: 11/01/2012 no portal: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fazendo a Estratégia Acontecer



Fazendo a Estratégia Acontecer

Objetivos
Demonstrar que as empresas podem se reposicionar e promover o crescimento sustentável a partir de inovação na Estratégia do negócio. A palestra é ricamente ilustrada com cases reais e orientações práticas obtidas a partir da experiência acumulada em mais de 15 anos pelo palestrante.
Palestrante
Adm. Fernando Luzio
Sócio-fundador da Luzio Visão Estratégica e Holística.

Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV), com especialização em Estratégia pela London Business School e em Gestão da Mudança pela Harvard Business School.

Professor em Estratégia Empresarial do MBA da Universidade de São Paulo (FIA-USP) desde 1999.

Vem atuando em consultoria de Gestão Estratégica desde que deixou sua última posição executiva em Marketing e Vendas de Computadores Pessoais da IBM Brasil. Foi Diretor Associado de Planejamento Estratégico da Trevisan Consultores e Diretor no Brasil da Archetype Discoveries Worldwide.
Data:
31 de Janeiro de 2012 - Terça-Feira 18h50 às 20h30
Local:
Auditório 2 do Conselho Regional de Administração de São Paulo - Rua Estados Unidos, 865/889 Jardim América – São Paulo - SP
Vagas Limitadas! Confirme a sua presença!
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Uma combinação explosiva: Incompetência e Negligência


Fracasso, falência não escolhem idade de empresa.
 
As estatísticas mostram que o desaparecimento de empresas nos primeiros anos de vida é alto, mas não mencionam que temos poucas empresas centenárias, o que mostra que a maioria não resiste à passagem da segunda para a terceira geração. Claro, quando sobrevivem à primeira!
 
Uma empresa recém-criada não resistir às exigências de mercado é mais fácil entender do que uma empresa que sobreviveu, muitas vezes, mais de cinqüenta anos.
 
Gestão é feita por pessoas, num mix de conhecimentos, ideais, crenças, interesses, num ambiente em notável mutação.
 
Um dos problemas visíveis em organizações consolidadas é o conflito de gerações.
 
A luta individual pela sobrevivência leva gestores a evitar e afastar ameaças, a formar alianças politicamente fortes e tecnicamente fracas, negligenciado situações de risco.
 
A negligência sempre fragilizará a companhia, quer a decisão não tenha sido tomada por medo de fracasso ou por conveniência momentânea.
 
Problema não visto é dor não sentida, afinal o que os olhos não vêem o coração não sente. Não é assim o velho ditado?
Não, em gestão as coisas são bem diferentes. O que os olhos não vêem o caixa sente!
 
Às vezes a negligência acaba sendo confundida com a incompetência.
A falta de competência quando percebida pode ser evitada e os problemas corrigidos.
Competência está ligada a habilidades, portanto por ser melhorada com treinamentos, informações, procedimentos e orientações.
 
O lado negro da questão é quando a incompetência se dá por ignorância.
A palavra ignorância o incomoda?
A mim também, não pelo seu uso inadequado e pejorativo, mas pela brutal fragilidade que a palavra expressa.
Ignorante é aquele que não sabe, não tem conhecimento.
 
Imagine uma pessoa que perde seu emprego, apanha toda indenização, saldo do FGTS, e aplica tudo num negócio com o qual não teve o menor contato antes. Suas chances de sucesso são substancialmente inferiores às de fracasso.
 
Por que o conhecimento é fundamental e ainda determinante na gestão moderna se a regra “quem tem a informação tem o poder” já não é uma verdade absoluta?
 
Velocidade na tomada de decisão é crucial, mas esta só pode acontecer com informação.
 
A distância entre o que se ensina nas faculdades e a realidade de mercado têm aumentado, felizmente temos na internet uma rica e maravilhosa fonte de informação.
 
Um aspecto que tem que ser melhorado, para que nossas empresas aumentem suas chances de sucesso, é a competência.
Competência está relacionada ao uso e aplicação.
 
Ninguém aprende a nadar apenas lendo um livro sobre estilos. Para aprender a flutuar é necessário entrar na água.
 
Líderes, supervisores, gerentes, precisam encontrar as razões da incompetência para poder agir, e mais, eliminar a negligência para suceder.
 
Em algum canto nas organizações elas estão presentes, em maior ou menor grau. Identificá-las e estruturar um plano de ação para correção é papel do gestor.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Publicado em 30-Dec-2011,  no site: www.gestopole.com.br

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Associativismo de resultados


"Nosso caráter é resultado de nossa conduta."
(Aristóteles)

Desde 1996 atuo voluntariamente em associações e entidades. Quer saber a
verdade? Comecei nisso por mero interesse pessoal.

Eu era fabricante de brinquedos metálicos para playground, entre outros
itens. Um dia, decidi certificar meus produtos com o objetivo precípuo de
ter um diferencial competitivo em relação à concorrência. O raciocínio era
simples: se meu produto tivesse um selo de qualidade eu certamente poderia
atuar no mercado com um preço premium, o que me garantiria maior
rentabilidade.

Porém, para chegar lá, era necessário criar as normas que regulamentariam o
mercado. Procurei o Inmetro que instituiu uma comissão de estudos formada
por diversos fabricantes, laboratórios técnicos de certificação e órgãos de
defesa do consumidor.

As primeiras reuniões foram terríveis, com um corporativismo latente.
Fabricantes de brinquedos de madeira insinuavam que os metálicos eram
perigosos porque esquentavam sob o sol e poderiam provocar queimaduras nas
crianças. Os fabricantes de produtos em aço, por sua vez, argumentavam que
os brinquedos de madeira soltavam farpas que também eram ofensivas. Enquanto
isso, os importadores de brinquedos de plástico injetado assistiam a tudo de
camarote. Detalhe, nos anos de 1990 ainda não se falava em preocupações de
cunho ambiental.

O fato é que após alguns encontros, com intensas discussões e constantes
estudos das normas em vigor nos Estados Unidos e na Europa, subitamente um
senso de civismo (e civilidade) tomou conta de todos os atores daquela
comissão. A norma que estávamos elaborando era especificamente voltada não à
qualidade, mas à segurança dos produtos fabricados e comercializados. Foi
quando adotamos um princípio básico: o brinquedo pode ser até de cristal,
desde que não comprometa a integridade dos usuários - as crianças.

Assim nasceu a NBR-14350/1999 (segurança de brinquedos de playground). Como
secretário-geral daquela comissão que se reuniu mensalmente ao longo de dois
anos, tenho hoje a alegria de saber que deixei um legado, mesmo não atuando
mais naquele segmento empresarial. Foi quando aprendi o propósito e a força
do associativismo.

Desde então, participei de várias iniciativas como a salvaguarda contra
brinquedos importados da China, a supressão da CPMF e, mais recentemente, o
Feirão do Imposto, promovendo a conscientização da população com relação à
carga tributária embutida no preço dos produtos.

Toda esta experiência permitiu-me chegar a algumas conclusões:

1. Você é voluntário até começar a participar. Integrar uma associação ou
entidade é uma decisão pessoal. Contudo, uma vez assumido o compromisso,
você se torna responsável pelo cumprimento de um planejamento estratégico
previamente formulado e pela defesa dos propósitos que norteiam a missão da
organização. Esta é uma mensagem àqueles que atuam diretamente na gestão.

2. Participar não se resume a pagar mensalidades. A contribuição mensal é o
bem menor que você pode legar. É limitado e superficial acreditar que basta
depositar alguns reais por mês em favor da entidade e exigir que os outros
lutem por seus interesses. Você precisa participar ativamente de reuniões,
debates e eventos. Esta é uma mensagem aos associados.

3. O interesse coletivo se sobrepõe ao individual. O nome do jogo não é
vencer, mas convencer. Isso significa ter flexibilidade e nenhum compromisso
com o erro. Em alguns momentos seu argumento é mais fraco e você perde. Mas
a derrota de hoje pode ser a vitória de amanhã.

4. O inimigo deve ser eleito com critério. O adversário deve ser nomeado
coletivamente. Com rapidez você descobre que ele não é o concorrente na sala
ao lado, mas sim a estrutura tributária paranoica, os entraves à
competitividade, a economia informal, o produto importado com câmbio
favorável e qualidade questionável.

5. As batalhas devem ser escolhidas com sabedoria. A questão não é debater
demandas específicas, de caráter conjuntural, mas sim buscar a
regulamentação de um setor ou mudanças estruturais. É trocar o benefício de
curto prazo, transitório, por avanços de longo prazo, duradouros, capazes de
promover a geração de emprego e renda.

Muitas vezes temos o mau hábito de criticar sem oferecer alternativas,
praguejar sem dialogar, julgar sem refletir. E, assim, terceirizamos a culpa
como indulgência pessoal à nossa própria negligência.



* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
17 países. É autor de "Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - Lições para
construir seu equilíbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor
de outros cinco livros. Contatos através do e-mail
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:
www.tomcoelho.com.br e
www.setevidas.com.br.


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