quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pense Grande, comece pequeno e cresça rápido



Resenha do livro A Arte da Estratégia - Pense Grande, comece pequeno e cresça rápido.

Estratégia sempre foi um assunto muito valorizado pelas empresas, no livro “A Arte da Estratégia” Carlos Alberto Júlio aborda o processo de planejamento estratégico de uma maneira interessante e simples. Ele começa o livro falando de suas experiências, de como ele estudava e trabalhava em uma Foto porque seu pai tinha dificuldade em pagar os estudos sendo que ele sempre foi o mais pobre da turma, mas a sua perseverança em estudar e trabalhar deu certo. Aos 18 anos era tinha uma agencia de automóveis e aos 32 anos era Presidente de uma multinacional. Esse caminho de deslocamento entre o Ponto A (onde estamos para o Ponto B onde queremos chegar) ele chamou de estratégia e diz que esse caminho não precisa ser complicado, basta que seja simples porem possibilite caminharmos de maneira rápida.

Carlos Alberto Júlio divide o livro em 10 capítulos e cada um deles trazem regras que foram chamadas de “Regras de Ouro” além de conceitos como o Seis Cs ou a metodologia “SMART” e os quadros com o “Fazejamento” que são dicas para treinar o que e como devemos fazer muito interessante.

Segue abaixo as “Regras de Ouro”.

1. Tenha em mente aonde quer chegar.

Toda empresa ou ser humano sabe aonde quer chegar ou onde quer estar em certo período de tempo e para isso você precisa saber construir o presente (identificando suas forças e fraquezas e analisando o mercado e as ameaças deste) fazendo isso você pode levar a empresa ou chegar ao ponto desejado, o Ponto B sempre lembrando que um negocio tem seu tripé formado por “objetivo, estratégia e operação”

2. Por onde começar

Para definir um bom caminho (estratégia), é preciso fazer uma serie de analises   devemos começar pela empresa, depois o mercado e ambiente onde se encontra. A análise deve ser feita levando em conta a regra dos Seis Cs: companhia, concorrentes, canais (de venda), consumidores (ou clientes), custos e contexto (situação do país politica ou econômica) ou ambiente de negócios.

3. Estabeleça objetivos desafiadores, mas alcançáveis.

Procure ter objetivos específicos para cada área, mensuráveis, e que não sejam impossíveis de alcançar e que realmente sejam importantes para a caminhada rumo ao Ponto B e com datas definidas para você verificar o progresso do caminho. Os objetivos podem ser divididos em metas relacionadas simplificando assim a implantação destes. Deve-se utilizar o conceito “SMART” para cada objetivo, ou seja, “S” de especifico ,  “M” de mensurável , “A” de alcançável, “R” de relevante e “T” de tempo definido.

4. Desenhe um caminho diferente de todos os demais.

Para que a empresa consiga se destacar é preciso criar a sua própria maneira de se fazer negócios pesquisar o mercado e procurar ter uma marca bem definida (posicionada) e fazer uso dos “quatro Ps  estratégicos” que são pesquisar , segmentar ,posicionar e priorizar, definindo suas ações de acordo com sua urgência e importância.

5. Execute. Amarre a estratégia com ações práticas.

Para que se alcance o sucesso é preciso manter a estratégia em dia executando uma boa operação através dos “Quatro “Ps" operacionais” que estão ligados a operação do dia a dia e fazem com que se ande pelo “caminho” . As operações devem ser relativas aos: Produtos, Preço, Comunicação e Produtos. As ações serão bem implementadas se tivermos pessoas comprometidas e dispostas a “viver” a estratégia da empresa. Um conceito também citado no capitulo é o conceito de Retorno = Margem X Velocidade.

6. Controle é fundamental. O tempo todo.

Tenha um sistema para controlar as metas; saiba o que fazer quando uma meta não é cumprida; saiba corrigir estratégias e operações, é preciso agir conforme necessário; procure ser aberto as mudanças.

7. Pense grande, comece pequeno e cresça rápido.

O processo estratégico deve ser como um pequeno barco com remadores, se cada um remar para cada lado não é possível sair do lugar, é preciso que todos remem numa mesma direção e o que é mais importante que o “timoneiro do barco” saiba coordenar os remadores, a mensagem é execute as operações alinhadas com a estratégia.

8. Eficácia operacional não é estratégia. Mas é igualmente necessária.

A eficácia operacional, sem estratégia, pode não dar certo. Mas estratégia com eficácia operacional pode tornar a empresa mais competitiva que os concorrentes.

9. Todos podem utilizar ferramentas acessórias.

Para que os objetivos sejam alcançados é preciso se cercar de modernas ferramentas de gestão como a tecnologia, por exemplo, além de Softwares que ajudem a controlar relacionamento com clientes, fornecedores e finanças. Também é interessante a utilização de alianças estratégicas com outras organizações além da motivação e aprendizado  da equipe de trabalho.

10. Parte vital de uma estratégia são as pessoas que irão executá-la e, neste caso, só existe uma regra: a pessoa certa no lugar certo.

O empreendedor ou o dono da empresa não é obrigado a saber fazer tudo mas deve ter o mérito de saber juntar uma equipe capaz de completarem entre si todas as características ou perfis necessários para fazer com que a empresa chegue aonde deseja e para ter essas características  o autor do livro diz que a sua palavra preferida é “PIQUE” “P” de paixão, “I” de iniciativa, “Q” de questionamento e “U” de urgência e ainda diz que o segredo da estratégia são pessoas.

A mensagem deixada pelo livro de Carlos Alberto Júlio é que pessoas fazem toda a diferença na hora de implementar uma estratégia e que a estratégia não precisa ser algo complicado para ter efeito porque é melhor ter uma estratégia simples do que nenhuma.

Vamos refletir sobre isso!


Pedro Paulo Morales  |  Publicado em: 27/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

A conquista de mercados se faz com indústrias e não com empresas



O mercado brasileiro será cada vez mais abordado por empresas estrangeiras para colocação de seus produtos, ainda que não tenham raízes industriais aqui. Basta ver a crescente presença destas nas feiras em nosso país.

Hoje, comercialmente, com a acirrada competição, quem não conquista será conquistado.

Sempre foi assim? Não com a atual contundência e em um mundo sem fronteiras. Concorrentes e competidores estão fora do alcance dos nossos olhos e ouvidos, não apenas por distâncias geográficas, mas com costumes e línguas.  A internet encurtou distâncias, facilitou os contatos, espalhou informações e conhecimentos, mas as ameaças passaram de dezenas a milhares.

Essa análise é importante para que possamos nos dar conta de que não falamos mais de representação de empresas, mas de indústrias. Vale à pena reforçar que não se trata de indústria no conceito fábrica, mas desta como segmento industrial, cadeia produtiva. A exposição e oferta englobam desde matérias-primas, passando pelos equipamentos para transformação, chegando aos produtos acabados.

Ali temos um país representado, o poder de uma região ou cidades, para depois chegarmos às empresas.

É importante observar que não se trata de ações isoladas de um empreendedor, com seus produtos e marcas, mas da criação e propagação do poderio de um conceito.

As barreiras não são derrubadas com mercantilismo isolado, mas com cooperação que dá a cadeia produtora força de entrada e base de sustentação.

Quando a indústria se mostra presente em um mercado, ainda que uma empresa cometa erros, outras serão acionadas e promoverão a sustentação.

O aprendizado e poder de multiplicação da indústria são substancialmente superiores ao da empresa, bem como seu poder de transformação. Dentro da cadeia produtiva que forma a indústria podemos ter centenas de empresas e milhares de gestores pensando, questionando e agindo.

As empresas cooperarão, enquanto integrantes do segmento industrial, para conquistar mercado, e competirão para conquistar clientes. Não é necessário muito esforço para entender a importância dessa aliança que forma a coopetição – cooperação com competição.

Onde falhamos, perdendo mercado para indústrias globalizadas dentro e fora de nossas fronteiras?

Nossa individualidade dificulta o estabelecimento de alianças para formar cadeias produtivas fortes que permitam superar a concorrência externa.

Amabilidade e simpatia – estar ao lado - não estabelecem esforços cooperativos, pois são frágeis frente à individualidade. Para isso é necessário empatia – colocar-se no lugar de.

Precisamos mudar nosso modo de pensar a agir. O pensamento estratégico precisa anteceder as ações, para não sermos apenas reativos e repetitivos.

A reflexão e o debate são necessários para promover a mudança de mentalidade, pois as barreiras estão exatamente nas portas psicológicas. E estas só abrem por dentro.

Os juros altos e os impostos sufocam as empresas neste país, mas as gestões amadoras também têm peso considerável. Sempre que tenho oportunidade lembro os gestores do alto custo da administração barata.

Dos trabalhos operacionais como abordagem de vendas, programação de produção, solicitação de empréstimos, aos pleitos de proteção à indústria é necessário fundamentação. Principalmente os pleitos precisam de bases sólidas de argumentação e profissionais preparados para defendê-los e sustentá-los, sempre. 

Há brutal diferença entre reivindicação, tendo com fonte um projeto, e manifestação lamentosa. A segunda não oferece contrapartida e só é exercitada nos momentos de desvantagem. Isto não convence e não é matéria para criação do futuro. Como nunca foi a reserva de mercado.

A indústria para se sustentar precisa de representação e esta tem quer ser profissional. 

As notícias tratam da falta de qualificação operacional, mas se olharmos cuidadosamente as luzes gerenciais cada dia se mostram mais fracas.

Os bons resultados que as empresas vêm experimentando impedem que esse ponto seja observado, contudo o preço a ser pago no futuro poderá ser substancial.

Não tratamos nesse caso de perda de um cliente ou outro, mas de uma maciça troca de fornecedores, em vários pontos da cadeia produtiva, por empresas estrangeiras.

Diretamente ligado aos conceitos do segmento está o que pensam e como reagem as entidades de classe.

Temos que nos lembrar todos os dias que quem não conquista é conquistado, e a conquista de mercados não se faz com empresas, mas com indústria.


Ivan Postigo  |  Publicado em: 13/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Líder como Motivador de Pessoas!



A motivação faz uma equipe atingir uma meta aparentemente inatingível. Se a sua equipe fosse pelo menos 30% mais motivada, o que esse aumento significaria para sua empresa e para os seus clientes?
Líder que é líder ensina que a motivação é um motor em ação e leva você a buscar fazer mais e melhor. E ainda mostra que satisfação, ao contrário, é aquilo que você já conseguiu. Meta é sempre o passo seguinte.
Nos últimos anos, as empresas investiram bilhões na melhoria de processos, de trabalho, em reorganização e qual foi o resultado de tudo isso? Em boa parte delas o resultado foi o caos. Isso porque processos não produzem.
A melhor produtividade só vem quando há o comprometimento das pessoas.  A liderança deverá estar sempre sintonizada neste novo canal.
Antes que processos possam ser melhorados, nossa gente precisa ser melhorada. Muita coisa deu errado porque os processos não previram pessoas com baixo moral, sem foco em resultados.
Gente não é máquina – nem mesmo se comporta de forma lógica na maior parte do tempo. O líder que não compreender isso não conseguirá resultados de sua equipe.
Gente é 85% emoção e 15% lógica.  Pensa e as ideias são baratas e abundantes. O que tem valor é o emprego efetivo dessas ideias em situações que se transformem em ação. Isto é, entra em jogo a palavra mais importante do dicionário: ATITUDE!
Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias. Vivemos de metas! Irão se destacar aqueles que souberem trabalhar e se relacionar com pessoas.
O líder de sucesso é aquele que sabe respeitar as diferenças individuais e trabalha o potencial de cada um em prol da equipe.  Algumas pesquisas apontam que o ser humano é 10% vocação e 90% adaptação.  Em minha visão é: 1% inspiração, 99% transpiração e 100% ATITUDE.
Sabemos que 85% dos líderes apontam a falta de motivação como o maior desafio para atingir os objetivos. É provável que nesse momento a sua empresa esteja perdendo mais uma venda, seguramente, não por falta de produto, mas por ausência de motivação da sua equipe.
O que "motiva" o ser humano a fazer mais e melhor o que ele próprio e sua empresa esperam, tem sido um dos objetivos do nosso estudo e nossa pesquisa. E tudo na vida é atitude. O medo da crise é pior do que a própria crise.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

A motivação faz uma equipe atingir uma meta aparentemente inatingível. Se a sua equipe fosse pelo menos 30% mais motivada, o que esse aumento significaria para sua empresa e para os seus clientes?

Líder que é líder ensina que a motivação é um motor em ação e leva você a buscar fazer mais e melhor. E ainda mostra que satisfação, ao contrário, é aquilo que você já conseguiu. Meta é sempre o passo seguinte.

Nos últimos anos, as empresas investiram bilhões na melhoria de processos, de trabalho, em reorganização e qual foi o resultado de tudo isso? Em boa parte delas o resultado foi o caos. Isso porque processos não produzem.

A melhor produtividade só vem quando há o comprometimento das pessoas.  A liderança deverá estar sempre sintonizada neste novo canal.

Antes que processos possam ser melhorados, nossa gente precisa ser melhorada. Muita coisa deu errado porque os processos não previram pessoas com baixo moral, sem foco em resultados.

Gente não é máquina – nem mesmo se comporta de forma lógica na maior parte do tempo. O líder que não compreender isso não conseguirá resultados de sua equipe.

Gente é 85% emoção e 15% lógica.  Pensa e as ideias são baratas e abundantes. O que tem valor é o emprego efetivo dessas ideias em situações que se transformem em ação. Isto é, entra em jogo a palavra mais importante do dicionário: ATITUDE!

Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias. Vivemos de metas! Irão se destacar aqueles que souberem trabalhar e se relacionar com pessoas.

O líder de sucesso é aquele que sabe respeitar as diferenças individuais e trabalha o potencial de cada um em prol da equipe.  Algumas pesquisas apontam que o ser humano é 10% vocação e 90% adaptação.  Em minha visão é: 1% inspiração, 99% transpiração e 100% ATITUDE.

Sabemos que 85% dos líderes apontam a falta de motivação como o maior desafio para atingir os objetivos. É provável que nesse momento a sua empresa esteja perdendo mais uma venda, seguramente, não por falta de produto, mas por ausência de motivação da sua equipe.

O que motiva o ser humano a fazer mais e melhor o que ele próprio e sua empresa esperam, tem sido um dos objetivos do nosso estudo e nossa pesquisa. E tudo na vida é atitude. O medo da crise é pior do que a própria crise.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 14/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

O Uso do Balanced Score Card na empresa mais importante



Os estudos sobre o Balanced Scorecard iniciaram-se na década de 1990, foram desenvolvidos pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton. Esta metodologia surgiu motivada pela crença de que os instrumentos de medição do desempenho das empresas existentes, apoiados nos indicadores contábeis e financeiros, estavam se tornando obsoletos.

Balanced Score Card significa “painel de controle equilibrado”, é considerado um novo instrumento para acompanhar os indicadores de desempenhos derivados da estratégia da empresa, sem menosprezar os indicadores financeiros de desempenho do passado, o BSC é capaz de traduzir a missão e a estratégia em um conjunto abrangente de indicadores que quando equilibrados entre si, e interpretados pela direção da empresa, conseguem mostrar se a organização esta na direção correta para chegar à visão planejada.

Esses indicadores foram desenvolvidos pra atender as 4 perspectivas contidas no BSC que são: Financeira, Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento passando assim a refletir o equilíbrio entre os objetivos de longo prazo e curto prazo, formam uma relação de causa e efeito, fazendo com que a soma dos indicadores econômicos (tradicionais) e indicadores focados em ativos intangíveis (derivados do BSC) resultam em valores futuros para a organização.

Uma pesquisa encomendada pela consultoria profissional Regus constatou que os trabalhadores brasileiros estão conseguindo encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mais da metade dos profissionais entrevistados gosta do seu trabalho (81%) e está satisfeita com a quantidade de tempo disponível para ficar em casa ou para cuidar de assuntos pessoais (51 %), confirmando assim a necessidade que as pessoas têm de ter uma vida equilibrada.

Assim como as empresas, as pessoas precisam de um objetivo para viver, precisam medir se as ações que estão praticando hoje vão conduzi-las aos objetivos propostos. Esses objetivos variam muito durante a vida. No inicio queremos apenas nos alimentar depois queremos o amor do pai da mãe, das pessoas ao nosso redor, do primeiro amigo (a), da primeira namorada (o) enfim queremos ter um circulo de relacionamento. No campo material o primeiro desejo é ter aquele brinquedo que novo que aparece na televisão, aquela mochila da moda, aquele carro ultimo tipo ou aquela casa com piscina. Quando vamos escolher uma profissão geralmente escolhemos aquela em que podemos ganhar muito dinheiro, deixando em segundo plano o prazer pelo que se faz, depois vivemos a nos lamentar, passamos a não ter mais caminho, nos sentimos como um barco a deriva.

A vida é muito complexa como uma empresa, estamos sempre criando objetivos e metas e, muitas vezes, não dividimos a nossa vida de acordo com perspectivas esquecendo que temos vários papeis a desempenhar como o de pai (mãe), filho (a), marido ou esposa, profissional, amigo e muitos outros, uma das nossas maiores dificuldades é medir os resultados alcançados em cada papel desempenhado.

Na verdade, temos apenas uma vaga ideia do papel que gostaríamos de desempenhar em varias dessas perspectivas acima. Com tantos papeis a desempenhar precisamos de um instrumento que nos ajude a viver uma vida equilibrada.

Já que pessoas e empresas podem ser comparadas, e ambas têm planos, objetivos, metas e perspectivas, o BSC pode ser usado para acompanhar nossos indicadores pessoais para encontrarmos o equilíbrio entre as várias perspectivas de nossa vida.

A seguir comparamos o BSC de uma empresa e de uma pessoa.

Perspectivas BSC nas empresas.
    

Perspectivas BCS na empresa mais importante.

Clientes: Pessoas interessadas nos produtos da empresa, como eles veem nossos produtos.
    

Clientes: Nossos filhos, esposa (o), pai, mãe, amigos e outras pessoas que se relacionam conosco.

Financeira: Como é que aparecemos aos nossos acionistas que lucro a empresa é capaz de produzir?
 

Financeira: Quais os nossos planos para o futuro, comprar uma casa, um carro ou fazer uma viagem.

Aprendizado e crescimento: Como podemos melhorar e criar valor para nossos clientes e acionistas.
    

Aprendizado e crescimento: Como está nossa capacidade de aprender coisas novas, inovar ou agregar valor a nossa vida pessoal e profissional. Nessa perspectiva temos também a nossa espiritualidade. 

Processos internos: Como estão nossos processos e em que temos que melhorar para conseguir nossos objetivos
 
Processos internos: Como está nossa saúde, metabolismos e a capacidade de nos organizarmos.

Como vimos podemos utilizar o Balanced Score Card como instrumento facilitador para medir como estamos executando as ações que farão chegar aos nossos objetivos. Mas apenas teremos sucesso se conseguirmos equilíbrio entre várias perspectivas de nossa vida.

Vamos refletir sobre isso!


Pedro Paulo Morales  |  Publicado em: 30/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Cliente Sabe O Que Não Quer


Já ouvi gente dizendo: Eu faço de tudo para agradar meus clientes, mas eles parecem não ver os esforços da minha empresa! Contudo, será que estas pessoas realmente sabem o que eles – os clientes – querem? Até mesmo os compradores nem sempre estão conscientes de suas reais motivações ou, pelo menos, não conseguem descrevê-las em termos de produtos ou serviços.
O tablet não foi criado porque os futuros clientes começaram a dizer textualmente para as empresas de tecnologia que esperavam que alguém o inventasse. Eles apresentavam dificuldades cotidianas que gostariam de serem resolvidas e mentes brilhantes se encarregaram de reunir as soluções necessárias neste produto inovador.
O mesmo ocorreu com outras inúmeras invenções. As pessoas não sabiam exatamente o tipo de produto que resolveria seus problemas, mas estavam conscientes das necessidades que possuíam quando alguém apresentou algo que as atendia plenamente.
O chuveiro elétrico, por exemplo, é uma criação brasileira de 1940. Homens e mulheres não queriam mais ter o trabalho de esquentar a água ou, muito menos, tomar banhos gelados. No entanto, diferente dos países desenvolvidos, por aqui o sistema de aquecimento a gás era completamente inviável na época devido aos altos custos para a sua implantação e após sucessivas melhorias nestas últimas décadas o velho e bom chuveiro elétrico ainda se encontra presente na maioria dos lares brasileiros.
Por sua vez, o controle remoto foi inventado porque os telespectadores sentiam-se incomodados em terem que levantar do sofá de suas casas sempre que desejavam mudar o canal. A conveniência buscada pelas pessoas é que impulsionou a concepção do produto e não a originalidade do aparelhinho.
Segundo um congresso mundial de varejo realizado recentemente nos EUA os clientes buscam três coisas: conveniência, customização e indulgência. Assim, pouco adianta à sua empresa fornecer soluções a eles se não puder atender tais expectativas.
Conveniência é primordial quando alguém vai abastecer seu veículo num determinado posto de combustíveis, decide seguir até uma panificadora, escolhe sua farmácia predileta, pede uma pizza por telefone ou leva a família ao shopping center. Com a vida corrida dos tempos modernos, tudo o que puder facilitar a aquisição ou utilização dos produtos e serviços tende a ficar no topo de nossas mentes. É o caso de quem fornece estacionamento grátis ou localiza-se próximo à sua residência ou trabalho.
Ao mesmo tempo, cada vez mais as empresas procuram fornecer soluções únicas para seus clientes (customização) a fim de atender as necessidades específicas declaradas. Você já percebeu quantas lojas de móveis planejados foram abertas em sua região nestes últimos anos? Ou então, como as gôndolas dos supermercados estão repletas de produtos voltados aos solteiros?
E não menos importante é o fato de que os indivíduos passaram a ser mais indulgentes consigo próprios, isto é, tolerantes quando estão diante do sentimento do eu mereço. Você mesmo já deve ter adquirido um produto por impulso que não precisava apenas para obter uma recompensa emocional do tipo: Eu trabalho tanto! Por que não fazer um agradinho de vez em quando pra mim mesmo?
Todavia, uma coisa é certa: se o cliente nem sempre sabe o que quer, geralmente ele sabe muito bem o que não quer. Portanto, além de uma grande capacidade de perceber – às vezes, nas entrelinhas – quais são seus anseios é imprescindível compreender muitíssimo bem o que ele não aceita de jeito nenhum.
Promessas não cumpridas, atendentes despreparados e falta de presteza são apenas algumas das coisas que justificam o abandono de clientes e que devem servir de atenção permanente para a sua empresa. É preciso inovar sim, mas sem deixar de fazer o feijão-com-arroz.

Já ouvi gente dizendo: Eu faço de tudo para agradar meus clientes, mas eles parecem não ver os esforços da minha empresa! Contudo, será que estas pessoas realmente sabem o que eles – os clientes – querem? Até mesmo os compradores nem sempre estão conscientes de suas reais motivações ou, pelo menos, não conseguem descrevê-las em termos de produtos ou serviços.

O tablet não foi criado porque os futuros clientes começaram a dizer textualmente para as empresas de tecnologia que esperavam que alguém o inventasse. Eles apresentavam dificuldades cotidianas que gostariam de serem resolvidas e mentes brilhantes se encarregaram de reunir as soluções necessárias neste produto inovador.

O mesmo ocorreu com outras inúmeras invenções. As pessoas não sabiam exatamente o tipo de produto que resolveria seus problemas, mas estavam conscientes das necessidades que possuíam quando alguém apresentou algo que as atendia plenamente.

O chuveiro elétrico, por exemplo, é uma criação brasileira de 1940. Homens e mulheres não queriam mais ter o trabalho de esquentar a água ou, muito menos, tomar banhos gelados. No entanto, diferente dos países desenvolvidos, por aqui o sistema de aquecimento a gás era completamente inviável na época devido aos altos custos para a sua implantação e após sucessivas melhorias nestas últimas décadas o velho e bom chuveiro elétrico ainda se encontra presente na maioria dos lares brasileiros.

Por sua vez, o controle remoto foi inventado porque os telespectadores sentiam-se incomodados em terem que levantar do sofá de suas casas sempre que desejavam mudar o canal. A conveniência buscada pelas pessoas é que impulsionou a concepção do produto e não a originalidade do aparelhinho.

Segundo um congresso mundial de varejo realizado recentemente nos EUA os clientes buscam três coisas: conveniência, customização e indulgência. Assim, pouco adianta à sua empresa fornecer soluções a eles se não puder atender tais expectativas.

Conveniência é primordial quando alguém vai abastecer seu veículo num determinado posto de combustíveis, decide seguir até uma panificadora, escolhe sua farmácia predileta, pede uma pizza por telefone ou leva a família ao shopping center. Com a vida corrida dos tempos modernos, tudo o que puder facilitar a aquisição ou utilização dos produtos e serviços tende a ficar no topo de nossas mentes. É o caso de quem fornece estacionamento grátis ou localiza-se próximo à sua residência ou trabalho.

Ao mesmo tempo, cada vez mais as empresas procuram fornecer soluções únicas para seus clientes (customização) a fim de atender as necessidades específicas declaradas. Você já percebeu quantas lojas de móveis planejados foram abertas em sua região nestes últimos anos? Ou então, como as gôndolas dos supermercados estão repletas de produtos voltados aos solteiros?

E não menos importante é o fato de que os indivíduos passaram a ser mais indulgentes consigo próprios, isto é, tolerantes quando estão diante do sentimento do eu mereço. Você mesmo já deve ter adquirido um produto por impulso que não precisava apenas para obter uma recompensa emocional do tipo: Eu trabalho tanto! Por que não fazer um agradinho de vez em quando pra mim mesmo?

Todavia, uma coisa é certa: se o cliente nem sempre sabe o que quer, geralmente ele sabe muito bem o que não quer. Portanto, além de uma grande capacidade de perceber – às vezes, nas entrelinhas – quais são seus anseios é imprescindível compreender muitíssimo bem o que ele não aceita de jeito nenhum.

Promessas não cumpridas, atendentes despreparados e falta de presteza são apenas algumas das coisas que justificam o abandono de clientes e que devem servir de atenção permanente para a sua empresa. É preciso inovar sim, mas sem deixar de fazer o feijão-com-arroz.


Wellington Moreira  |  Publicado em: 22/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

O que a ciência já sabe e o mundo dos negócios ainda não pratica



A Neurociência consegue unir o desejo das pessoas por empresas mais humanas e um lugar de trabalho que promova a felicidade, comprovando pressupostos ,antes empíricos da área de Gestão de Pessoas.

Por que decidi aprofundar meus estudos na ciência, em especial na ciência do cérebro ( Neurociência)?

Sempre atuei de forma favorável a exercer uma Liderança Humanista, baseada em propósito de vida e entendendo que são as pessoas nos ajudam a chegar aos resultados.

Esse discurso sempre fez parte de minhas palestras, livros e artigos, mas a área de gestão de pessoas era muito empírica na época ,e dez anos atrás, eu ministrava uma palestra para líderes e um dos participantes levantou e falou: MARYNÊS TODOS ESSE SEU DISCURSO É MUITO BONITO, MAS NA PRÁTICA O QUE FUNCIONA MESMO É PANCADA E GRITO.

Daquele dia em diante, prometi a todos os Líderes que encontraria uma maneira de provar que estávamos certos, pois, a prática já confirmava esses pressupostos , mas ainda não tínhamos os números para estas pessoas céticas e cartesianas.

Nessa época pouco se falava sobre a ciência do cérebro, mas consegui encontrar o Prof Luiz Machado do Rio de Janeiro, PHD e pesquisador e que já estava bem à frente em relação às pesquisas sobre o cérebro e inclusive , havia sido um dos precursores em relação aos estudos de Daniel Golleman.

Depois desse aprendizado seguiram-se muitos outros , muitos livros e pesquisas e quero compartilhar com você oferecendo 5 dicas para sua atuação como Líder e fundamentadas na ciência do cérebro

Neurologistas e Neurocientistas estão descobrindo cada vez mais que o sentimento é uma parte crucial da inteligência e desta forma contribuem para que os líderes tomem as decisões corretas,mas neste artigo não farei uma explicação detalhada do funcionamento do cérebro.

5 dicas para uma LIDERANÇA HUMANA E EFICAZ

1.Delegar é importante

Os líderes centralizadores reclamam que suas equipes são ineficazes, e não atendem bem o cliente. Líderes ditadores, centralizadores e que amedrontam suas equipes na base da pancada e do grito, geram altos níveis de cortisol sobre a amídala cerebral e isso faz com que as pessoas se desliguem e façam apenas o necessário para garantir o emprego, fecham-se para as mudanças e novas idéias e passam a não querer ajudar ninguém , tornado-se egoístas e cegos. Pessoas egoístas não irão atender bem o seu cliente. Para aumentar as conexões neurais e aumentar a capacidade e competências de sua equipe lidere com perguntas e não com respostas e deixe sua equipe buscar as soluções. Aprende quem faz e não quem apenas escuta.

2.A verdade nua e crua :

Não adianta esconder informações, mentir e achar que ninguém está percebendo, ou falar uma coisa e fazer outra. Os neurônios-espelho são suscetíveis de captar as intenções abusivas dos líderes, mesmo antes de qualquer ação. As pessoas registram qualquer incompatibilidade entre as intenções e a prática . Os neurônios-espelho capturam as ações e emoções dos outros.Portanto, quando você estiver em dúvida sobre o que está acontecendo, sobre o que fazer , reúna sua equipe , identifique os principais problemas e se concentre em como as pessoas lerão suas intenções.Identifique as intenções compartilhadas Incongruência da liderança só faz diminuir a credibilidade e ninguém vai seguir uma pessoa em quem não confiam , no máximo o que esse Líder terá são mercenários que trocam horas por salário. Portanto, falar a verdade é muito importante e aumenta a confiança. Por isso, use e abuse dos feedbacks , converse com a sua equipe, peça a opinião deles. Não viva de aparências e mentiras e acabe com a tática das manhas e artimanhas que só diminuem os seus resultados.

Desta forma , você irá impulsionar o moral e aumentar a produtividade através de um maior senso de responsabilidade compartilhada. Não negue os problemas , mas mude o foco para a solução.Ao fazê-lo você terá impacto direto sobre o cérebro de todos e do faturamento que pretende atingir.

3.Elogiar faz bem

Chega de falar que elogiar só faz as pessoas pedirem aumento. O elogio reforça no cérebro quais os comportamentos que são adequados, além de inundar a amídala cerebral com SEROTONINA que faz com que as pessoas se ajudem,se aproximem e isso aumenta a vontade de atender bem o cliente. As pessoas podem sentir quando a injustiça está ocorrendo no ambiente de trabalho Se a sua equipe está feliz , seu cliente fica feliz e, com certeza, sua gratidão será expressa através de continuar com você por anos como cliente. Fácil fidelizar, não é mesmo? Elogie e reconheça as pessoas e comemore os seus sucessos.

4.De pernas para o ar

Na gestão do séc XXI alguns indicadores devem fazer parte : FIB (Felicidade Interna Bruta) de seus colaboradores;Índices de Inovação e Criatividade; Conselho de Economia Criativa; colaboração coletiva (chão de fábrica e alta gestão).Mas todos esses indicadores para florescerem precisam de um ambiente que diminua o excesso de cortisol sobre a amídala , favorecendo assim a criatividade e a inovação . Por exemplo: momentos de descontração durante o expediente, sair para dar uma volta quando algum problemas parece insolúvel, trabalhar em outro ambiente, por exemplo em casa em vez de ficar no trânsito, criar seu próprio horário de trabalho, dedicar meia hora para outros projetos que não sejam os de seu cargo,tirar férias. Estas são as estratégias mais utilizadas e que comprovam o maior número de insights e criatividade nas empresas .

Mas ainda temos empresas que fazem o " terrorismo das férias" isto é, demitem as pessoas assim que elas voltam de férias o que faz com que as pessoas ao saírem de férias fiquem estressadas pensando na perda do emprego. Esse estresse todo só diminui a criatividade e afeta os resultados da sua empresa ,pois: diminui a produção de neurônios ( competência abaixo da média); compromete a memória ( esquecimentos e lentidão); deixa as pessoas mais frias e distantes em relação aos outros ( atendimento sofrível);diminui a imunidade( empresas cheias de atestados médicos gerando altos custos) e acaba diminuindo em 10 anos sua expectativa de vida.

Promova pausas criativas no seu dia , pois, nessas horas o cérebro é inundado de serotonina e tem os melhores insights, as decisões mais acertadas, o foco na solução e consequentemente ,melhores serviços e produtos. Veja Google, Toyota, Microsoft, Facebook.

5.Pratique o bom humor

Muitos líderes ainda acreditam que para serem respeitados tem que ficar de cara feia, dar respostas curtas e grossas e criar um clima de horror e de desconfiança entre as pessoas. Mais uma vez a ciência do cérebro confirma que o otimismo é uma excelente estratégia. A Amídala Cerebral é um detector de emoções relevantes e responde ao medo por ser uma das emoções mais fortes e a amídala está conectada à parte do cérebro que pensa. O medo pode interromper o pensamento e afetar a produtividade. Estas equipes ficam mais preocupadas em agradar esse tipo de Líder do que em fazer o seu trabalho e atender bem ao cliente.Sobrecarregando o cérebro com medo , mesmo que seja inconscientemente, você utiliza recursos valiosos do cérebro que poderiam ser utilizados para construir seu negócio. Ansiedade excessiva perturba a integração das informações recebidas pelo cérebro. Quando a amídala está caótica , todo o sistema de monitorar erros se torna caótico e a atenção às coisas internas e externas se tornam caóticas. A amídala responde muito bem às idéias positivas, recompensa e sucesso e transmitirá ao córtex um ambiente mais propício e menos frustrante. Tranquilize sua equipe, seja confiante Espero que os Líderes agora entendam que a Gestão Humanista está fundamentada na ciência e percebam que esta ressignificação pessoal  leva em consideração a ênfase em metas e não ansiedade,provocando uma nova visão de futuro e é uma grande ferramenta crítica para reprogramar o seu cérebro e de seus colaboradores.

Sucesso!


Marynes Pereira  |  Publicado em: 04/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

O ambiente da empresa é o reflexo do comportamento do Líder



Irei listar alguns ambientes comuns nas empresas e que refletem o comportamento de um Líder disfuncional, ou melhor, aquele que ainda lidera baseado em pressupostos ultrapassados e crenças de liderança que funcionaram no passado mas não funcionam mais nos dias atuais.

    Empresa “PAISAGEM” -  ambiente tenso, onde as pessoas não levantam a cabeça e nem tiram os olhos do computador para olhar para você que está passando entre eles pelo corredor , pouco sorriem, sequer percebem a sua presença.Ninguém  se mexe ou arrisca olhar para os lados. Ambiente parece uma foto , uma paisagem num quadro na parede, imóvel, sem vida.
    Empresa “DOENTE” - essa empresa vive tendo os colaboradores afastados das suas atividades por várias razões de saúde. Isso demonstra que o clima é péssimo, pesado , suas opiniões não são respeitadas, existe o joguinho político, quem agrada o líder fica na empresa e tem o emprego assegurado, quem não agrada não tem oportunidades e é desligado, ou vai para o “ freezer” .
    Empresa “ AQUI É ASSIM MESMO”-  neste caso , temos várias pessoas conformadas, desistiram de lutar, de dar a sua opinião e sempre estão dizendo que já tentaram de tudo , mas o líder nunca acata às suas ideias, opiniões e sugestões, então preferem silenciar e “ ir levando” até arrumar um emprego melhor.
    Empresa  “ O CHEFE CHEGOU” –  chega a ser engraçada, pois, se o Líder não está na empresa, todos trabalham com ânimo, alegres, relaxados. Mas quando o Líder chega  é uma correria que me lembra uma cena do filme O DIABO VESTE PRADA. Todos estão mais preocupados em agradar o chefe do que em pensar no cliente e nos resultados.
    Empresa “ TURMINHA” – o esforço é estarem todos juntos em festas, baladas, sempre existem eventos sociais organizados pelos próprios colaboradores e o tema central das conversas é o clima pesado na empresa e eles precisam se unir para relaxar. Aliás, muito comum as confrarias , grupinhos de apoio,  restando às pessoas se unirem e umas consolarem às outras dadas as circunstâncias do ambiente empresarial “pesado”.
    Empresa “ QUEM É O CULPADO” – neste ambiente o clima é de “ caça às bruxas”. O foco é pegar alguém fazendo ou falando algo errado contra a empresa e aproveitar  para usar a premissa  da “ delação premiada” ao chefe e ficar “ bem na fita “ e quem sabe até ter uma promoçãozinha à vista. Uns temem aos outros, o clima é de rivalidade e de uma verdadeira maratona competitiva  onde os valores usados são pouco virtuosos.O que vale é ficar bem com o chefe nem que tenha que pisar e destruir quem estiver por perto. A ciumeira e a inveja é geral. Fofoca faz parte da comunidade.Todo dia tem uma novidade nas rodinhas.
    Empresa “MELINDRE” – neste caso , os feedbacks negativos são diários, nada que você faz está bom, não tem nenhum elogio ou reconhecimento, é bronca a toda hora, não importa o quanto você se esforce , sempre receberá “pontos negativos” pelo seu trabalho.Mas e quando alguém faz um trabalho surpreendente, superando expectativas? Silêncio absoluto, nada de elogio , afinal o Líder sempre diz: “ não fez mais do que a sua obrigação. O que resulta é uma equipe extremamente sensível a qualquer tipo de comentário.Qualquer coisa que você diga, mesmo que seja um feedback para melhorar , todos entenderão como crítica e já iniciarão suas defesas, justificativas, negação.
    Empresa “CINDERELA” – assim como no desenho, onde a Cinderela é aquela que é mal tratada pela madrasta e pelas irmãs e fica limpando a casa e não pode participar de festas e demais regalias, muitas empresas sempre oferecem a seus melhores colaboradores as piores tarefas, pois, sabem que eles irão fazer e cumprir .O  líder acaba agindo sempre assim, sem nunca lembrar de dar oportunidades para que este colaborador “cinderela” possa também “ tocar o piano “ participar da festa em vez de sempre ter que “empurrar ou consertar o piano”.

Queremos a Empresa “FELIZ” – a produtividade anda em alta, as pessoas trabalham por um propósito e sabem exatamente o que esperam delas e por isso , dão o seu melhor. são tratados como adultos e não vigiados e controlados como adolescentes. São focados em resultados e podem trabalhar em casa, na empresa e organizar seu próprio dia, pois, o que importa não são as horas trabalhadas e sim os resultados. Estão entre as 100 melhores empresas para se trabalhar e ninguém quer sair. Atrai os maiores talentos e a diversidade de opiniões é bem vinda e respeitada. Ninguém tem medo do líder, pois, ele é um LÍDER PREMIUM, resultados com as pessoas.

E agora é com você decidir que ambiente você quer na sua empresa ou em que ambiente você quer trabalhar. E se encontrar algum ambiente disfuncional, doente , por favor, cure-o, faça alguma coisa, pois, precisamos de empresas e Líderes de sucesso num ambiente saudável e próspero para todos.


Marynes Pereira  |  Publicado em: 24/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

O Perigo da Acomodação!



Gosto muito do verbo “contrariar”. Isso mesmo, contrariar os acomodados. Mesclar disciplina com entusiasmo é a ponte entre os sonhos e a realidade. O preço a pagar é muito treinamento e estudo.

Para conquistar clientes é preciso cultivar a paixão e o encantamento pelo trabalho. Isso fideliza pessoas e ajuda a manter a admiração. A credibilidade e a confiança conquistam e a atitude encanta... O resultado de tudo isso é que você ganha um vendedor que vende e não cobra comissão, ou seja, um cliente que indica para todo mundo. Nasce aí a maior ferramenta de marketing e propaganda do mundo, o boca-a-boca.

O que leva uma empresa ao sucesso? O que leva um profissional ser um vencedor? O que leva o ser humano ao sucesso? Será que vale a máxima que dinheiro atrai dinheiro? Ou ainda vale achar que pensar positivo já lhe dá tudo o que você deseja?

Todas as respostas apontam para o mesmo caminho. A questão do planejamento não é tudo e somente pensar positivo e não agir não leva você a lugar algum. Então a palavra correta é “execução”. Não adianta apenas ler o livro “The Secret - O Segredo” que trata da lei da atração e não fazer nada... Sair do campo das ideias para o mundo real.

Assim é o sentido de emergência das pessoas. Urgência é aquilo que alguém não fez em tempo hábil e agora quer que você faça em tempo recorde.

A tecnologia também não chega a ser o grande diferencial. Quanto tempo dura um novo sistema? Toda novidade tecnológica tem um tempo de vida muito curto até ser copiada pela concorrência. Uma verdadeira guerra de titãs. E, afinal, a máquina precisa do homem para apertar o botão.

A diferença real está nas pessoas fiéis e comprometidas, na escolha e formação das equipes, na identificação das pessoas certas para os lugares certos.

O que motiva as pessoas a fazer o que fazem? O que motiva o mundo são as pessoas... Mas o que motiva as pessoas? A resposta novamente está na paixão, no olho brilhando que proporciona uma motivação elevada.

O maior desafio de um líder é não se acomodar, não perder a sua obstinação e manter esse foco: a chama acesa de sua equipe. A palavra chave é confiança. É muito difícil cobrar quando as pessoas não confiam umas nas outras.

Precisamos parar de imaginar somente crises em nossa vida. Todo dia tem crise. Todo dia vivemos momentos de picos e momentos de vales. No mundo atual, a instabilidade deve ser vista como natural. O maior risco é ficar esperando para ver o que acontece.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 17/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 27 de outubro de 2012

Líder Premium

 Quem é o Líder Premium?

É o que FAZ ACONTECER.

Hoje as empresas perdem dinheiro e muitos talentos e tudo isso porque alguns lideres não conseguem conduzir suas equipes rumo ao PODIUM e portanto, suas empresas não dão resultados.

O Líder comum quer conseguir resultados a qualquer preço e se acha insubstituível e supremo. Pensa que tudo depende dele e que as pessoas são meros recursos.

O Líder Premium é aquele que consegue resultados fantásticos, 4 vezes mais do que o Líder comum, pois, entende que seu sucesso está  relacionado com a maneira como ele conduz a sua equipe e o clima de trabalho que ele desenvolve. Conhece o potencial das pessoas e o utiliza em sua capacidade máxima respeitando cada um e orientando sempre que necessário

Ele entende que não basta ter um bom planejamento é preciso entrar em ação, mas ele, também sabe que depende de uma excelente equipe para que a empresa consiga resultados.

Este é o grande diferencial do Líder.

Se você , também quer ser um Líder Premium siga algumas das dicas abaixo:

    De feedbacks constantes à sua equipe, eles precisam saber como  está o desempenho deles, quais os seus objetivos. Respeite as regras de dar feedback.
    Converse muito com sua equipe. Escute muito.
    Lidere com perguntas e não com respostas.
    Fale, claramente ,quando algum colaborador não estiver atendendo às suas expectativas. Ofereça orientação, treinamento, acompanhamento, mas acima de tudo combinem prazos para a mudança se realizar.
    Deixe claro que tudo tem consequências. E quais são essas consequências.
    Delegue, não centralize.
    Entenda os diferentes ritmos de execução dos membros de sua equipe.Tenha paciência.
    Estabeleça critérios para promoção, para demissão, etc, assim  todos saberão o que devem fazer para chegar  onde pretendem dentro da empresa.Quando não existem critérios e regras claras todos ficam pensando em fazer “políticas” e isso é péssimo.
    Não dê ouvidos à fofocas ou comentários que qualquer colaborador lhe apresente.Faça sempre acareação, isto é, pergunte a quem levou a informação se poderia convocar a outra pessoa envolvida para vocês 3 conversarem juntos, assim você elimina o vírus da fofoca em sua empresa.
    Controle suas emoções. Evite explosões emocionais, caras e bocas.Por mais difícil que seja , mantenha a serenidade.

Faça parte da Liderança Premium.


Marynes Pereira  |  Publicado em: 10/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

O Paradoxo da Produtividade



Em todo o mundo, especialmente no Brasil, empresas estão enfrentando uma crise no engajamento dos seus funcionários. Prova disso é que um dos temas mais recorrentes em todas as solicitações de palestras e treinamentos é o tal do “comprometimento”.

Mas, a moeda tem sempre duas faces. Uma das raízes dos problemas é que todas as empresas estão, sob formas diversas,  colocando excessiva pressão sobre os trabalhadores para produzir. Existe uma grande demanda, nos discursos organizacionais, por competências, em outras palavras: tarefas adicionais para agregar valor e reduzir os custos da operação, com foco em competitividade.

Isso significa, em termos gerais a inclusão novas rotinas e aumento das áreas de responsabilidade em todos os níveis de atuação departamental. O resultado destas políticas impulsiona os trabalhadores a tentar fazer muito mais em menos tempo, o que ocasiona a extinção do engajamento a curto prazo, por estafa biológoca e psicológica, o chamado burn-out.

O problema é complicado, pois de um lado existe a aceleração das demandas insaciáveis pela rentabilidade e de outro as limitações e necessidades puramente humanas, que estão além de qualquer lógica da administração. Além disso, o tempo é finito e a energia das pessoas também, uma vez que não se pode aumentar as suas reservas de energia pessoal, simplesmente estabelecendo uma nova “meta”. Como nenhum discurso motivacional pode suprir a extinção das forças individuais e as exigências são constantes, tem-se um impasse. Então, o resultado pode ser medido em absenteísmo, presenteísmo e rotatividade, com os colaboradores simplesmente indo embora ou ficando completamente desinteressados em ouvir mais um sermão sobre desafios.

Falta, certamente, um ponto de equilíbrio, a que chamamos bom senso. Do mesmo modo, falta uma maior visão dos administradores, para a questão do custo benefício, uma vez que existe risco inerente ao aumento de desempenho, que não respeite as condições ideais de entrega dos resultados. Pensando nisso, uma das chaves é estabelecer programas de qualidade de vida, baseados na reestruturação das rotinas, bem como na autorização das empresas em permitir que seus colaboradores flexibilizem os processos produtivos.

Uma destas chaves é a possibilidade de se estabelecer pequenos rituais, como como desligar o  e-mail por algumas horas ao dia para que se possa concentrar nas prioridades. Até mesmo, recusar telefonemas (mesmo do chefe) com o intuito de cumprir o que é estabelecido, sem ter que se preocupar com represálias. Essa estratégia pode incluir sair do escritório e fazer uma caminhada diária para obter uma pausa – que permita renovar o seu físico, emocional, energia mental e espiritual. A forma é variável, o que importa é cair a ficha que o colaborador possui um corpo e uma mente. Ou seja, falamos aqui de técnicas de descompressão, que podem levar a uma reposição do potencial e fazer frente às demandas solicitadas. O ponto é que vale mais ausentar-se por pequenos períodos, para alinhar o corpo e a mente para a entrega de resultados. Não é somente os grandes líderes que podem jogar tênis e ir ao escritório depois. Porque não você?

Essas mudanças de comportamento são plenamente sustentáveis. Rentáveis, pois permitem que cada um faça a gestão de sua energia e criatividade. No entanto, se a mesquinha cultura de privilégios somente permite que os líderes nos níveis mais altos de uma organização, tenham “direito” a esta reciclagem diária, então é melhor aumentar o efetivo do RH, pois os talentos continuarão a ir embora… Na melhor das hipóteses, continuarão a ver na empresa, apenas um meio de ganhar a vida.

As pessoas devem poder se sentir seguras para tirar um tempo do dia em uma base regular. Ok. Não precisa sair para dar uma volta no parque, mas deve-se ter a chance de recarregar as baterias, pois isto é que permite dar conta do aumento de produtividade. Trata-se de um paradoxo? Nem tanto! Os antigos romanos já faziam isso, através da distinção entre otium e negotium, quer dizer: desfazer-se das atribuições profissionais por um tempo do ano, recuperar-se e instruir-se, para depois voltar com plena energia para o trabalho. Claro que, naqueles tempos podia-se ficar alguns meses longe das tribulações laborais, coisa impensável nos dias de hoje. Mas, porque não abrir um espaço na carga horária, para seguir uma metodologia consagrada?

Segundo o Harvard Business Review, a Sony Pictures já fez isso e deu certo. Eles implementaram um programa de gestão de energia que atingiu cerca de metade da empresa. Até o momento, a reação tem sido extremamente positiva, com cerca de 88% dos participantes dizendo que a possibilidade de recarregar as baterias os tornou mais focados e produtivos. Além disso, as pesquisas internas concluiram que mais de 90% afirmam que o programa os ajudou a trazer mais energia para trabalhar todos os dias e 84% dizem que se sentem mais capazes de gerenciar as demandas de seus empregos e estão mais envolvidos no trabalho.

Para os céticos e aqueles líderes que não largam a mão do gato de nove caudas, os mentores do projeto acreditam que essas mudanças têm ajudado a impulsionar o desempenho da empresa. Apesar da recessão, a Sony Pictures teve seu ano mais lucrativo de sempre em 2008 e um dos seus anos de maior receita em 2009.

Em minha avaliação, falta enterrarmos não as desculpas, mas todo um modelo de gestão que ainda vigora com base no apontamento de produção e autocracia. Que me desculpem os adoradores de ídolos, mas nem tudo o que Drucker, Keynes, Porter ou Demming disseram pode ser aplicado em nossos dias. Que o digam Henry Mintzberg ou Bernard Maris. Os processos continuam importantes, mas as gestões frias dos indicadores edashboards, não levam em conta – nem por um segundo – os valores humanos, mas tão somente os benefícios aos stakeholders e a eficiência das operações.

A nova normalidade significa mudança constante, inclusive das estratégias para gestão de pessoas e posturas éticas. As empresas devem reinventar-se, se quiserem sobreviver. Devemos olhar para a mudança organizacional através de duas lentes muito diferentes – primeiro examinando a relação entre reestruturação e melhor desempenho, de maneira a adequar a competitividade com sustentabilidade e pensamento de longo prazo.

No segundo caso, mapear a reorganização como um meio de manter a estrutura de uma empresa em sintonia com a dinâmica humana. Dinâmica esta, que permita liberdade, dignidade, criatividade e inovação, de maneira a prospectar novos caminhos para manter os funcionários engajados e não apenas sobrecarregados, pois este sim é um paradoxo produtivo.

Prof. Luís Sérgio Lico  |  Publicado em: 03/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Franquias, Franqueados e Franqueadores



O Que é Franchising? Como São as Relações Entre Franqueados e Franqueadores? Quais as Potencialidades de Uma Franquia?

Franchising é um arranjo para melhor distribuir produtos e/ou serviços que, juridicamente, se implementa através de um contrato pelo qual o detentor de uma determinada marca – ou algum método de comercialização – outorga a alguém licença para explorar essa marca ou tecnologia. Nesse cenário o Franchising estabelece duas presenças:

    Franqueador: É aquele que detém a marca e o know-how da comercialização de certo bem ou serviço. Os direitos de revenda e uso são cedidos pelo contrato.
    Franqueado: É aquele que adquire contratualmente o direito de comercializar o bem ou serviço. Geralmente esse uso se restringe a certa área geográfica e vem acompanhado do benefício da marca e de apoio para o gerenciamento do negócio.

No sistema Franchising o franqueador (detentor da marca) estabelece o modo pelo qual o franqueado (interessado pela concessão) deverá instalar e operar seu próprio negócio e desempenhar suas atividades, as quais serão desenvolvidas sempre sob o comando e orientação do franqueador.

Um dos grandes atrativos do sistema é que ele permite a formação de uma rede de distribuição formada por empresários, os quais investem e apóiam o sucesso do franqueador. A remuneração será prevista em contrato e variará de negócio para negócio. Outros atrativos do sistema Franchising:

    O franqueado pode fornecer informações permanentes ao franqueador a respeito das tendências do mercado e o comportamento dos consumidores.
    O franqueado é um parceiro na marca franqueada e atua com iniciativa e responsabilidade próprias.
    O franqueado procura trabalhar com mais eficiência, servindo melhor aos consumidores do que se fosse um funcionário, pois ele é um empresário e seu desempenho econômico dependerá de como ele atende seus clientes.
    O franqueado conhece melhor seu mercado do que o franqueador, podendo fazer adaptações no negócio exigidas pelas características da sua região.

Tipos de Franchising

No decorrer dos últimos anos o sistema de franquias vem se desenvolvendo e assumindo novas relações entre franqueados e franqueadores. Mas, em princípio, pode-se apresentar três (3) tipos de relação:

    Franchising no Varejo Patrocinada Pelo Fabricante: Trata-se do franchising de produtos e marcas. Ou seja, o tradicional. É a concessão da exploração comercial de uma determinada marca, associada à revenda de produtos ou à prestação de serviços, os quais são fornecidos pelo franqueador ao franqueado. Nesse tipo de franquia não existe muita supervisão ou apoio do franqueador e os principais exemplos são os postos de combustíveis e as revendas de automóveis.
    Franchising no Atacado Patrocinada Pelo Fabricante: Em relação ao tipo anterior, inclui-se a exclusividade no fornecimento do produto (ou serviço), existindo mais supervisão do franqueador. O caso clássico são as indústrias de refrigerantes, onde o fabricante concede licença aos engarrafadores que compram seus concentrados, industrializam e vendem o produto aos varejistas.
    Franchising no Varejo Patrocinada Por Prestadora de Serviços: É um formato de negócio que inclui a transferência de tecnologia do franqueador ao franqueado. Esse know-how se refere ao planejamento, a implementação e ao gerenciamento da unidade franqueada e os melhores exemplos são as redes de fast-food.  

No início de suas atividades muitas dessas redes não cobravam taxas abusivas ao novo franqueado e, além disso, não “vendiam” áreas geográficas para atuação exclusiva do franqueado. Elas visualizavam ótimas potencialidades nesse segmento e compreendiam que o sucesso dos franqueados levaria – necessariamente – ao sucesso da rede.

Sendo assim, pode-se afirmar que as potencialidades do sistema Franchising são praticamente inesgotáveis e, por ser muito flexível, pode apresentar formas bastante diversificadas e adaptáveis à dinâmica de cada negócio.


Julio Cesar S. Santos  |  Publicado em: 22/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

O Fim do Plano de Carreira nas Empresas




E inclusive os jovens viam nestes planos arquitetados pelas empresas a possibilidade de consolidarem suas trajetórias profissionais mais rapidamente e sem grandes sobressaltos. Algo que agradava sobretudo aqueles que se sentiam inseguros a arriscar ou temiam as incertezas próprias de uma carreira em construção.

Portanto, a estratégia se revelava muitíssimo eficaz às corporações e ainda satisfazia os anseios de grande parte das pessoas com alto potencial de desempenho que trabalhavam em seus quadros. Mas o mundo mudou e o discurso das empresas tornou-se bem diferente: “cada um deve tratar sua carreira como se cuidasse de uma empresa, já que ninguém pode lhes garantir ascensão ou mesmo um emprego no futuro”.

A partir daí instalou-se um generalizado deus-nos-acuda, com o conceito de empregabilidade situando as pessoas dentro desta nova ordem na qual o que importa são resultados e quem não os entrega pode ser substituído a qualquer momento.

Assim, se as pessoas delegavam até então aos seus chefes a incumbência de tomarem as decisões que mais impactavam a carreira delas, precisaram reassumir diversas responsabilidades, além de investir tempo e o próprio dinheiro em qualificação sem qualquer garantia de retorno. Um choque para quem estava adestrado a seguir recomendações de terceiros.

No entanto, parece que as empresas passaram a provar do próprio veneno. Nos tempos atuais em que há muito mais vagas do que profissionais qualificados disponíveis no mercado, promessas futuras não têm sido suficientes para sensibilizar os jovens trabalhadores. Ainda mais porque, segundo uma recente pesquisa com dez mil estudantes brasileiros, 64% deles afirmaram que ambicionam chegar ao topo da carreira antes dos 30 anos de idade.

Como consequência deste anseio muitos deles têm estendido à sua vida profissional uma prática dos relacionamentos interpessoais. Em vez de buscarem um namoro sério ou um casamento prolongado com as empresas, estão preferindo apenas “ficar” com elas. Daí vem a pergunta: para quem as companhias continuam a elaborar planos de carreira quando os talentosos não querem nem ouvir falar de compromisso sério?

Se nossos pais e avós valorizavam o fato de alguém trabalhar trinta anos ou mais numa mesma organização, atualmente passar a vida inteira num só lugar é visto como um sinal de estagnação e até mesmo de fracasso profissional.

Se a promessa de estabilidade antes os atraía, hoje os profissionais talentosos querem experimentar novos desafios em seus cargos, ter autonomia suficiente para fazer acontecer e participar das decisões que os afetam. Querem ser avaliados individualmente, recompensados de acordo com aquilo que entregam às companhias e realmente ter tempo para equilibrar trabalho e vida pessoal.

Daqui a poucos anos nós veremos planos de carreira aplicados apenas a empresas públicas, já que as demais organizações procurarão compreender melhor o que verdadeiramente motiva seus profissionais antes de decidirem o que farão para engajá-los no longo prazo.

É claro que você, como profissional, deve continuar a dedicar um precioso tempo à criação e revisão periódica do seu plano individual de carreira. A grande diferença é que as empresas agora estão dispostas a fazer de tudo para que as inclua em seu projeto de vida. Só um detalhe: desde que seu desempenho seja excepcional.


Wellington Moreira  |  Publicado em: 20/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Foco no futuro!



Penso sempre que o seu foco deve ser o foco do cliente. O melhor vendedor do mundo é o cliente satisfeito com a sua compra. Ele vende e não cobra comissão.

Vivemos num mundo real, mas buscamos um mundo ideal. No “real” nós tropeçamos, caímos... No “ideal” nos realizamos, concretizamos os sonhos.

Qual destes “dois mundos” é melhor? O melhor será aquele que você alimentar mais.

Ninguém mais vende sapatos... Vende-se a beleza, o conforto. O fundador da REVLON, Charles Revlon disse: “Nas fábricas produzimos cosméticos, nas lojas vendemos esperança”.

Foco é isso, ninguém vende mais um apartamento. Vende sim, o sonho da casa própria, o sonho de uma casa melhor...

Não são as dificuldades que atrapalham. Até pelo contrário, elas são o tempero para uma boa negociação.

Lembre-se, os vencedores fazem aquilo que os perdedores não querem fazer. E tudo o que somos hoje é consequência das decisões do passado.

E o futuro é o presente que eu quero viver os meus dias... Portanto, o futuro é fruto das decisões de agora.

O sucesso é apoderar-se do passado, intervir no presente e transformar o futuro. O poeta português Fernando Pessoa disse: “O início da cura é a consciência da doença. Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Ou seja, se você sabe onde está sabe também aonde pode chegar.

A vacina diária que devemos tomar para construir uma vida melhor, de resultados, de qualidade, chama-se motivação. Alimente esta vacina com atitude e irá construir um Castelo de Reis.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 29/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Não Enlouqueça Com Seu Chefe Paranóide



De gênio e de louco todo mundo tem um pouco. O problema são os chefes que exageram na carga e como também é da cultura popular, a diferença entre o veneno e o remédio está na dose. Um chefe transtornado pode enlouquecer e até prejudicar enormemente sua carreira se você não compreender logo tratar-se de uma doença mental, e que a pessoa precisa é muito mais ajuda, do que de revolta.

Mas quando convivemos com os transtornos, terminamos “transtornados”.

Quem nunca teve, por exemplo, um “chefe paranóide”?

Desconfiadíssimos ao extremo, dos mais próximos e até da própria sombra. Nenhuma capacidade para criar relacionamentos. São amargos, críticos, hostis. E como atacam o mundo com pedras, recebem pedradas de volta. E esse jogo só ajuda na alimentação permanente de suas próprias convicções de mais desconfiança, hostilidade, suspeita e críticas.

O que fazer? Primeiro compreender esse transtorno. Depois, por incrível que pareça, não querer mal, nem deixar de gostar da pessoa.

Aumentar a percepção de segurança, e de confiança no ambiente, pois um ambiente pode ampliar ou minimizar os efeitos desse chefe transtornado.

Seja sempre correto, assertivo e trabalhe muito para diminuir as tendências exageradas da hiperdesconfiança e insegurança desse chefe.

E, acima de tudo, não se permita deixar “transtornar”, nem entre no jogo, alimentando e insuflando mais ainda os extremos desconfiados e hostis desse chefe para com outras pessoas da área e outros departamentos.

E, claro, busque eticamente novas colocações na empresa, pois nem eu nem você somos psiquiatras ou psicólogos de profissão, e não teremos condições de lidar com isso por muito tempo. Saiba sair correta e eticamente, mas aprenda um pouco com isso, pois você poderá precisar viver de novo, em outros níveis, experiências similares.


José Luiz Tejon  |  Publicado em: 18/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

GESTÃO CIENTÍFICA – O Começo da Administração



Como, Onde e Por Que a Administração se Tornou Uma Ciência? Quem Foram os Personagens Dessa História? Que Contribuições Eles Forneceram Para Que a Administração se Tornasse Uma Ciência?

Em 1908 foi o ano de lançamento do primeiro automóvel do mundo – o modelo “T” da Ford - cuja montagem demorava cerca de doze horas. Porém, na década de 20 a Ford Motors Company só levava uma hora e vinte minutos para produzi-lo. Produto de massa e barato o modelo vendeu 15 milhões de unidades. Como Henry Ford – o fundador da empresa – conseguiu esta melhoria? Ford não estava brincando quando fez essa estranha declaração:

    “Das 7882 operações em que se decompõe a montagem do Ford T, 949 tarefas exigem pessoas robustas e 3338 homens com uma força física normal. O resto? O resto está ao alcance de mulheres ou crianças grandes”

Na verdade, o pioneiro da indústria automobilística quis provar que é possível especializar as tarefas e decompor o trabalho em gestos elementares, racionalizando a produção e aumentando o rendimento.

Foi o que ele fez e, depois disso, seus operários deixaram de girar em torno do automóvel que estava sendo montado e a cadeia de produção passou a desfilar face a face com o posto de trabalho. Em seguida, bastou cadenciar os movimentos e padronizar o todo — os veículos deviam ser idênticos “como dois alfinetes saídos de uma fábrica de alfinetes”, dizia Ford.

Henry Ford foi um precursor neste tipo de produção, mas ele retirou a sua inspiração de Frederick Winslow Taylor, o qual era um apaixonado pelo estudo do trabalho humano e um grande maníaco pelo cronômetro.

Em 1911 Taylor, inventava a “Organização Científica do Trabalho” que, sob seu ponto de vista, deveria aumentar a produtividade reduzindo o “ócio” dos operários. Ele estava convencido de uma “cooperação amigável” entre o patrão e os trabalhadores para aumentar a produção, pois isso permitiria acelerar simultaneamente os benefícios de um e os ganhos do outro.

Por volta de 1916, o engenheiro francês Henri Fayol identificou os quatorze princípios da eficácia operacional, através do seu livro “Produzir Mais é a Prioridade”. Para Fayol, autoridade, disciplina, obediência e hierarquia eram as palavras de ordem, embora ele também falasse em “bondade, equidade e boa vontade face aos operários” porque ele retirou lições da sua experiência como diretor das minas de Commentry.

As idéias de Taylor e de Fayol se complementavam, apesar de divergirem em alguns pontos como a “unidade de comando” – por exemplo – da qual Fayol não abria mão. Em 1911 Taylor lançou seu livro “Princípios da Gestão Científica”, o qual é considerado por muitos acadêmicos como “um verdadeiro manifesto revolucionário sobre o redesenho dos processos, visando aumentos espetaculares da produtividade”. Com ele, Taylor lançou os fundamentos da Gestão Científica, cujo legado ainda está vivo em muitas empresas até hoje.

Em 1916 foi a vez de Henri Fayol publicar sua obra - Administração Geral e Industrial – quando ele identificou as áreas funcionais de uma empresa e diferenciou a Gestão Empresarial, colocando-a no centro da organização: Ele dizia que “gerir é prever e planear, organizar, comandar, coordenar e controlar”. Esta definição gerencial foi largamente usada durante todo o século XX.

Dessa forma, o período compreendido entre 1908 a 1920 ficou sendo conhecido como “Gestão Científica” em função das contribuições que esses três (3) personagens forneceram para que a Administração de Empresas se tornasse uma ciência.


Julio Cesar S. Santos  |  Publicado em: 03/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como vender sua consultoria



É a pergunta mais frequente nos “chats” de nosso Curso Online de Consultoria e nos presenciais. Os alunos tem experiência, conhecimento – fruto de anos de vivência na sua área de interesse –, motivação e agora tempo para aplicar, de modo gratificante e compensador, o que aprenderam – às vezes a duras penas. Mas como vender tudo isso?

Ora, várias respostas e comentários costumam surgir, sugeridos pelos próprios alunos.

Destacamos:

1– Na verdade o cliente não está interessado em “comprar” seus serviços . O que ele quer mesmo é saber “como vender (mais e melhor) os seus próprios serviços”. Daí, o Consultor deve focalizar e oferecer meios e modos de otimizar os recursos do Cliente e isso só se obtêm aumentando as margens – diferença entre receitas e custos – melhorando a sua relação Benefício/Custo.

Assim, acene com a possibilidade dele aumentar receitas e/ou reduzir seus custos e observe se ele não vai ficar imediatamente interessado.

2 – Muito importante é o Consultor saber se apresentar. Mesmo que o Consultor adote seu próprio nome, ou uma marca ou até uma associação a terceiros, apresente-se só como Consultor. É o necessário e suficiente. Muitas qualificações “valorizadoras” costumam confundir o Cliente. Há um risco nas informações, pois suas qualificações, em muitos aspectos retiram o Cliente do foco de sua necessidade específica. Também podem expressar multiplicidade de interesses e, nesse sentido, a de criar concorrência a si mesmo. Com a ressalva, é claro, de que o Cliente nem sempre sabe qual seu “real” problema ou o define incorretamente.

3 – Ainda, alunos e professores, unânimes, recomendaram (e as pesquisas indicam), nada substitui uma boa indicação. Afinal, alguém procura consultor no catálogo/relação de consultores? Quem representa os 30.000? A não ser, ele próprio. O que mais vende Consultoria é o próprio serviço bem feito e a lembrança desse êxito é o principal incentivo para alguém recomendar. Assim, o problema é o de como obter-se

tal indicação e de como canalizar o testemunho dos outros para a criação da imagem, do posicionamento, do Consultor. E para isso a melhor alternativa é a de uma preocupação constante, um esforço concentrado e permanente na construção e manutenção de um bom “network”.

4 – Muito importante também é saber onde encontrar os Clientes. As organizações e pessoas sabedoras de sua experiência e competência chegarão a você por indicação, pela confiabilidade consolidada, por conhecimento em determinado setor da vida econômica do país, de seu Estado ou de sua Cidade.

5 – Um ótimo ambiente de captação de Clientes, entretanto, é o próximo a você. Assim, todas as manifestações de busca de clientes, terão mais êxito, partindo de onde o conheçam. A extensão, dentro de uma mesma organização, empresa familiar ou grupo nacional ou internacional, a partir de um êxito já obtido em serviços anteriores ou em curso, ou pela multiplicação de seu valor expandido pelo “boca a boca”, atingindo outras empresas que se sensibilizam ao ouvirem falar de seu trabalho.

6 – Temos que nos “exibir” – chamar atenção, lembrar que você (ainda) existe. Chegue também aos seus futuros clientes, em congressos empresariais, onde demonstre sua capacidade para determinada área de interesse corporativo, e na pesquisa sobre empresas que lutam para vencer dificuldades de comunicação, marketing, administrativas, financeiras..., o que lhe chega por consulta própria, por meio da imprensa ou em conversa com empresários, executivos, colegas consultores, acadêmicos... naqueles seminários e outros eventos. Não espere sentado no escritório. Nem use açodadamente seu Banco de Dados. Atue. Encontre-os.

Como vemos a troca de experiências, de sucessos e insucessos do Consultor, é um processo em marcha do aprendizado, nas duas mãos. Por não termos a pretensão de esgotarmos o assunto venda de Consultoria, há ainda mais, muito mais, a apresentar, discutir, comentar e sugerir nos chats com alunos e consultores. Mais adiante, voltaremos ao tema.


Luiz Affonso Romano  |  Publicado em: 19/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Geração X pare de reclamar da geração Y



Acredito que a primeira pergunta que você   deva estar fazendo é: SOU DA GERAÇÃO X?

Sim se você nasceu entre 1965 e 1977 , mas essa classificação baseia-se na cultura americana que diz  que a geração X é formada pelos filhos dos Baby-boomers ou do pós guerra e  na realidade o que define essa geração é o modo, estilo de vida , portanto , se você é filho de pais que viveram a época do PAZ E AMOR, os Hippies , se sua mãe ficava em casa cuidando dos filhos e seu pai trabalhava muito e num mesmo emprego, a resposta é sim, você pode ser da geração X mesmo que tenha nascido um pouco antes ou depois dessa faixa de anos  , ou melhor você pode estar entre 32 e 50 anos.

Mas para ter certeza de que você é X, responda:

    Você trabalha muito? Mais de 12 horas por dia?
    Acredita que o importante é trabalhar muito e sem descanso para conseguir as coisas que você quer?
    Acha que os jovens são folgados e não tem o menor comprometimento?
    Ficou mais de 5 anos trabalhando na mesma empresa?
    Espera pelas férias com muita ansiedade, mas ,abre  mão das mesmas, se um outro compromisso aparecer?
    Tem poucos momentos de lazer?
    Aliás, você acha que lazer é para gente folgada?

Se respondeu sim a duas ou mais questões você é da geração X, mas se respondeu sim a todas elas , você é “X ZÃO” COM CERTEZA.

Bem, a sua geração é a que mais sofre.Eu explico.

Da época de seus pais para a sua geração, poucas mudanças ocorreram e, praticamente, a sua atitude era de obediência a seus pais e não confronto e eles tiveram poucos problemas para educar seus filhos. As coisas andavam muito mais devagar. Portanto quase 30 anos definiu o intervalo entre uma geração e outra.

Muitos da geração X ,ocupam hoje cargos de liderança e estão em vias de se aposentar  e imaginem que tipo de Liderança exercem ?

MANDA QUEM PODE OBEDECE QUEM TEM JUÍZO.

Eles acreditam no controle, acham que fazem melhor do que os demais e não tem tempo nem paciência para ensinar ninguém e acham que isso é perda de tempo, preferem eles mesmos fazer tudo. Estão sobrecarregados de trabalho. Com raras exceções, você que é geração X pode ser diferente, afinal não é porque você nasceu nesse período de anos que você se comporta assim, por isso, mencionei que ser X,Y ou Z tem mais a ver com estilo e modo de vida do que com a idade.

Por quê então os “Xs” sofrem tanto? Porque seu estilo de atuação vem sendo confrontado pela Geração Y, ou melhor , a geração criada por eles próprios, e que são os seus próprios filhos.

A geração X educou seus filhos à distância, muito diferente dos seus pais , cuja mãe era responsável pela sua criação e por passar valores familiares e da sua cultura.A Geração Y foi criada pela avó que deixou os netinhos à vontade, afinal, muitas avós  se arrependeram por terem sido tão rígidas com seus filhos, a geração X , e deixaram os netinhos Y fazerem o que bem entendessem , sem muitas regras e limites. Outros Y ,foram criados pelas babás que não tinham a preocupação de passar valores e princípios. Ou cresceram em creches que também não alimentaram os princípios morais. Essa geração foi crescendo sem regras e sem limites, sem respeitar e nem entender a hierarquia, nem os mais velhos. São o que alguns chamam de  “mimados” , irreverentes, inconsequentes , pois, querem fazer o que bem entendem sem medir muito as consequencias de seus atos. Tanto aceitam um convite, ou trabalho,  como logo depois,  desistem sem o menor constrangimento ou noção do que sua atitude pode fazer em sua vida e carreira,para desespero dos rígidos “Xs”.

A geração Y, assim como na navegação da web,abre em  seu cérebro diversas “janelas”  e nem sempre termina o que começa a fazer. Deixa várias “janelas” abertas em sua vida.São pouco persistentes e ao menor obstáculo voltam atrás de sua decisão, desistem e querem tudo rápido, não tem tempo a perder como seus pais, nem querem trabalhar tanto como eles, ou ficar uma vida inteira em uma mesma empresa. Eles negam tudo o que foi o estilo de vida de seus pais e demonstram sua rebeldia sendo, em muitos casos , opostos aos mesmos.Determinação não é uma palavra muito usada em seu dia a dia. Preferem as coisas mais fáceis e querem subir rápido na empresa, digamos que  eles acham injusto estar há 6 meses na mesma empresa sem nenhuma promoção.Fazem as coisas e querem ser reconhecidos, em dinheiro.

Mas uma coisa boa que esta geração trouxe ao mercado de trabalho é que, diferentemente de seus pais que trabalham para pagar as contas e sobreviver, a geração Y quer desafios e luta por um propósito, uma causa. Vivem a vida com qualidade. Compartilham seus conhecimentos. Não perdem tempo sendo políticos ou “puxando o saco” de quem quer que seja. Se preciso for, mudam de emprego e recomeçam quantas vezes for necessário sem ficar se julgando fracassado.Digamos que sua autoestima é mais elevada do que a geração anterior, portanto são mais confiantes, embora mais impulsivos, não pensam muito para tomar uma decisão, eles usam os sentimentos para decidir.

Portanto, você que é geração X e hoje tem uma empresa que contrata geração Y e logo estará contratando os Zs que já estão no mercado de trabalho, PREPARE-SE , senão você não vai aguentar a pressão.

Para isso siga as dicas abaixo:

    Entenda que comprometimento não é fazer hora extra e trabalhar demais
    Se ele desistir de algo que falou que iria fazer, não é falta de caráter, e de atitude, ele apenas pensou melhor e não tem problemas em voltar atrás.
    Prepare-se para maior rotatividade desse colaborador, ele ficará pouco em sua empresa, menos de 1 ano se não houver desafios e possibilidade de crescimento. Ele quer agregar valor à sua carreira.
    Ele equilibra vida e trabalho, portanto, nada de interromper suas férias, seu horário de almoço, eles gostam de ser respeitados.
    Não espere que ele fique quieto se não concordar com você, mas calma, isso não é desacato, apenas liberdade de expressão.Encare a diversidade como algo bom para sua empresa.
    E não tente empurrar um projeto “goela abaixo” , pois, se ele não participar com sugestões e idéias, ele não fará nada pelo projeto, o ignorará ou sabotará.
    Eles gostam de entender, claramente ,o que você espera deles, portanto, pratique o feedback e fale quais são as regras, se ele  concordar e entender ,vai respeitar e será seu melhor colaborador.

Caros amigos da geração X façam esse esforço por você mesmo, pois, tenho certeza de que você entenderá QUE NADA MAIS SERÁ COMO JÁ FOI UM DIA e quem vive de passado é MUSEU, portanto, KEEP GOING, ou melhor, continue evoluindo e progredindo.

A GERAÇÃO Y PRECISA DE VOCÊ que é o único elo com valores fortes e éticos.

Bem vindo à diversidade, às mudanças rápidas e ao mundo onde CONTROLE RÍGIDO não é sinônimo de RESULTADO.

Posso contar com você para fazermos a diferença?


Marynes Pereira  |  Publicado em: 18/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Autoestima e o seu negócio




Em alguns casos, a autoestima é quase confundida com vaidade ou orgulho. Quando isto realmente ocorre temos uma pessoa que profissionalmente tende a não crescer e nem a conseguir trabalhar em equipe.

De outra banda, ficar pensando negativamente ou ter baixa estima em nada auxilia nos desenvolvimentos do dia a dia empresarial.

Precisamos de equilíbrio, precisamos compreender que autoestima eleva a nossa forma de pensar e conceber as verdades da vida, então é profundamente necessária.

Não se trata de se vangloriar ou querer ser melhor que alguém. O objetivo de se ter autoestima é perceber que o mundo tem muito mais para oferecer do que apenas um trabalho e vida medianos.

Quem tem a real autoestima sabe que o crescimento passa pela dor e pela beleza de ser quem se é.

Silvia Parreira escreveu as 8 lições para a autoestima que divido com vocês abaixo (recebi por email).

8 Lições Para A Autoestima

Lição 1 – Deixe O Passado Passar

Até que você se solte das experiências e pessoas, você vai continuar preso e estagnado, sem perspectivas de um futuro melhor.

Lição 2 – Perdoe

Perdoar é recuperar a paz de espírito e poder seguir com a vida na direção que você deseja.

Lição 3 – Assuma A Responsabilidade

Páre de culpar as pessoas e circusntâncias pela sua vida. Você é a única pessoa que pode controlar o que pensa, o que sente, o que acredita e o que faz. A habilidade de criar respostas é exclusiamente sua.

Lição 4 – Seja Honesto

Reconheça o que há de bom em você (suas características, temperamento, habilidades, talentos) e seus limites.

Lição 5 – Respeite-se

Saiba o que você pode e o que definitivamente você não pode.

Lição 6 – Acredite Em Você

Sinta como verdade no seu coração que você é capaz, digno e merecedor. Sim você pode!

Lição 7 – Cuide-se

Tenha hábitos saudáveis tanto física (alimetação, sono, hidratação, atividade física regular) quanto mentalmente (pensamentos e crenças).

Lição 8 – Contribua

Doe o seu tempo, sua energia e seus talentos.

O que você tem feito por você mesmo ultimamente?

Você já percebeu que quanto mais você está bem consigo mesmo melhor é o seu sucesso profissional?

Lembre-se: É somente você e a mudança de você que pode alterar o seu sucesso ou levar ao fracasso. Não existem outros, terceiros fatores. Existe decisão, determinação e você. A escolha e as conseqüências são suas.

Sucesso? Fracasso? Autoestima? Você decide.


Gustavo Rocha  |  Publicado em: 04/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 21 de outubro de 2012

Como Relacionar-se Bem Com Colegas de Trabalho



No dia a dia das empresas sabemos que a convivência não é algo nada fácil, mas o profissional que deseja avançar cada vez mais sabe que conviver bem com seus pares é de suma importância.

Então aqui vão algumas dicas para você que pretende melhorar sua convivência com seus colegas de trabalho:

Trate a todos com educação e respeito.

Jamais critique alguém pelas costas.

Sabe usar as palavras mágicas: com licença, obrigado e desculpa.

Veja em cada colega um colaborador.

Não invada a privacidade de ninguém, respeite o espaço alheio.

Evite a todo custo brincadeiras que possa denegrir a imagem de alguém.

Ajude de coração e não com má vontade.

Seja sempre sorridente e amigável essa é uma forma inteligente de se aproximar melhor das pessoas.

Seguindo as dicas acima você profissional que deseja ter sucesso na empresa em que trabalha, terá melhores condições do que aqueles que apenas reclamam e falam mal de tudo e todos.

Profissionalismo é questão de atitude. 

Pense nisso e avance cada vez mais. O sucesso lhe espera.


Eugênio Sales Queiroz  |  Publicado em: 04/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

3 palavras que promovem o fracasso



No conto de Ali Babá e os 40 ladrões a frase abre-te sésamo teria a mágica propriedade de um controle remoto. Pronunciá-la era o suficiente para que a entrada da caverna dos tesouros roubados fosse aberta, deixando o protagonista da história rico. Sésamo em português de Portugal é o nosso gergelim (aquele que vem em cima do pão). Sua planta se abre de forma lenta, soltando as sementes aos poucos, tal qual se espera de um depósito tão valioso. Era o inacreditável poder da analogia.

Diferente da fantasia de Ali Babá, há 3 palavras que são verdadeiramente capazes de alterar o andamento das coisas, mas ao invés de atrair riquezas, elas promovem o fracasso quando pronunciadas em sequência. Vamos ver como funciona a mecânica por trás da expressão eu vou tentar.

A falta de compromisso e confiança

Qualquer acordo que envolva a frase eu vou tentar já começa dando errado.  Para aquele que diz, é uma declaração da sua provável incapacidade e, por isso, não conseguir é um resultado bastante aceitável. Quem escuta, por outro lado, endossa a postura e passa a esperar por uma falha. Nesse casso, o sucesso é lucro. Se as duas partes veem o fracasso como sendo a opção mais provável, não há por que fazer um esforço a mais no sentido de conseguir.

O medo de fracassar

Não há nada de errado em fracassar. De fato, toda grande conquista precisou de uma série de fracassos até que encontrasse um modelo de funcionamento ideal, ou visto de outra forma, talvez o fracasso seja a grande matéria prima do sucesso.

O problema está em tentar ao invés de estabelecer uma meta de conseguir. Somente através de um esforço genuíno é possível obter resultados confiáveis sobre o que pode ou não dar certo. O que não acontece quando, motivado pelo medo de falhar, se inicia a empreitada usando a expressão eu vou tentar.

A exclusão das alternativas

A flexibilidade é outro grande componente do sucesso. Significa adaptar as estratégias e ações às circunstâncias, em prol de um objetivo final amplo, buscando alternativas mais inteligentes diante de cada novo pequeno fracasso. Isso exige comprometimento com a meta de conseguir.

Aqueles que simplesmente tentam, deixam o assunto de lado no primeiro revés. Afinal, o fracasso sempre foi a opção mais provável para eles.


Pedro Henrique Souza  |  Publicado em: 02/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 20 de outubro de 2012

Três Dicas para você negociar melhor



1 - Concentre-se na oportunidade: Uma série interessante de estudos experimentais sugere que os negociadores, que se concentram no que esperam alcançar antes da negociação, se saem melhor em negociações de preço do que aqueles que se concentram no que querem evitar. Os que escreveram sobre o que pretendiam alcançar se saíram muito melhor do que os que escreveram sobre os erros que estavam tentando evitar.
2 - Sua apresentação deve vencer o filtro cultural: Para chegar ao fechamento da venda, você deve "beijar, cumprimentar ou apertar as mãos?”. A cultura é muito importante em uma negociação. Você e seu cliente podem possuir perspectivas culturais muito diferentes em relação ao objetivo da negociação, à comunicação e aos comportamentos. Um silêncio prolongado significa respeito, surpresa ou uma tática para que o outro lado fale alguma coisa? Quando a sua negociação atravessa fronteiras culturais ou passa por outras divisas, um foco na cultura pode ajudar na criação e na exigência de valor.
3 - Aprenda as palavras exatas: Faça isso inicialmente e, em seguida, deixe que a adaptação ocorra naturalmente. Eis as palavras: "Como o senhor sabe, Henry Ford foi um dos maiores executivos que o mundo já teve. Todas as vezes que Ford se via numa situação como esta em que o senhor se encontra hoje, ele se sentia muito como o senhor se sente. Se era a coisa certa, ele queria ter certeza e a fazia. Se era a errada, queria também ter certeza, e a evitava. Não é mais ou menos assim que o senhor se sente, também? “Eis o que o Ford costumava fazer. Pegava uma folha de papel comum e traçava no meio dela uma linha vertical. No lado esquerdo escrevia sim e, sob essa palavra, listava todas as razões favoráveis à decisão. No lado direito, sob o não, relacionava todas as razões contrárias”. Quando usar essa técnica a coluna do SIM dever ser sempre maior do que a do NÃO.

1 - Concentre-se na oportunidade

Uma série interessante de estudos experimentais sugere que os negociadores, que se concentram no que esperam alcançar antes da negociação, se saem melhor em negociações de preço do que aqueles que se concentram no que querem evitar.

Os que escreveram sobre o que pretendiam alcançar se saíram muito melhor do que os que escreveram sobre os erros que estavam tentando evitar.

2 - Sua apresentação deve vencer o filtro cultural

Para chegar ao fechamento da venda, você deve beijar, cumprimentar ou apertar as mãos?. A cultura é muito importante em uma negociação. Você e seu cliente podem possuir perspectivas culturais muito diferentes em relação ao objetivo da negociação, à comunicação e aos comportamentos.

Um silêncio prolongado significa respeito, surpresa ou uma tática para que o outro lado fale alguma coisa? Quando a sua negociação atravessa fronteiras culturais ou passa por outras divisas, um foco na cultura pode ajudar na criação e na exigência de valor.

3 - Aprenda as palavras exatas

Faça isso inicialmente e, em seguida, deixe que a adaptação ocorra naturalmente.

Eis as palavras: Como o senhor sabe, Henry Ford foi um dos maiores executivos que o mundo já teve. Todas as vezes que Ford se via numa situação como esta em que o senhor se encontra hoje, ele se sentia muito como o senhor se sente. Se era a coisa certa, ele queria ter certeza e a fazia.

Se era a errada, queria também ter certeza, e a evitava. Não é mais ou menos assim que o senhor se sente, também? “Eis o que o Ford costumava fazer. Pegava uma folha de papel comum e traçava no meio dela uma linha vertical. No lado esquerdo escrevia sim e, sob essa palavra, listava todas as razões favoráveis à decisão.

No lado direito, sob o não, relacionava todas as razões contrárias”. Quando usar essa técnica a coluna do SIM dever ser sempre maior do que a do NÃO.


Prof. Menegatti  |  Publicado em: 18/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Qualidade com autoridade ou submissa?



O que a empresa quer? Uma Qualidade com autoridade ou uma Qualidade submissa a outros interesses que não as dos clientes?
Passa empresa, passa estrutura, passam níveis hierárquicos e continuamos vendo que as pessoas não entendem a importância da imparcialidade de um processo de Qualidade. Por isso a indústria automobilística e a aeronáutica, respectivamente através da ISO/TS 16949 e a ISO 15100 dá poderes à equipe da Qualidade até de parar uma linha de produção. A Qualidade não pode e não deve ser subordinada a quem toma decisões relativas a produtividade, dinheiro, etc., pois esses interesses serão sempre maiores do que o primeiro princípio da Qualidade, "Foco no Cliente". Eu era gerente industrial numa empresa e comandava vários processos entre eles a Qualidade e fui auditor na auditoria interna e tomamos uma não conformidade pela auditoria da certificadora, por isso. Como eu, comandando a Qualidade, poderia estar isento numa auditoria dos meus próprios processos? Nunca é bom escutar, ainda mais diante de todos os processos, que a Qualidade não pode fazer o que deve fazer, isto tira toda a sua autoridade de pensar exclusivamente no cliente, ela é o representante do cliente na empresa. Nunca o desabastecimento, a parada de produção, etc., pode ser mais importante do que barrar um produto ruim de ser entregue ao cliente. Cito o exemplo da Toyota que, ao ter necessidade de recall no seu carro, o seu presidente veio a público afirmando que tinha parado a produção até se identificar o problema, mostrando preocupação com os clientes. A peça tem problema, mas o mercado não pode ficar sem ela até se resolver o problema? Converse com o seu cliente, explique o que deve ser feito e consiga uma evidência para mostrar á Qualidade que estão sendo enviados, itens com problemas ao cliente, contudo com a sua aprovação e um prazo definido para se resolver esse problema. Senão a Qualidade terá, sim, autoridade para impedir que esses itens sejam enviados para o cliente. Ou pode abrir uma não conformidade maior porque a empresa sabe que os itens estão com problemas, o cliente não está sendo atendido nas suas necessidades e expectativas e, mesmo assim, está entregando a ele peças ruins...Claro que ninguém deve ser louco de pensar só no cliente em detrimento da sustentabilidade econômica da empresa, contudo, aprenda a escutar mais a Qualidade e não a tratar como culpada pela não qualidade. A Qualidade não faz qualidade, quem a faz errada é o processo Comercial pensando só em lucro, o processo de Suprimentos pensando em só comprar mais barato, a Engenharia qurendo economizar nos projetos e todos não sabendo identificar as necessidades e expectativas dos clientes. esse cliente não compará mais e a empresa só venderá uma vez..

O que a empresa quer? Uma Qualidade com autoridade ou uma Qualidade submissa a outros interesses que não as dos clientes?Passa empresa, passa estrutura, passam níveis hierárquicos e continuamos vendo que as pessoas não entendem a importância da imparcialidade de um processo de Qualidade.

Por isso a indústria automobilística e a aeronáutica, respectivamente através da ISO/TS 16949 e a ISO 15100 dá poderes à equipe da Qualidade até de parar uma linha de produção. A Qualidade não pode e não deve ser subordinada a quem toma decisões relativas a produtividade, dinheiro, etc., pois esses interesses serão sempre maiores do que o primeiro princípio da Qualidade, Foco no Cliente.

Eu era gerente industrial numa empresa e comandava vários processos entre eles a Qualidade e fui auditor na auditoria interna e tomamos uma não conformidade pela auditoria da certificadora, por isso. Como eu, comandando a Qualidade, poderia estar isento numa auditoria dos meus próprios processos? Nunca é bom escutar, ainda mais diante de todos os processos, que a Qualidade não pode fazer o que deve fazer, isto tira toda a sua autoridade de pensar exclusivamente no cliente, ela é o representante do cliente na empresa. Nunca o desabastecimento, a parada de produção, etc., pode ser mais importante do que barrar um produto ruim de ser entregue ao cliente.

Cito o exemplo da Toyota que, ao ter necessidade de recall no seu carro, o seu presidente veio a público afirmando que tinha parado a produção até se identificar o problema, mostrando preocupação com os clientes.

A peça tem problema, mas o mercado não pode ficar sem ela até se resolver o problema? Converse com o seu cliente, explique o que deve ser feito e consiga uma evidência para mostrar á Qualidade que estão sendo enviados, itens com problemas ao cliente, contudo com a sua aprovação e um prazo definido para se resolver esse problema.

Senão a Qualidade terá, sim, autoridade para impedir que esses itens sejam enviados para o cliente. Ou pode abrir uma não conformidade maior porque a empresa sabe que os itens estão com problemas, o cliente não está sendo atendido nas suas necessidades e expectativas e, mesmo assim, está entregando a ele peças ruins...

Claro que ninguém deve ser louco de pensar só no cliente em detrimento da sustentabilidade econômica da empresa, contudo, aprenda a escutar mais a Qualidade e não a tratar como culpada pela não qualidade.

A Qualidade não faz qualidade, quem a faz errada é o processo Comercial pensando só em lucro, o processo de Suprimentos pensando em só comprar mais barato, a Engenharia qurendo economizar nos projetos e todos não sabendo identificar as necessidades e expectativas dos clientes. esse cliente não compará mais e a empresa só venderá uma vez..


Carlos F.S. Lagarinhos  |  Publicado em: 19/09/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Quando tudo está sob controle, você não está correndo o suficiente! (2/2)

 = continuação =

Pegou seus cadernos, agendas e anotações das visitas do consultor e encontrou as sinopses das orientações e percebeu, imediatamente, diante daquilo que as dificuldades lhe impunham, que os resultados eram ruins por causa das más decisões tomadas e estas eram decorrentes da resistência das pessoas às mudanças. E anotou:

Necessidade de mudanças  > resistência  > (longas) discussões internas  > decisões viciadas

Foi interessante notar que o consultor apresentara um slide diferente disso, que ele copiara na ocasião:

Missão e Visão  > Definição da Política  > Elaboração do Plano de Objetivos e Metas > Monitoramento  > Ações de Melhoria

Era isso! Eureka!!!!

Aqui estava a diferença fundamental. Sua equipe estava se justificando após tomar medidas não apropriadas, e ele viu isso com clareza agora: em vez de agir, interferir, interromper processos não adequados, eles apresentavam justificativas para os patamares atingidos.

Ora, quem iria agir? Quem iria se manifestar e confrontar essa situação?

Claro, o presidente entendeu: era ele.

Por isso aquela fisionomia de surpresa que seu RD Representante da Direção, o seu dileto amigo João, mostrou ao término da reunião de análise crítica! O RD esperava que o presidente se manifestasse. E ele tinha que ter se manifestado, tinha que ter se posicionado mais clara e fortemente.

Como não o fizera, ele, o presidente, entendia agora e percebia, atônito, que recebia sozinho a pressão dos acionistas. O que fazer? Teria que recomeçar a construção de um (novo) sistema? Seria esta a solução? Ele viu anotações rabiscadas ao lado:

Definir causas e efeitos > compreender relações e inter-relações  > interferir, agindo na raiz dos problemas > monitorar e acompanhar o sucesso das intervenções  > traçar novas metas e desafios

O presidente mandou chamar o seu consultor externo e, numa atualíssima sessão de coaching, conversou longamente com ele. Pediu que o consultor refizesse seus comentários e críticas e, com clareza, compreendeu cada um dos desvios pelos quais optou ao longo dos últimos meses.

Agora, entretanto, enxergava bem melhor e estava disposto a tomar os rumos corretos.  Percebia que a maneira como o Sistema de Gestão estava estruturado, apropriada à época da implementação, já não o satisfazia agora, diante da pressão e das dificuldades atuais, dos resultados ruins e da velocidade das mudanças.

Em resumo, todas as informações, dados e alternativas que o seu Sistema de Gestão lhe podia oferecer não lhe satisfaziam mais!

Era hora da melhoria contínua!!!!!!!!!

Parece que, finalmente, os caminhos e opções estavam se clareando para o presidente.

Prá você, líder, ainda não está claro?

Como está realmente o seu Sistema de Gestão? Ele foi certificado, mas os ganhos não estão visíveis? As decisões não fluem? O time se perdeu pelo caminho e está apático? Os objetivos e metas nada têm de desafiadores? Parece faltar garra na busca dos patamares de melhoria?

Você pode estar à beira de um precipício ou diante de uma encruzilhada e as suas opções são: decidir sozinho o que fazer ou pedir ajuda a quem já se deparou com isso e tem experiência sólida na solução dessas questões.

Que tal avaliar melhor o estágio do Sistema de Gestão de sua organização?.


Amaury Silvio Botelho  |  Publicado em: 20/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br