terça-feira, 31 de julho de 2012

Coopere para Crescer! Mexa-se!



Você acha que funcionário fantasma é coisa de repartição pública?

Se você acha que funcionário fantasma é coisa só de repartição pública, está muito enganado. Acredite: o mundo corporativo, isto é, das empresas, também está cheio de assombrações!

Diferentemente dos fantasmas públicos, que penduram o paletó ou a bolsa na cadeira e recebem salário sem trabalhar, e esclareço aqui que não são todos, pois, tem muito servidor público que é um sucesso e um exemplo para a sociedade, mas em nosso país ainda é a menor turma!

Outro dia iniciei uma palestra num congresso público com mais de mil servidores e comecei falando assim: “O menino chamou o outro para brincar e disse”: - “Vamos brincar!” E o outro respondeu: - “Vamos, de quê?” E ele disse: - “De funcionário público”. E o outro respondeu novamente: - “E como é que é?” E ele então disse: - “Quem se mexer primeiro, perde!”.

Foi uma gargalhada geral, porém eu emendei: - “É essa a imagem que a sociedade brasileira tem de vocês”. Houve um silêncio com as pessoas concordando com a cabeça.

Então mostrei a capa da Revista Veja daquela semana que estampava o concurso público como sendo novamente um grande negócio e que o diferencial que se espera é a competência, o currículo, a atitude e a iniciativa para o trabalho.

Vamos a nossa colocação inicial: - Isso é coisa somente de empresa pública? Tem muito funcionário que na empresa privada cumpre horário, segue normas, obedece a chefes... O problema é que o trabalho deles não faz a menor diferença, não dá nenhuma visibilidade. Por isso é que os chamo de “fantasmas”.

Penso assim, como pode alguém querer ter ascensão na carreira se é “invisível” na organização? Não basta trabalhar direito e fazer o que esperam que você faça. De alguma forma você precisa se destacar fazer o seu trabalho aparecer. Não basta ser honesto, precisa parecer ser honesto, vender sua imagem.

Avalie nesse momento sobre a função que exerce, se ela não requer mais responsabilidades ou que você busque uma nova reciclagem, seja você um líder de empresa ou um servidor do serviço público. Conhecimento não ocupa espaço e atitude é o que faz a diferença. Aliás, conhecimento reduz incertezas.

Se assim mesmo seu trabalho não causa nenhum “flash”, nenhum impacto, nenhuma visibilidade, o que está esperando para sair daí?

Mude de vida, busque alternativas, o mundo precisa de pessoas criativas, cooperadoras, que usem suas atitudes a favor do conhecimento e das novas tecnologias.

Se você mudar, o mundo muda com você. Despeça-se do seu “antigo eu” e abrace uma nova maneira de ser. As oportunidades estão esperando você. Não ofereça desculpas ao mundo, ofereça ação!

Seja como for, mexa-se.

Pois parado você não ficará. Quem fica parado é poste. Ou você melhora ou piora. Lembre-se, a escolha é sua!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 19/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Carisma Profissional. Você Tem?



No livro “O Código da Inteligência e a Excelência Emocional” o autor Augusto Cury, define carisma como “a capacidade de encantar, envolver, surpreender, admirar, os outros e a si mesmo”.

Nos tempos de competição acirrada ter carisma profissional é saber exatamente como lidar com colegas de trabalho, parceiros de negócios, clientes, superiores, etc.

Então, desenvolver o carisma profissional significa saber vencer as barreiras da comunicação intra e interpessoal.  É não “bater” de frente com as outras pessoas.

É saber respeitar o outro como ele é.

É identificar a característica de cada interlocutor e saber conviver da melhor forma possível.

Quando estou realizando consultoria em alguma empresa, o que mais escuto dos funcionários é que a convivência está cada dia mais difícil.

Ao que eu respondo: mas o preço do sucesso, o lugar mais alto do pódio está reservado exatamente para aquele profissional que consegue vencer a barreira da comunicação usando de forma exemplar o seu carisma profissional.

O ser humano, como diz o autor Augusto Cury, no livro já citado: “Quem consegue decifrar o Código do Carisma, vive melhor, ama mais, curte mais a vida, supera o cárcere da rotina, rompe as tramas da mesmice.

Em outras palavras, para você ser um verdadeiro vencedor no sentido pleno da palavra, você deverá usar do seu carisma próprio, e assim novas portas se abrirão naturalmente, até porque, nos tempos de hoje, ninguém consegue mais conviver ou realizar trabalhos com pessoas antipáticas e de pouco acesso.

Pense nisso e reavalie como vai ser carisma pessoal e profissional.

Eugênio Sales Queiroz  |  Publicado em: 05/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 29 de julho de 2012

A quantas anda o planejamento da sua carreira?



Assunto mais do que recorrente no início de todos os anos, o planejamento de carreiras costuma perder sua força com o passar do tempo. E os motivos para isso são muitos e já conhecidos por todos nós. Por isso, a pergunta que fica é: o que já conseguiu colocar em prática e o que falta para que suas ideias possam, finalmente, ser transformadas em realidade?

Desculpas como falta de tempo, urgências do dia a dia e situações inesperadas não podem ser empecilhos para a dedicação ao cumprimento dos objetivos planejados. Escolha o dia que for mais tranquilo no trabalho e dedique algum tempo à tarefa de revisar suas metas de acordo com os resultados alcançados até o momento.

Não tenha receio de fazer os ajustes necessários, mesmo que isso implique em prorrogar determinados projetos já para 2013.

Essa é uma alternativa interessante especialmente para quem se percebe desesperado com o acúmulo de pendências, o que pode ser explicado sem arrependimentos se tópicos, antes impensados, tiverem sido concluídos com sucesso. 

Outra alternativa para o replanejamento das atividades ainda não postas em prática é um pit-stop. Além de proporcionarem o descanso merecido para recarregar as baterias, os dias fora da empresa – mesmo que no meio das férias - representam uma ótima oportunidade para investir tempo e energia em temas que se mostraram truncados.

Um bom exemplo disso são os cursos de idiomas, que geralmente passam a ter turmas para módulos intensivos, capazes de acelerar o aprendizado e sanar o atraso. Participar de uma especialização no exterior também é uma boa pedida, pois, mais que ganhar experiência em temas específicos da sua área de atuação e aperfeiçoar a língua estrangeira, o contato com outra cultura poderá abrir as portas da percepção e trazer novos significados para sua existência.

Seja qual for o saldo parcial, saiba que ainda há muito tempo para se desenvolver e fazer sua carreira evoluir este ano. Caso perceba que está muito longe do estabelecido, crie estratégias para se lembrar com mais frequência das metas e já agende os próximos check-points, que podem ser mensais, inclusive.

Não aguarde mais pelo “Dia D” e entre em ação para fazer a diferença na sua vida.

Ou deixe para “reciclar” suas promessas de final de ano quando dezembro chegar.

Eduardo Shinyashiki  |  Publicado em: 26/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 28 de julho de 2012

13 dicas de produtividade



Muito interessante o artigo de Marcos Gomes, com 13 dicas bem práticas de produtividade. Reproduzo abaixo as dicas com alguns comentários pessoais.

1. Não fico com Twitter e Messenger aberto.

Normalmente tenho eles na aba do navegador, caso alguém entre em contato, mas concordo, para tarefas mais específicas, fecho-os também.

2. Não deixo o email aberto o dia todo. Crio limites e olho apenas nos horários pré-estabelecidos.

Taí algo difícil. Estou sempre com meu email aberto. Contudo, minha tarefa é atender clientes na consultoria, realmente preciso estar com ele aberto. As questões que tenho para fazer não uso com email, uso com agenda.

3. Não uso email como lista de tarefas, e, principalmente, não uso estrelas (no Gmail) como tarefas. Email é comunicação, coisas a serem feitas precisam estar em outro ambiente, que possa ser acessado sem eu ver a inbox cheia de novas mensagens. Se vou ver o que tenho pra fazer e vejo uma mensagem do meu amigo cheio de links interessantes, perco o foco, deixo de fazer o que devia ser feito, começo a procrastinar, caos.

Com certeza, concordo. O vício do email é forte. Ter um aplicativo de tarefas ou uma agenda valoriza o tempo.

4. Mantenho a caixa de entrada de emails sempre vazia. Uso a técnica InboxZero. Sempre que abro a caixa de entrada devo tomar uma das atitudes abaixo com cada uma das mensagens, até a inbox ficar vazia:

delegar pra alguém,deletar,responder imediatamente se for urgente,colocar na pasta Responder depois,criar um item na lista de tarefas.

Uso muito esta tecnica também. Nada para depois. Fico nervoso se fica algum email pendente na minha caixa de entrada.

5. Não preciso responder todos os emails imediatamente, mas preciso esvaziar a caixa de entrada processando todas as mensagens, respondendo as urgências e colocando as demais para serem respondidas depois ou como tarefas na lista de tarefas externa.

Ainda não usei tarefas externas para responder emails, deixo-as na caixa de entrada. Mas, achei a dica útil.

6. Divido contextos e horas, pessoal e profissional. Me esforço pra ter disciplina: das 9 às 12, só olho coisas profissionais, das 12 às 14 resolvo as pessoais, depois profissionais novamente. Trocando o contexto do email e da lista de tarefas. Quando fecho a lista profissional, acabou, me concentro na lista pessoal.

Importante dividir isto, embora no dia a dia, seja difícil, pois nos atropelam coisas pessoais por vezes em horário normal.

7. Tenho inbox de tarefas de fácil acesso (que não dê trabalho de inserir itens) – no meu caso é um bloco de papel e o aplicativo Things para iPhone. Quando lembro de algo, coloco numa das caixas de entrada (bloco de papel ou iPhone), dependendo do que estiver mais à mão. Mais tarde eu organizo as coisas que coloquei na inbox num dos contextos (pessoal ou profissional).

Faço similar, mas sempre usando agenda como anotador de coisas a fazer.

8. Pra organizar os projetos uso o GTD (Getting Things Done), uma excelente metodologia descrita no livro A Arte de Fazer Acontecer.

Bem interessante.

9. Relaxo. Sim, é preciso relaxar e ter foco no que estou fazendo agora. Se estou escrevendo um texto e lembrei de olhar a cotação de uma TV nova, coloco isso na inbox (papel ou iPhone) e continuo no meu texto. Com o tempo vamos aprendendo a não deixar a mente desfocar.

Faço assim as vezes e por outras vezes mudo de foco e volto. Relaxar faz com que a mente tenha maior criatividade, muitas vezes.

10. Só coloco no calendário coisas que inadiavelmente precisam ser feitas naquele dia específico. Pagar o aluguel e comparecer à consulta médica são bons exemplos. Tarefas como Ligar no plano de saúde e marcar oftalmologista não precisam ser feitas num dia específico, ficam na lista de tarefas e serão feitas quando chegar a vez.

Meu receio da lista de tarefas neste sentido é deixar para depois, deixar para depois e ficar para depois. Na agenda, faço ou reagendo, mas sempre tenho a agenda como lembrete.

11. Lembro sempre que urgente é diferente de importante. Preciso resolver as urgências, mas preciso principalmente fazer as coisas importantes – são elas que pagam nossas contas, mudam nossa vida e nos trazem felicidade.

Com certeza. Relatórios são um bom exemplo.

12. Aprendi a exigir menos de mim mesmo e dizer mais Não. Pediram para eu escrever um post no BlogDoCarrão e estou atolado? Digo Não de maneira educada e sincera.

Dizer não ajuda mais que prejudica. Temos que ter tempo para coisas importantes e ter tempo significa que este tempo será bem empregado.

13. É preciso também ter consciência de que não vou fazer tudo. Resolvo as coisas importantes e relaxo com o resto. O objetivo é produzir mais em menos tempo, para poder trabalhar apenas no que gosto e curtir minha noiva mais horas por dia.

Foco profissional e pessoal. Quando encontramos equilíbrio nisto, temos muita felicidade.

As dicas vieram deste site.

Gustavo Rocha  |  Publicado em: 27/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Como negociar prioridades


Mais uma vez Christian Barbosa nos auxilia com dicas sobre como negociar prioridades para obtermos mais tempo.

Divido com vocês o artigo dele e teço meus comentários após.

5 formas de negociar prioridades

Seja com seu chefe, colega de trabalho ou cliente é importante ter clareza do que é prioritário de ser feito, caso contrário tudo vira urgente e você acaba se perdendo.

Na experiência que estou fazendo de acordar mais cedo, para aumentar o nível de resultado, é nítido nos comentários das pessoas que estão aderindo à experiência que eles conseguem melhorias, pois simplesmente nessa hora adicional eles focam em prioridades reais, sem ninguém atrapalhar.

Selecionei 5 formas de você negociar e estabelecer prioridades. Claro que o assunto não termina aqui, mas é bom começo.

1 – Tenha controle do seu dia

Não adianta querer priorizar se você não tiver um planejamento, são coisas ligadas, mas que acontecem em uma ordem. Primeiro eu preciso puxar da cabeça tudo que tenho para fazer, depois eu planejo isso nos próximos 3-5 dias e ai eu priorizo diariamente o que deve ser feito primeiro e depois. Se você não sabe o que deve fazer e ficar apenas recebendo e-mails ou lembranças te dando ordens do que fazer você não vai conseguir priorizar de forma eficaz.

2 – Antecipe ao máximo

Sempre que possível não espere a prioridade virar urgência para fazer. Quanto mais antecedência você tiver, mais flexibilidade terá na hora de definir o momento certo de execução. Adiar uma prioridade que tem prazo para um momento de melhor performance pessoal é super saudável, o problema é quando você tem de fazer a prioridade porque é o limite da entrega.

3 – Negocie prioridades antes de serem urgências

Se você sabe que algumas prioridades dependem de terceiros, não espere que eles lembrem da prioridade na ultima hora. Você não pode mudar o modo das pessoas se planejarem, mas o seu planejamento pode inferir na boa produtividade de toda a equipe. Pequenos e-mails de lembrete ou de oferecimento de ajuda ajudam a relembrar a tarefa.

4 – Negocie com seu chefe

Eu não aceito quando delego uma tarefa e a pessoa simplesmente retorna: "não dá pra fazer". Não dá por que? Quais as prioridades? É bem diferente quando eles chegam e falam: "eu estou com essas prioridades na semana, o que você acha que deve ser priorizado?". O líder tem de saber o que é prioritário, ele junto com você pode negociar as prioridades e os prazos. Haverá dias que vai precisar de "tempo extra", mas na maior parte dos casos deverá ser possível ajustar.

5 – Negocie com base no resultado

Se tiver dúvidas do que deve ser priorizado, eu sugiro "elevar" o questionamento para as metas, momento, visão ou missão da empresa. Precisa aumentar o faturamento? Priorize as atividades de faturamento. Precisa aumentar a qualidade de serviço? Priorize o atendimento ao cliente. Priorizar significa dar uma ordem de execução, não esquecer a atividade, por isso saber o momento certo de fazer se torna imprescindível nessa decisão.

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/senhor-do-seu-tempo/2012/07/04/5-formas-de-negociar-prioridades

Em resumo, quando você for negociar com seu chefe tempo e prioridades, pense sempre no que outro lado quer e não apenas nas suas necessidades.

Quer dizer, se você está atarefado, isto não é um motivo suficiente. Para sê-lo aos olhos do seu chefe, mister que você demonstre os riscos de uma tarefa ter que esperar a outra ser feita, que apesar de todo seu esforço, há necessidade de mais pessoas envolvidas, enfim, justifique com razão para colher os resultados.

Para gerar tempo, precisa-se começar a fazer as prioridades. Para negociar prioridades, use as dicas acima.

Use seu tempo com sabedoria, afirma Christian Barbosa. Concordo.

Cada segundo pode fazer a diferença.

Gustavo Rocha  |  Publicado em: 18/07/2012, nosite: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As empresas, seus planos e o horizonte perdido




Especialistas em gestão no mundo todo dizem que nas empresas não faltam planos, mas determinação para colocá-los em prática e torná-los uma realidade.

A questão que merece ser debatida é: o que são planos, se compromissos não foram assumidos?

Podemos considerá-los exercícios de futurologia ou mesmo uma simples loteria.

Desenham-se sim, com frequência, três cenários: Situação esperada ou normal, uma melhor e outra pior, mas o que isso representa em termos práticos?

Essas projeções estão mais ligadas às respostas de mercado do que às ações que se possa desenvolver na empresas.

O melhor cenário não é desenhando em função de um trabalho de prospecção mais arrojado, mas de um momento econômico favorável.

Poucas empresas, nesse exercício de planejamento, delineiam para quem esperam vender, em que meses e quais volumes. As projeções são feitas na ordem macro.

Dessa forma, o sucesso ou fracasso estão mais ligados às respostas de mercado do que a ações coordenadas.

A economia num país ou mundial experimenta ondas de bons e maus momentos e as empresas precisam aprender a trabalhar com esse fator, tendo sempre o plano B para reação.

Os horizontes para uma empresa podem ser aqueles observados ou aqueles que são criados.

Empreendedorismo é a capacidade não só de aproveitar oportunidades, mas de criá-las. Esta segunda parte da  definição era a predileta de Akio Morita, um dos criadores da Sony.

Foi a visão do plano B que levou um grupo de jovens a desenvolver produtos que transformaram a Microsoft no que ela é hoje.

Gosto de ler biografias por encontrar histórias de muita luta, dedicação, dificuldades, mas vitórias.

Não consigo me lembrar de nenhuma onde o fracasso ou a derrota fossem atores principais. A derrota não faz história, no máximo é um ingrediente para tornar alguém um herói.

Muitas empresas abrem mão de um futuro promissor justamente por falta de compromisso de seus gestores com a sua criação.

Um amigo nos diz sempre, com muita razão, que nas organizações há ralos, por onde escoam idéias, energia, recursos, patrimônio e muita saúde.

Considere, por exemplo, que os lucros do primeiro trimestre do ano na sua empresa foram cinquenta por cento menores do que haviam sido planejados.  Que medidas corretivas ou  ações serão efetivamente  implementadas para recuperar essa perda?

É muito comum os gestores ficarem aguardando a reação do  mercado ou o resultado do próximo trimestre para agirem.

Poucas são as possibilidades de recuperação dos lucros, quando um semestre todo não atendeu as expectativas.

Nesse panorama, os gestores trabalham sob enorme pressão para evitar maiores perdas e não para construir o futuro.

Há situações mais críticas, quando, para superar o desconforto dos maus resultados, assume-se como meta o plano com o pior cenário.

Muitos planos formalizados são repetições dos resultados do ano anterior. No melhor cenário aumentam-se dez por cento e no pior  reduz-se, também, dez por cento as receitas, com alguns ajustes nas despesas.

Isso pode significar não apenas a perda de dez por cento das receitas, mas a entrada na zona do prejuízo.

Esta é uma situação inaceitável.  Formalizar e publicar um plano B ou C, com estas características, é reconhecer a incapacidade de reação da equipe.

Resta, nesse caso, apenas uma saída: Torcer para que não aconteça, pois já não há muito que falar de futuro, o horizonte está perdido.

Ivan Postigo  |  Publicado em: 19/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

Dicas de quem sabe aproveitar seu tempo com sucesso




Muito se fala de Gerenciamento de Tempo nos dias de hoje.
E cada vez mais parece impossível encontrar "tempo" para gerenciar o próprio tempo!
Por vezes, a motivação que nos falta é a de conhecer exemplos concretos de como uma definição correta das nossas prioridades de vida pode facilitar nosso sucesso e não falamos aqui apenas do sucesso financeiro.
Conheça dicas de algumas das figuras mais importantes do panorama corporativo internacional sobre como lidar com o difícil equilíbrio entre o Trabalho e a Qualidade de Vida:
  1. Mantenha uma Atitude Positiva (Andrew Carnegie)
"Existem poucas chances de sucesso quando o mau humor predomina"
Reserve tempo para se divertir, cultive o bom humor fazendo coisas que lhe façam rir, seja assistir a uma boa comédia ou sair com os amigos para soltar algumas boas gargalhadas.
  1. Cuidado com o Sucesso (Bill Gates, fundador da Microsoft)
"O sucesso é um péssimo professor. Ele seduz pessoas inteligentes a pensar que nunca irão falhar".
Reveja seus objetivos de vida.
O que é o Sucesso PARA VOCÊ?
Como medir o grau de felicidade em sua vida pessoal e profissional? E principalmente, qual o preço que você está disposto a pagar pelo sucesso?
  1. Faça pelo prazer de fazer (Donald Trump, CEO da Trump Organizations)
"Eu não faço as coisas pelo Dinheiro. Faço porque gosto de Fazer!"
Descubra o que realmente lhe dá prazer de fazer.
Invista seu tempo nisso e deixe de lado as tarefas e "obrigações" que se tornaram obstáculos neste percurso.
  1. Esteja atento às oportunidades (Warren Buffet, investidor)
"Eu faço as coisas quando a oportunidade se apresenta".
Para estar atento às oportunidades, você precisa estar focado no que acontece ao seu redor.
Não deixe que as suas tarefas e rotinas cotidianas o impeçam de acompanhar o que está acontecendo. Guarde tempo para manter-se informado e atualizado.
  1. Seja realista (Jack Welch, Ex-CEO da General Electric)
"Encare a realidade como ela é, não como ela foi ou como você gostaria que fosse".
"Sonhar é fundamental para alcançar o sucesso, mas precisamos reconhecer a realidade como ela é!"
Principalmente em um mundo onde os acontecimentos se sucedem a um ritmo alucinante.
Conselhos válidos de grandes personalidades...
Porém, o mais interessante é que todos têm algo muito simples em comum: enfatizam a importância da sua capacidade de definir prioridades e assim dar o devido valor ao que realmente merece sua dedicação.
Aproveitar bem o tempo é não desperdiçá-lo.
Não é resolver mais. É resolver melhor: situações, rotinas, problemas e tarefas que não requerem realmente o seu envolvimento direto.
É claro que há ferramentas modernas como a Telefonia Celular, a Internet e os Assistentes Virtuais.
No entanto o ingrediente principal é a sua capacidade de decidir o que realmente importa e assim, revolucionar a maneira como você aproveita o seu tempo.
Por Alexandre Borin – Diretor Executivo
Publicado no Boletim SAESP n° 12

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Falha Humana (2/2)

 - continuação -


Também há questões sociais, econômicas e tecnológicas envolvidas. Em nossa sociedade – principalmente o Brasil – a formação escolar do indivíduo é calamitosa por uma série de razões e isso ocasiona um baixíssimo rendimento escolar e cultural. O aluno pensa que está “tudo bem” em apenas tirar a nota mínima para passar de ano ou que o importante é ganhar grana ou se livrar logo da escola. Mas, quando chega à idade madura, percebe que não tem as competências e qualificações necessárias para cargos melhores e sua sobrevivência fica difícil, pois os modismos de sua tribo agora são motivo de segregação.

Como não há estímulos oficiais a uma educação de maior qualidade (por exemplo, quem teve aulas de liderança, ética ou análise crítica de riscos?) e a educação é falha por políticas oficiais retrógradas, salários baixos dos docentes e falta de estímulo à pesquisa, esta situação não muda e as pessoas tem grande déficit de competências e assim caminha a inanidade.

Outro ponto importante é que a plataforma tecnológica atual nos permite gerar mais informação do que somos capazes de assimilar ou compreender, então vivemos uma fragmentação. Cada um está no seu “quadrado” e não tem condições de entender o quadro geral.

Isto é perigoso. Geramos hoje, aproximadamente 9,57 zettabytes, que podem ser convertidos em mais de 10 milhões de terabytes de informação anualmente. É impossível acompanhar a velocidade das mudanças. Isso causa angústia e inconformismo, pois já não mais sabemos como funcionam as coisas. Mas é possível sermos humildes e nos dedicarmos a fazer nosso melhor, em áreas de especialidade e desenvolvermos resiliência e nexialismo.

Mas, qual seria o impacto desses erros nas organizações? Muito grande. Creio que mais de 25% das perdas totais de uma empresa se dá por conta de erros. Mas, aqui um alerta é importante: o erro não pode ser considerado “algo que deveria ter sido feito de outra forma”, mas sim, toda a cadeia de processos e ações que envolve o “antes e depois” do erro.

Muitas vezes o erro é apenas resultado de uma gestão ineficiente, de uma liderança incompetente, de uma ferramenta inadequada, da ausência de treinamento, de operações arriscadas com máquinas, de má administração ou retaliações dos colaboradores. Assim, o erro é apenas uma constante final e não a causa geradora de prejuízo. Mormente, as organizações não gostam de ouvir seus erros, mas deveriam se mirar no exemplo da Johnson’s [_e_] Johnson’s cujo antigo lema era: O erro é nossa melhor matéria prima.

Daí uma outra questão: O nível de escolaridade influencia nos erros das pessoas? Provavelmente sim. Quanto menos conhecimento a pessoa tem, mais é propensa a achar que “não tem problema agir assim ou assado”. A indiferenciação é prova de ignorância. Se sua empregada não tem carpete de madeira em casa, pode achar natural limpar o chão com palha de aço e removedor de tinta. Quando você reclama do estrago, ela pode dizer: – Mas, porque não pode?

Da mesma forma, quanto menos a pessoa é escolarizada, menor a qualidade de suas reações à pressão e ao conflito. No entanto, esta não é uma regra universal. Há especialistas que erram muito e tem ótima formação. No entanto, o erro neste caso seria seletiva e qualitativamente diferente. Nunca seria um erro técnico primário, talvez, um erro de avaliação ou similar. Quem sabe um erro por excesso de ego, mas o de baixa escolaridade também pode ser arrogante e vaidoso. Além disso a estupidez não escolhe classe social. A questão é complexa e não permite generalizações descuidadas ou simplistas.

Finalmente, temos outra questão: – Porque as pessoas erram se fazem há 10 ou 15 anos a mesma função e conhecem bem suas atividades? Talvez seja por isso mesmo! Porque estão certas que sabem tudo ou se acostumaram a testar os limites de segurança. Uma hora o fator K aparece e ocorrem erros e acidentes. Outro ponto a se considerar é que depois de anos fazendo a mesma função, cria-se agrado ou rejeição por algumas delas. As últimas são feitas com maior descuido, automaticamente. Mas, aqui também não é possível generalizar, pois temos questões ocupacionais e de sobrecarga de tarefas, numa sociedade que exige cada vez mais produtividade em menos tempo.

O que importa, nestes e em outros casos é a atitude. Frente ao erro, não cabe a discussão da culpa, do remorso ou do medo do castigo, mas buscar o caminho da resolução. Quando se erra, e se descobre o erro, a próxima pergunta é: O que fazer para corrigir? Como evitar que isso ocorra no futuro? Como aprender a melhorar?

Como dizia Sócrates, o conhecimento (que elimina o erro) se inicia pela admissão da ignorância!

Publicado em 17.07.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br, por Prof. Luiz Sérgio Lico

domingo, 22 de julho de 2012

Falha Humana (1/2)



Porque as pessoas erram? Esta é uma pergunta que preocupa muitos gestores, pelo impacto que o erro causa nas operações e rotinas empresariais.

Infelizmente, a abordagem das organizações para solucionar o caso, tem sido sempre negativa, quer dizer: busca-se a “falha humana”, e naturalmente o remédio para isso deve ser uma receita de bolo qualquer. Se avalizada por “alguém do mercado” ela será boa. Se o gajo for um especialista “bem cotado”, melhor. Mas, o que é o erro?

Desde Platão, o problema do erro é uma pergunta constante. Porque erramos, quando sabemos o que fazer ou conhecemos aquilo que visualizamos? Eu conheço Teodoro. O vejo descendo a ladeira e aceno para ele. Mas, caramba! Quando ele chega perto, não é Teodoro. Como pude me enganar assim?

Não há resposta universal, pois o erro depende de fatores tanto objetivos, quanto subjetivos e também topográficos e circunstanciais. Naturalmente, erramos pela nossa própria finitude, ou seja: seres incompletos, limitados no tempo e não perfeitos erram pela impossibilidade material de conhecer tudo.

Também é importante deixar algo claro: o que nos define, enquanto humanos não é tanto o que somos e temos, mas também o que não somos e não temos.  A lacuna, o “gap”, o vazio e a necessidade são partes importantes da nossa existência. Nesse cenário, o erro é mais que uma possibilidade: é uma condição fundamental.

Ademais, não estamos aparelhados para o pleno domínio da realidade. Kant, na Estética Transcendental informa que é impossível conhecer algo que esteja além de nossas capacidades cognitivas, quer dizer, podemos conhecer coisas, mas não o que está por detrás delas. Se insistirmos em conhecê-las, apernas estaremos criando aparatos imaginários e antinomias, quer dizer: coisas que se negam a si próprias.

Já Henri Bergson afirmava que há um descompasso entre ciência e realidade, pois vivemos num universo móvel e fluido da duração, mas para pensarmos e calcularmos, precisamos imobilizar as coisas, congelar as possibilidades e espacializar até o tempo. Daí, decorre que o erro é uma constante, não tanto por falta de um aparato cognitivo, mas por motivos metodológicos ao lidarmos com a realidade.

Já no contexto corporativo e social, falha humana é um “rótulo genérico” e deve ser utilizado com cuidado, pois se um avião cai por “falha humana”, esta pode ter sido ocasionada por um mau funcionamento de algum componente e induzido a erro de julgamento.  Mas, colocando isso em linguagem mais comum, podemos dizer que o erro ocorre por algumas causas básicas:

    Falha de atenção  - Descuido, imperícia ou cansaço
    Falha de previsão – Falta de planejamento
    Falha de análise – Falta de considerar todas as variáveis e consequências
    Falha psicológica – Esta última é voltada mais à questão de erros por interpretações, medos, arrogância, retaliação, stress, teimosia, crenças e “achismos” de toda espécie.
    Falha funcional – Patologias que interferem no uso de nossas faculdades biológicas.
    Falha julgamento – Excesso de parâmetros para análise em curto espaço de tempo ou falta de conhecimento necessário à tomada de decisão
    Falha processual – Descompassos e lacunas nas diretrizes operacionais que induzem a erro ou acidentes
    Falha competencial – Falta de conhecimento, experiência ou capacitação intelectual

Prof. Luiz Sérgio Lico - Publicado em 17.07.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Saindo da crise com Treinamento Empresarial


 
Muitas empresas sofrem e até encerram suas atividades ao enfrentar uma crise. Empresários de sucesso sabem que os momentos de crise vêm e vão. Essas situações são determinantes para provar se sua empresa anda “fazendo o dever de casa”, ou seja, se preparando para tempos difíceis, pois serão nesses  que um empreendimento provará sua eficiência e é aí que  saberemos se sua empresa terá sucesso ou estará  fadada ao fim.
A falta de profissionalismo é um dos fatores principais apontados para que a crise tome conta de um negócio. Não conseguir Administrar e Gerenciar as contingências e não conseguir atingir as metas traçadas, gera receio de perder uma empresa, um nicho, um emprego importante.
Nessa hora, a resposta para dar a volta por cima pode estar em treinamento, um evento que reúne informações, exemplos e, principalmente, técnicas para que todos os funcionários de uma empresa possam se sentir confiantes e animados para buscar o sucesso novamente. O lado psicológico é amplamente trabalhado através de um projeto que o palestrante e consultor Alessandro Balbino chama de RICO- Reuniões para Implantação da Cultura na Organização.
As empresas que “arrumam o telhado antes da chuva” encaram o treinamento como um investimento mensal. Já outras empresas que não têm esta visão deixam para arrumar o telhado  na hora do temporal, aí fica mais difícil, pois não haverá tempo para tentativas. Estas têm que acertar na contratação da consultoria, que tem que ser  dotada de alto conhecimento para que indique o treinamento necessário, que prenderá a atenção e mudará o resultado dos seus colaboradores. O trabalho do consultor é fundamental para o sucesso, que conseqüentemente levará confiança para a empresa.
Através de novas técnicas treinamentos e dicas importantes, o consultor pretende ampliar e renovar o conhecimento de cada profissional da área. O uso de casos de sucesso e experiências anteriores é essencial para que o colaborador se encaixe nessas situações e enxergue as soluções com mais clareza.

Muitas empresas sofrem e até encerram suas atividades ao enfrentar uma crise. Empresários de sucesso sabem que os momentos de crise vêm e vão. Essas situações são determinantes para provar se sua empresa anda “fazendo o dever de casa”, ou seja, se preparando para tempos difíceis, pois serão nesses  que um empreendimento provará sua eficiência e é aí que  saberemos se sua empresa terá sucesso ou estará  fadada ao fim.

A falta de profissionalismo é um dos fatores principais apontados para que a crise tome conta de um negócio. Não conseguir Administrar e Gerenciar as contingências e não conseguir atingir as metas traçadas, gera receio de perder uma empresa, um nicho, um emprego importante.

Nessa hora, a resposta para dar a volta por cima pode estar em treinamento, um evento que reúne informações, exemplos e, principalmente, técnicas para que todos os funcionários de uma empresa possam se sentir confiantes e animados para buscar o sucesso novamente.

O lado psicológico é amplamente trabalhado através de um projeto que o palestrante e consultor Alessandro Balbino chama de RICO- Reuniões para Implantação da Cultura na Organização.

As empresas que “arrumam o telhado antes da chuva” encaram o treinamento como um investimento mensal. Já outras empresas que não têm esta visão deixam para arrumar o telhado  na hora do temporal, aí fica mais difícil, pois não haverá tempo para tentativas.

Estas têm que acertar na contratação da consultoria, que tem que ser  dotada de alto conhecimento para que indique o treinamento necessário, que prenderá a atenção e mudará o resultado dos seus colaboradores.

 O trabalho do consultor é fundamental para o sucesso, que conseqüentemente levará confiança para a empresa.

Através de novas técnicas treinamentos e dicas importantes, o consultor pretende ampliar e renovar o conhecimento de cada profissional da área. O uso de casos de sucesso e experiências anteriores é essencial para que o colaborador se encaixe nessas situações e enxergue as soluções com mais clareza.

Alessandro Balbino  |  Publicado em: 11/06/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2012

De qual tipo de conhecimento você precisa?


Por Fábio Zugman


Na coluna dessa semana, a leitora Jaqueline Rodrigues nos pergunta: "Como me manter atualizada neste mundo tão dinâmico?"Antes, preciso contar que sempre gostei muito de estudar sobre inovação e criatividade (o que me levou a escrever dois livros sobre o assunto). Eu era o tipo de jovem nerd que se ouvia na escola que os romanos tinham dominado o mundo, ia estudar quais avanços e tecnologias permitiram que eles fizessem isso (a resposta rápida, aliás, é a organização e treinamento dos exércitos somados ao uso de estradas para transporte de pessoas e alimentos).

Então, gostaria de começar respondendo sua pergunta da seguinte forma: não se desespere. Em todas as eras, todas as gerações sentiram que seu mundo estava mudando. Imagine o que era, por exemplo, numa época em que a maioria das pessoas nascia e morria sem nunca ter saído do mesmo local, ouvir falar da descoberta de continentes inteiros feitas por embarcações gigantes. Cada inovação trouxe a sensação de que o mundo estava mudando rapidamente para os habitantes de sua época. Das bússolas e mapas que permitiram que esses barcos se distanciassem da costa e navegassem oceanos, ao motor a vapor que tornou as viagens mais rápidas e seguras... Imagine o assombro das pessoas que viram o primeiro avião, que escutaram a voz ser transmitida de um lugar para o outro através do rádio... O que não faltam na história humana são descrições de como o mundo está mudando cada vez mais rápido.

Em nossa era, temos nossas próprias inovações. Quando as pessoas falam em como o mundo está mudando costumam se referir às tecnologias de informação. Se você tem um smartphone, você tem no seu bolso mais poder de processamento que os computadores que estavam no foguete que levou o homem à lua. Quando olhamos para um setor que está mudando rapidamente e impacta nossas vidas, como é o caso da internet, nossa tendência é esquecer o tanto de coisas que permanecem mais ou menos iguais à nossa volta. Apesar de alguns avanços, por exemplo, a tecnologia do uso de carros para transporte urbanos continua mais ou menos a mesma desde o seu início. Apesar de inovações como motores híbridos e elétricos, a maioria de nós continua usando motores de combustão que funcionam mais ou menos da mesma forma que seu projeto original. Continuamos comprando carros para nos levar de um canto a outro. Os engarrafamentos cada vez maiores nas cidades do mundo inteiro são prova de que, apesar de uma ou outra boa idéia, ainda não existe uma inovação realmente efetiva na área de transporte urbano.

O primeiro ponto, então, é colocar as coisas em perspectiva: o mundo sempre estará mudando em algumas áreas. Por outro lado, sempre permanecerá mais estável em outras. Afinal, continuamos usando gravatas em algumas ocasiões sociais – seja lá para que elas servirem.

Essa perspectiva histórica serve para diminuir um pouco a ansiedade que vejo tomar conta de muitos profissionais. Tenha calma. Por mais que as coisas mudem, outras pessoas já passaram por isso. Todas as gerações têm seus desafios e suas rápidas mudanças.

Do ponto de vista individual, a questão então é: "como lidar com o mundo à nossa volta?". Eu não gosto muito de falar de "teoria versus prática". Então vamos colocar a questão como um equilíbrio entre um "aprendizado clássico" e "aprendizado técnico".

O aprendizado clássico inclui aquelas matérias "tradicionais", que existem mais ou menos desde que o mundo é mundo: línguas, matemática, história, filosofia... Nenhum profissional será penalizado por ter um bom domínio de sua língua nativa, conhecer a "língua" da matemática ou estudar outros campos mais amplos do conhecimento. Pelo contrário, esse tipo de conhecimento é o que costumamos usar para dizer ou julgar se alguém é "culto" ou não. A obtenção de um aprendizado clássico lhe abrirá novas portas que vão desde novas formas de pensar, se expressar e se comunicar até um melhor entendimento de fenômenos e questões do dia a dia: um bom domínio de matemática pode lhe dar o pensamento abstrato ideal para entender uma nova ferramenta assim que ela é lançada no mercado, enquanto uma perspectiva histórica pode lhe trazer lições de cunho pessoal e organizacional de onde pessoas venceram e falharam no passado, te ajudando a criar novas estratégias para lidar com seus concorrentes, por exemplo.

O outro lado é o conhecimento técnico: o conjunto de ferramentas que lhe ajudarão a exercer a profissão que escolheu de forma cada vez melhor. Cada profissão tem os seus desafios. Mas se pararmos para pensar, se soubermos o que realmente queremos, é possível sim se manter atualizado na área que escolhemos.

A questão, Jaqueline, é não se desesperar e escolher bem aonde investir seu tempo. Eu diria que é preciso sempre buscar uma melhoria do lado dos "clássicos", lendo, estudando algum campo científico de seu interesse, fazendo alguma arte e assim por diante. Por outro lado, é preciso saber escolher para onde olhar quando falamos em conhecimento técnico. Cansei de encontrar profissionais com dois ou três MBAs em temas parecidos que, quando questionados porque estudaram a mesma coisa diversas vezes seguidas, não conseguiram elaborar uma resposta.

Procure identificar o conhecimento e ferramentas mais importantes para seu momento profissional e não se esqueça de cultivar sua mente como um todo de vez em quando. Apesar de que daqui a cem anos nossos netos provavelmente vão olhar para nós e se perguntar como vivíamos em um tempo tão lento, aposto que essas duas atitudes continuarão sendo um bom conselho.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Qual o Segredo do Sucesso Pessoal e Profissional?




Existe um fato comum à vida dentro e fora das empresas: as oportunidades estão próximas, no entanto, se desejamos maior variedade, maior fartura de oportunidades, novas vivências, experiências, etc., devemos ir além de nossos limites territoriais. Devemos ir onde nunca exploramos, onde nunca estivemos, degustar novos produtos, novas experiências, novos sabores.

Precisamos de invenção em detrimento à adivinhação. E assim funciona na vida da gente também. Tanto pessoal quanto profissionalmente, quando inventamos, criamos caminhos, criamos alternativas de novas saídas, novos mercados. Quando inventamos, criamos novas possibilidades de resultados. Se ficarmos esperando as respostas caírem do céu, quase nunca sairemos da mesma posição.

Muitas pessoas ficam esperando pelo acontecimento de algo em suas vidas e não mudaram o próprio curso do destino. Pior, o destino os presenteia com a chamada passividade e eles passam a ser coadjuvantes das vidas dos que realmente inventam o próprio destino. Isso tem a ver com sermos normais e o que chamo de “anormais”.

Os normais são os que fazem sempre as mesmas coisas e, obviamente, obtém sempre os mesmos resultados. E a vida é assim: se fizermos diariamente o mesmo, colheremos sempre as mesmas coisas.

Os anormais são os que quebram regras, os que muitas vezes simplificam. É verdade! As coisas, as rotinas, com o tempo, tendem em muitos casos à sofisticação e burocratização. Um banho de simplificação é saudável a todas as pessoas em vários segmentos.

Os anormais também são questionadores. São questionadores que vão além da simples respostas aos seus por quês! Questionam já com uma intenção de aperfeiçoamento, de crescimento, de evolução. Muitas vezes, tal questionamento visa a própria simplificação.

Os anormais mostram novos caminhos e são extremamente proativos.

É importante ressaltar que proatividade tem a ver com ter iniciativa. Tem a ver com ir além, superar as expectativas iniciais!

Quando um funcionário é contratado para exercer uma função e fica restrito ao que foi solicitado, mostra-se limitado mentalmente ao seu território. Não avança, não vai além, não supera expectativas, é o normal.

Se ele amplia sua visão territorial, sugere melhorias, envolve-se com o trabalho como um todo, mostra comprometimento, ele é proativo! Ele é um anormal!

Outro detalhe interessante é que o comprometido está a anos luz de distância do disponível. O disponível está ali de corpo presente e até dispõe-se a ficar até mais tarde, dispõe-se a carregar um equipamento, fazer a mudança, etc. O comprometido evita o desperdício de tempo, de energia. Ele pensa e age antes de ser solicitado...

Portanto, o anormal é proativo e também comprometido.

O proativo está sempre em estado de MELHOR EU, que representa buscar o crescimento, a conquista sem nunca prejudicar colegas, sem puxar tapete, sem chutar canela, sem subir a qualquer custo. O contrário será sempre o MENOR EU... O famoso colega que busca levar vantagem em todas as circunstâncias...que pena...

Um avião geralmente sai de um aeroporto e chega a outro... Tudo dentro de um planejamento, usando os melhores instrumentos para garantir a qualidade do voo. O que gostaria que refletisse comigo é sobre onde construiremos as melhores pistas de pouso para nossos projetos pessoais e profissionais. Se continuarmos a fazer o que sempre fizemos, encontraremos sempre os mesmos resultados. É a lei da vida e da mesmice...

Somente mudaremos os destinos de nossas vidas com atitudes planejadas e estruturadas hoje. Pouquíssimas pessoas realizam-se por uma coincidência do universo. Outras fazem um planejamento no subconsciente, de forma tão energizada e pouco explícita, que seus projetos acontecem parecendo obra do acaso, mas não são. Tem toda uma energia fluindo para que suas metas e realizações venham à tona.

Tudo na vida começa com um sonho. Sonho de consumo, de adquirir, possuir, de ter e de ser.

Sonhar com um bem, um carro novo, uma casa, uma viagem ao exterior, um novo emprego, novo cargo, nova carreira, novo negócio... Tudo na vida é sonhado! Sonhar é o primeiro passo de qualquer realização.

O processo de sonhar é como se aparecesse um balãozinho de impulso pelo que fazer, o que realizar. É o fato em si.

Depois que sonhamos, o passo seguinte é desejarmos.

O momento do desejo é aquele em que criamos cenas pessoais usufruindo do sonho. Funciona como uma mini-série em nossas mentes, uma novela. Desejar é o passo onde nos enxergamos na situação, degustamos a experimentamos no subconsciente os prazeres e fatos transformacionais.

Conheci um empreendedor que sonhava com seu restaurante. Quando construía os enredos do empreendimento em sua mente, fechava os olhos para não mais voltar ao mundo real. E pasme, chegava a sentir o cheiro dos pratos que pretendia oferecer...

O que fico intrigado é que muita gente sonha e deseja; sonha e deseja; sonha e deseja... e para por ai...falta um passinho para que as coisas aconteçam, para que os sonhos se realizem, mas não acontece mais nada... Exatamente como se fosse impossível o passo seguinte...

Se você simplesmente sonhar, desejar e parar por ai, você vai “deixar a vida lhe levar”.

É a tal diferença entre inventar um futuro ou adivinhar um futuro! Quem fica tentando adivinhar o que vai acontecer não constrói, não intercede na produção da própria vida! Quem inventa, faz a diferença, pois cria os caminhos possíveis e até os impossíveis!!

Se você simplesmente sonhar e desejar, garanto que com raríssimas exceções nada acontecerá se não colocarmos METAS. As metas é que definirão de onde sairemos e onde chegaremos com nossas vidas e nossos sonhos!

E então? Para onde vai a aeronave da sua vida?

O momento é de ação! Voe alto com sua vida!!

Dill Casella  |  Publicado em: 21/06/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 17 de julho de 2012

Perdidos no mercado, um filme preto no branco


Ao visitar o mercado e conversar com gestores, você ouvirá muitas queixas sobre a complexidade para a administração dos negócios. Algumas por vícios de reclamação, outras porque as empresas realmente enfrentam dificuldades.

Cada dia os produtos estão mais parecidos e são ofertados com boa qualidade, satisfazendo as exigências do consumidor, gerando uma feroz concorrência.

O número de concorrentes onde o mercado se mostra atrativo sempre aumenta, afinal quem vê oportunidades quer explorá-las.

Errar até por ser aceitável, em alguns casos, persistir não é permitido.

Muitas empresas que se vêem em dificuldades não acabaram de se instalar não, são tradicionais, apenas não se deram conta das mudanças no mundo empresarial.

Tenho observado casos em que várias destas num ciclo de 5 anos “perderam” o mesmo cliente 3 vezes. Não conseguiram atender as exigências dos pedidos de compra, estes foram cancelados, contudo num período entre seis meses a um ano foram bem sucedidas em restabelecer os negócios.

Não cumpriram o acordo novamente e assim seguem, perdendo clientes e lutando para recuperá-los. São empresas que têm problemas generalizados e não localizados.

Não desenvolvem um trabalho de diferenciação de marca, portanto vendem commodities. Para manter seu volume de negócios praticam os menores preços.

Apresentam concentração de venda em um cliente que pode absorver mais de 40% do seu volume, portanto têm baixa distribuição no mercado e reduzido poder de negociação. Essa característica é resultado da inexperiência em prospecção ou  excessivo foco em canais de negócios.

Trabalham com conceitos fundamentados num passado longínquo, sem visão de futuro Sempre fizeram assim e têm dado certo!

São incapazes de entender os conceitos primários de margem de contribuição para reposição do parque industrial, depreciado a cada dia.

Apresentam comprometimento financeiro elevado, chegando a superar o valor de dois meses de faturamento no curtíssimo prazo.

Demonstram assustador descontrole sobre a cobrança das duplicatas e desconhecimento da real inadimplência.

Trabalham em três ou quatro turnos em setores estratégicos, sem margem de manobra para melhorar seus custos, e desconhecem os conceitos de administração dos gargalos de produção. As convocações para horas extras são feitas sem planejamento, ocupando domingos e feriados, com custos elevadíssimos.

Aceitam qualquer volume de pedidos. Incapazes de dizer não, pois  negligenciam os conceitos de planejamento, comprometem toda a qualidade da produção, entrega e continuidade dos negócios.

Os conflitos acabam sendo inevitáveis, o que leva a um alta rotatividade dos funcionários, dificultando a retenção de talentos, acendendo a chama perigosa da velha “mínima“: “Ninguém é insubstituível”.

O mundo está repleto de histórias de sucesso seguidas de fracasso pela perda de mentores.  Pessoas geniais são raras em todas as áreas de atuação, quando encontrar uma retenha.

Pensando bem, se não for para respeitá-las e permitir que brilhem deixem-nas ir. Eles merecem um lugar de destaque e a possibilidade de se mostrarem para o mundo.

Alto volume de conflito, normalmente, indica baixa capacidade de comando e concentração demasiada de poder.

Um problema não resolvido leva a outro, isso é fácil de observar nas empresas.

Uma empresa antes de quebrar pode agonizar por anos. Há no mercado pessoas com criatividade suficiente para sustentá-la nesse estágio por um longo período.

Um delicado filme, preto no branco, sobre muitas empresas, por não observarem conceitos básicos de administração!

Ivan Postigo  |  Publicado em: 29/06/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O poder e a empresa



(conto baseado em fatos reais escrito por Gustavo Rocha)

Era uma vez uma empresa que tinha vários cargos - todos sempre muito importantes, afinal o trabalho e o resultado é que importam - mas, três cargos em especial eram muito bem vistos: O diretor, o primeiro e segundos gerentes.
O diretor era a figura administrativa, comandava a tudo, decidia tudo que a empresa precisava. O primeiro gerente tinha uma função essencial: Recursos humanos. Era ele o responsável pelo ingresso dos novatos na empresa, lhes explicar as funções, como era tudo e prepará-los para o trabalho. O segundo gerente tinha a responsabilidade de pegar os nem tão novos assim, que já estavam aptos a produzir e criar coisas novas e lhes dar a oportunidade de estudarem, aprenderem e se tornarem funcionários plenos, mestres de seu ofício.
Era uma empresa muito democrática. Depois que todos se tornavam funcionários plenos de seu ofício, ganhavam percentuais da empresa, ou seja, se tornavam sócios. Por serem sócios, se cumprissem o que estava no estatuto da empresa, poderiam votar e ser votados e era assim que os cargos dentro da empresa eram preenchidos: democraticamente.
Numa destas idas e vindas da empresa, foi eleito um diretor diferente, um diretor que já havia buscado se eleger e não tinha conseguido, já tinha buscado o poder dos demais sócios e não havia retorno. Contudo, o diretor parecia ter mudado nos últimos anos. Parecia ter aprendido que na vida o importante não é mudar o contexto, mas mudar a nós mesmos. Nas palavras do poeta Joaquim Pessoa: “E de todas as verdades secretas nenhuma é mais hipócrita que aquela que nos diz que os tempos eram outros, quando na realidade o tempo era o mesmo e os outros éramos nós.”
Os funcionários estavam felizes com a nova direção e gerência. Planos novos, tudo novo. Ideias boas e pessoas motivadas. Tudo que uma empresa precisa.
Infelizmente, o diretor não compreendeu assim. Ele entendeu de forma equivocada, pois confundiu o poder com o cargo. Cargo, todos podemos ter. Poder, somente quem nos dá são os acionistas. O poder emana do povo, já disse a sabedoria popular.
Começaram os problemas por aí. Ao invés de escutar os mais antigos, aqueles que sabem como funciona os meandros da empresa, o diretor arvorou para si a responsabilidade de tudo, como se ele fosse o único funcionário da empresa.
Ao invés de dividir responsabilidades e confiar nos gerentes e demais detentores de cargos internos, ele atacava, cruzava e tentava cabecear a bola, depois voltando pra defesa e ficando no gol, em suma, tentou abraçar o mundo.
Por óbvio, ninguém sente-se motivado com tais atitudes. Bem pelo contrário, os funcionários começaram a faltar, a ficar doentes, a fazer apenas as tarefas sem muita vontade, fazer por fazer.
Alguns dirão que a culpa é dos funcionários e demais gestores, afinal, o diretor estava fazendo de tudo para dar certo.
Até o inferno está cheio de boas intenções, diz a sabedoria popular.
Se meter onde não é a sua função não apenas atrapalha, mas tira o nexo do trabalho dos demais colaboradores.
Os gerentes não sabiam mais o que fazer: Eram ordens e instruções normativas a todo instante, enaltecendo o tempo todo a direção da empresa - ou seja, um narcisismo exacerbado de si mesmo - e ao mesmo tempo dando normas aos demais colaboradores de situações que seriam atribuições deles (gerentes).
Sócios (lembre-se que todos funcionários eram acionistas, desde que estivessem pleno no trabalho), foram notificados por motivos que uma simples conversa bastaria.
Um total excesso de formalismo, baseado na figura do próprio diretor, que ao invés de ver a empresa como algo ao seu lado, como pessoas livres e de boa vontade querendo o sucesso da empresa, via a todos como subordinados e funcionários apenas.
Eu sou o poder, pensava ele no alto da sua escrivaninha. Tudo de bom que existe ocorreu porque eu estou no comando. Eu, eu, eu. Os outros olhavam com desdém ou até mesmo com falta de vontade de servir a empresa, mesmo sendo sócios da mesma, posto que a liderança, ou melhor, a chefia não colaborava no desenvolvimento da empresa.
Alguma similitude com a sua empresa?
Quando os chefes que se acham a última bolacha do pacote se darão conta que na verdade somente serão líderes se tiverem o poder e não apenas o cargo?
Ter o poder significa que todos (ou a maioria) estão te mantendo lá, estão te apoiando, estão buscando o melhor para a empresa e vendo que as suas decisões são acertadas. Ter o cargo é simples, basta ser eleito uma vez e irá ficar lá até acabar o mandato.
A humildade de pensar na coletividade, aliada a tolerância das diferenças entre as pessoas, somando-se as boas ideias - que podem vir de qualquer sócio, mesmo um recém funcionário pleno - nos levam a uma liderança da maioria.
Quando faço esta reflexão comigo, afirmo: Eu quero o poder da maioria. Eu quero ser eleito não para um cargo, pois  para mim cargo rima com encargo. Quero a responsabilidade de ver com outros olhos uma empresa que também é minha.
E você? Como vê a sua empresa?
Independente de eleição direta, todos somos eleitos quando temos cargos ou funções de comando.
Deixo esta reflexão para o feriado... Até segunda!

(conto baseado em fatos reais escrito por Gustavo Rocha)

Era uma vez uma empresa que tinha vários cargos - todos sempre muito importantes, afinal o trabalho e o resultado é que importam - mas, três cargos em especial eram muito bem vistos: O diretor, o primeiro e segundos gerentes.

O diretor era a figura administrativa, comandava a tudo, decidia tudo que a empresa precisava. O primeiro gerente tinha uma função essencial: Recursos humanos. Era ele o responsável pelo ingresso dos novatos na empresa, lhes explicar as funções, como era tudo e prepará-los para o trabalho.

O segundo gerente tinha a responsabilidade de pegar os nem tão novos assim, que já estavam aptos a produzir e criar coisas novas e lhes dar a oportunidade de estudarem, aprenderem e se tornarem funcionários plenos, mestres de seu ofício.

Era uma empresa muito democrática. Depois que todos se tornavam funcionários plenos de seu ofício, ganhavam percentuais da empresa, ou seja, se tornavam sócios.

Por serem sócios, se cumprissem o que estava no estatuto da empresa, poderiam votar e ser votados e era assim que os cargos dentro da empresa eram preenchidos: democraticamente.

Numa destas idas e vindas da empresa, foi eleito um diretor diferente, um diretor que já havia buscado se eleger e não tinha conseguido, já tinha buscado o poder dos demais sócios e não havia retorno. Contudo, o diretor parecia ter mudado nos últimos anos. Parecia ter aprendido que na vida o importante não é mudar o contexto, mas mudar a nós mesmos.

Nas palavras do poeta Joaquim Pessoa: “E de todas as verdades secretas nenhuma é mais hipócrita que aquela que nos diz que os tempos eram outros, quando na realidade o tempo era o mesmo e os outros éramos nós.”

Os funcionários estavam felizes com a nova direção e gerência. Planos novos, tudo novo. Ideias boas e pessoas motivadas. Tudo que uma empresa precisa.

Infelizmente, o diretor não compreendeu assim. Ele entendeu de forma equivocada, pois confundiu o poder com o cargo. Cargo, todos podemos ter. Poder, somente quem nos dá são os acionistas. O poder emana do povo, já disse a sabedoria popular.

Começaram os problemas por aí. Ao invés de escutar os mais antigos, aqueles que sabem como funciona os meandros da empresa, o diretor arvorou para si a responsabilidade de tudo, como se ele fosse o único funcionário da empresa.

Ao invés de dividir responsabilidades e confiar nos gerentes e demais detentores de cargos internos, ele atacava, cruzava e tentava cabecear a bola, depois voltando pra defesa e ficando no gol, em suma, tentou abraçar o mundo.

Por óbvio, ninguém sente-se motivado com tais atitudes. Bem pelo contrário, os funcionários começaram a faltar, a ficar doentes, a fazer apenas as tarefas sem muita vontade, fazer por fazer.

Alguns dirão que a culpa é dos funcionários e demais gestores, afinal, o diretor estava fazendo de tudo para dar certo.

Até o inferno está cheio de boas intenções, diz a sabedoria popular.

Se meter onde não é a sua função não apenas atrapalha, mas tira o nexo do trabalho dos demais colaboradores.

Os gerentes não sabiam mais o que fazer: Eram ordens e instruções normativas a todo instante, enaltecendo o tempo todo a direção da empresa - ou seja, um narcisismo exacerbado de si mesmo - e ao mesmo tempo dando normas aos demais colaboradores de situações que seriam atribuições deles (gerentes).

Sócios (lembre-se que todos funcionários eram acionistas, desde que estivessem pleno no trabalho), foram notificados por motivos que uma simples conversa bastaria.

Um total excesso de formalismo, baseado na figura do próprio diretor, que ao invés de ver a empresa como algo ao seu lado, como pessoas livres e de boa vontade querendo o sucesso da empresa, via a todos como subordinados e funcionários apenas.

Eu sou o poder, pensava ele no alto da sua escrivaninha. Tudo de bom que existe ocorreu porque eu estou no comando. Eu, eu, eu. Os outros olhavam com desdém ou até mesmo com falta de vontade de servir a empresa, mesmo sendo sócios da mesma, posto que a liderança, ou melhor, a chefia não colaborava no desenvolvimento da empresa.

Alguma similitude com a sua empresa?

Quando os chefes que se acham a última bolacha do pacote se darão conta que na verdade somente serão líderes se tiverem o poder e não apenas o cargo?

Ter o poder significa que todos (ou a maioria) estão te mantendo lá, estão te apoiando, estão buscando o melhor para a empresa e vendo que as suas decisões são acertadas. Ter o cargo é simples, basta ser eleito uma vez e irá ficar lá até acabar o mandato.

A humildade de pensar na coletividade, aliada a tolerância das diferenças entre as pessoas, somando-se as boas ideias - que podem vir de qualquer sócio, mesmo um recém funcionário pleno - nos levam a uma liderança da maioria.

Quando faço esta reflexão comigo, afirmo: Eu quero o poder da maioria. Eu quero ser eleito não para um cargo, pois  para mim cargo rima com encargo. Quero a responsabilidade de ver com outros olhos uma empresa que também é minha.

E você? Como vê a sua empresa?

Independente de eleição direta, todos somos eleitos quando temos cargos ou funções de comando.

Deixo esta reflexão para o feriado... Até segunda!

Gustavo Rocha  |  Publicado em: 05/06/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 15 de julho de 2012

Paralisia Empresarial

Por Augusto Amato Junior

Temos muitas dificuldades em acreditar no intangível, naquilo que não podemos tocar.
Se nos atentarmos às tribulações empresariais, as primeiras medidas de contenção tomadas visando o fortalecimento do caixa, são os cortes das pessoas que poderiam dar passos criativos e gerarem transformações promotoras de diferenciais.
Marketing, recursos humanos, novos produtos, vão direto para a degola.
Resultado: cegueira total.
Tudo o que poderia abrir novos horizontes, criar processos inovadores, antecipar desejos do mercado de atuação das empresas, passam do dia para a noite ao descaso.
Elas vão então tateando e especializando-se no apagar incêndios cada vez mais reincidentes. O pior é que eles demandam mais tempo, principalmente quando focados nas causas e não nas soluções pertinentes.
Faltam capacidades criativas, inteligências para entender que a longo prazo o fracasso vai atingir maiores proporções.
Não podemos, em hipótese nenhuma, ter a petulância de cortarmos os "braços" que tocavam os clientes e experimentavam suas emoções.
Confiança se edifica custosamente, no dia a dia do bom atendimento e encantamento dos "donos" do negócio, os clientes, e não na entrega de produtos de baixo custo.
Aliás, baixo custo é o sonho desses líderes ultrapassados capazes e conscientes desta perigosa cegueira conservadora. Incapazes de trocar o faturamento certo engessam todas as possibilidades de reposicionamento da empresa.

Grandes donos da verdade tolhem satisfação interna e externa em busca da segurança dos cifrões imediatos, mas com data marcada para a queda.

Tenho muita convicção de que hoje esse tipo de comportamento é um grande "tiro no pé".

Cabe a nós a missão de plantarmos no coração das pessoas que nos rodeiam, que, fazer o novo, criar, ter a coragem do risco calculado, é base mínima para sermos notados como empresas que geram confiança e perenização.

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sábado, 14 de julho de 2012

Novos Paradigmas para o Atendimento a Clientes



O universo empresarial está em processo de aguda transformação. Novos modelos de gerenciamento exigem uma renovada adaptação à realidade dos clientes, pois a empresa que deixar de satisfazer clientes deixará de existir.
As áreas de vendas e atendimento a clientes estão enfrentando exigências que requerem novas concepções, novas atitudes e posturas. Os consumidores estão cada vez mais conscientes de suas necessidades, mais atentos aos seus direitos. A participação cada vez maior da tecnologia e da informática nas operações de compra e venda vem ajudando a mudar os modelos antigos de relacionamento com os clientes para modelos mais adequados, eficazes e ágeis. É preciso que os profissionais de vendas e atendimento tenham uma postura profissional que satisfaça seus clientes, começando com novos paradigmas e novas técnicas de comunicação e relacionamento interpessoal.
Um paradigma, que ajudará os vendedores e atendentes a focarem a postura profissional de qualidade, é o próprio conceito sobre o que significa vender nos dias de hoje: vender é ajudar as pessoas a obterem o que elas desejam. Vender é CONQUISTAR PESSOAS – um processo de comunicação e relacionamento interpessoal que é praticado para gerar ganhos para as partes envolvidas. Aperfeiçoando o processo de comunicação (verbal e não verbal) automaticamente resultará em um melhor relacionamento que, inevitavelmente, facilita qualquer transação comercial.
Para otimizar as relações com os clientes, outros três novos paradigmas se destacam nos dias de hoje. Empresas e equipes vencedoras já possuem estas novas concepções:
- “ATENDA O CLIENTE COMO ELE GOSTA DE SER ATENDIDO”
É muito comum ouvir nos dias de hoje a expressão: “atenda os clientes como você gostaria de ser atendido”. Quando o vendedor atende seus clientes seguindo este paradigma já obsoleto, ele acaba por atender seus clientes de acordo com o seu próprio modelo mental, e não de acordo com o modelo mental do cliente. É fundamental conhecer o cliente abrindo diálogo e criando rapport/sintonia para depois apresentar o produto, ou serviço mais adequado que vai atender as necesidadeses do cliente.
- “FOCO DO CLIENTE”
Mude de “foco no cliente” para “foco do cliente”. Quando o vendedor leva a sério à crença “foco no cliente” ele usa a sua maneira particular de perceber o processo de comunicação e relacionamento a ser praticado com seu cliente. Já o “foco do cliente” concebe que devemos ter uma postura que se adapte a maneira como o cliente é, e de como ele percebe, agindo de acordo com os objetivos dele e assim ajudá-lo a satisfazer seus anseios. A falta de empatia impede uma relação comercial eficiente. Empatia significa comunicar e agir conforme o “jeito” do outro. Atender conforme cada cliente no momento dele.
- “NÃO VENDA PRODUTOS E SERVIÇOS, VENDA SOLUÇÕES E BENEFÍCIOS”
O enfoque hoje é saber: qual é a solução que nossos clientes buscam, e quais benefícios que desejam obter? A partir disso, utilizar técnicas de abordagem social, sondagem e demonstrações criativas para agregar valores, desenvolvendo a venda baseada nas soluções e benefícios que os clientes desejam.
Portanto, é hora de mudar o enfoque sobre o relacionamento com os clientes. Profissionais de vendas e de atendimento devem ficar em alerta para novas abordagens junto aos clientes, aprimorando a comunicação. Empresas vitoriosas se destacam com equipes treinadas, sensíveis e capazes de se colocar no lugar do cliente, sempre atualizando os paradigmas que levarão a novas posturas adequadas diante desta dinâmica globalizada dos dias de hoje.

O universo empresarial está em processo de aguda transformação. Novos modelos de gerenciamento exigem uma renovada adaptação à realidade dos clientes, pois a empresa que deixar de satisfazer clientes deixará de existir.

As áreas de vendas e atendimento a clientes estão enfrentando exigências que requerem novas concepções, novas atitudes e posturas. Os consumidores estão cada vez mais conscientes de suas necessidades, mais atentos aos seus direitos. A participação cada vez maior da tecnologia e da informática nas operações de compra e venda vem ajudando a mudar os modelos antigos de relacionamento com os clientes para modelos mais adequados, eficazes e ágeis.

É preciso que os profissionais de vendas e atendimento tenham uma postura profissional que satisfaça seus clientes, começando com novos paradigmas e novas técnicas de comunicação e relacionamento interpessoal.

Um paradigma, que ajudará os vendedores e atendentes a focarem a postura profissional de qualidade, é o próprio conceito sobre o que significa vender nos dias de hoje: vender é ajudar as pessoas a obterem o que elas desejam. Vender é CONQUISTAR PESSOAS – um processo de comunicação e relacionamento interpessoal que é praticado para gerar ganhos para as partes envolvidas. Aperfeiçoando o processo de comunicação (verbal e não verbal) automaticamente resultará em um melhor relacionamento que, inevitavelmente, facilita qualquer transação comercial.

Para otimizar as relações com os clientes, outros três novos paradigmas se destacam nos dias de hoje. Empresas e equipes vencedoras já possuem estas novas concepções:

ATENDA O CLIENTE COMO ELE GOSTA DE SER ATENDIDO

É muito comum ouvir nos dias de hoje a expressão: “atenda os clientes como você gostaria de ser atendido”. Quando o vendedor atende seus clientes seguindo este paradigma já obsoleto, ele acaba por atender seus clientes de acordo com o seu próprio modelo mental, e não de acordo com o modelo mental do cliente.

É fundamental conhecer o cliente abrindo diálogo e criando rapport/sintonia para depois apresentar o produto, ou serviço mais adequado que vai atender as necesidadeses do cliente.

FOCO DO CLIENTE

Mude de “foco no cliente” para “foco do cliente”. Quando o vendedor leva a sério à crença “foco no cliente” ele usa a sua maneira particular de perceber o processo de comunicação e relacionamento a ser praticado com seu cliente. Já o “foco do cliente” concebe que devemos ter uma postura que se adapte a maneira como o cliente é, e de como ele percebe, agindo de acordo com os objetivos dele e assim ajudá-lo a satisfazer seus anseios. A falta de empatia impede uma relação comercial eficiente.

Empatia significa comunicar e agir conforme o “jeito” do outro. Atender conforme cada cliente no momento dele.

NÃO VENDA PRODUTOS E SERVIÇOS, VENDA SOLUÇÕES E BENEFÍCIOS

O enfoque hoje é saber: qual é a solução que nossos clientes buscam, e quais benefícios que desejam obter? A partir disso, utilizar técnicas de abordagem social, sondagem e demonstrações criativas para agregar valores, desenvolvendo a venda baseada nas soluções e benefícios que os clientes desejam.

Portanto, é hora de mudar o enfoque sobre o relacionamento com os clientes. Profissionais de vendas e de atendimento devem ficar em alerta para novas abordagens junto aos clientes, aprimorando a comunicação.

Empresas vitoriosas se destacam com equipes treinadas, sensíveis e capazes de se colocar no lugar do cliente, sempre atualizando os paradigmas que levarão a novas posturas adequadas diante desta dinâmica globalizada dos dias de hoje.

Cersi Machado, Publicado em: 28/06/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nova Técnica para Administração de Empresas



O Pensamento Sistêmico e as Constelações Organizacionais, são assuntos que vêm sendo tratados ao longo dos últimos 50 anos e, atualmente, devido aos bons resultados das Constelações Sistêmicas, ganhou maior relevância pela possibilidade de ser utilizado nas empresas para solução de questões consideradas difíceis. Pesquisadores, estudiosos e autores de vários livros sobre o assunto trataram do Pensamento Sistêmico de forma diferenciada, porém, se reunirmos os textos originais de Bert Hellinger e de seu discípulo Guntard Weber, que desenvolveram o tema das Constelações Familiares, de Peter Senge, autor do famoso livro A Quinta Disciplina, de Otto Sharmer, autor da Teoria U,  e dos autores Claude Rosselet e Georg Senoner, poderemos concluir que grandes problemas existentes nas empresas, de modo geral, resumem-se ao não aproveitamento das evidências proporcionadas pelos relacionamentos entre as pessoas e o aprofundamento de reflexões para encontrarmos suas soluções.

Os relacionamentos humanos dependem da sociedade em que fomos educados, da família e da formação escolar dos indivíduos. Entretanto, numa empresa é necessário que todos que ali interagem pautem seus comportamentos pelo conhecimento da Visão, Missão, Valores e Objetivos da Empresa, além do aprofundamento de reflexões psicológicas e sociológicas.

Este é um ponto fundamental que os leitores necessitam compreender e aceitar, mantendo o respeito pelas opiniões contrárias e o direito de liberdade individual, que precisarão ser tratados de maneira adequada para que sejam obtidos resultados satisfatórios para todos. Todavia, isto não é fácil de ser conseguido e deverá ser objetivado pelos dirigentes das empresas, como ponto estratégico fundamental. Neste artigo, resumimos a convergência de todos os autores citados e concluímos que os seguintes princípios devem ser considerados:

Primeiro Princípio:

Reconhecer que toda organização e seus elementos formam um só sistema e interagem continuamente, como células de um mesmo organismo.  Se uma célula está em descompasso com as outras, surgirão conflitos que desequilibrarão todo o sistema. É imprescindível, portanto, que todos estejam alinhados com os fatores da Visão, da Missão, e dos Princípios e Objetivos da organização. A integração de todos os envolvidos será conseguida se o alinhamento desses fatores forem comunicados logo no início dos relacionamentos e especialmente esclarecidos para os funcionários novos. Quaisquer discordâncias deverão ser esclarecidas a fim de evitar crescimento de problemas futuros.  Este é o Princípio do Pertencimento, isto é, Pertencer à Organização.

Segundo Princípio:

Os elementos pertencentes ao sistema deverão ter o reconhecimento de seu trabalho por meio de um plano de Cargos e Salários estruturado, com descrição das funções e compensação financeira reconhecida pela alta administração, que deve reconhecer e fomentar o rendimento e capacidades individuais de maneira adequada. Maior rendimento aumenta a disposição para comprometimento com o trabalho, e valorar as capacidades individuais facilita o acesso aos recursos. Este é o Princípio da Compensação.

Terceiro Princípio:

A hierarquia deverá estar formalizada e ser conhecida por todos os elementos pertencentes ao sistema. O fundador e aqueles que construíram a organização precisam ser reconhecidos. É o Princípio da Ordem.

Considera-se que, mesmo seguidas as sugestões recomendadas acima, é inevitável o surgimento de entendimentos diversos conforme as operações se desenvolverem. Isto é natural e previsível, contudo, existem técnicas cada vez mais utilizadas em países desenvolvidos as quais sugerimos aos leitores conhecer e aplicar em suas empresas.

Constelações Sistêmicas Organizacionais

Originalmente baseadas nas constelações sistêmicas familiares, a técnica passou a ser aplicada em empresas para solucionar questões sobre diversos assuntos, como: lançamento de um novo produto, entrada em novo mercado, interação entre departamentos, fusões e aquisições entre empresas diferentes, dispensa de empregados e outros temas.

O foco não está em resolver a questão, mas sim em encaminhar os planos de ação imediatos para superar o(s) problema (s). As respostas às seguintes perguntas são fundamentais: a) Quais são as decisões que teremos que tomar, como equipe, para que a organização atinja seus objetivos? b) Como nos posicionaremos melhor em nossa função para colaborar com a empresa?

Estes trabalhos também são chamados de Constelações de Gestão Organizacional. A seguir, explicaremos a metodologia:

    Um elemento será o representante do cliente e apresentará a questão a ser trabalhada. Este poderá ser o dono da empresa, um sócio ou um diretor geral.
    O processo é dirigido por um especialista nessas constelações que  denominamos de Facilitador.
    A técnica escolhida, de acordo com o facilitador, poderá utilizar pessoas ou totens como representantes. A escolha dependerá do acordo com o facilitador.
    Se utilizarmos pessoas, forma-se um grupo envolvido na questão a ser estudada, bem como outros integrantes convidados para a reunião e que poderão vir a participar do processo da constelação como representantes. A todos será recomendado utilizar a sensibilidade física e não raciocínios lógicos. Se utilizarmos totens como representantes, o facilitador explicará a técnica ao cliente, conforme já citamos.
    O Facilitador perguntará ao cliente: Qual a questão a ser tratada?
    Esclarecidas eventuais dúvidas, o Facilitador dará inicio à constelação.  Somente a prática facilitará melhor entendimento.

Organizações de aprendizagem

Para Peter Senge, uma organização pode ser “de aprendizagem”, isto é,  possibilita a aprendizagem porque está continuamente ampliando sua capacidade de criar o futuro. Senge afirma que o Pensamento Sistêmico difere do pensamento reinante na maioria das instituições em nossa sociedade, que são orientadas mais para controlar do que para aprender, recompensando o desempenho das pessoas em função de obediência a padrões estabelecidos e não seu desejo de aprender. Significa, em outras palavras, perceber o mundo como um conjunto integrado de acontecimentos e relações e é muito importante conhecer o todo antes de nele fazer qualquer intervenção, pois uma alteração num sistema afeta necessariamente a sua globalidade e as suas vizinhanças. Em nossa opinião, as organizações de aprendizagem podem utilizar as constelações sistêmicas, uma vez que ambas as técnicas têm o mesmo objetivo, ou seja, utilizar o pensamento sistêmico em benefício das empresas.

Os resultados são encorajadores para que sejam adotadas as Constelações Sistêmicas.

João Baptista Sundfeld, Publicado em: 25/05/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br