quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

5 Habilidades Essenciais para a Liderança Moderna


  
Mais do que simplesmente chefiar, liderar é fazer com que um grupo de pessoas trabalhe em equipe e gerem os resultados desejados pela empresa, especialmente aqueles relacionados aos objetivos e metas estratégicas.

Uma vez que a  gestão está cada vez mais pautada na realização de projetos e formação de equipes, o desafio é multiplicado. Nas equipes homogêneas e maduras – em tese mais alinhadas em termos de objetivos e perfil de atuação – a liderança dos seus membros para atingimento dos objetivos tem sua própria complexidade. Considerando equipes heterogêneas, as dificuldades se multiplicam, uma vez que os membros possuem origem, cultura, valores, experiências e objetivos distintos. E esta faceta é a que cada vez mais predomina com a inclusão de novos perfis profissionais e gerações no mercado de trabalho.

Para que a empresa cumpra sua missão e atinja sua visão, o líder moderno deve possuir essencialmente 5 habilidades:

    Ter capacidade de conscientizar e motivar sua equipe em relação aos objetivos, metas e resultados a serem atingidos, identificando e potencializando a relação de tais objetivos com as expectativas e necessidades de auto-desenvolvimento de cada integrante da equipe;
    Trazer visão sistêmica, holística e abrangente sobre a complexidade inerente ao contexto de negócios, propiciando uma compreensão ampla de seus desafios e das variáveis centrais que os compõem;
    Ter vocação para a articulação, coordenação e interação constante – não apenas no modelo com cada integrante da equipe, atuando diretamente e estando presente nos momentos críticos de cada atividade, desde a etapa de planejamento até a execução, finalização e validação
    Utilizar os principais conceitos, metodologias e frameworks de gestão de projetos e equipes e os sistemas, funcionalidades e canais (principalmente digitais e colaborativos) que potencializam a capacidade de gestão e controle dos resultados e efetividade do trabalho dos integrantes da equipe e;
    Por fim, principalmente ter a capacidade de – citando Gandhi – ser o exemplo que ser quer ver no mundo, ou seja, liderar pelo exemplo, garantindo a consistência entre seu discurso e pratica e inspirando confiança e transparência nas relações com e entre os integrantes da equipe.

Nesse contexto, é mais do que relevante compreender que os líderes não podem fazer as coisas sozinhos. Nenhum líder em toda a história realizou algo sozinho. Quando se trata de alcançar desempenho superior, o líder compreende que a colaboração é fundamental; portanto delega responsabilidades, missões e tarefas… mas também meios, recursos e autoridade.

Líderes justos cobram de forma justa as entregas de seus liderados. Premiam e punem de acordo com o combinado e consensado. Líderes justos consideram uma tarefa delegada somente após o consenso do liderado sobre prazos, condições, dificuldades e expectativas e consideram uma tarefa entregue quando atende todos os requisitos que a qualifiquem como excelente.

Mais do que nunca, as empresas precisam de talentos que gerem valor diferenciado e perceptível para todo o entorno de relacionamento da empresa, do cliente e acionista ao funcionário e fornecedor. Em um cenário de escassez de mão-de-obra qualificada – mesmo em uma situação Brasil próxima a de ”pleno” emprego – garantir que tais talentos tenham aderência tanto à cultura e valores da empresa, quanto ao seu modelo de atuação e trabalho é tarefa crítica para atrair, reter e potencializar a evolução de tais talentos. Está aí mais um dos grandes desafios para o líder moderno… simples, contanto que tenha no mínimo as 5 habilidade essenciais.


Daniel Domeneghetti, publicado em 12/12/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Especialista em estratégia corporativa, top management consulting, gestão de ativos intangíveis e valor sustentável é sócio do Grupo ECC 

Fui demitido porque sou muito bom!


Parece um título absurdo, mas é uma situação que ocorre com muitas pessoas e algumas empresas parecem ter o dom de : PREPARAR , CAPACITAR E EXPORTAR SEUS MELHORES TALENTOS PARA A CONCORRÊNCIA.

E o pior é a cegueira reinante nessas empresas que tem o discurso mais do que comum de que a pessoa que demitiram “ não era tão boa assim “; mas o incrível é que essa mesma pessoa demitida na empresa A ,está indo muito bem e apresentando excelentes resultados na empresa B.

Você não tem certeza se sua empresa se enquadra nessa situação? Então faça algumas perguntas:

    Depois que você contratou um novo Líder, sua equipe foi quase toda demitida?
    O seu novo Líder recontratou pessoas todas indicadas por ele?
    Onde estão as pessoas que saíram da sua empresa e quais os resultados delas no mercado?
    Você, pessoalmente, conversou com algumas das pessoas demitidas pelo seu Líder? Escutou a versão dessas pessoas demitidas?
    Você demitiu baseado em fatos ou fofocas?
    Qual a média de permanência das pessoas na sua empresa?
    Algum Líder em especial troca, constantemente, os membros da equipe alegando incompetência dessas pessoas ou problemas de caráter?

Se você respondeu SIM  a qualquer das perguntas acima, continue a ler este artigo.

Muitas são as pessoas que me consultam depois de serem demitidas, procurando uma recolocação no mercado e muitas delas estão arrasadas e sem explicação para estar sem trabalho. Sua autoestima está completamente abalada.

Realmente, é difícil encarar essa situação, mas será pior se você ficar procurando achar os culpados e deixar de analisar a excelente oportunidade de aprendizado.

Portanto vamos continuar com as perguntas, especialmente para você que pode ter sido demitido recentemente,  ou que ainda guarda ressentimentos devido à uma demissão no passado:

    Você não estava feliz nessa empresa?
    Você não tinha amigos lá?
    Não participava dos eventos e treinamentos que a empresa promovia?
    O seu superior imediato implicava com você ou parecia discordar de todas as suas ideias?
    O seu superior procurava lhe expor ao ridículo na frente dos demais?
    O seu superior parecia se sentir ameaçado por você
    Suas ideias eram sempre destoantes em relação aos demais membros da equipe?
    Só você falava e dava suas opiniões nas reuniões?Os demais sempre ficavam quietos e  falavam mal de tudo nas “conversas de corredor”?
    Você estava se sentindo exausto (a) tentando convencer as pessoas sobre seus projetos?
    Todos lhe apoiavam em particular, mas discordavam em público?
    Você se sentiu, algumas vezes, em dúvida sobre sua capacidade?
    Você se sentiu oprimido e depressivo pela falta de consideração de todos?
    Você se sentiu um extraterrestre nessa empresa?
    Entrou um novo “ chefe” arrogante e cheio de ideias que disse que ia colocar a empresa no rumo a qualquer preço?
    Você reparou se pararam de lhe consultar sobre novos projetos?
    Os seus colegas ficam com medo de serem vistos falando com você?
    Procuraram lhe colocar em confusão e fofocas?
    Você chegou a “cair em armadilhas” de alguns colegas seus ou de seu superior porque você foi ingênuo?
    Você vem reclamando de tudo e de todos, mas sente que está certo?
    Você se sente sozinho?

Bem, se respondeu SIM  para qualquer das perguntas acima eu e lhe convido a uma reflexão que o irá ajudar muito se você está passando por essa situação, ou se você é gerente ou empresário e percebeu esses sinais em sua empresa.

Muitas vezes, aceitamos trabalhar em qualquer empresa, devido a uma necessidade imediata de dinheiro, ou aceitamos promessas gigantescas de reconhecimento e autonomia.

Ao iniciarmos nessa nova empresa, nem sempre avaliamos a sua reputação ou consultar ex-colaboradores para saber a opinião deles. Nem sempre somos informados sobre o que esperam de nós,as expectativas dos Líderes e quais os valores e missão da empresa.

Com o passar do tempo, em média após 6 meses da data que você começou , os problemas começam a aparecer e você tem a impressão de que irá consertar o mundo e fazer a diferença, mas percebe que existem forças contrárias que você não havia percebido e que impedem o seu progresso e suas realizações.

Você se sente desconfortável mas, vai deixando o tempo passar, afinal, você precisa de tempo para ir se acostumando à nova empresa e às pessoas.Acredita que “as coisas se acomodem, naturalmente”.

Em alguns momentos, percebe que a empresa não é bem aquilo que você imaginava, mas não procura analisar e entender o que está acontecendo.Procura ignorar e continuar trabalhando sem pensar muito.

Passados alguns anos nessa empresa você sente medo de voltar ao mercado e procurar novas oportunidades e já está acostumando à essa situação e, além disso, fica em dúvida de tanto que lhe criticam nessa empresa e começa a acreditar  que talvez, o problema seja você.

Bem, gostaria de compartilhar com você as últimas descobertas na área de Gestão de Pessoas e que começou lá atrás com Peter Drucker e hoje existem muitos pesquisadores nessa área e a Gallup é uma dessas empresas que estuda o ambiente de trabalho das empresas e as pessoas, através das pesquisas.

Ao longo da década de 90, a Gallup conduziu uma das maiores pesquisas realizadas sobre gestão do ambiente de trabalho – mais de 1,3 milhão de colaboradores em 23 países – a fim de descobrir quais os principais fatores críticos de sucesso de um ambiente de trabalho. Em 2005 pesquisou 86 mil colaboradores ao redor do mundo.

Chegou às seguinte conclusões:

85% das pessoas das pessoas estão infelizes e insatisfeitas em seu trabalho e isso explica porque muitas das empresas são piores do que as suas equipes. Essas pessoas sentem que poderiam oferecer mais do que, de fato, estão oferecendo às empresas, devido à falta de oportunidade  e reconhecimento e que muitas pessoas e empresas perdem tempo focando e tentando melhorar seus pontos fracos quando deveriam administrar seus pontos fracos e focar em seus pontos fortes.

Ao levantar os talentos das pessoas observaram que não existe a PESSOA ERRADA, o que pode ocorrer é que essa pessoa está no lugar errado, ou na empresa errada porque ainda não conhece suas potencialidades, ou não corre atrás de sua paixão e sonhos, ou porque seu Líder não sabe aproveitar seus talentos e pontos fortes, ou por existirem falhas nas seletivas de pessoas colocando as pessoas certas nos lugares errados, enfim são diversos os fatores que levam a essas estatísticas vergonhosas de desperdício de pessoas e sucesso de empresas e pessoas.

Portanto, se você passou ou acompanha alguém que esteja passando por essa situação, tenha em mente a seguinte orientação: verifique quando você começou a perder a sua paixão pela função ou pelo  lugar de trabalho; o que desencadeou isso. Se você não aprender com essa situação e mudar o seu comportamento, crenças, paradigmas e passar a se autoconhecer , essa situação irá se repetir em qualquer outro lugar que você vá. Mas se você perceber que fez tudo correto e mesmo assim a empresa não o valoriza, então, peça o  feedback de seus amigos e prepare-se para sair, planejando-se financeiramente para esse momento e lembrando de não entrar em nenhuma outra empresa parecida com a que você quer sair para que essa situação não se repita.

Mas, em hipótese alguma, fique achando que você é a pior pessoa do mundo, que tudo dá errado para você, ou que ninguém o compreende. Por favor, use seu tempo para entender de maneira positiva, a sua situação e buscar o aprendizado com foco na solução e trace sua próxima estratégia de ação.

Bem, espero ter compartilhado com vocês algumas orientações importantes para que continue sua jornada em busca de muito sucesso ( seja qual for a sua definição) e entenda que depende de você alcançar as suas expectativas e realizações.


Marynes Pereira, publicado em 19/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Profissional com mais de 25 anos de experiência atuando como executiva nas áreas de Gestão Estratégica e de Pessoas, Marketing, Vendas 

Quais São as Vantagens Competitivas do Seu Negócio? (1/2)


  
Um dos conceitos menos explorados e, por sua vez, mais importantes para quem deseja ter sucesso no mundo dos negócios é o que Michael Porter, professor da Harvard Business School, definiu como vantagem competitiva.

Na prática, vantagem competitiva  é a condição que diferencia uma empresa das demais no seu segmento de atuação. Para entender melhor, uma pergunta que eu sempre faço é a seguinte: o que levaria alguém a comprar algo do Submarino em vez da FNAC? Do Boticário em vez da Natura? Da Apple em vez da HP? Da Honda em vez da Yamaha ou vice-versa, em todos os casos mencionados?

Quando isso estiver claro em sua mente significa que a escolha possui um posicionamento claro e vantagens competitivas bem definidas que podem estar no preço, no design, na posição que a empresa ocupa no mercado, na sua simpatia pela marca, na preocupação da empresa com o meio ambiente, no desempenho da equipe, na eficiência logística, na eficiência operacional etc.

Uma vantagem competitiva origina-se de uma competência central do negócio. Competência é uma habilidade adquirida no segmento onde você atua ou naquilo que você faz, mas para se transformar em vantagem competitiva, é necessário exercê-la melhor do que os seus concorrentes. Pense na Intel e na Microsoft, por exemplo, que dominam os seus respectivos mercados de atuação: processadores e sistemas operacionais.

Segundo Porter, a vantagem competitiva não pode ser compreendida observando-se a empresa como um todo. Ela tem origem nas inúmeras atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no marketing, na entrega e no suporte de seu produto ou serviço.

Embora uma empresa possa ter inúmeros pontos fortes e pontos fracos em comparação com os concorrentes, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que a empresa pode possuir: baixo custo e diferenciação.

Esses dois tipos básicos de vantagem competitiva, combinados com o escopo de atividades para as quais uma empresa procura obtê-los, levam a três estratégias competitivas, definidas por Porter como genéricas, para alcançar um desempenho acima da média do setor. São elas:

Liderança em Custos: nesse caso, a empresa esforça-se para conseguir os menores custos de produção e de distribuição, de modo que possa oferecer preços mais baixos do que os dos concorrentes e obter uma grande participação de mercado.

Essa estratégia é muito comum em segmentos de commodities, ou seja, onde os preços de venda são regulados pelo próprio mercado em razão da competitividade extrema como, por exemplo, o de alimentos, o de aço e o de aviação.

Diferenciação: nesse caso, o negócio se concentra em conseguir um desepenho superior em uma área importante de benefícios ao cliente, valorizada por grande parte do mercado; pode-se lutar para ser líder no design, na assistência técnica, na qualidade, no estilo ou na tecnologia, mas não é possível ser líder em todas as frentes.

Lembre-se da máxima de Al Ries e Jack Trout, autores do best seller Posicionamento e, mais recentemente, Reposicionamento: “quem quer ser tudo para todos acaba não sendo nada”. Aqui entra, depois de muito esforço, a vantagem competitiva percebida pelo cliente. Carros seguros? Volvo. Pilhas e baterias duráveis? Duracell? Até o nome ajuda e é difícil apagar da mente. Jóias que escrevem? Montblanc. Design e interatividade? Apple.

Foco ou enfoque: nesse caso, o negócio concetra-se em um ou mais segmentos estreitos do mercado; a empresaa acaba por conhecê-los intimamente e busca a liderança em custos ou a diferenciação dentro do segmento-alvo. Exemplo: IBM, líder em datacenters; IKEA, uma referência em facilidades para “a better everyday life”.

Todo negócio está inserido numa dessas estratégias competitivas genéricas. Se a empresa trabalha bem ou mal dentro dela, depende da importância que se dá ao pensamento estratégico para discutir as questões fundamentais do negócio.

É difícil estabelecer uma vantagem competitiva duradoura realizando atividades similares às da concorrência de modo superior considerando que, hoje, os concorrentes conseguem imitar produtos e serviços com mais facilidade do que no passado.

Dessa forma, uma empresa estrategicamente posicionada deve realizar atividades diferentes das de suas rivais ou atividades similares de maneiras diferentes, com mais eficiência, se quiser se perpetuar no mercado.

Empresas como IKEA, Dell Computer, Southewst Airlines, Cirque Du Soleil, Apple, Google e Alfajores Havanna, entre outras, conduzem seus negócios de forma muito tão diferente de maneira que fica quase impossível copiá-las.

Em síntese, uma vantagem competitiva deve ser:

    Difícil de imitar;
    Sustentável;
    Única;
    Superior à competição;
    Aplicável a múltiplas situações.


Jerônimo Mendes, publicado em 06/11/2012. no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Você é o que fala?


  
Claro que não é apenas isto, você é o que fala e principalmente o que age no seu dia a dia.Contudo, aquilo que falamos tem um impacto direto social e principalmente no trabalho que exercemos. Nossa postura ao falar e frases ditas como "prontas" muitas vezes são bordões que atrapalham nosso desenvolvimento e carreira.

A revista on line Forbes Brasil trouxe uma lista de 10 destes bordões que NÃO DEVEM SER USADOS no dia a dia.

Vamos a eles:

1) "Não é o meu trabalho"

"Essa frase diferencia o que você não pode fazer do que você pode, mas não quer fazer, e implica que você não sabe trabalhar em equipe", afirma Karen. Além disso, ela também atrapalha a sua avaliação, pois mostra que você não tem flexibilidade ou vontade de aprender novas tarefas. Troque-a por "essa não é a minha área, vamos ver quem pode ajudá-lo melhor".

2) "Eu acho..."

Lorrie Thomas Ross, chefe executivo da consultoria Web Marketing Therapy, chama essa e outras frases, como "Eu imagino..." e "Eu acredito...", de frases de desconto. Elas fazem parecer menos competente e reduzem o poder da mensagem. A declaração "Eu acho que essa é a melhor estratégia" é muito mais fraca do que "Essa é a melhor estratégia". Elimine também "Eu quero..." e "Eu gostaria...". Em vez de falar "Eu gostaria de agradecê-lo", diga "Obrigado".

3) "Eu não sei"

"Você acha que está sendo sincero, mas na verdade está dando um fora", afirmou Henry Devries, pró-reitor de educação continuada da Universidade da Califórnia, em San Diego, e coautor do livro "Closing Americas Job Gap" ("Fechando a Lacuna de Trabalho nos EUA", em tradução livre). "Isso pode parecer preguiça e falta de iniciativa para dar o próximo passo", completa. Em vez disso, diga "Deixe-me procurar a resposta".

4) "Não posso"

Essa frase também sugere inflexibilidade e falta de vontade para resolver problemas. "Você deve mostrar para o chefe que está pronto para aprender e superar qualquer obstáculo", afirma Josh Tolan, chefe executivo da Spark Hire, empresa de entrevista por vídeo. Procure apontar o problema e sugerir soluções.

5) "Mas..."

"Usar a palavra mas nega tudo o que você disse antes dela", analisa Devries. Estamos condicionados a sempre ouvir a informação negativa. Uma solução pode ser falar algo positivo, algo negativo e depois algo positivo de novo. Isso faz com que a frase negativa fique espremida entre as duas positivas. Outra opção para suavizar a frase é usar o "e" em vez do "mas".

6) "Isso não é uma boa ideia"

Segundo Nancy Mobley, fundador e chefe executivo da consultoria Insight Performance, recusar ideias de funcionários ou colegas muito rapidamente faz com que eles não queiram compartilhar pensamentos futuros. Em vez de dispensar, pergunte "Como isso funcionaria?".

7) "Vou tentar"

"O verbo tentar abre a possibilidade de que o trabalho possa não ser concluído", aponta Darlene Price, especialista em comunicação e autora do livro "Well Said" ("Bem Dito", em tradução livre). Se o seu chefe pede algo no começo da manhã e você responde que tentará acabar, pode deixá-lo em dúvida sobre a sua eficiência. Melhor falar "Estará na sua mesa às 21h".

"Não foi culpa minha"

Se alguém pergunta o que saiu errado, não quer dizer necessariamente que esteja atrás dos culpados, por isso, negar que foi você trará atenção desnecessária. Vá além e tente resolver o problema. Diga "Vamos ver como podemos impedir que isso aconteça de novo".

9) "Acho que sim"

Esse é um qualificador que as pessoas usam como lugar-comum para não dizer algo errado. Tire isso do seu vocabulário. "Evite palavras que não passam confiança", aconselha Dale Austin, diretor do Hope College, centro de desenvolvimento de carreiras.

10) "Isso é impossível"

É uma frase extremamente negativa, como falar "não pode ser feito". "Significa que você não tem vontade nem de tentar, e essa negatividade é infecciosa como um vírus", diz Friedman. Melhor falar "Vamos procurar outros meios para resolver isso".

Fonte: http://forbesbrasil.br.msn.com/carreira/você-é-o-que-você-fala-uma-lista-de-dez-frases-que-podem-atrapalhar-a-sua-carreira

Percebo no dia a dia muitas pessoas usando estas frases... Como você se vê neste contexto?

Usa alguma delas?

Analisar a si mesmo é o primeiro passo para a mudança rumo ao sucesso.


Gustavo Rocha, publicado em 13/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Consultor nas áreas de Gestão, Tecnologia e Qualidade. ...

Média empresa, grandes oportunidades, grandes problemas


  
Andar pelos corredores das empresas é realizar um mergulho no universo das decisões. Dois aspectos se destacam: pressa e urgência.

Pressa no sentido de ligeireza, rapidez, e urgência como presteza e, evidentemente, afã, onde residem o ímpeto, o desejo, a vontade.

A obsolescência cerca produtos, ideias e a cultura. Este é um poderoso recurso para eliminação de concorrentes.

Ao estudar as organizações temos que prestar atenção aos seus impactos e reações. E, nesse sentido, quem sofre mais é a média empresa.

A pequena empresa costuma ser ágil. Para o acerto e para o erro também!

O criador ou criadores, sempre à frente do processo, são visão e missão presentes. A expertise técnica e o poder de decisão provocam as atitudes. A urgência faz a pressa e comanda as ações para vender e fazer caixa.

Em seu mundo, a grande empresa trabalha com a força dos acordos e o poder da imposição. São as medidas certas que a conduziram onde está, e a capacidade de atrair e reter talentos é que a mantém firme, oscilando nas primeiríssimas posições.

O poder da grande empresa reside na penetração por competência. Desenvolvida ou adquirida. Competências variadas, que com o tempo passam a integrar a cultura por inserção no DNA.

A média empresa, principalmente aquela em processo de franco crescimento, é um local onde duras batalhas são travadas.

Batalhas parar gerar resultados, batalhas para ter razão. A empresa é um campo de exercício de mando, de poder, de auto-afirmação. Não que a pequena e a grande estejam isentas desses fatos, mas a média empresa é um processo em grande ebulição.

Para muitas, quem, somando competência e oportunidades, as levou àquele ponto não é capaz de mantê-la. Trocar gestores um drama, somar novos ao quadro um problema. Pronto, está formado o dilema.

Como diz o ditado: “Problemas podem ser resolvidos, dilemas apenas podemos aguentar”.

Na média empresa morosidade é uma característica. Por falta de planejamento, delegação e investimento de autoridade, oportunidades impressionantes são perdidas.

O foco, quando substituições de colaboradores são solicitadas, é a preferência e não a necessidade. Afinal, antiguidade é referência.

As trocas esbarram também na fragilidade do comando e na resistência a ser comandado.

O processo, caótico, turva a vista e impede a clareza da visão, com isso confunde a todos a respeito da missão. Crenças e valores, alicerces da cultura, são questionados, e durante um tempo não encontram acomodação.

Sem clareza, com os avanços e retrocessos, gestores classificam o passado um orgulho, o futuro uma terra distante e incerta.

A adição de competências é rejeitada porque a cultura leva à crença   que “o melhor método é o nosso jeito”. Com isso pratica-se o exercício do resgate, para repetição do sucesso, sem sustentação.

Toda mudança causa dor, por melhor que seja. O carro zero quilometro não apaga a saudade do velho companheiro de estrada, não é verdade?

A média empresa trabalha mal a dor, por falta de experiência e por rejeição a esse processo.

Processo que pode ser encarado como a passagem da adolescência para a maturidade. É como o jovem que descobre que a gravata que tanto sonhava usar, em determinados momentos, pelo cargo que ocupa, mais enforca que enfeita.

Vibrante, efervescente, desafiadora, um campo minado para superação. Muitas vezes cruel, pois carta branca e caneta vazia, para os empossados e não investidos de autoridade, se tornam instrumentos de gestão.


Ivan Postigo, publicado em 23/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Diretor de gestão empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão. Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. ...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Segurança X Independência


   
De acordo com o Emmanuel Mounier, filósofo francês, considerado por muitos o pai do personalismo, filosofia que considera a pessoa como o centro da discussão, geralmente, “os homens preferem a escravidão na segurança ao risco na independência”. De fato, eu já explorei muito essa máxima e não mudei em nada o entendimento quanto ao raciocínio expressado por ele.

A discussão inicial pode ser elaborada da seguinte forma: por que será que as pessoas procuram segurança no emprego? Para responder a essa questão será necessário formular uma nova: você conhece algum emprego estável, seguro e tranqüilo nos dias de hoje?

Muito bem! Ainda que você possa crer que algumas atividades do serviço público oferecem essa vantagem, lembre-se de que muitas pessoas nessa condição odeiam o que fazem, portanto, a única que coisa que pode segurá-las é o bendito salário pago regularmente e aquela falsa condição de segurança. Entretanto, na sua grande maioria, não dão a mínima para o que fazem e estão sempre com a cabeça noutro lugar procurando alguma forma de garantir a falsa estabilidade. Caso não concorde comigo, deixo aqui uma nova questão: quantas pessoas que você conhece estão contentes com o que fazem no serviço público?

A segunda questão é que mais de 90% dos brasileiros, de alguma forma, estão presos às dividas, de qualquer natureza: cartão de crédito, cheque especial, empréstimos junto a amigos, parentes e agiotas, financiamentos para compra de casas, carros, brinquedos eletrônicos etc., exceto eu e você que fazemos parte dos 10% que tem um pouco de juízo.

Nesse sentido, lembre-se de que as nossas necessidades são ilimitadas, portanto, se não houver o mínimo de disciplina, você viverá um círculo vicioso de endividamento e sua vida será uma eterna transferência de valores para quem sabe administrar melhor o seu dinheiro: o banco onde você tem conta. Basta lembrar o que acontece no dia em que você recebe o salário ou o pró-labore; depois de pagar os credores, você ainda deve para o banco e nada sobra para o único que deu o sangue para merecê-lo.

A terceira questão é que, segundo Robert Kyosaki, autor de Pai Rico, Pai Pobre, seu chefe não poderá torná-lo rico, a menos que ele lhe mande embora e você se torne um empreendedor por natureza. Lamentavelmente, isso acontece com poucas pessoas. A maioria acaba procurando outro emprego imaginando que, ao trocar de empresa, todos os problemas serão resolvidos. Depois elas descobrem que todas as empresas são iguais, o que muda mesmo é o endereço. Então, se você não tiver a mente no lugar, a frustração voltará a assombrá-lo com força maior ainda.

O fato é que seu chefe precisa do emprego tanto quanto você e, ainda que ele não queira, dificilmente vai sacrificar o emprego dele para salvar o seu. É a lei da sobrevivência, portanto, ele precisa extrair o máximo dos seus liderados para atingir as metas da empresa evocê pode ter certeza de que alguém vai ter que trabalhar duro para cumpri-las.

A última questão diz respeito ao número de credores na sua vida. Quanto mais credores você tem, mais pobre você é. Digo isso para chocá-lo, com a maior das boas intenções. Esta é apenas uma das razões pela qual os traficantes vendem a prazo, os bancos emprestam dinheiro, os agiotas preferem vê-lo endividado e as administradoras de cartão de crédito estão sempre correndo atrás do seu número de celular.

A história do trabalho, e também a do dinheiro, é uma longa sucessão de poder e concentração na mão de poucos. Qualquer dia eu conto isso com mais detalhes. Para alguém ficar mais rico, alguém acaba necessariamente ficando um pouco mais pobre.Quando isso não é controlado mediantedisciplina rígida e um propósito de vida bem definido, a tendência éo endividamento, a dependência e uma eterna sensação de impotência do lado mais fraco da corrente.

Assim sendo, de nada adianta culpar o governo, o patrão, o chefe, os ricos e o capitalismo pelas coisas ruins que acontecem. O que você precisa mesmo é fugir da escravidão salarial imposta pelo consumo desenfreado, traçar um plano de vida consistente e adotar definitivamente a disciplina para realizar o que você deseja na vida e, acima de tudo, colocar o plano em ação.

Por fim, lembre-se: independência financeira não significa propósito de vida? Quantas pessoas financeiramente bem-sucedidas que você conhece e que são completamente ocas na sua existência? Quanto mais distante você estiver do seu objetivo e da sua vocação, mais dependente do dinheiro você será, portanto, lembre-se das palavras de Sócrates, o grande filósofo ateniense, ao caminhar por uma feira de especiarias e supérfluos na Antiguidade: “quantas coisas sem as quais posso viver tranquilamente”. Pense nisso e seja feliz!


Jerônimo Mendes, publicado em 23/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Administrador, Coach Empreendedor, Escritor e Palestrante. Autor de Manual do Empreendedor (Atlas), Empreendedorismo

Jovens Inventivos e Empreendedores


   
Uma indústria norte-americana enviou uma máquina para o Japão e depois de um mês recebeu a seguinte mensagem dos orientais: “Máquina não funciona. Mandem alguém para consertá-la”. Então, a empresa atendeu a solicitação.

Contudo, antes mesmo que o profissional tivesse a oportunidade de examinar a máquina, a empresa recebeu outra mensagem que dizia: “Homem jovem demais. Enviem alguém mais velho”. Ao passo que a companhia respondeu: “Melhor aproveitá-lo. Ele inventou a máquina”.

Nerd de 21 anos fica milionário com jogo online. Como um menino prodígio de 15 anos ganhou seu primeiro milhão de dólares. Aplicativo para smartphones criado por adolescente recebe investimento milionário. Garota de 18 anos contrata executivos no mercado a peso de ouro visando expansão da empresa criada por ela.

Manchetes como estas acima são cada vez mais frequentes, afinal depois que o ritmo das inovações tecnológicas se intensificou começaram a pipocar jovens milionários da noite para o dia no mundo todo. É o caso do inglês Harli Jordean, de apenas nove anos, que enriqueceu vendendo bolinhas de gude pela internet e hoje emprega a mãe e os irmãos mais velhos para dar conta dos pedidos que recebe de gente do mundo todo.

Ou então de Nick D’Aloisio, 16 anos, desenvolvedor de um aplicativo para smartphones que facilita as pesquisas feitas no Google e recebeu o aporte financeiro da Horizons Ventures depois que virou um grande sucesso. Só para constar, esta companhia é comandada pelo chinês Li Ka-Shing, considerado a décima pessoa mais rica do mundo.

Contudo, o que leva estes e tantos outros jovens empreendedores a alcançarem sucessoantes mesmo de terem concluído sua formação colegial? Primeiramente, eles têm boas ideias, acreditam nelas, sabem como executá-las e ainda contam com o ambiente tecnológico altamente propício para a rápida difusão de seus inventos a milhões de pessoas.

O bom uso do tempo disponível também é um fator-chave a ser considerado. Enquanto grande parte dos adultos passa o dia inteiro realizando tarefas rotineiras e presos a compromissos inadiáveis, os adolescentes e jovens empreendedores têm utilizado o tempo ocioso de que dispõem para conceber grandes ideias e colocá-las em prática. Afinal, o que têm a perder se nada der certo?

Eles também vêm ganhando espaço na política. Nas últimas eleições municipais, por exemplo, a população de Ibereté-MG elegeu um prefeito de apenas 21 anos. Tão surpreendente quanto em Pelotas (RS), onde Eduardo Leite, 27 anos, acaba de vencer o segundo turno de uma concorrida eleição e passou a ser figurinha conhecida nas redes sociais depois que suas fotos sem camisa foram compartilhadas na web.

A sociedade do conhecimento na qual vivemos tem quebrado uma série de paradigmas, seja na política, no mercado ou na sociedade como um todo. Sabedoria, bagagem e experiência não tem mais a ver, necessariamente, com tempo cronológico e só demonstram ser realmente úteis se nos ajudam a lidar bem com as maravilhas e possibilidades que o mundo novo apresenta.

É por isto que admiro tanto o senhor de setenta anos que consegue se reinventar para transformar o seu negócio quanto o garotinho das bolas de gude que aproveita a oportunidade única de mudar a história da família como um todo. Eles são igualmente sábios, mesmo que suas vidas estejam cronologicamente bem distantes entre si.

Ah! E fique atento: você pode ter um geniozinho em sua casa e nem saber disto

 
Wellington Moreira, publicado em 14/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Palestrante e consultor empresarial na área de Desenvolvimento Humano, também é professor universitário. Mestre em Administração de Empresas ...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pague pela honestidade!


  
É triste, mas, hoje, vale à pena pagar pela honestidade de alguém, seja um amigo, um funcionário, parceiro de negócio.

Por mais que honestidade, ética, integridade sejam obrigações, não é o que vemos, infelizmente, na prática.

Há muita gente ruim no mundo, mau caráter, desonesta. Gente que usa o discurso de que os políticos roubam, que o empresário sonega, que o padre ou pastor são pedófilos, tudo para justificar suas falhas de conduta. O único jeito de combater a desonestidade é sendo diferente dos que a praticam. Criticá-los ajuda, mas, para isso, como dizem, o telhado da gente não pode ser de vidro.

Frequentemente vejo funcionários sabotando as empresas nas quais trabalham. Combinam uma coisa e fazem outra, exigem direitos que não lhe são devidos, pegam seguro desemprego mesmo estando num novo trabalho. Obviamente que também vejo empresários agindo de maneira desonesta, usurpando direitos dos trabalhadores, não lhes pagando o combinado. Desonestidade independe de posição social, cargo ou salário.

Por isso tudo é vale à pena pagar para ter gente honesta do nosso lado. Claro, a honestidade de um colaborador, por exemplo, não pode ser o único “diferencial”. Ele também precisa de competência. Mas, confesso que se tivesse que escolher, escolheria o honesto, afinal, há pouco treinamento para o mau-caratismo, já para a incompetência existem muitas formas de superá-la.

Pague mais para seus parceiros de negócios honestos, sejam representantes, terceirizados. Pague mais pelas empresas honestas, vá ao supermercado onde não exploram os funcionários, à farmácia que não escraviza seus colaboradores. Seja o negócio que for, prefira entidades honestas, íntegras, e, como consumidores, podemos ter acesso a informações que nos deem pelo menos algum parâmetro se a empresa é idônea, se valoriza as pessoas.

Veja, raramente uma empresa que escraviza seus funcionários não fará o mesmo com seus clientes. Às vezes só não notamos isso, mas, quem não valoriza o colaborador também não valoriza o cliente.

A honestidade cria uma energia positiva, e atrai cada vez mais pessoas e negócios bons para nossos projetos. Contrate gente honesta. Faça de tudo para reconhecer uma pessoa íntegra e contratá-la. Sim, fique atento às suas competências, mas, lembre:

    Incompetência é treinável;
    Há pouco remédio para a falta de caráter;
    Não há meio mau caráter. Quem o é, é com muita força...

Procure ficar rodeado de gente íntegra, honesta, e, pague mais por isso, pois, na verdade, não pagamos pela honestidade das pessoas, e sim, pela segurança, tranquilidade, respeito e resultados que elas não dão.

Se constatar alguém desonesto, logo que perceber se afaste, pois você não vai querer estar por perto quando começarem a sofrer em virtude do mal que praticam.

Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!


Paulo Sérgio Buhrer, publicado em 23/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Palestrante, Consultor e Escritor. Pós-Graduado em Gestão Empresarial e com Pessoas, Coach formado pela CORPORATE COACH U

Empresas lucrativas – Um modelo de gestão


    A pergunta que mais fazemos quando nos deparamos com uma empresa lucrativa é: qual o segredo dessa empresa?

Por que esse empreendimento tem sucesso, mesmo enfrentando forte concorrência? Sabemos que é difícil encontrar uma empresa que seja uma ilha, que esteja sozinha no mercado .

O que faz com que os negócios andem bema, que coloquem seus produtos no mercado e, contas feitas, obtenham lucro?

Uma empresa não é lucrativa porque produz bem, a baixos custos, ou porque tem uma boa equipe de vendas, ou porque tem boas relações com o banco A ou B, ou.... ou...

A empresa lucrativa é lucrativa simplesmente porque substituiu o “ou” pelo “e”. Produz bem a baixos custos e tem uma boa equipe de vendas e tem boas relações bancárias e tem uma equipe coesa e tem foco e tem uma mensagem aceita por todos e tem uma missão e tem uma visão.

Ainda hoje encontramos empresas que querem ser lucrativas via redução de gastos, controlando copinhos de café e caneta, negligenciando um bom sistema de gestão de chão de fábrica, as técnicas de planejamento e controle de produção, a contabilidade de custos, as relações com o mercado, as técnicas de controladoria e gestão financeira.

Quanto mais consciente estiverem os colaboradores e gestores da empresa da necessidade de inter-relações das áreas, maiores serão as chances de lucratividade desse empreendimento. As inter-relações e a sintonia destas despendem da divulgação da visão, motivo pelo qual foi criada a empresa, divulgação da missão, o que se espera de cada um para se atingir o futuro proposto.

Delegação gerada pela adição de competências.

Visão e missão são fatores importantíssimos para se criar um empreendimento de sucesso, mas a delegação via adição de competências, motor gerador de resultados, é a palavra chave.

Adicionar competências deixa claro o entendimento de que a maior parte das criações humanas é “obra não de gênios isolados, mas de grupos e comunidades”, como diz Domenico de Masi em seu livro Criatividade e grupos criativos.

De nada adianta ser mais um no mercado, a cada dia mais e mais empresas concorrentes surgem. A empresa precisa se organizar para, com lucratividade, poder se reinventar , caso contrário , tomando emprestado uma frase de Antonio Caraco de seu livro Breviário del Caos, “nosso destino é continuar a nos multiplicar, unicamente para morrermos em grande número”.

Quem estuda o mercado já percebeu que de tempos em tempos crises afetam determinados segmentos, e com isto muitas empresas não sobrevivem.

As empresas que resistirão serão exatamente as que evoluírem, se organizarem, se tornarem lucrativas, se reinventarem, de modo a saírem fortalecidas, pois terão um espaço maior no mercado, deixados pelas empresas que desaparecerão.

Uma empresa não é centenária por acaso. Uma empresa centenária passou pelas mãos de três ou quatro gerações, e de uma coisa pode-se ter absoluta certeza: A visão, a missão, foram divulgadas de tal modo que a adição de competências tornou-se um grande atributo.

Colocar a empresa nas mãos de um gestor ou de gestores é uma coisa, colocar em suas mãos a visão e a missão que estabeleceu e criou o empreendimento é uma questão de sabedoria. A sabedoria que permite acreditar nas pessoas, escolher os colaboradores, deixá-los trabalhar, evitar atrapalhá-los, reconhecer que muitas pessoas desempenham tarefas melhor que nós, estabelecendo um modelo de gestão.

A perpetuação de resultados positivos é conseqüência da Delegação para adição de competências, que é um modelo de gestão, pois como diz Domenico de Masi: “grande parte das invenções humanas mais surpreendentes, do alfabeto ao Estado, dos veleiros às piadas, das festas ao arado, da tesoura à Magna carta, não possui um alguém que as imaginou, pois elas são frutos de progressivos ajustes e colaborações coletivas, seja nas suas criações, nas suas realizações, nos seus aperfeiçoamentos, na sua difusão, assim como na sua aplicação”.


Ivan Postigo, publicado em 05/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Diretor de gestão empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão. Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. ...

Empreender: O Fim da Zona de Conforto


    Já escrevi em outro artigo que, em geral, o que o ser humano mais deseja é um emprego duradouro, benefícios de toda ordem e uma perspectiva de mais ou menos trinta anos de trabalho até chegar o dia em que começa a feliz aposentadoria.

Isso acontece com alguns funcionários públicos que estudam anos para passar num concurso. Depois de se dar conta da realidade à sua volta, perdem a motivação, tornam-se fantasmas remunerados, conspiram o tempo todo contra o governo e envolvem-se em atividades paralelas. Assim, ficam contando os dias para se livrar-se da incômoda zona de conforto que eles mesmos ajudaram a produzir.

A zona de conforto é uma opção particular, uma escolha pessoal que não pode ser atribuída a terceiros. Representa a sua filosofia de vida, a sua falta de ambição e o nível de comprometimento com a própria evolução. É reflexo da opção inequívoca pela estagnação.

Embora a zona de conforto seja aconchegante, ela nunca será promissora. É duro sair da cama com menos dois graus centígrados lá fora, mas, se você não fizer isso, o gelo não sai do carro sozinho, o pão não chega até a sua cama, os clientes não trazem o pedido nem o patrão vem até a sua casa para ver se você está bem.

Se você permitir, a zona de conforto vai atrofiando sua capacidade de resposta a ponto de torna-lo tão vazio e insosso quanto aquele tio ranzinza que não sabe fazer outra coisa na vida senão ficar reclamando do governo e da sociedade sem se desgrudar do controle remoto.

Por que você deve se esforçar para sair da zona de conforto? Quatro pontos de reflexão são suficientes para mudar esse estado:

    Mais dia, menos dia, você será obrigado a sair da zona de conforto, portanto, se estiver preparado, melhor.
    Tudo na vida é experimentação e não se pode conquistar algo diferente sem fazer algo diferente.
    Uma vida mais interessante só é possível quando os desafios são intensos; a zona de conforto é justamente a ausência de desafios.
    A zona de conforto é o começo do fim, pois, quem não evolui, tanto no lado pessoal quanto no profissional, simplesmente regride.

Considerando tudo isso, a menos que alguém queira viver e morrer desfrutando os prazeres da zona de conforto, sem objetivos nem desafios que façam a vida valer a pena, é necessário tomar medidas concretas para mudar a situação enquanto ainda é possível canalizar energia para isso.

Com setenta ou oitenta anos, talvez não seja possível mudar mais nada, portanto, empreender é a melhor maneira de quebrar esse vínculo nocivo e de tornar a vida mais interessante e desafiadora. Vejamos mais algumas razões:

Empreender é o fim da zona de conforto: um empreendimento por conta própria exige dedicação integral durante muito tempo até que o negócio se consolide e você possa conquistar bons resultados. Se quiser ver o negócio prosperar de fato, você vai ter muito que fazer o tempo todo.

Empreender muda de maneira definitiva o seu estilo de vida: esqueça os princípios da zona de conforto proporcionados pelo emprego formal; ganhos variáveis, controle rigoroso de custos, empregados rebeldes, fornecedores instáveis, inexistência de horários e pressão familiar são desafios permanentes.

Empreender muda a sua maneira de encarar os problemas: ser dono do próprio negócio significa assumir a responsabilidade integral pela solução dos principais problemas da empresa. O empreendedor é o único responsável por si mesmo, por seus empregados, pela família e perante a sociedade. Nesse caso, é impossível transferir os problemas para terceiros.

Empreender pode ser uma atividade recompensadora: com uma boa estratégia, dedicação ao extremo, paciência durante o período de maturação e um pouco de sorte, você poderá criar um negócio atrativo e se tornar uma referência no seu segmento de atuação. Talvez você fique milionária, talvez não, mas o que importa mesmo é o aprendizado que vai ajuda-lo a se tornar um lutador pela vida toda.

Reconheça por si mesmo que é difícil deixar a zona confortável do salário fixo, do décimo terceiro, do plano de saúde, do vale alimentação e do auxilio combustível, mas, essa conquista não é sua. Ela faz parte da estratégia de muitas organizações para manter a sua inteligência disponível para o que der e vier.

Isso não é bom nem ruim, depende do seu projeto de vida. Se isso reflete a sua vontade, não há problema algum, entretanto, seja o melhor dos empregados, o mais dedicado, o mais fiel, o mais produtivo e pare de conspirar contra o patrão.

Não existe nada mais nocivo para o ser humano do que trabalhar em algo com o qual ele não se identifica, cujos valores não se harmonizam e, acima de tudo, quando as perspectivas de crescimento são nulas.

Quer mesmo sair da zona de conforto? Lembre-se das palavras de Mark Twain, autor de O Príncipe e O Mendigo: “O segredo de ir em frente está em começar. O segredo de começar está em repartir suas tarefas complexas e esmagadoras em tarefas pequenas e administráveis e, então, começar pela primeira”.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!


Jerônimo Mendes, publicado em 12/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Administrador, Coach Empreendedor, Escritor e Palestrante. Autor de Manual do Empreendedor (Atlas), Empreendedorismo para Jovens (Atlas), ..

domingo, 27 de janeiro de 2013

Contabilidade: a linguagem do mundo dos negócios


“A contabilidade é a língua dos negócios”  Warren Buffett considerado o investidor mais bem sucedido de todo o mundo.

Todos sabem que a comunicação é muito importante para o mundo dos negócios, ela influencia diretamente nas decisões que os empresários tomam todos os dias. Para isso é preciso que as mensagens sejam bem entendidas por todos, sendo assim as informações devem ser claras, precisas e facilmente entendidas por todos aqueles que participam do mundo dos negócios.

A contabilidade se desenvolveu bastante através do tempo, vem demonstrando que é uma linguagem universal para o mundo dos negócios tendo um papel muito importante na tomada de decisão. Se faz necessário que as pessoas, mesmo que não sejam Contadores (as) saibam entender a linguagem contábil. Somente assim elas vão saber interpretar os acontecimentos do momento e estarão aptas a tomarem a decisão correta.

A contabilidade pode ser vista hoje como a ciência da informação. Seus usuários são todos aqueles que fazem parte do mundo corporativo como os gestores, financiadores, clientes, colaboradores e sociedade em geral que tem a necessidade de saber informações econômicas, financeiras e fiscais entre outras.

Uma das maiores missões da contabilidade moderna é produzir dados que sejam de fácil compreensão para todos os usuários das informações produzidas por ela tais como Demonstrações Financeiras ou de Resultados. É importante que a relação dos Contabilistas e usuários dessas informações seja feito de forma adequada e clara de modo que agreguem valor aos objetivos de seus usuários.

Esse objetivo é cumprido quando o plano de contas ou a termologia empregada é capaz de refletir o que esta acontecendo no mundo dos negócios. Embora para efeitos fiscais e legais a contabilidade tenha que seguir uma terminologia padrão, a contabilidade gerencial pode utilizar terminologias mais flexíveis, de acordo com o cenário econômico, com o objetivo de melhor comunicar o que esta acontecendo no momento e o que podemos esperar para o futuro.

Para que a comunicação entre as pessoas responsáveis pela elaboração de informações contábeis e os usuários seja eficiente é preciso que os contabilistas procurem não apenas produzir informações para elas próprias, mas sim para os demais usuários. É preciso que se analisem as terminologias contábeis empregadas na produção das informações que serão utilizadas pelos tanto pelos usuários internos quanto externos.

Os contabilistas têm o desafio de elaborar informações que sejam capazes de transmitir de uma forma clara, precisa e simplificada as informações para possam criar valor para as empresas e também deixar sua marca registrada junto aos usuários (internos e externos) de suas informações.

Vamos refletir sobre isso!


Pedro Paulo Morales, publicado em 14/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Possui graduação em Tecnologia em Gestão de Sistemas Produtivos pela Faculdade de Tecnologia e Aperfeiçoamento Humano -FATENE (2006)

Como Transformar Ideias em Negócios


  
Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo, enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.

Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. Ideias existem para ser aperfeiçoadas.

Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras

Como dizem os autores no início do capítulo, “quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam “pôr algum juízo na sua cabeça” cada vez que você inventa “um esquema maluco” para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?”

E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?

Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.

Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.

No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.

Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja.

Vejamos:

Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)

    Motivação: por que você quer fazer isso? 
    Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
    Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?

Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS

    Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
    Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
    Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
    Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
    Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.

Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição

    Quais são os critérios para uma solução eficaz?
    Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
    O que você vai tentar primeiro?
    Como refinar sua solução?
    Onde ou como você pode experimentar?
    Quem pode lhe dar feedback útil?
    Quando poderá começar?
    De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?

Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira

    Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
    Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
    Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?

Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.

Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.

Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.

Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!


Jerônimo Mendes, publicado em 26/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Administrador, Coach Empreendedor, Escritor e Palestrante. Autor de Manual do Empreendedor (Atlas), Empreendedorismo para Jovens (Atlas), ...

sábado, 26 de janeiro de 2013

Como Administrar Conflitos?


  
Neste momento a temperatura é de 4 graus, são 7h30min de uma manhã gelada. Sento-me junto à janela, uma xícara de chá fumegante, me faz companhia. O silencio é interrompido pelo canto dos pássaros que apreciam imensamente o meu jardim. Estou sendo movida por uma vontade secreta, a mesma de sempre. Eu a conheço de longa data. Esta vontade vem em forma de pensamento. Nada impositivo, ao contrário, trata-se de um pensamento sugestivo. Ele me assopra algo do tipo:

Pára tudo e abra o computador... Deixa o silencio chegar. Permita que as idéias tenham espaço... Esqueça o tempo relógio... Abra espaço na agenda... Precisamos lhe assoprar...

Algumas vezes, resisto a minha vontade, pois penso em meus compromissos, nas inúmeras tarefas que preciso dar conta. Entro em conflito. Abafo a voz, faço de conta que não a ouço. Fico me cobrando produtividade e não produção de artigos. Quero imensamente atingir metas criadas por mim e, a impressão que me passa é que enquanto escrevo, minhas metas ficam a deriva, sem a ação da minha força realizadora.  Seguindo a intuição eu acabo saindo do comando do que criei para mim, para assumir um papel de escritora onde a aquilo que escrevo passa a ser importante para o outro.

Sinto que ao solicitarem o meu silencio para escrever, sou convidada a ampliar o meu entendimento sobre a ordem das coisas. Por exemplo, quem disse que estamos realmente no comando total da nossa vida. Quem disse que ao traçarmos nossos objetivos, movido por nossa vontade, e tão somente por nossa vontade, estaremos de fato 100% corretos na escolha?

    Quem disse que o nosso desejo é a única bússola que devemos seguir?
    Quem disse que estamos realmente em silêncio, quando estamos em silêncio?
    Quem disse correr o tempo todo, para todos os lados é o melhor que podemos fazer por nós?
    Quem disse que ocupar o dia com coisas planejadas, extremamente revisadas e calculadas, é o que de fato deveríamos fazer?

E se, deixássemos o inesperado acontecer?

Se permitíssemos que o imprevisto nos protegesse ao invés de pensar que algo tenha falhado no planejamento?

E se, nos colocássemos mais a deriva para que a rigidez não tivesse tanto poder?

Se apreciássemos a intuição e a respeitaríamos feito um GPS, na escolha das rotas da vida?

E o que poderia acontecer se aceitássemos alguns contratempos como protetores?

Pensamos e agimos na maioria das vezes por influencia do coletivo. Nele algumas regras básicas, mantêm o sistema funcionando fazendo com que a roda gire sem grandes sustos e saltos.

Por mais que o coletivo inspire e influencie algumas escolhas, sugiro que abramos espaço para que, a voz pessoal ou individual, como queiram chamá-la, tenha o direito de nos encontrar. Ao proporcionarmos este encontro, estaremos contribuindo com o nível de acerto em relação a escolhas pessoais que se refletirão no coletivo.

Possivelmente, teremos como companheiros de jornada pessoas mais serenas, semblantes iluminados e profissionais dotados de uma lucidez inexplicável. Aliás, falando em explicável ou inexplicável, alguém poderia explicar-me, o que faço eu, nesta manhã gelada, agora já são 9 horas da manhã, enrolada num cobertor, meu chá acabou, as pessoas passam apresadas pela minha janela para ir ao trabalho, e eu, aqui, escrevendo sobre um tema, que nem ao menos escolhi escrever? Um tema que foi surgindo por intuição, enquanto meus dedos gelados dançavam sobre as teclas.

Alguém poderia explicar-me como posso estar tão feliz por estar escrevendo ao invés de estar indo para o meu trabalho?

E, se a vida estiver sugerindo que: Escrever também é meu trabalho.

Pergunto a vocês:

Se escrever é o meu trabalho, como farei para sobreviver financeiramente? Conflitos que só acontecem no momento em que paramos de correr para aquilo que criamos como nosso modelo de vida, de trabalho e sobrevivência e ousamos ouvir a voz dos nossos anjos.    

Este processo é para poucos, pois exige muito desprendimento. A propósito, alguém pode imaginar a cena: Eu, quarta feira 9h06min. Enrolada em um cobertor, escrevendo... Onde está meu salto alto? Meu batom? Cabelo escovado? Roupa alinhada? Anéis, brincos?

A vida me quer aqui, mas o mercado me quer lá. Então amigos, tomarei uma decisão. Sabe qual?

Que a vida possa ser a minha bússola, que a voz interna possa me alcançar quando estiver correndo exageradamente, que o tempo relógio possa de vez em quando parar, para dar espaço à sabedoria do infinito e passarei a usar com mais freqüência duas frases:

- Calma Irlei! E,

- Que assim seja! 


Irlei Wiesel, publicado em 22/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Coaching Personal & Professional, Escritora, Conferencista, Empresária no segmento do Agronegócio e Educação Corporativa. Gerente de Negócios

As Perguntas Encorajadoras de Drucker


   
Já li dezenas de livros sobre empreendedorismo nestes últimos dez anos. Muitos eu recomendo para os alunos, outros eu utilizo como base das minhas aulas, palestras e treinamentos, outros eu simplesmente ignoro embora seja possível extrair algo de bom de cada um deles.

Livros são assim mesmo, alguns são modismos, outros são escritos sob determinados contextos, mas, não se aplicam ao contexto da sua empresa ou da sua necessidade, entretanto, tira-se um pouco daqui, outro dali, e assim vai se formando a base do conhecimento. O importante é ter discernimento para extrair o que vale a pena ser aplicado em cada situação.

De tanto ler e recomendar acabei escrevendo os meus próprios livros – Manual do Empreendedor e Empreendedorismo para Jovens -, ambos editados pela Atlas, com base na minha experiência profissional com empreendedores de pequeno, médio e grande porte. São livros que eu gostaria de ter lido antes dos trinta anos para enriquecer ainda mais o assunto.

O fato é que, como eu sempre digo e repito, não existe fórmula infalível para o sucesso nos negócios. Veja o exemplo do Monitor Company Group LP, empresa de consultoria fundada por Michael Porter, o papa da estratégia mundial, em 1983, a qual entrou com um pedido de falência na Corte de Falências dos Estados Unidos, no Estado de Delaware.

É um caso digno de estudo: se o próprio Porter, um dos gurus mais respeitados no meio acadêmico, não conseguiu fazer valer as suas próprias recomendações, que chances eu tenho? Bem, dizer o que fazer é uma coisa, fazer é outra, mas, isso não tira os méritos dele considerando que milhares de empresas prosperaram ao redor do mundo utilizando-se dos seus conceitos.

Infelizmente, ou felizmente, em negócios, tudo depende. Do que? Do momento, das circunstâncias, dos seus modelos mentais, do posicionamento correto e do valor agregado dos seus produtos e serviços, da sua capacidade de investimento, da sua persistência, do seu modelo de gestão, do seu estilo de liderança, das pessoas que você contrata e assim por diante.

Dessa forma, como empreendedor, é necessário pensar nas questões mais simples que impulsionam qualquer negócio onde quer você queira fazê-lo. Isso é o básico, recomendado por Peter Drucker, guru da administração moderna, em seu clássico Inovação e Espírito Empreendedor.

Ainda que você diga que sabe, a maioria dos empreendedores não consegue responder claramente a essas questões. A simplicidade de cada uma vai fazê-lo repensar qualquer suposição a respeito do seu negócio, da sua equipe e do seu próprio modelo de gestão. Vejamos:

    1.Qual é a sua missão? Em primeiro lugar, por que você quer abrir esse tipo de negócio? Tem algo a ver com o que você realmente gosta de fazer? O que você está tentando realizar para seu cliente? É algo que você está disposto a conduzir pelo resto da vida?

    2.Quem é o seu cliente? Que tipo de pessoa você está tentando satisfazer com seus produtos ou serviços? Essa necessidade existe de fato? É um nicho capaz de formar um novo público?

    3.O que o seu cliente valoriza? O que você faz bem melhor do que os outros e está preparado para oferecer a seus clientes? Você sabe vender arroz, feijão e pão de forma diferenciada, a ponto de fidelizar os clientes para que comprem, regularmente, no seu ponto de venda?

    4.Que resultados você está tentando alcançar? Como você mede o sucesso? É um negócio que vai ajuda-lo a sobreviver depois de aposentado ou é algo que pode fazer a diferença na vida das pessoas?

    5.Qual é o seu plano? Como você imagina conquistar o respeito dos clientes e atingir os resultados que são mais importantes para consolidar o negócio? Na balança dos prós e dos contras, o que pesa mais?

A maioria dos empreendedores começa um negócio sem a reflexão necessária para isso. Na prática, a combinação entre o espírito empreendedor e a necessidade de inovar para sobreviver é o que define o seu perfil de atuação no mercado. Ter uma grande ideia não significa ter sucesso. Colocá-la em prática e trabalhar de maneira consistente para sua execução é a melhor ideia.

Como eu já mencionei em outro artigo, em termos de gestão, pouca coisa mudou nos últimos cinquenta anos. Fluxo de caixa, orçamento, planejamento estratégico, balanço financeiro, matriz SWOT, mapeamento de processos, estratégia de vendas, entre outros, são ferramentas aplicáveis a qualquer negócio e tornam-se eficientes na medida em que são levadas a sério.

 Contudo, como diria Peter Drucker, “Empreendedores procuram por mudanças, portanto, olhe para cada janela e pergunte a si mesmo: isso poderia ser uma oportunidade? Não perca algo somente porque não faz parte de seu planejamento. O inesperado é frequentemente a melhor fonte de inovação”.

Por fim, além de responder as questões acima, lembre-se de que, atualmente, não é necessário sofrer tanto. Existem artigos, cursos, empresas de consultoria, livros e modelos de planos de negócios disponíveis aos milhares na Internet, no Sebrae e nas escolas. Ninguém faz nada sozinho, portanto, não seja orgulhoso. O orgulho é, geralmente, um poderoso indicador de insucesso em qualquer parte do mundo.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!



Jerônimo Mendes, publicado em 03/12/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Administrador, Coach Empreendedor, Escritor e Palestrante. Autor de Manual do Empreendedor (Atlas), Empreendedorismo para Jovens (Atlas), ...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Como preparar um Gestor da Qualidade


  Vocês gostam de cozinhar? – Eu gosto. – Em casa é comum que quando recebemos alguém para um almoço ou jantar entre amigos, o prato principal fique por minha conta. E modéstia a parte, quem prova o que eu faço não se arrepende…
Então, vamos a nossa receita do dia:
Ingrediente principal:
Um profissional cru, porém maduro o suficiente para absorver bem os temperos e com capacidade para soltar um belo caldo depois do preparo. Convém que tenha formação universitária em administração, mas não é obrigatório. Engenharia ou alguma área de humanas deixarão um sabor diferenciado, dependendo da sua intenção escolha qualquer das versões.
No preparo de um gestor, a ordem dos ingredientes é importante. Alguns facilitarão a absorção dos outros e isso é fundamental para o resultado final. Atenção nessa fase, que deve ser executada com um pouco de paciência.
Utensílios:
Use um ambiente de trabalho rico em desafios como forma (todo mundo tem uma dessas…).
Preparo:
Acrescente um curso de interpretação da ISO 9001, o principal tempero do prato. Generosas porções de ferramentas da Qualidade (5S, PDCA, FMEA, Pareto, etc…) são ótimas para melhorar o sabor, mas podem ser colocadas aos poucos durante o preparo.
O próximo ingrediente é a formação de Auditor Interno. Se além de interpretação da ISO 9001 você tiver colocado as da ISO 14001 e/ou SA 8000 pode por agora, ao invés desse ingrediente, uma formação de Auditor Interno em SGI para um prato mais elaborado.
Deixe marinando nesse tempero por um ou dois anos, virando sempre com a realização de auditorias internas. (não disse que era preciso paciência?).
Agora, com os outros temperos já bem absorvidos, é hora do Curso de Auditor Líder. Da mesma forma, pode ser só na ISO 9001 ou em SGI, conforme o caso.
Assim que terminar essa etapa, cozinhe em fogo baixo. Aos poucos as características adquiridas no preparo do prato vão se apresentando de maneira prática e não uniforme. Só não deixe ferver! O tempo de cozimento pode depender de muitos fatores, então você vai observando e saberá quando ele estiver no ponto. A partir daqui, um ou outro ingrediente a mais pode refinar o prato. Use a imaginação…
Um bom gestor não pode ser levado à geladeira nem pode esquentar demais, então mantenha a temperatura com motivação. Se você escolheu bem o ingrediente principal, vai ver que alguns já têm a sua própria.
Como acompanhamento, o ideal é uma equipe gerencial bem conscientizada e colaborativa, além de demais funcionários ao ponto formando uma massa o mais homogênea possível.
Agora é só saborear!
Mas cuidado que depois de bem preparado, vai ter muita gente querendo roubar seu prato!

Vocês gostam de cozinhar? – Eu gosto. – Em casa é comum que quando recebemos alguém para um almoço ou jantar entre amigos, o prato principal fique por minha conta. E modéstia a parte, quem prova o que eu faço não se arrepende…

Então, vamos a nossa receita do dia:

Ingrediente principal:  Um profissional cru, porém maduro o suficiente para absorver bem os temperos e com capacidade para soltar um belo caldo depois do preparo. Convém que tenha formação universitária em administração, mas não é obrigatório. Engenharia ou alguma área de humanas deixarão um sabor diferenciado, dependendo da sua intenção escolha qualquer das versões.

No preparo de um gestor, a ordem dos ingredientes é importante. Alguns facilitarão a absorção dos outros e isso é fundamental para o resultado final. Atenção nessa fase, que deve ser executada com um pouco de paciência.

Utensílios: Use um ambiente de trabalho rico em desafios como forma (todo mundo tem uma dessas…).

Preparo: Acrescente um curso de interpretação da ISO 9001, o principal tempero do prato. Generosas porções de ferramentas da Qualidade (5S, PDCA, FMEA, Pareto, etc…) são ótimas para melhorar o sabor, mas podem ser colocadas aos poucos durante o preparo.

O próximo ingrediente é a formação de Auditor Interno. Se além de interpretação da ISO 9001 você tiver colocado as da ISO 14001 e/ou SA 8000 pode por agora, ao invés desse ingrediente, uma formação de Auditor Interno em SGI para um prato mais elaborado.

Deixe marinando nesse tempero por um ou dois anos, virando sempre com a realização de auditorias internas. (não disse que era preciso paciência?).

Agora, com os outros temperos já bem absorvidos, é hora do Curso de Auditor Líder. Da mesma forma, pode ser só na ISO 9001 ou em SGI, conforme o caso.

Assim que terminar essa etapa, cozinhe em fogo baixo. Aos poucos as características adquiridas no preparo do prato vão se apresentando de maneira prática e não uniforme. Só não deixe ferver! O tempo de cozimento pode depender de muitos fatores, então você vai observando e saberá quando ele estiver no ponto.

A partir daqui, um ou outro ingrediente a mais pode refinar o prato. Use a imaginação…

Um bom gestor não pode ser levado à geladeira nem pode esquentar demais, então mantenha a temperatura com motivação. Se você escolheu bem o ingrediente principal, vai ver que alguns já têm a sua própria.

Como acompanhamento, o ideal é uma equipe gerencial bem conscientizada e colaborativa, além de demais funcionários ao ponto formando uma massa o mais homogênea possível.

Agora é só saborear!

Mas cuidado que depois de bem preparado, vai ter muita gente querendo roubar seu prato!


Ronaldo Costa Rodrigues, publicado em 09/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Atuante em Gestão da Qualidade desde 1999, quando me apaixonei pelo tema. Auditor-Líder ISO 9001 certificado pelo BSI / IRCA.

Chefe, Líder e as chuvas


  
As condições climáticas estão mudando a rotina de países, governantes, população e também das empresas.

Desde a tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans, em agosto de 2005, nos Estados Unidos da América, passando neste novembro recente pela super tempestade Sandy na Costa Leste, foram mais de 100 mortos.

Sandy mudou a agenda do Presidente Barack Obama, do governador de Nova York Andrew Cuomo, do prefeito Michael Bloomberg de Nova York, entre outras autoridades.

Mas mesmo diante da tragédia, nota-se que algumas empresas e suas respectivas lideranças não dão a devida atenção quando as condições climáticas mudam desta forma.

Neste, 12 de novembro de 2012, fiquei atento aos reflexos da chuva na cidade de São Paulo. Se segunda-feira, é aquele dia difícil, para retomar a rotina após o final de semana, esta foi de mexer com os nervos de qualquer budista.

Segundo G1 – São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, decretou estado de atenção para as zonas Oeste, Sudeste, Leste, Norte, o Centro, além das marginais Pinheiros e Tietê do início desta manhã até por volta das 14h30. De acordo com o CGE, no horário, havia 15 pontos de alagamento em São Paulo.

Segundo matéria publicada pelo caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo baseada em dados fornecidos pelo Detran, em 1970, a capital paulista tinha registrados 965 mil veículos para 14 mil quilômetros de vias. Já para os 7 milhões de veículos existem hoje na cidade, 17 mil quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas. Não é por outra razão que os congestionamentos por estas bandas são cada vez mais freqüentes, afirma Reinaldo Canto em Carta Capital (12 novembro 2012).

Ainda, Canto comenta "espanta também o fato da frota de veículos crescer seis vezes mais rápido que a população de São Paulo. Já temos mais veículos por habitante (630 para cada mil paulistanos) do que Japão (395), Estados Unidos (478) e Itália (539 veículos para cada mil italianos)".

Chuva em São Paulo

A manhã chuvosa na capital paulista provocou o segundo maior congestionamento do ano no período da manhã, com 245 quilômetros (km), às 10h desta segunda-feira (12), de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Com isso, profissionais não chegaram em suas empresas, outros com muito atraso e poucos conseguiram ser pontuais, frente a este problema.

Mas o que mais chama a atenção é saber que alguns "chefes" ainda deram "bronca" em seus funcionários por ter chegado atrasado. A razão disso: o chefe não sabia que estava chovendo.

Parece brincadeira, mas não é. Existem empresas e "chefes" que distante da condição de líderes, não enxergam problemas além da sua mesa de trabalho, e não se dignam a navegar por um site de notícias, ou simplesmente conversar com outras pessoas sobre o que está acontecendo.

Difícil, meu caro (a) leitor (a) não é enfrentar a chuva, é ter que enfrentar um chefe que só não sabe liderar pessoas, mas que anda com a cabeça no mundo da lua, ou esperando que o mundo acabe em 12 dezembro 2012.

Alfredo Passos, publicado em 13/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Partner da Knowledge Management Company, Professor ESPM, Membro da Society of Competitive Intelligence Professionals - SCIP

Abaixo os funcionários; acima os empreendedores!


   Sim, os funcionários estão com os dias contados.

Infelizmente, as pessoas entram numa empresa com a mentalidade de funcionário. E o que é um funcionário? É alguém que “funciona”, ou seja, como aqueles robôs movidos à corda, que só anda quando você dá corda nele.

Também conhecido com “cinco para as seis”, esse é o sinônimo de funcionário. Ele diz que trabalha mal pelo fato de ganhar mal. Não se dá conta de que por não ser raro, por não fazer nada mais que benfeito é que está perpetuando o baixo rendimento. Nunca, em momento algum do mundo, haverá uma empresa que pague mais a funcionário pelo fato de ele se indignar com seu salário atual. A única maneira disso acontecer é a gente sair do pensamento de funcionário, e partir para o de empreendedor.

O funcionário detesta seu trabalho, seu salário, e, por mais difícil de entender que seja, seu maior sonho é a aposentadoria, embora, com pensamentos tão pífios, não se sabe por qual motivo ele sonha com ela. Talvez seja para ganhar pouco, mas, pelo menos, não ter que trabalhar mais um dia sequer na vida, afinal, quando são cinco para as seis já está com o cartão-ponto nas mãos.

Sei o quanto algumas empresas escravizam seu pessoal, e não falo unicamente do modelo de escravidão que tivemos num passado recente, mas, do fato do gerente ganhar um milhão por ano enquanto o seu assistente ganha mil reais por mês, embora trabalhe muito. É justo? Depende do ponto de vista.

Mas veja, se você não é o gerente que ganha milhões, e sim, o funcionário que ganha pouco, certamente há algum motivo para que cada um esteja no lugar em que está. Tirando o fato de o gerente ter casado com a filha do dono, ou dele ter sido desonesto na caminhada rumo â gerência, todo o restante se deve a algum talento, habilidade, ideias, resultados, competência que ele teve e tem.

Ou seja, se a cabeça do assistente não mudar de funcionário para empreendedor, ele vai morrer ganhando pouco e infeliz, culpando sempre o gerente ou a empresa, quando, na verdade, não percebeu que deveria fazer algo tão bom, tão raro, que seu próprio gerente pagaria mais, do próprio bolso, para não perdê-lo.

O empreendedor pensa na empresa como um todo, ele se preocupa com o gasto do cafezinho, da energia elétrica, com o atendimento dos clientes, mesmo sendo, ainda, apenas ascensorista da empresa. Ele se preocupa porque sabe que cada custo mal gasto significa seu salário mal pago.

Esqueça termos como “função, minha parte, não sou pago para isso, não é meu dever, não faço isso porque não me pagam”, e tantos outros que os funcionários adoram.

Não digo isso por ser empregador, pois já fui e serei eternamente empregado, afinal, cada cliente é meu patrão e adoro ser empreendedor.

Digo isso porque meu trabalho é ajudar você a se tornar empreendedor, a ganhar dinheiro fazendo coisas que não seriam tão benfeitas sem a sua presença. É isso que fará você ser bem sucedido na carreira e usufruir tudo o que uma vida profissional promissora tem para lhe dar.

Pense como dono, aja como dono, faça a diferença sendo empreendedor e não funcionário, e veja, no seu tempo, sua carreira decolar repleta de oportunidades a bordo.

Forte abraço, meu caro empreendedor, sucesso e felicidades sempre!


Paulo Sérgio Buhrer, publicado13/11/2012, em no site: www.qualidadebrasil.com.br 

Palestrante, Consultor e Escritor. Pós-Graduado em Gestão Empresarial e com Pessoas, Coach formado pela CORPORATE COACH U

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A visão holística e os modelos de gestão do futuro


   
Holística, bonita palavra, não?

Ela lhe traz uma idéia esotérica, como costuma sempre mencionar um amigo?

Neste momento vamos tratá-la de forma prática, racional, e com todo seu poder de agregação.

A palavra “holos” tem sua origem no grego e significa inteiro, todo.

Ao inseri-la na gestão empresarial passaremos a ver empresa como um todo, não como uma entidade “departamentalizada”.

Você deve estar pensando qual a importância disso.

Mais uma onda?

Não, uma necessidade.

Modelos de gestão estão sendo questionados e abandonados, no mundo todo, por uma razão muito simples: não trouxeram às empresas os resultados esperados, de acordo com os investimentos efetuados. Culpa dos modelos? Não!

Onde as falhas têm ocorrido? Na “implementabilidade”.

Quer um exemplo?

Ocidentais loiros, de olhos azuis, não se sentiram tão samurais quanto nossos irmãos orientais. Nem os métodos aplicados pelo outro, ensinados ao um, surtiram os mesmos efeitos.

Ainda que as qualidades se equivalessem, os círculos não eram os mesmos.

Em um momento da febre de trabalhos em células, ao iniciar um projeto, recebi algumas equipes que a empresa enviara ao Japão para que aprendessem a técnica.

Maria, uma brava, brava paraibana, me dizia sobre sua experiência: - Tivéssemos uma espada botaríamos todo mundo para correr. Isso é negócio para eles. Precisamos, antes, desenvolver aquilo que eles chamam de paciência oriental. Por que não nos mandaram antes podar arvorezinhas com tesoura?

É verdade que Maria era engraçada, às vezes, e em outros momentos irritada e irritante, mas há sabedoria em sua simplicidade.

Saber “o que” não é suficiente, é fundamental saber “por quê?”.

Uma espiada atenta nas relações, na nossa empresa, nos mostrará um quadro assim:

O gerente de fábrica critica o gerente de vendas porque este só quer vender o que é mais fácil, enquanto ele tem que se desdobrar na produção.

O gerente de vendas, por sua vez, critica o gerente da fábrica porque este só quer produzir o que é mais fácil.

O gerente financeiro critica ambos, porque esse desencontro impede o faturamento esperado, com isso passa um “aperto danado” para equacionar o caixa e pagar as contas.

O presidente critica todos e roga a Deus para que se entendam.

Os concorrentes, apesar de todos os discursos de liderança e diferenciação, não perdem ninguém de vista e copiam acertos e erros.

Você me perguntaria: - Erros também?

Com toda segurança lhe respondo: - Sim e muitos!

A questão é bastante simples: que modelo de gestão é esse?

Que visão de negócios é essa?

Lia esta semana um artigo onde havia um forte ataque aos conceitos de visão e missão. É verdade que por conta do modismo praticam-se alguns exageros, mas é fundamental saber “quem somos” e “para onde vamos”, para que não nos apresentemos como hábeis espadachins depois de dez horas de curso.

Você navegaria pelos mares do mundo, em um pequeno barco, sem uma equipe experiente, reciclada, adaptada aos equipamentos modernos de navegação, motivada e unida?

Ora, se você realmente sabe o que pode enfrentar em alto-mar a resposta será: - De jeito nenhum!

Diga, então, como gostaria que a turma agisse?

Certamente dirá:- Como um time coeso, como uma corrente, com elos fortes, como se fossem um só!

Uns diriam “Eureka”, outros “Caramba”, outros... deixa pra lá. Como se fossem um só?

Isso é visão holística!

Percebeu, não dá para ignorar o conceito, por isso este determinará os novos modelos de gestão, adequados a cada cultura.

Estava pensando: Maria vai ficar contente!


Ivan Postigo, publicado em 26/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
Diretor de gestão empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão. Economista, contador,

A Solidão Necessária nas Organizações


   
O Ciclo de vida de um ser humano, ao qual sobreviveremos como ser individual, ainda que para isso dependamos enormemente da ajuda de companheiros da mesma espécie e de uma incessante Troca e Interação com o meio ambiente através da respiração, alimentação, sexo, familiar e social, trabalho, etc.

Estas duas facetas da existência (Autonomia e interdependência) convivem uma com a outra e são essenciais a quem queira usufruir um viver pleno seja em qualquer âmbito de nossas existências.

No entanto, desde muito cedo associamos o Prazer a estar junto e a dor a estar só. Quanto a isso existe uma unanimidade quase inquestionável.  Somos ensinados a isso e nos convencemos de que estar bem com o social (família, escola, trabalho, civilização de massa), é fundamental e que há algo de errado e verdadeiramente pecaminoso em alguém se isolar ou estar separado dos outros.

Associamos doença e morte à solidão com a mesma facilidade com que associamos vida e prazer à experiência comunitária. Com o tempo a consciência do fato de sermos seres autônomos e individuais cai no esquecimento mórbido das coisas reprimidas e negadas

Quase ninguém se sente confortável quando é obrigado a tomar uma decisão individual (quando não adianta ouvir os Conselheiros de plantão e só pessoalmente se pode encontrar uma resposta), e ainda, sobretudo quando todas as tentativas de recorrer ao convencional ou àquilo que é Considerado como o Melhor a fazer, não nos responde à questão: "o que quero; devo; prefiro; escolho; pretendo; preciso; desejo... fazer ?"

Todos sabemos o quanto é mais fácil sucumbir a uma pressão externa do que procurar descobrir qual é a nossa real inclinação ou, ainda, do quanto é mais fácil ter uma resposta pronta nos lábios do que procurar saber o que o nosso íntimo tem a dizer.

Devido a isto, muito freqüentemente nos descobrimos fazendo o que imaginamos que os outros gostariam que fizéssemos em detrimento daquilo que faríamos (será?) se tivéssemos a "ousadia" de agir; pensar; falar e seguir o nosso EU individual para todas as situações incluindo a vida profissional.

Historicamente firmou-se o ditado: "Antes só do que mal acompanhado".

Contudo verifica-se que o aqui denominado Contraditado:

"Antes mal acompanhado do que só", com demasiada freqüência acaba prevalecendo. Conclusão: É mais confortável seguir o convencional; o aprendido; o que se pensa ; o que se faz; o que se deve.

Muitos se descobrem sós em meio à multidão, muitos sentem um enorme abismo que separa o EU inapelavelmente dos outros.

Muitos se revoltam por dizer sempre "sim e/ou não" (às pressões e demandas dos outros) tanto quanto por não saberem dizer "não e/ou sim"... Não se nota, neste sentido, nenhuma diferença qualitativa entre os contingentes de conformados e o dos revoltados, pois de um modo ou do outro, ambos os grupos, em seu desequilíbrio, perderam a liberdade e o poder de escolha verdadeiramente individual.

Muitos se rebelam contra a permanente companhia dos outros, para depois se ressentirem de sua falta após a separação.

Outros dizem: ruim com o outro, pior sem ele e se submetem a condições insuportáveis no relacionamento.

Os acomodados e conformados esperam (e anseiam), que "alguém" lhes ofereça soluções e respostas para tudo...

Muitos se misturam aos muitos para não sentir tanto a presença do EU! Este é um terreno fértil para todo tipo de ilusão e desequilíbrio.

Há muitos meandros e subterfúgios para se fugir da Solidão Necessária.

Em nossa cultura de massas a ação mais individualizada aparece, por exemplo, nos egocêntricos renitentes (o contingente das pessoas que são "do contra" em uma cultura de massas), quase sempre de uma forma desequilibrada e deselegante.

Ou então, esta ação individualizada é considerada uma prerrogativa de artistas; filósofos; idealistas; sonhadores; visionários; líderes carismáticos.

Nota-se, portanto, que apenas uma pequena parcela da sociedade se individualiza (e são idolatrados) enquanto o restante (a grande massa), se alimenta dos produtos e realizações destes poucos, invejando abertamente as suas façanhas e esquisitices.

Há uma Solidão Necessária quando o outro nos chama a uma cumplicidade negativa com ele e somos obrigados a enfrentá-lo dizendo a verdade ou apontando um outro ponto de vista. Vice-versa, quando não aceitamos a Solidão Necessária acabamos cúmplices dos outros com muita facilidade, sendo demasiadamente flexíveis e/ou não nos fazendo moralmente claros e nem verdadeiros (geralmente pelo medo da rejeição).

Naturalmente, em assim sendo, o outro não encontra em nós um oponente valoroso, e sim, um cúmplice benevolente demais, complacente demais e sem limites definidos.

(Esclarecimento necessário: oponente valoroso: é aquele que não foge do confronto (quando é o caso) e se opõe a nós quando estamos desequilibrados e, portanto, errados. É aquele que nos mostra o outro lado daquilo que desejamos ver; ou ainda, aquele que nos aponta os furos e as sombras de nossa posição costumeira).

Estar junto é uma coisa boa, mas estar em cumplicidade é criar vínculos negativos que roubam nossa liberdade de ser e nos fazem escravos da necessidade de afeto, que por si mesma nos faz dependentes e submissos ao outro em qualquer situação da vida (afetiva, profissional, social, familiar, etc.).

Alguém que vive a Solidão Necessária aceita pagar o preço e o risco de se descobrir em má companhia (quando defendendo aquilo que, para si próprio, faz sentido ser, dizer ou fazer!) e pode se ver diante da necessidade de decidir pela separação, afastamento (já que, nesta hora, ele descobre que sozinho já estava há muito tempo... sem um oponente valoroso).

Muitas vezes, fugimos de ter que tomar decisões porque a falta de aceitação da Solidão Necessária nos faz frágeis e dependentes.

Numa relação, alguém pode descobrir que apesar de sempre ter tido companhia, sempre esteve só e isso é ainda mais notório se algum fator inesperado quebra a rotina e expõe os envolvidos à urgência de exercer uma opção individual, antes muito adiada.

Toda vez que um indivíduo toma uma posição em função de um desafio, dúvida ou paradoxo e faz uma escolha/toma uma decisão de uma direção a seguir, ele exerce a Solidão Necessária (Claro, desde que sua opção não se tenha baseado unicamente nos padrões sociais convencionalmente impostos).

A Solidão Necessária não se abastece da carência e do medo: ela é o preço a ser pago pela individualidade e pelo exercício do direito de escolha e de decisão responsáveis.

Será que ocorre a alguém que ele possa ser feliz e sentir-se completo sem se individualizar? Usando uma metáfora posso dizer que o Universo pode nos ter dado o oceano, as correntes marítimas, as marés e os ventos, mas cabe a nós tomar o "leme" de nossos humanos recursos (barco) de sobrevivência e de produção, para nos orientarmos de modo autônomo na tomada responsável de decisões individuais.

Alguém já disse:

"Não se pode MORRER MAIS OU MENOS então, por que aceitamos que se possa VIVER MAIS OU MENOS?"


Sandra Regina da L. Inácio, publicado em 08/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

PhD em Administração de Empresas pela Flórida Christian University (EUA) PhD em Psicologia Clínica pela Flórida Christian University (EUA)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A importância do Planejamento no Papel


   
Você já se perguntou o porquê de não alcançar suas metas?

Você consegue até imaginar onde deseja estar daqui a 2 anos, inicia algumas ações em busca de resultados, mas elas acabam se perdendo no meio do caminho, e voltamos a estaca 0 , com o mesmo objetivo de 2 anos atrás, que se torna os mesmos daqui a 5 anos, 10 anos e 15 anos,  sabe porque?

Não temos a cultura de registrar nossos planos no papel, por isso ideias importantes se perdem,e faz com que deixemos de criarfoco em algo que realmente fará a diferença pra alcançarmos de fato o que queremos.

Já se imaginou criando um resort com detalhes guardado na memória? Desde salas, escadas, imagens, quadros, porta, largura, acabamento de cada ambiente etc......

Será que esses detalhes importantes não se perdem se deixarmos apenas em pensamentos?

Se já existe a dificuldade em planejar nossas ações diárias no papel, imagina registrar na mente todos os nossos sonhos, ações e metas pra 5, 10 e 15 anos?

Para isso existe a escrita, onde conseguimos registrar cada detalhe, ação no qual evita esquecimentos graves capaz de comprometer a própria realização de nossas metas.

Planejamento não significa apenas buscar o registro escrito pra evitar esquecimentos, é bem mais do que isso.

Planejamento é ordenar as ações, é estabelecer o passo-a-passo de maneira sequencial e lógica na realização de qualquer trabalho.

Agora que temos um maior entendimento da importância do planejamento passado para o papel, apesar de se ter falado pouco do conceito, já se pode perceber que ele é indispensável parao alcance de nossos Sonhos e Metas.

Então fica a dica, informações importantes devem ser colocadas no papel, principalmente as suas Metas de Vida.

Crie o hábito de escrever as suas próprias metas, pois você deve ser o observador daquilo quevocê quer conquistar, a partir disto você terá conscientização dentro de si, criando o Foco necessário que encurtará o caminho para o seu Sucesso!!!


Leandro Nascimento Cristo, publicado em 13/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Personal&Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching desde o ano de 2011, atuando como Personal Coach de Carreira

4 atitudes que mudam o clima da empresa


  
Uma pesquisa do grupo Hay ouviu cerca de 620.000 pessoas, de 135 companhias que operam no Brasil, e constatou 4 atitudes importantes que podem mudar o clima de uma empresa.

Atualmente, numa busca cada vez maior de profissionais competentes e necessários as empresas, ter um clima correto na empresa faz toda a diferença em mantê-los ou não.

Não basta salários altos ou vantagens, ou ainda plano de carreira, apenas. É necessário valorizar os profissionais de uma maneira completa.

A pesquisa demonstra isto de maneira clara.

Vejamos:

    Recompensar

    A prática pode ser mais antiga que andar para trás, mas a meritocracia, ou seja, o reconhecimento por meio de recompensas, como promoções e bonificações, não é comum em muitas companhias brasileiras.

    De acordo com a pesquisa do Hay Group, apenas 42% dos funcionários acreditam que, quanto melhor for seu desempenho, melhor serão suas oportunidades.  O número muda bastante de patamar, no entanto, nas companhias de melhores práticas, onde quase 75% das pessoas acreditam que a premissa seja verdadeira.

    Aconselhar

    Ainda segundo o estudo, metade das pessoas afirmou ser aconselhada por seus gestores. Já nas empresas com perfil de melhores práticas cerca de 70% disseram que recebem conselho de seus chefes referente ao seu desempenho profissional.

    Saber ouvir

    Saber ouvir o empregado, dar espaço para que ele exponha suas ideias é outro quesito importante e bem mais comum nas companhias de melhores práticas, constatou o levantamento do Hay Group.

    Enquanto apenas 49% das pessoas afirmaram ter suas ideias ouvidas por seus chefes e principalmente colocadas em ação. Quase 80% dos funcionários das companhias com melhores práticas afirmaram que seus chefes ouvem suas ideias.

    Dar feedbacks

    Cada vez mais os trabalhadores querem saber como estão indo em sua função, se estão evoluindo, se estão na direção correta  e o que precisam fazer para melhorar.  O famoso feedback também é postura mais comum nas companhias de melhores práticas.

    De acordo com o estudo, no mercado geral apenas 42% das pessoas concordam receber um feedback sobre o seu trabalho. Esse mesmo número salta para 72% quando se trata de funcionários que trabalham para as empresas com melhores práticas.

    “Independente das ferramentas das empresas, o feedback precisa ser uma prática constante, pois se o empregado não sabe o que se espera dele, com certeza a companhia estará perdendo a oportunidade dele contribuir com todo o seu potencial, se ele não está 100% engajado, a companhia está deixando dinheiro na mesa”, afirmou o consultor.

    Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/4-atitudes-que-mudam-o-clima-da-empresa-segundo-o-hay-group

A sua empresa faz estas questões sempre, as vezes ou quase nunca?

Fazendo ou não, como busca reter talentos?

Salário não é tudo, afinal dinheiro não é causa, é conseqüência, não é mesmo?


Gustavo Rocha, publicado em 07/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br