sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Economistas


A crise da ciência econômica

Lula exige mea-culpa dos economistas. A revista Economist, sempre a favor dos economistas, admite em matéria de CAPA que a ciência está derretendo. Delfim Netto escreve, tardiamente, os inúmeros erros da sua ciência nos seus últimos 10 artigos.

http://www.economist.com/displayStory.cfm?story_id=14031376




A nova geração de economistas está começando a se revoltar ao que lhe foi e é ensinado nas escolas de economia, chamando-a de ciência autista, perdida em mundos imaginários, irreais. Chamam esta nova visão de economia post-autista, mostrando enorme insensibilidade social, o que me leva a prever que não dará certo.

Que a economia não tem as respostas necessárias, nós administradores descobrimos 40 anos atrás. Por isso, criamos a disciplina de administração e abandonamos a economia para os economistas. O fracasso da "ciência" econômica em prever, supervisionar através de seus bancos centrais, tomar medidas corretivas a tempo e criar soluções emergenciais na crise de 2009 colocou a "ciência" econômica em total descrédito diante dos novos PhD's de economia.Hoje, para entender de economia v,ocê tem de entender primeiro como as enormes empresas funcionam. O mundo é dominado por 5.000 empresas de vários tipos e setores, não pelo FMI. Quem não tiver um sólido conhecimento de administração não entende mais de economia. O livro de Adam Smith é calcado nas análises de uma empresa de alfinetes e de açougues, com faturamento anuais de 100.000 por ano. Hoje, há empresas maiores do que o PIB da Inglaterra. Veja esta crítica de um PhD em economia do livro texto do Mankiw, em que ele expõe os 10 princípios do livro texto mais usado em economia. Felizmente, são os próprios economistas que agora percebem o que anda errado. Leiam também o artigo do Valor sobre os livros tóxicos de economia. Descubram também pelo Google, qual a formação acadêmica dos diretores financeiros da Sadia, Aracruz e VCP, as três empresas que colocaram o Brasil numa crise financeira. E, porque esta informação é mantida em segredo. Pior, alguns estão querendo por a culpa toda nos administradores. "Crise Põe em Xeque Teoria Popular de Administração". Esta foi uma manchete da Folha de São Paulo de 26 de abril de 2009, no auge da crise econômica americana. Essa crise foi fruto dos juros reais negativos de Greenspan de 2000 a 2004 e do Mortgage Interest Deduction. É uma besteira monumental atribuí-la às teorias do administrador.

Vide http://www.toxictextsbooks.com/

2 comentários:

  1. Cláudio Xará, ainda está meio confuso a definição de quem escreve. O texto acima é de quem? Do Vide ou Fonte? Acessar e procurar é meio cacetada...
    Mas seja lá de quem for, 100 % bem dito...
    Foi lá pelo anos de 1971/2, qdo. dividiu-se Economia e Administração, ficando os 2 primeiros anos como básicos.
    Os economistas complicam muito quando começam a explicar... A Economia Administrada de grandes empresas funcionam sobre uma boa base de Contabilidade. Daí em frente é olho nos números "verdadeiros" e Administrar as funções e os frutos.....
    Grego

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  2. Caro Grego,
    Mais uma vez é uma tese do Stephen Kanitz, como sempre polêmica, sujeita a ataques e defesas.
    A aplicação da ciência econômica hoje me parece uma analogia ao grande Pedro Nava:
    Dirigir um carro à noite com os faróis voltados para trás...
    Cláudio Natalício

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