sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reconhecimento, saber aprender com os erros



Qualquer processo, qualquer atividade é feita por gente. Quando temos riscos de projetos, riscos de operação, riscos de manutenção, etc., temos o ser humano envolvido, nós somos fonte de tudo. Quando o .... neste fórum disse que ás vezes eu sou impulsivo é porque sou proativo de mais ou quero ver as coisas melhorarem, mas com muita velocidade. Alguns já pensaram que quero aparecer, mas não sabem quantas palestras já fiz pelo Brasil, sem cobrar um centavo. Quantas vezes, neste fórum, já sem ter nada com a aviação eu entrei e quis ajudar, passar a minha experiência e conhecimentos. A única coisa que temos e que nos diferencia dos outros seres vivos é o pensamento. O fazemos segundo a segundo e pelo que vale nunca o devemos deixar de expor. Por isso falo o que penso. É a única coisa só minha, pessoal, é a nossa fonte criadora. Lógico que devemos expor o nosso pensamento sem ofender, sem humilhar, respeitando os pensamentos dos outros. Aí que falhamos às vezes. Confesso minha culpa, por exemplo, quando na Embraer. O meu gerente de “safety” me avisava do caminho errado que eu tomava. Quis mudar a cultura começando pelo chão de fábrica sem mudar primeiro a alta direção. Logo não posso culpar o Irgang (cito o nome, pois o considero, afinal me fez refletir e melhorar, evoluir para melhor), eu tive as minhas falhas e peço perdão por isso. Como peço perdão ao diretor Fajardo da última empresa que trabalhei com o qual não soube ter o “approach” perfeito e ele havia me aberto as portas. Na indústria nunca tive esses problemas, pois já existe um amadurecimento maior, uma visão mais profunda de profissionalismo, gestão de pessoas, qualidade e produtividade. Como a aviação ainda é focada muito só em atender a legislação, não segue normas de qualidade e gestão, nós dessa área ainda não somos vistos ou atendidos como nas empresas fora do meio. Na indústria, quando faço uma auditoria não é com espírito policialesco e sim até de treinamento. Mostro o que aqueles requisitos da norma podem ajudar o processo, podem ajudar o gestor a mostrar a necessidade de recursos, a ter de melhorar o seu processo através de metas mais desafiadoras, etc. Depois da minha auditoria os gestores é que pediam mais auditorias em vez de fugir delas. Nunca mais vi a “operação baton” querendo enganar o auditor. Mostrei que estavam se enganando a eles próprios e à empresa. Na aviação não se consegue fazer muito isto, pois só se seguem as normas da autoridade aeronáutica que são uma gota num oceano de requisitos de clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas. Sem normas ou ferramentas da Qualidade adequadas, cada um puxa para o seu lado, se abrem portas para coleguismo, falta de profissionalismo, falta de pensamento em produtividade, etc.
Errei algumas vezes, que bom, errei, mas estou aprendendo com o erro. Como gosto e quero sempre ensinar, passar o que sempre aprendi com a vida pessoal e profissional e como estamos sempre nos relacionando, espero que esta reflexão os possa ajudar nas suas atividades e processos pessoais e profissionais. Saberem que erram, é normal ao ser humano, mas sempre tentarem aprender com esses erros, só assim que evoluirão. Entenderem que somos humanos em evolução constante e que podemos ajudar os outros lhes mostrando os nossos pensamentos, sem impulsividade como o Fragoso falou. Através do pensamento temos idéias, criamos e través de uma comunicação o mais eficaz e eficiente possível vamos disseminando estas idéias e tornando o nosso mundo melhor. O pensamento é livre e é nosso direito, nós só precisamos melhorar o como comunicá-lo. Bom proveito e reflitam.
Abraços;

Qualquer processo, qualquer atividade é feita por gente. Quando temos riscos de projetos, riscos de operação, riscos de manutenção, etc., temos o ser humano envolvido, nós somos fonte de tudo.

Quando o .... neste fórum disse que ás vezes eu sou impulsivo é porque sou proativo de mais ou quero ver as coisas melhorarem, mas com muita velocidade. Alguns já pensaram que quero aparecer, mas não sabem quantas palestras já fiz pelo Brasil, sem cobrar um centavo. Quantas vezes, neste fórum, já sem ter nada com a aviação eu entrei e quis ajudar, passar a minha experiência e conhecimentos.

A única coisa que temos e que nos diferencia dos outros seres vivos é o pensamento. O fazemos segundo a segundo e pelo que vale nunca o devemos deixar de expor. Por isso falo o que penso. É a única coisa só minha, pessoal, é a nossa fonte criadora.

Lógico que devemos expor o nosso pensamento sem ofender, sem humilhar, respeitando os pensamentos dos outros. Aí que falhamos às vezes. Confesso minha culpa, por exemplo, quando na Embraer. O meu gerente de “safety” me avisava do caminho errado que eu tomava.

Quis mudar a cultura começando pelo chão de fábrica sem mudar primeiro a alta direção. Logo não posso culpar o Irgang (cito o nome, pois o considero, afinal me fez refletir e melhorar, evoluir para melhor), eu tive as minhas falhas e peço perdão por isso.

Como peço perdão ao diretor Fajardo da última empresa que trabalhei com o qual não soube ter o “approach” perfeito e ele havia me aberto as portas. Na indústria nunca tive esses problemas, pois já existe um amadurecimento maior, uma visão mais profunda de profissionalismo, gestão de pessoas, qualidade e produtividade. Como a aviação ainda é focada muito só em atender a legislação, não segue normas de qualidade e gestão, nós dessa área ainda não somos vistos ou atendidos como nas empresas fora do meio. Na indústria, quando faço uma auditoria não é com espírito policialesco e sim até de treinamento.

Mostro o que aqueles requisitos da norma podem ajudar o processo, podem ajudar o gestor a mostrar a necessidade de recursos, a ter de melhorar o seu processo através de metas mais desafiadoras, etc. Depois da minha auditoria os gestores é que pediam mais auditorias em vez de fugir delas. Nunca mais vi a “operação baton” querendo enganar o auditor. Mostrei que estavam se enganando a eles próprios e à empresa.

Na aviação não se consegue fazer muito isto, pois só se seguem as normas da autoridade aeronáutica que são uma gota num oceano de requisitos de clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas. Sem normas ou ferramentas da Qualidade adequadas, cada um puxa para o seu lado, se abrem portas para coleguismo, falta de profissionalismo, falta de pensamento em produtividade, etc. Errei algumas vezes, que bom, errei, mas estou aprendendo com o erro.

Como gosto e quero sempre ensinar, passar o que sempre aprendi com a vida pessoal e profissional e como estamos sempre nos relacionando, espero que esta reflexão os possa ajudar nas suas atividades e processos pessoais e profissionais. Saberem que erram, é normal ao ser humano, mas sempre tentarem aprender com esses erros, só assim que evoluirão. Entenderem que somos humanos em evolução constante e que podemos ajudar os outros lhes mostrando os nossos pensamentos, sem impulsividade como o Fragoso falou.

Através do pensamento temos idéias, criamos e través de uma comunicação o mais eficaz e eficiente possível vamos disseminando estas idéias e tornando o nosso mundo melhor. O pensamento é livre e é nosso direito, nós só precisamos melhorar o como comunicá-lo.

Bom proveito e reflitam.

Abraços;


Carlos F.S. Lagarinhos  |  Publicado em: 30/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

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