quinta-feira, 19 de maio de 2011
Comprometimento Profissional:uma via de mão dupla
Publicado em 27-Apr-2011, por LANA SIMONE WANZELLER DE MELO
Em tempos de seleção de pessoal e busca insensante por novos talentos para desenvolver modelos organizacionais mirabolantes.Esbarramos em um fator chave dentro desta busca: o comprometimento profissional.Será que sabemos detectar um profissional com este perfil...
A cada dia que passa observo a movimentação das empresas de recrutamento e seleção e até mesmo o perfil dos novos recrutados dentro da organização que buscam por profissionais que tenham em sua característica chave o COMPROMETIMENTO PROFISSIONAL.
Mas, que me desculpem os psicólogos e as variadas técnicas de raciocínio lógico que existem na fase de recrutamento, até hoje não ouvi ninguém dizer que possa medir este quesito e muito mesmo um bom currículo escrito.
O comprometimento profissional, está interligado com os planos pessoais deste profissional para o futuro, está relacionado com as experiências que vivenciou em outras organizações e o que espera desta nova organização ao qual está sendo submetido aos testes.
Esta organização precisa estar preparada para receber este novo profissional que busca o comprometimento profissional aliado à novos beneficios sociais,acadêmicos e pessoais e em troca receberá um gestor cada vez mais preparado para novos desafios e seguro na tomada de decisões.
A aplicabilidade dos testes de habilidade, coerência de idéias , decisões cronometradas e avaliação curricular precisam ser reavaliadas, um modelo antigo e a meu ver extremamente defasado para os novos tempos. Em troca deste modelo sugiro uma nova maneira de avaliação baseada em entrevista prévia, contato direto com o gestor de recursos humanos da empresa, para que o candidato conheça de fato a proposta e o plano de ascensão profissional que a empresa planeja para ele.
Lembro bem, que não é utopia pensar desta maneira, uma vez que este modelo "arcaico" que descrevo acima de recrutamento e seleção é prática bem atual dentro de muitas empresas e que depende muito da mudança pessoal do proprio recrutador, que precisa muitas vezes mudar a postura profissional e propor ousadia em suas organizações.
Ser ousado em tempos de mudança é viver.E viver, como diria Peter Drucker: Viver é correr riscos.
do site: www.gestopole.com.br
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