Publicado em 19-Apr-2011, por Celia Spangher
Aprendi desde criança que a palavra dada tem enorme valor. Lembro-me muito bem que meus pais tinham dentro de casa um discurso único – nem adiantava ir de um para o outro tentando obter uma resposta distinta sobre algo já determinado, pois era perda de tempo.
As promessas eram sempre cumpridas – se minha mãe dissesse: amanhã vamos ao zoológico, nós sabíamos que mesmo que chovesse canivete, ela iria nos levar. E isso valia também às eventuais sanções. Elas com certeza viriam como conseqüência da promessa feita.
Cresci dentro desse valor, em que a palavra dada, a promessa feita, valem ouro. Procuro praticar o mesmo e espero de outras pessoas que no empenho de sua palavra, ela tenha o mesmo valor.
Porém, no nosso dia a dia, é comum ver pessoas fazendo afirmações e até mesmo promessas, sem cumpri-las, e sem qualquer arrependimento nesse sentido. “Amanhã te ligo para combinarmos um almoço” – nunca ligam. “Te mando um email com a informação até às 16h00” – você espera dois dias até que cansa e cobra, e por aí vai. E ainda passa por chato….
Com isso, cada vez mais e com pequenas coisas, as pessoas vão minando sua credibilidade. Parece bobagem, mas a cada pequena promessa que você deixa de cumprir, seja com um colega de trabalho, com seu filho, seu amigo, sua credibilidade vai afundando. Alguns acham que a palavra só é válida para grandes coisas, grandes negócios ou assuntos considerados “importantes”. Assim como o que determina o ladrão não é o montante roubado e sim o ato, o que dá credibilidade a você é o cumprimento de sua palavra, seja a ida ao parque com seu filho planejada há uma semana, seja no fechamento de um negócio de milhões.
Outro dia, aguardávamos uma Executiva para uma reunião, o grupo todo sentado na sala e após vinte minutos, perguntei ao outro Diretor da empresa: “nossa, não é melhor ligar para ela, será que aconteceu alguma coisa?”. Ele sorriu e me disse: “imagina, a fulana nunca chega no horário, estamos sempre esperando por ela”. Dali dez minutos, com meia hora de atraso, a Executiva chegou e sem sequer expressar qualquer pedido de desculpas, começou a reunião. Todos já sabem o que esperar dela….(ou o que não esperar).
Ainda esta semana, tivemos dois casos de candidatos a posições gerenciais que passaram nos respectivos processos seletivos, fecharam com as respectivas empresas e no dia de começar o trabalho informaram que receberam propostas melhores e portanto, não compareceriam.
O que pensar desses “profissionais” cuja palavra não tem qualquer valor? Como entregar a administração de uma empresa ou departamento para uma pessoa que não consegue sequer administrar suas próprias promessas e cumprir o prometido, o combinado?
Ninguém é perfeito e todos estamos sujeitos a quebrar eventuais promessas, até por conta de variáveis incontroláveis. O problema é quando isso vira “regra” e perfeitamente “aceitável”. É preocupante que estejamos resignados a conviver com pessoas sem palavra. Coerência, credibilidade, integridade e confiança caminham juntas.
Reflexão: Quanto vale a sua palavra?
Outro dia, aguardávamos uma Executiva para uma reunião, o grupo todo sentado na sala e após vinte minutos, perguntei ao outro Diretor da empresa: “nossa, não é melhor ligar para ela, será que aconteceu alguma coisa?”. Ele sorriu e me disse: “imagina, a fulana nunca chega no horário, estamos sempre esperando por ela”. Dali dez minutos, com meia hora de atraso, a Executiva chegou e sem sequer expressar qualquer pedido de desculpas, começou a reunião. Todos já sabem o que esperar dela….(ou o que não esperar).
Ainda esta semana, tivemos dois casos de candidatos a posições gerenciais que passaram nos respectivos processos seletivos, fecharam com as respectivas empresas e no dia de começar o trabalho informaram que receberam propostas melhores e portanto, não compareceriam.
O que pensar desses “profissionais” cuja palavra não tem qualquer valor? Como entregar a administração de uma empresa ou departamento para uma pessoa que não consegue sequer administrar suas próprias promessas e cumprir o prometido, o combinado?
Ninguém é perfeito e todos estamos sujeitos a quebrar eventuais promessas, até por conta de variáveis incontroláveis. O problema é quando isso vira “regra” e perfeitamente “aceitável”. É preocupante que estejamos resignados a conviver com pessoas sem palavra. Coerência, credibilidade, integridade e confiança caminham juntas.
Reflexão: Quanto vale a sua palavra?
Celia Spangher é Headhunter e Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores
www.maximconsultores.com.br
celia@maximconsultores.com.br
do site: www.gestopole.com.br
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