Apesar de todo o avanço cientifico e tecnológico nunca nos sentimos tão sozinhos e perdidos , a competição aumentou a tal ponto que compromete as relações , o conhecimento se recicla a uma velocidade que nos sentimos freqüentemente ultrapassados , vivemos estressados.
Mas não se desespere , na sociedade do conhecimento, os indivíduos são fundamentais. Peter Druker alerta que o conhecimento moeda desta nova era não é impessoal como o dinheiro. "Conhecimento não reside em um livro, em um banco de dados, em um programa de software: estes contêm informações. O conhecimento está sempre incorporado por uma pessoa, é transportado por uma pessoa, é criado, ampliado ou aperfeiçoado por uma pessoa, é aplicado, ensinado e transmitido por uma pessoa e é usado, bem ou mal, por uma pessoa. Para ele, a sociedade do conhecimento coloca a pessoa no centro, e isso levanta desafios e questões a respeito de como preparar a pessoa para atuar neste novo contexto.”
Sob esta nova perspectiva as pessoas deixam de ser apenas massa de manobra e podem novamente resgatar sua identidade , o conhecimento se transforma em sabedoria através da diversidade que existe em cada um de nós , cada um processa e utiliza as informações de um modo com isso se diferenciando na vida.
O diferencial neste milênio será como você irá utilizar este conhecimento , pois saímos da era do emprego e entramos na era do trabalho.
O seu destino está em suas mãos, bem vindo ao caótico século XXI.
“Creio que para enfrentar o desafio de nossos tempos, os seres humanos terão que desenvolver um maior sentido de responsabilidade universal. Cada um de nós terá de aprender a trabalhar não apenas para si, sua família ou país, mas em benefício de toda a humanidade. A responsabilidade universal é a verdadeira chave para a sobrevivência humana". Tenzin Gyatso, o XIV Dalai Lama, Brasil, 1992
MUNDO CORPORATIVO
Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : "há muita gente nesta empresa".
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
Moral da história:
Tenho certeza que você está pensando: "já vi esse filme em algum lugar!"
Do site: www.qualidadebrasil.com.br
Colunista: Roberto Recinella | Publicado em: 07/12/2011 |
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