Existe uma historia relatando que Jesus foi embora da terra em
que nasceu, pois ninguém acreditava que ele era o profeta, para ser
reconhecido ele precisou ir para outras terras.
Se isso é verdade ou não, nunca saberemos, mas
parece fazer sentido, se isso ocorreu com Jesus, por que não aconteceria
conosco na vida corporativa.
Existe um mito sobre esta questão que devemos abordar.
Na maioria das vezes a empresa prefere promover
“prata da casa”, já que teoricamente é mais fácil, barato e seguro já
que se conhece o histórico do colaborador. Mas existem algumas
armadilhas
Primeira, a empresa acha que deve promover
“pratas da casa” simplesmente por reconhecimento ou tempo de serviço e
não por competência.
Segunda, a promoção cai no colo do colaborador
sem que este receba o devido treinamento e orientação para assumir o
novo cargo, enfim deixa-o apenas seguir o bom senso.
Terceira, a empresa acredita que deve “oxigenar”
seu quadro de colaboradores com “sangue novo” e assim, teoricamente,
novas idéias desvalorizando colaboradores internos.
Como você deve ter observado não existe nada de errado com nenhuma das decisões, a armadinha está em como elas foram tomadas.
Caso a empresa possua na pratica uma política
transparente de promoção aliada a uma comunicação aberta sobre as
competências necessárias para tal, dificilmente encontramos problemas. A
confusão acontece simplesmente por sermos humanos e assim termos
dificuldade de nos comunicar eficazmente.
Assim desencadeamos frustrações nos colaboradores
cheios de expectativas , isto ocorre porque ninguém orientou este
individuo , deixando-o pensar desordenadamente, comportamento clássico
de gestores despreparados que se utilizam de técnicas de manipulação em
sua equipe.
Não os culpem. Eles fazem isso de forma
inconsciente, pois não tem sensibilidade para sentir as capacidades e
necessidades das pessoas ao seu redor.
Na realidade não existe receita de bolo, cada
caso é um caso. Depende da necessidade da empresa. O colaborador, seja
promovido ou contratado de fora, deve ser possuir as competências
inerentes ao cargo e alcançar resultados, este é o objetivo da empresa.
Não devemos nos iludir tanto a “prata da casa”
como um profissional externo tem suas vantagens e desvantagens cabe aos
gestores diretos e a empresa pesá-los e decidir qual a melhor opção,
qualquer que seja gerará mudanças e fará as pessoas saírem da zona de
conforto.
Para ser promovido é importante que o colaborador
esteja sempre se atualizando e sinalizando a empresa dos caminhos que
pretende seguir e quais são as competências necessárias para atingir o
seu objetivo.
Independentemente da origem do colaborador, seja
interna ou externa, a empresa busca uma pessoa que agregue valor para
seu negócio, ou seja, alcance e supere os resultados propostos em sua
estratégia.
Na maioria das vezes este sentimento de
descontentamento ou injustiça ocorre pelo fato de não acreditarmos em
nós mesmos, sabedores de nossas deficiências projetamos isso em nossos
pares, desconfiando de suas competências e perdendo a “fé” neles.
Qualquer que seja a decisão sempre haverá pessoas
descontentes, o importante é que a promoção ou contratação seja vista
como justa e coerente pelos demais colaboradores.
Pense nisso!
Suce$$o
Roberto Recinella
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Publicado no site: www.administradores.com.br
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