Anormal foram os 600 anos nos quais Papas não renunciavam quando ficavam inoperantes e gagás.
O que nos afeta hoje são os líderes brasileiros que não renunciam, apesar de estarem anos no poder.
Exemplos como meu amigo Abram Szajman, há
quase 30 anos como líder da Federação do Comércio, que há anos precisa
de uma renovação.
Um verdadeiro líder precisa de menos de 5 anos para implantar as suas idéias pelas quais foi eleito, não 30.
Trinta anos atrapalha a geração de novas idéias e o progresso da classe.
Poderia citar mais 50 casos como estes, mas não posso me indispor com gente que eu conheço.
Gente bem intencionada, ávida por mudanças no início, ávida por poder no final.
Espero que o exemplo do Papa Bento sirva
de exemplo para todos aqueles que ainda querem se manter eternamente no
Poder, como todos os Papas anteriores.
Um líder hoje em dia, tem 5 anos ou menos para implantar as suas idéias.
Se não conseguiu é porque não é o líder certo, ou pior, vai implantar novas idéias que nunca tinha pensado antes. Um perigo.
Bento XVI se preparou por 78 anos, já sabia o que teria que fazer.
Implantou o que pode, fracassou onde fracassou, e sabe que é hora de mudar de liderança.
Não tem nada haver com velhice, minha gente, Bento XVI já era velho quando assumiu.
Tem haver com período de liderança, e os 7 anos que ficou já era de bom tamanho, para o mundo dinâmico de hoje.
Espero que a renúncia do Papa leve mais
adiante esta discussão, e inicie a renúncia em massa de muitos de
nossos "líderes" que querem se manter no Poder e não servir a causa para
qual foram eleitos.
Do blog do Stephen Kanitz - recebido do autor por e-mail
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