domingo, 27 de novembro de 2011

O FIM do FMI


O segredo do progresso das nações é saber quando abandonar técnicas de administração e controle que funcionavam no passado, e adotar técnicas novas que funcionarão no futuro.

Abandonar técnicas que funcionavam no passado não é uma mudança trivial.

Ninguém quer sair da sua zona de conforto, ninguém quer arriscar a sua reputação testando uma técnica nova que se diz superior, mas nunca foi efetivamente testada em larga escala.

Tem todo um relacionamento sociológico, corporativista, toda uma inércia que conspira para manter o Status Quo, os privilégios conquistados, os polpudos salários auferidos.

É o caso do FMI. Vejamos alguns dados.

Os 20 maiores bancos do mundo possuem ativos de US$ 20 bilhões. O FMI tem ativos de US$ 0,4 bilhões, para cobrir todos os Bancos do Mundo. Ridículo!

O Banco Central dos Bancos Centrais virou uma mosca, um nada, não ajuda niente, só atrapalha, porque ainda se acha um player em todas as discussões.

Tem status, jornalistas ainda entrevistam o Diretor do FMI quando não está em lazer, mas poder econômico, esquece.

O FMI continua, mas como um belo cabide de emprego.

Não paga Imposto de Renda, isto mesmo, ou pelo menos não pagava até recentemente, por que era um "organismo multilateral".

As desculpas que usa para manter privilégios é de chorar. Por que não paga o IR do país que representa? Ou divide o IR pelos países membros?

A última vez que li os Demonstrativos Financeiros do FMI, que admito faz tempo, a maior nota explicativa era sobre o rombo do seu plano e fundo de pensão.

Uma instituição que nem sabe administrar suas próprias finanças deveria ter sido fechada e liquidada há tempos.

"Com o decorrer do tempo o objetivo de todo departamento, organização e instituição, é manter os salários e o status quo dos instituídos."

É o caso atual do FMI, "too big to fail, to established to be disbanded".


Do blog do Stephen Kanitz, recebido por e-mail do autor
Artigo postado em 08 Nov 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário