sexta-feira, 6 de abril de 2012

Quando o valor financeiro é fruto do valor comportamental




 
Maquiamos todos os males propiciados por um estilo de vida egoísta, mesquinho eganancioso.Hoje, o sistema que por tantas vezes se readaptou com o intuito de buscar novas justificativas sobre opoder baseado no ter, sofre as consequências que o impede de respirar, colocando-o na berlinda!
 
A crise econômica financeira da Europa reflete muito bem o momento que vivemos. Acorrupção, a falta de caráter, a ausência de ética na gestão pública e corporativa permanece há muitotempo e antes com o seguinte agravante: tudo passando desapercebido devido a não existência deprocessos interativos que atualmente se apresentam pelas redes sociais, ciberespaços e outrosrecursos. Como uma pequena úlcera que sangra, porém não diagnosticada, o corpo segueaparentemente saudável como um titã incólume.
 
Inúmeras teorias já foram apresentadas, no entanto pouquíssimas colocam em xeque a realnecessidade de uma inversão de valores, ou até mesmo da exterminação de formas de conduta nocivasao ser humano em suas relações com o mundo e com o próximo.
 
Tirando os inúmeros benefícios e vantagens propiciados pela tecnologia e pela química, muitasvezes ficamos acomodados por soluções superficiais que mostram o efeito sem tratar a causa. Possorealizar negócios com o mundo todo pela interatividade, no entanto se eu o fizer pensando no individualdesconsiderando o todo, acabei de matar as benesses oferecidas por um ambiente empresarialconectado. Ao sentir dor de cabeça, recebo o alívio da pílula, mas continuo dominado por aquilo queme sufoca emocionalmente.
 
É preciso resgatar a sabedoria proposta e anunciada no decorrer da história, por antigos filósofos. Recuperar o homem grego já proclamado pelo pensamento socrático que visa o cultivo dasvirtudes, o convívio, a colaboração e o encaminhamento para o bem.Mas o que existe de melhor neste enunciado? A resposta reside em um mar de oportunidadesatravés do surgimento de uma nova ordem que por uma revolução de veludo, sem propaganda começaaparecer. Querendo ou não, teremos que resgatar lições de casa que foram negligenciadas esubstituídas por caminhos caracterizados pela superficialidade.
 
Independente da "paella" (uma lagosta de 500g dividida ao meio, 500g de lulas em rodelas,tentáculos de polvo, camarões médios e mexilhões com casca, coxa de frango em pedaços, azeite,cebola, alho, tomate, açafrão, pimentões e caldo de peixe) composta por diferentes regimes políticos,sistemas econômicos, bandeiras ideológicas, capitalismo, socialismo e outros "ismos", sabemos oquanto é necessário mudar. Mudar para valer, virando do avesso, sem subterfúgios, nem retóricarebuscada de candidatos que ao serem eleitos, ocupando cargos para o exercício de importantesfunções, são pegos em situações bizarras, conscientemente arquitetadas e camufladas. Aí vem o tapinhanas costas, o discurso de despedida e por fim: o famoso adeus carregado de emoção em que até obisavô e a bisavó são lembrados.
 
Chega de papo furado! Um brinde aos novos tempos, às novas gerações que estão por vir. Poisreside nestes novos, mais do que um simples up grade, uma verdadeira reengenharia docomportamento. E para os mais maduros, um novo pensar, disposição e muita coragem em relação aosnossos jovens e crianças para incentivá-los à liberdade que se conquista pela verdadeira educação:aquela que não se restringe somente ao conhecimento, mas tem sua raiz no amor e no caráter.
 
Por: Professor Joval F. Junior, Consultor Empresarial com atuação em projetos para o PlanejamentoEstratégico e Business Plan de Organizações. Professor nas disciplinas de Fundamentos na Gestão deMarketing, Marketing de Serviços, Marketing de Varejo, Propaganda e Publicidade, Marketing deRelacionamento, Comportamento do Consumidor, Merchandising e Promoções de Vendas. Gestor doInstituto Brasileiro de Educação, Pesquisa e Ações Sociais – EDUCAS.
 
Do site:www.saesp.com.br 

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