Posted: 04 Sep 2012 04:00 AM PDT
Jornalistas reagiram como deveriam à decisão do Supremo de cancelar a necessidade de diploma de jornalismo.
Segundo o STF, "qualquer um pode exercer a profissão de jornalista" frase bem conhecida de tantos administradores.
Mas os jornalistas, ao contrário dos administradores, insurgiram.
Beth Costa presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, escreve: não é óbvio que precisamos de uma "regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação?"
É exigir demais pedir o mínimo de qualificação, para um presidente "eu entendo xongas"
da Petrobras, ser diretor financeiro da Aracruz, Sadia Concordia e VCP,
empresas que estão agora com problemas, e foram administradas por vocês
sabem quem?
Vejam o estrago que fizeram nestas 4 empresas. Nenhum jornalista amador chegou perto de causar um prejuízo de 20 bilhões.
E estes mesmos "diplomados" nos acusam de
querer um cartório, quando foram eles que decretaram o fechamento das
escolas de administração no calar da Ditadura Vargas.
Os jornalistas conseguiram que o Senado
aprovasse novamente um mínimo de qualificação profissional para exercer a
profissão, que honestamente deveria ser extendida a todas as
profissões, como já ocorre com advogado e economista.
Aos administradores só posso alertar que vocês não merecem o diploma que possuem, se manterem esta passividade.
Aos jornalistas só peço que denunciem o corporativismo da Lei 7988/45, e defendam agora o mínimo de qualificação para a "administração" deste país.
O que inclue os donos dos jornais, que a Beth reclama.
"foram proprietários das empresas de comunicação, os maiores beneficiários da não-exigência do diploma".
Se estes donos, que também não tem diploma
de administração, forem substituídos por administradores
socialmente responsáveis, tenho certeza que teremos
empresas jornalísticas preocupadas com bom jornalismo, ética, qualidade e não somente maximização de lucros.
Do blog do Stephen Kanitz - Recebido do autor por e-mail
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