domingo, 25 de setembro de 2011

O nome do jogo é lucro


Não importa quão frio ou duro possa parecer, o propósito fundamental da gestão empresarial é o lucro.

Certamente, não faltam frases românticas que procuram desviar um pouco o foco para outras questões, contudo um empreendimento não sobrevive sem este.

No curto prazo, o lucro concorre em importância com a liquidez, mas a médio e longo prazo é este que permite a fluidez daquela.

Não podemos mais pensar em centros de custos, temos que olhar cada departamento, setor, área, colaborador como gerador de resultados, que levam ao esperado e necessário lucro.

Os caminhos para tornar isso uma realidade têm tomado conta da mente dos pensadores de gestão empresarial.

Nesse jogo é necessário mais do que envolvimento, o requisito é comprometimento. Seria fácil distingui-los?

Diria que em algumas situações sim, em outras nem tanto. À Ken Matjeka, advogado californiano, é atribuída a seguinte reflexão: “O piloto kamikaze, saindo para sua quadragésima nova missão, está envolvido, mas não comprometido com ela”.

O comprometimento precisa ter reflexo, sem reconhecimento e recompensa ele se dissipa. Nesse sentido dizia Franklin Jones, político americano: “O problema da pontualidade é que nunca tem ninguém para testemunhar”. Por outro lado, temos que lembrar que alguém sempre será o primeiro, e este, indiscutivelmente, é o líder.  Se você lidera, esse é o seu papel: chegar e abrir as portas!

A geração de lucro não é trabalho para um, mas para todos. Em alguns momentos, almejá-lo pode parecer impossível, nessas horas precisamos ouvir quem fez deste uma realidade. Que tal Henry Ford?

Ford dizia: “Nada é particularmente difícil, se for dividido em pequenas partes”. Olhe para sua empresa e veja que esta tarefa está encaminhada, basta dividir a caça ao lucro em pequenas tarefas.

Esteja certo que nós e nossas empresas realizamos menos do que poderíamos, por uma simples razão: estamos sempre meio acordados, como diria o psicólogo e filósofo William James. O trabalho em grupo tem a virtude de promover o entusiasmo, que sacode e desperta a outra metade.

O trabalho em grupo permite a multiplicação da crítica, que evita a insistência em erros absurdos. Afinal, nos alerta Alex McEachern, político canadense, não importa o quanto você gosta de vegetais, nunca tente alimentar o gato com uma cenoura.

Individualidade não significa individualismo, portanto, é a soma dos pequenos ganhos que superam todos os gastos e, no final, o saldo positivo chamamos de lucro.

O pintor e poeta Francis Piaçaba é extremamente feliz ao nos lembrar que a cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direção!

O lucro, muitas vezes, só parece impossível por causa das barreiras não superadas. Isso, consequentemente, exige a adição de novas competências.

Como diz Peter Drucker: “As únicas coisas que evoluem por si só nas organizações são o desordem, o conflito e o baixo desempenho”. Portanto, pense, delegue, envolva, só assim conseguirá o comprometimento que conduz aos resultados esperados.

Observe que no mercado alguém sempre tem lucro, pois como disse Albert Einstein: “Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”.

Neste dinâmico mundo globalizado, não adie em pôr em prática uma boa idéia, pois é muito provável que outras pessoas já estejam pensando a mesma coisa e o sucesso é de quem age primeiro. Lembre-se que quem chega à fonte antes, sempre bebe água limpa.

O caminho do lucro se mostra em “Estar pronto para, a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que poderíamos vir a ser”, usando as palavras do naturalista belga Charles Du Bois.

No final acabamos concluindo, sempre, que o problema dos lucros são os problemas, como a árvore que observa com tristeza, quando está sendo cortada, que o cabo do machado é de madeira.

Autor: Ivan Postigo

Publicado em: 13/09/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

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