= continuação =
Pegou seus cadernos, agendas e anotações das visitas do consultor e encontrou as sinopses das orientações e percebeu, imediatamente, diante daquilo que as dificuldades lhe impunham, que os resultados eram ruins por causa das más decisões tomadas e estas eram decorrentes da resistência das pessoas às mudanças. E anotou:
Necessidade de mudanças > resistência > (longas) discussões internas > decisões viciadas
Foi interessante notar que o consultor apresentara um slide diferente disso, que ele copiara na ocasião:
Missão e Visão > Definição da Política > Elaboração do Plano de Objetivos e Metas > Monitoramento > Ações de Melhoria
Era isso! Eureka!!!!
Aqui estava a diferença fundamental. Sua equipe estava se justificando após tomar medidas não apropriadas, e ele viu isso com clareza agora: em vez de agir, interferir, interromper processos não adequados, eles apresentavam justificativas para os patamares atingidos.
Ora, quem iria agir? Quem iria se manifestar e confrontar essa situação?
Claro, o presidente entendeu: era ele.
Por isso aquela fisionomia de surpresa que seu RD Representante da Direção, o seu dileto amigo João, mostrou ao término da reunião de análise crítica! O RD esperava que o presidente se manifestasse. E ele tinha que ter se manifestado, tinha que ter se posicionado mais clara e fortemente.
Como não o fizera, ele, o presidente, entendia agora e percebia, atônito, que recebia sozinho a pressão dos acionistas. O que fazer? Teria que recomeçar a construção de um (novo) sistema? Seria esta a solução? Ele viu anotações rabiscadas ao lado:
Definir causas e efeitos > compreender relações e inter-relações > interferir, agindo na raiz dos problemas > monitorar e acompanhar o sucesso das intervenções > traçar novas metas e desafios
O presidente mandou chamar o seu consultor externo e, numa atualíssima sessão de coaching, conversou longamente com ele. Pediu que o consultor refizesse seus comentários e críticas e, com clareza, compreendeu cada um dos desvios pelos quais optou ao longo dos últimos meses.
Agora, entretanto, enxergava bem melhor e estava disposto a tomar os rumos corretos. Percebia que a maneira como o Sistema de Gestão estava estruturado, apropriada à época da implementação, já não o satisfazia agora, diante da pressão e das dificuldades atuais, dos resultados ruins e da velocidade das mudanças.
Em resumo, todas as informações, dados e alternativas que o seu Sistema de Gestão lhe podia oferecer não lhe satisfaziam mais!
Era hora da melhoria contínua!!!!!!!!!
Parece que, finalmente, os caminhos e opções estavam se clareando para o presidente.
Prá você, líder, ainda não está claro?
Como está realmente o seu Sistema de Gestão? Ele foi certificado, mas os ganhos não estão visíveis? As decisões não fluem? O time se perdeu pelo caminho e está apático? Os objetivos e metas nada têm de desafiadores? Parece faltar garra na busca dos patamares de melhoria?
Você pode estar à beira de um precipício ou diante de uma encruzilhada e as suas opções são: decidir sozinho o que fazer ou pedir ajuda a quem já se deparou com isso e tem experiência sólida na solução dessas questões.
Que tal avaliar melhor o estágio do Sistema de Gestão de sua organização?.
Amaury Silvio Botelho | Publicado em: 20/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Quando tudo está sob controle, você não está correndo o suficiente! (2/2)
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