sábado, 29 de maio de 2010

Administrador, um profissional em construção


por Uélson Kalinovski


Em geral, o administrador de empresas chega ao mercado de trabalho depois de ter passado por quatro anos de estudos, pelo menos mais um de estágio e ainda por um programa de trainee. Mesmo em início de carreira, vive cercado de questionamentos que podem definir seu
futuro profissional: “Qual o próximo passo a seguir?” Devo continuar estudando? Estou apto a
conseguir um aumento ou promoção?
A empresa para qual colaboro está satisfeita com minhas qualidades profissionais? Essas dúvidas
surgem em decorrência dos efeitos da globalização e da situação econômica do País, que têm gerado cada vez mais oportunidades de trabalho e, por consequência, acirrado a disputa, o que aumenta as exigências de qualificação.
Para reforçar o dilema, o atual contexto socioeconômico e político do Brasil, guardadas as proporções e as diferenças tecnológicas, é bem semelhante ao crescimento vivido desde o final dos anos 1960 até meados da década de 1970. O período, conhecido como “milagre econômico”, foi implantado por meio de uma política de metas –50 anos em 5– do governo do presidente Juscelino Kubitscheck, que incentivou a industrialização em larga escala, não só para suprir
o mercado interno, mas também para equilibrar a balança comercial, reduzindo as importações e incentivando as exportações.

Da revista Administrador Profissional n° 287, maio/2010

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