terça-feira, 14 de setembro de 2010

O sucesso é reservado à marca que marca




Nosso sangue ainda não ferve quando falamos em marcas. Matérias sobre o valor econômico das estrelas evidentemente que chamam nossa atenção, mas não são suficientes para que tracemos planos para repeti-las. Será que é por que nosso mercado não teria potencial para sustentá-las? O público consumidor não lhes daria a devida atenção? Não pagariam seu preço? Quem sabe não desenvolvemos essa cultura e por isso não trabalhamos o conceito! Conclusões à parte, o fato é que, como diz um amigo sobre esse assunto: Só marca o que marca! No mundo, está mais do que provado que Marca é poder, gerado simplesmente pelo poder da marca. Qualidade de produto é um fator indiscutível, mas há que se reconhecer que o mercado está saturado e identidade reconhecida tem, efetivamente, gerado diferenciação. Algumas marcas valem, efetivamente, mais do que todo ativo tangível – bens físicos - da empresa. Esta, de acordo com o status obtido, presta alguns serviços aos negócios, mas quais seriam eles? Status alcançados Marcas reconhecidas Posicionam empresas e produtos acima do limite de saturação de mercado e de mídia, induzindo o consumidor à sua escolha. Nesse estágio as empresas ainda têm muito trabalho a fazer para a consolidação. Marcas respeitadas Contam com a preferência do consumidor. Ao se deparar com opções estes tendem a escolhê-las. Marcas exigidas Nenhuma outra marca atende as necessidades do consumidor. Há a fidelização e serão procuradas, ainda que opções sejam apresentadas. Esta chegou ao nível de excelência. As pessoas as procuram, dependem e nelas se apóiam. Serviços prestados * Atração de novos clientes * Recuperação de clientes inativos * Fidelização, amplitude de negócios com os já existentes * Facilidade para introdução de novos produtos * Maiores preços de venda * Vendas complementares * Referências positivas * Propaganda boca a boca * Criação de barreiras e afastamento dos concorrentes Sendo algo tão importante, provavelmente, construir uma marca não deve ser algo simples? Efetivamente não! Há a fase de construção da identidade, que é aquilo que a empresa pretende que ela seja com as mensagens que envia aos clientes. Do outro lado há a percepção dos clientes, com a imagem criada, fruto da interpretação das mensagens. A confiança, preferência ocorre quando há interação entre a identidade projetada e a imagem formada. Minha opinião é que melhores resultados colhem as empresas que são capazes de fazer com que suas mensagens criem um espaço na mente e um lugar no coração. Um espaço na mente permitirá que sejam lembradas, um lugar no coração que jamais sejam esquecidas. A construção das marcas é um processo carregado de emoção, aspecto que realmente toca as pessoas. A sutileza é que a racionalidade está no reconhecimento da motivação pela emoção. Que desejos a marca deve criar e que necessidades deve atender? Marcas precisam de cuidados, estas também envelhecem e são superadas, contudo enquanto estiverem em evidência terão sucesso reservado!



Publicado em 25-Aug-2010, por Ivan Postigo

Ivan Postigo Diretor de Gestão Empresarial Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas Clique para acessar: Canal de Vídeos de treinamento da Postigo Consultoria Postigo Consultoria Comunicação e Gestão Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652 www.postigoconsultoria.com.br ivan@postigoconsultoria.com.br Twitter: @ivanpostigo
Fonte: www.gestopole.com.br

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