terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL





Publicado em 30-Nov-2010, por Plinio José Figueiredo Ferreira



SIMPLESMENTE UMA REFLEXÃO

No início dos anos 2000 as Universidades criaram disciplinas para estudar empreendedorismo, e as Empresas passaram a cuidar dos intra-empreendedores como “aqueles que fazem”, “aqueles que fazem diferente” e “aqueles que fazem a diferença”. Eles têm alguma coisa diferente dos outros? Traços? Características? Atitudes? Comportamentos? Valores? Motivação?

Os traços e as características de comportamento empreendedor devem ser identificados desde cedo, e o desenvolvimento incentivado, como ajuda, para que o jovem, a partir dos 12 anos, defina com mais segurança a carreira a ser seguida, e onde ele possa usar todo o seu potencial criativo.

Cabe ao professor, independentemente do nível em que o aluno esteja identificar, em cada um, o grau de motivação para a realização e, como dizia Peter Drucker – “a energia, os recursos e o tempo que devem ser dirigidos para transformar uma pessoa competente em um astro de desempenho”. Isto significa incentivá-lo ao autogerenciamento da carreira, a analisar suas próprias forças e seus próprios valores, a encontrar o lugar a que pertence, a descobrir a contribuição que pode dar e assumir responsabilidades consigo mesmo, e com os outros, ter nítida a diferença entre o que deseja fazer e o que tem de ser feito (o que a circunstância pede), visando resultados significativos que façam diferença, sejam alcançáveis dentro de um horizonte temporal e que possam ser medidos.

Citando, mais uma vez, Peter Drucker – “o segredo não está em tentar mudar a si mesmo, pois o sucesso é pouco provável nesse caso, mas sim em conhecer e explorar seus pontos fortes”.

Tudo isto não vai eliminar a ansiedade da escolha ou mesmo torná-la fácil e cartesiana; a subjetividade permanece. Acredito que isto irá reduzir o número de profissionais medíocres por terem deixado seus pais escolherem suas carreiras ou pela “escolha” ter sido feita por pressão deles ou pela tradição da família, e ainda “pelo mercado”. Assim, o profissional terá o diploma (que prefiro substituir por conhecimento) por ele escolhido.

Eu deixei que os meus filhos fizessem a escolha deles; deixei que eles exercitassem o autogerenciamento. Sem qualquer dose de “corujice”, afirmo, com segurança, que são profissionais competentes, felizes e realizados em suas respectivas atividades.



Escrito por Plínio José Figueiredo Ferreira

Fonte: www.gestopole.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário