quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Estratégia do Oceano Azul

 
O artigo trata das estratégias de mercado adotadas pelas empresas de tecnologias e demais empresas para que tenham maior participação no mercado e se consiga estabelecer um caminho de lucros crescentes.

Os autores falam de como empresas como a Apple e Jukebosx, Quicken conseguem criar seus oceanos azuis, como é chamado os estágios de mercado em que uma dada empresa consegue inovar aproveitando a necessidade latente do mercado em adquirir um dado produto que venha a suprir suas necessidades, de maneira a contemplar comodidade, utilidade, aplicabilidade no dia-a-dia das suas famílias, que seja algo que é moda e que lhes atribua certo status e principalmente que seja acessível ao seu bolso.

No livro, bem como no artigo aqui discutido, classificam-se os mercados como “oceano vermelho e oceano Azul”.

O primeiro é chamado de oceano vermelho por representar um mercado de concorrência acirrada e muitas vezes sufocante. Nesses mercados as empresas se baseiam nas concorrentes e nos seus passos para definirem suas estratégias de sobrevivência em águas tão turbulentas e escuras. As organizações que se aventuram a navegar pro tais águas devem cientificar-se de que terão que dar seu sangue na missão árdua de sobreviverem às tormentas que se fazem em ganhar participação de mercado e ainda conseguirem lucrar. Já no oceano azul, as empresas se destacam por introduzirem novidades tecnológicas, mais que isso, é a inovação que passeavam pelo imaginário do consumidor.

Surge como aquilo que revolucionou o mercado por satisfazer totalmente o que o mercado demandara, tem utilidade diária, traz status, é de fácil manuseio e acima de tudo tem preço competitivo. No primeiro as batalhas são travadas para se obter maior parcela do mercado e tentarem lucrar.

Nesse oceano conhecer a concorrência e saber lidar com suas ações, sempre ter em manga uma cartada para rebater os efeitos de suas estratégias é vital. Já no segundo, trazer inovações realmente aplicáveis a mercado, que sejam valoradas, ou que invertem os valores pré-existentes e assumam o papel de bem desejado por todos é forma de criar ambiente de águas calmas e límpidas. Nesse mercado ganha-se vantagem competitiva e salta-se vertiginosamente, e suas buscas é ter Máximo valor para si mesmo e principalmente para seus clientes.

A Apple quando cria seu oceano azul com a introdução do iPod no mercado, ela aproveitou-se da necessidade de um publico consumidor em baixar e armazenar a maior quantidade de músicas possível. Seu produto traz aos consumidores a sensação de poder tudo, de estar no auge pro ter um iPod, que baixa e armazena grandes quantidades de musicas, tem jogos e interatividade, é de fácil manuseio e permite estabelecer conversas com mais variado público, por sua versatilidade e aceitação em todas as camadas da população. Um ponto a ser observado quando se tenta criar oceanos azuis é de que somente a tecnologia não diz nada.

É necessário que ela seja aceita e que seja desejada pelo cliente, mais ainda que ela tenha o poder de satisfazer a necessidade que aquele cliente tem. Só sobreviverá se for de fácil uso, que se dispensem os grandes manuais de instruções. O produto para ser sustentável ele tem que criar um caminho firme. Ancorado em consistência de inovações, que dificilmente seja equiparado a outros produtos e que tenha máxima aceitação. Além do mais o produto – a idéia tem que ter acessibilidade de preço, de tal forma que não venha a assustar o consumidor e frustrar a demanda existente. Sob risco de ver seu oceano azul ficar rubro com a entrada de outros concorrentes que tem produtos até muitas vezes inferiores mais que com preços mais tentadores aos clientes.

Estabelecer uma política de redução de custos é uma boa ação na tentativa de aumentar lucros e garantir preços aceitáveis ao desejo do consumidor. Um oceano azul pode ser criado com a participação de todos da empresa, conjugando as necessidades dos clientes com a vontade de se tronar referência em um mercado cada vez mais voraz, onde as inovações se tornam obsoletas em pouco tempo. Por isso a necessidade de se criar algo que satisfaça por completo as necessidades do consumidor.

Para que este não venha a demandar por produtos complementares e termine encontrando produtos substitutos. saber criar nichos de mercados em que se nevegue sem que se passe pelas tormentas é a maior dificuldade encontrada, mais também a solução que se tem para garantir lucros e dominação. O mercado é muito adaptativo as novidades e tem capacidade de absorver fortemente as inovações, concorrer com o ritimo adotado é cada vez mais trucidante.

Ter folego nestes casos é criar seus mercados e criar as demandas, estar a frente sempre, isso é vital para todas as organizações que se aventuram a navegar em mares agitados. Mais vai perguntar aos seus gestores se eles querem calmaria? Certamente se ouvirá que é melhor não dormir tentando antepor-se ao concorrente e acradar o consumidor a ficar de braços cruzados vendo os navios dos concorrentes zarparem e atingirem velocidade de cruzeiro. Assim sendo, velas ao vento...

Autor: Jorge M. G. Bento

Publicado em: 29/06/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

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