sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Chefe, Líder e as chuvas


  
As condições climáticas estão mudando a rotina de países, governantes, população e também das empresas.

Desde a tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans, em agosto de 2005, nos Estados Unidos da América, passando neste novembro recente pela super tempestade Sandy na Costa Leste, foram mais de 100 mortos.

Sandy mudou a agenda do Presidente Barack Obama, do governador de Nova York Andrew Cuomo, do prefeito Michael Bloomberg de Nova York, entre outras autoridades.

Mas mesmo diante da tragédia, nota-se que algumas empresas e suas respectivas lideranças não dão a devida atenção quando as condições climáticas mudam desta forma.

Neste, 12 de novembro de 2012, fiquei atento aos reflexos da chuva na cidade de São Paulo. Se segunda-feira, é aquele dia difícil, para retomar a rotina após o final de semana, esta foi de mexer com os nervos de qualquer budista.

Segundo G1 – São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, decretou estado de atenção para as zonas Oeste, Sudeste, Leste, Norte, o Centro, além das marginais Pinheiros e Tietê do início desta manhã até por volta das 14h30. De acordo com o CGE, no horário, havia 15 pontos de alagamento em São Paulo.

Segundo matéria publicada pelo caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo baseada em dados fornecidos pelo Detran, em 1970, a capital paulista tinha registrados 965 mil veículos para 14 mil quilômetros de vias. Já para os 7 milhões de veículos existem hoje na cidade, 17 mil quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas. Não é por outra razão que os congestionamentos por estas bandas são cada vez mais freqüentes, afirma Reinaldo Canto em Carta Capital (12 novembro 2012).

Ainda, Canto comenta "espanta também o fato da frota de veículos crescer seis vezes mais rápido que a população de São Paulo. Já temos mais veículos por habitante (630 para cada mil paulistanos) do que Japão (395), Estados Unidos (478) e Itália (539 veículos para cada mil italianos)".

Chuva em São Paulo

A manhã chuvosa na capital paulista provocou o segundo maior congestionamento do ano no período da manhã, com 245 quilômetros (km), às 10h desta segunda-feira (12), de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Com isso, profissionais não chegaram em suas empresas, outros com muito atraso e poucos conseguiram ser pontuais, frente a este problema.

Mas o que mais chama a atenção é saber que alguns "chefes" ainda deram "bronca" em seus funcionários por ter chegado atrasado. A razão disso: o chefe não sabia que estava chovendo.

Parece brincadeira, mas não é. Existem empresas e "chefes" que distante da condição de líderes, não enxergam problemas além da sua mesa de trabalho, e não se dignam a navegar por um site de notícias, ou simplesmente conversar com outras pessoas sobre o que está acontecendo.

Difícil, meu caro (a) leitor (a) não é enfrentar a chuva, é ter que enfrentar um chefe que só não sabe liderar pessoas, mas que anda com a cabeça no mundo da lua, ou esperando que o mundo acabe em 12 dezembro 2012.

Alfredo Passos, publicado em 13/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Partner da Knowledge Management Company, Professor ESPM, Membro da Society of Competitive Intelligence Professionals - SCIP

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