sábado, 7 de agosto de 2010

A busca por salários mais altos


A busca por salários mais altos. Uma guerra sem vencedor!

Respeito e salários competitivos com o mercado devem fazer parte da estratégia das empresas para segurar seus talentos.

Há tempos que os brasileiros não trocavam de emprego como agora. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, divulgados ontem pelo jornal Valor Econômico, 30, 5% das pessoas desligadas pediram demissão por vontade própria. Um recorde acima da média histórica, já que supera o patamar de 26% registrado em 2008, quando o mercado estava no auge e vivia um grande boom de contratações.

Entre os principais motivos estão: maiores salários e oportunidades de trabalho mais atraentes. Novamente o pêndulo da balança se inverteu a favor dos empregados. Se na crise, por vezes estiveram na corda bamba, acuados diante da revisão de orçamentos, congelamento de salários e adiamento de investimentos, hoje estão com a faca e o queijo na mão.

Quando o cenário é desfavorável, quem dá as cartas são as empresas. Quando os termômetros voltam a subir, quem manda são os funcionário

s. Para as companhias, minha recomendação é: fiquem atentas às tendências. Quem melhor entendê-las e se antecipar a elas será o vencedor. Mas essa é uma batalha eterna, sem vencedor nem perdedor. Ora perde a empresa, ora perde o empregado.

Preparem-se, então, para assistir a uma guerra por talentos sem igual. Uma lição para as empresas que agora correm desesperadas em busca de uma solução. Como o número de gente qualificada é menor do que o de vagas, as forças estão bem desequilibradas. O que fazer então?

As empresas precisam saber o que as pessoas buscam de fato e parar de uma vez por toda com esse discurso que as pessoas só querem saber de dinheiro. Claro que elas querem, mas também ser respeitadas, ouvidas. As pessoas querem trabalhar em um lugar onde possam desenvolver seus talentos.

Grana é bom, respeito é melhor.

Publicado em 3-Aug-2010, 14h25 por Julio Sergio Cardozo
www.gestopole.com.br

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