sábado, 20 de março de 2010

Olhar Além dos Muros Organizacionais


Profissional que faz a diferença é o que transforma conhecimento em competência.

Por mais que se diga que saber dominar as atribuições profissionais seja sinônimo de competência, o fato é que diante das constantes mudanças impostas ao mundo corporativo em decorrência das movimentações e globalizações sociais, econômicas, culturais, políticas e tecnológicas, esse atributo está deixando de ser garantia de emprego.
Mais do que as habilidades exigidas pelo cargo, é preciso saber ousar, inovar, adquirir e compartilhar conhecimentos, empreender e ir além dos limites que o cargo confere.
Essa exigência é reflexo de uma nova realidade da economia mundial, que obriga as corporações a gerir o conhecimento e a inteligência que circulam em seus departamentos para se manterem competitivas.
Numa corrida entre gerações para ver quem ganha o controle do conhecimento, a chamada Geração Y, formada por jovens entre 18 e 30 anos que entraram no mercado de trabalho nesta década, é a que demonstra ter mais potencial. Esses jovens chegam à organização munidos de informações sobre o que acontece ao redor e estão sempre dispostos a apresentar soluções criativas. São também empreendedores das próprias carreiras, não tem medo de errar, o que representa para as empresas uma oportunidade de crescimento.
Como o profissional que faz a diferença é aquele que agrega e transforma o conhecimento em competência, é normal que ele seja alvo de disputa entre as empresas para ver com quem fica o seu passe.
De qualquer forma, o profissional desenhado para o futuro deverá chegar ao mercado de trabalho com posicionamentos críticos e exigentes. Na bagagem, soluções criativas, inovadoras e ousadas que podem impactar as decisões da empresa.

Por Luiz Gallo

Leia reportagem completa na Revista do Administrador Profissional, n° 284, de fevereiro/2010.

Ou acesse: www.crasp.gov.br

3 comentários:

  1. alguem faz uma analise critica do texto completo pra mim?

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  2. Para não ficar só no meu ponto de vista, vou pedir essa análise a uma pessoa que esteve no CRA-SP e assistiu à palestra.
    Cláudio Natalício

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  3. Enquanto a análise não vem, fica aqui a minha idéia. A geração Y, os jovens, são mais flexíveis e portanto, mais prontos a aceitar e se adaptar às mudanças. Nós, os "experientes", enraizamos em demasia as nossas crenças, como se verdades absolutas fossem e até poderemos aceitar ou promover mudanças, mas a uma velocidade incompatível com a exigênci do mercado.
    Acredito que deva haver nas empresas o equilíbrio entre as forças da geração Y, e os não Y, de maneira a acompanhar a evolução sistemática e urgente que acontece extra muros da empresa, não se deixando levar, porém, pela precipitação.
    Um bom parâmetro é que tanto o excesso de entusiasmo, quanto a resistência à mudança são danosos à organização.

    Cláudio Natalício

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