domingo, 17 de abril de 2011

Como ser um executivo de sucesso


Publicado em 4-Apr-2011, por Agnaldo Da Silva Lima Neto
 Todos querem ser bem-sucedidos em suas carreiras. Uns fazem a sua parte para conseguirem as promoções, outros ficam imaginado o que deveriam fazer para conseguí-las, e ainda hão aqueles que ficam só vendo os outros progredirem. Eu não julgo nenhum deles, porque cada um “sabe onde o calo dói”, e se não fazem por onde chegar lá, pode ser porque não sentem que o que farão surtirá efeito para um progresso na carreira, ou do jeito que são não conseguem, não têm interesse em progredir por ter preocupações com coisas mais importantes, ou ainda não têm “características subjetivas” que lhes façam ser promovidos. É, por incrível que pareça, por mais que se estude e trabalhe bem, temos que passar por isso ainda. Muitos não tem estudo nem capacidade e pensam só porque foram promovidos são alguma coisa de especial. Ledo engano. Vejamos o que fala sobre isso um executivo de sucesso de verdade, Richard Templar, in “As regras do Trabalho”:
“Comecei a formular As regras do trabalho muitos e muitos anos atrás, quando exercia a unção de subgerente. Surgiu uma oportunidade de promoção para o próximo degrau — o cargo de gerente — e só havia dois candidatos na disputa, eu e Rob. Na prática, eu tinha mais experiência, mais qualificações e conhecia melhor as exigências do novo trabalho, sem falar que contava com o apoio da maior parte da equipe. Falando honestamente, Rob era um inútil. Numa conversa com um consultor externo que a companhia contratava de vez em quando, perguntei sua opinião sobre as minhas chances de assumir a gerência. "São poucas", respondeu ele. Fiquei indignado. Falei da minha experiência, detalhei todas as minhas qualificações, demonstrei que minha capacidade era superior. "É verdade", disse ele. "Mas você não caminha como gerente." Só consegui balbuciar: "E Rob caminha?" A resposta dele foi bem direta: "Essa é justamente a força dele." Não preciso dizer que o consultor tinha toda a razão. Rob ficou com o emprego e eu tive de trabalhar sob as ordens de um idiota. Mas um idiota que sabia andar do jeito certo. Passei a estudar atentamente sua maneira de caminhar. Descobri que os gerentes têm, de fato, um andar peculiar. Observei ainda que cada empregado, cada função, tem um modo diferente de caminhar. As recepcionistas andam de um jeito, os serventes de outro, assim como os funcionários do escritório, o pessoal do financeiro, os seguranças e, naturalmente, os gerentes têm estilos próprios. Secretamente, comecei a praticar o tipo de andar que me interessava.”. Pode uma coisa dessas? Eu já vi isso uma vez quando fui atender uma ocorrência. Um gerente de uma loja quando contava dinheiro foi acertado na cabeça por uma barra de ferro. O agressor era um funcionário recém-contratado que fugiu com o dinheiro, mas depois voltou arrependido. Pedi uma ficha com os dados do marginal para preencher o boletim de ocorrência, quando vi algumas anotações nessa ficha: esforçado, dinâmico, empreendedor, confiante. Desconfiei do que seria, mas perguntei para o gerente do que se tratavam aquelas anotações. Ele disse que “a psicóloga” que fazia a seleção de funcionários havia feito aqueles rabiscos. “Boa” essa psicóloga, não é? Qual será o próximo contratado, um “serial-killer”? um estuprador? Será que ele andará bem também? Eu fui muito reprovado por esses “experts” em seleção e promoção de funcionários. Mas o que eles chamavam de “inaptidão” na verdade era inaptidão para trabalhar para pobre (trabalhar para pobre é pedir esmola para dois), e inaptidão para ser só um simples funcionário, resolvedor de problemas de uma simples empresa, para se tornar resolvedor de problemas para todo um estado. Isso porque já aos dezessete anos tinha minha loja, e não foi “o papai nem a mamãe” que deram, e quando queria ser mais, passei em um concurso no qual achei que poderia usar melhor minha aptidões. E achei certo, porque hoje sou um dos melhores no que faço, graças a Deus. Por isso, não se preocupe se você não progride no que faz, talvez a vida esteja “te jogando para cima”, então não insista no pouco. Se os seu patrões não se dão bem com você, estude e seja mais do que eles, como eu fiz. Vire chefe deles. Se não gosta de ter que “puxar-saco” para não ser “mandado embora”, estude e faça um concurso. Se você tenta progredir e as coisas “não andam”, que se lixe: quem sabe ser pouco não sabe ser muito, e quem não saber ser pouco pode se tornar nada ou ser alguém, depende da “vergonha na cara” de algumas pessoas. Se fizer a sua parte, uma hora chegará onde quer, seja aonde for.
Até uma próxima oportunidade.


do site: www.gestopole.com.br

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