sexta-feira, 29 de abril de 2011

Você é insubstituível?


Publicado em 31-Mar-2011,  por Gustavo Rocha

Esta pergunta tem povoado a mente de empresários, funcionários e curiosos. Alguns defendem que todos somos substituíveis, afinal, ao sairmos de uma empresa, outro poderá assumir nosso posto. Outros dizem que não, pois cada pessoa é única e esta é a natureza da empresa, ser feita/forjada pelas pessoas que lá trabalham.

Qual a sua opinião?

Vamos analisar os dois pontos para acalentar o debate:

Sim, você é substituível.

Dói no ego e no sentimento, não é verdade? Você é substituível. Infelizmente ou felizmente, esta é uma verdade universal.

Ao sairmos de uma empresa, esta não irá fechar as portas pela nossa saída. Outra pessoa irá assumir o nosso lugar, irá fazer nossas tarefas com o mesmo, pior ou melhor desempenho, mas a vida continuará seu rumo. Assim como a água, atua o mercado, sempre buscando brechas, locais onde é mais fácil chegar para atingir seus objetivos.

Muitos funcionários pensam que o seu trabalho é tão importante que se eles saírem a empresa não terá como sobreviver. Nada além de egocentrismo.

Sim, você é insubstituível.

O seu talento é único. O Seu DNA é único. A sua verdade vale para si e para mais ninguém. Sim, você é insubstituível.

Mas, no que você é insubstituível?

Naquilo que você faz, naquilo que você é, na sua essência, na sua alma, na sua verdade.

Suas ideias, sua forma de agir, seu modo de atender, tudo isto faz parte de você e se você for embora, você leva isto com você.

Então, você pode ficar feliz e contente, você é importante para qualquer empresa e seu “eu” é fundamental para o crescimento dela.

Contudo, e a pergunta: Você é insubstituível?, como fica? Sim ou não? O texto diz que sim as duas verdades???!!!

Isto mesmo. As duas premissas são verdadeiras.

A empresa precisa de funcionários e estes poderão estar com a empresa enquanto forem úteis, mas os funcionários tem seus próprios talentos que se não forem reconhecidos pela empresa devem sair da mesma e procurar outra.

Enfim,

    Você é substituível para a empresa em termos da função que desempenha, mas insubstituível na essência daquilo que você executa, pensa ou critica.

E como você age frente a esta realidade?

Espera que reconheçam seu valor ou busca no mercado o seu valor?

Pense bem… A empresa precisa de você como você precisa dela, um com força e trabalho, outra com pagamento pelo trabalho realizado… Mas, somente isto não cria líderes.

Você quer ser insubstituível?

Seja primeiro insubstituível para você mesmo. Depois seja verdadeiro na essência que você mostra ao mundo.

A verdade e realidade farão a consciência de que você não é mais operacional, mas sim estratégico ao negócio da empresa!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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