Publicado em 30-Nov-2010, por Edson Dos Anjos
Tenho um neto de 6 anos. Comecei a notar um comportamento interessante, que irei descrever a seguir:
Ele gostava de comprar brinquedos na feira de sábado.
E começou a pegar latinhas de alumínio e ajuntar para vender e com o dinheiro arrecadado ele compra os brinquedos. Mas como o retorno é um pouco demorado ele começou paralelamente uma nova forma de captar recursos que é de pedir as moedinhas do troco.
E foi ajuntando a quantia, só que começou a perceber do valor do dinheiro, o quanto precisava fazer para ajuntar o dinheiro.
Aí começou a deixar de gastar, e só guardar.
Ele percebeu também que estava recebendo ajuda na sua captação de recursos, eu sempre dava umas moedas para ele, o seu pai também.
Mas para minha surpresa, ele teve uma idéia brilhante ele pegou todos os seus brinquedos velhos e abriu uma lojinha de R$0,50, vendendo os seus carrinhos velhos. Colocou uma cadeira no portão e montou assim sua lojinha.
Percebendo esse novo plano estratégico de captação de recursos, não poderia deixar que o seu negócio fracassasse e me tornei seu principal cliente comprador.
Mas também ele inovou, em relação ao preço do brinquedo. Quando eu perguntava se tinha brinquedo para vender e qual o preço, ele perguntava quanto eu tinha de dinheiro para comprar, de acordo com o valor que eu tinha era o preço do brinquedo, não importava para ele se era R$ 1,00 ou R$0,20 ele queria era vender e captar recursos.
E nesse empreendimento ele conseguiu recursos no valor de R$100,00 colocou R$80,00 reais na conta dele no banco e começou sua nova captação de recursos a partir de R$20,00 e eu continuo sendo o seu principal cliente comprador e investidor, porque nas minhas saídas se encontrar latinhas de alumínio eu pego e dou para ele ajuntar para vender e aumentar assim a sua saúde financeira.
Como será esse futuro, com certeza se tornará um homem de negócio de sucesso, porque alguém um dia o observou e de certa maneira o ajudou nessa conquista.
Nasce aí um novo empreendedor.
Uma história interessante, hoje, neste momento. Mas no futuro ele ao ler este artigo poderá dizer: eis o relato pelo meu avô no inicio de minha carreira com apenas 6 anos de idade.
Que assim seja.
Edson dos anjos – Consultor de Empresas
anjosedson@bol.com.br
Do site: www.gestopole.com.br
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